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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

DOIS LIVROS DO ESCRITOR LUIZ RUBEN BONFIM

Autor Luiz Ruben Bonfim

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Lembre-se que se você demorar solicitá-la, poderá ficar sem ela em sua estante. Livros que falam sobre "Cangaço" a demanda é grande, e principalmente, os colecionadores que compram até de dezenas ou mais para suas estantes.

Valor: R$ 40,00 Reais
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luiz.ruben54@gmail.com
graf.tech@yahoo.com.br

Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

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NOVO LIVRO NA PRAÇA “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Autor Ruberval Sousa

O livro “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” relata trechos da história do cangaço no Estado da Paraíba, incursões de Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino, Lampião, Corisco, Moreno, Massilon, Sabino; as batalhas da nossa volante e citações de cidades atacadas por bandos de cangaceiros, Princesa Isabel, Pombal, Bonito de Santa Fé, Cajazeiras, Sousa, Jericó, a história de Chico Pereira cangaceiro Paraibano, e muito mais.

SERVIÇO:

O valor é 35,00 com frete incluso Tel: watzap 98610-2810 Ruberval Sousa Silva
ou através de Francisco Pereira Lima (professor Pereira), lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba:
E-mail:  
franpelima@bol.com.br

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O PARQUE NACIONAL DO CATIMBAU

Por Clerisvaldo B. Chagas, 13 de fevereiro de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.634

Quantas e quantas vezes passamos por ali beirando Tupanatinga e Buíque, em busca do Saber. Mas nessas jornadas que nos consumiram mais de dois anos, ainda não sabíamos da existência do Parque Nacional do Catimbau. Trata-se de um parque no estado de Pernambuco criado em 22 de agosto de 2002 que se estende pelos municípios de Buíque, Ibimirim, Sertânia e Tupanatinga, com uma área de 62.294 hectares.

Vale do Catimbau. Foto: (centroverdedevida_com.br).

Entre o Agreste e o Sertão pernambucano, o parque tem a aparência rochosa do Raso da Catarina no estado do Bahia. Atualmente é considerado o segundo maior parque arqueológico do Brasil, perdendo apenas para a serra da Capivara, em Raimundo Nonato no Piauí.

Vale do Catimbau. Foto: (Tokdehistoria.com.br).

Uma das versões do nome é apontada como catimbó e rituais que se faziam em sua região. Acredita-se que o também chamado Vale do Catimbau, tenha sido um fundo de mar. Com vegetação de caatinga preservada, o local mostra encostas abruptas, vales abertos, montanhas e muitas formações rochosas desenhadas das mais diferentes formas.  O parque apresenta cerca de duas mil cavernas e vinte e oito cavernas-cemitérios. Suas rochas são formações de arenitos em diferentes cores que ajudam no atrativo aos visitantes. Os estudiosos ali acharam vinte e sete sítios arqueológicos e pinturas rupestres que rompem os 6.000 anos de aplicações.

O Parque Nacional do Catimbau é uma aula aberta para a Geografia, Arqueologia, História, Biologia, Química, Antropologia e outras ciências que procuram riquezas de conhecimentos.

É bom dizer que mais de cento e cinquenta espécies de aves são conhecidas no Catimbau.

É muito fácil chegar à região para uma visita inesquecível. Estradas estão por todos os lugares permitindo conforto ao viajor. E, particularmente, quem está no Sertão de Alagoas, é somente cruzar a fronteira, passar por Águas Belas e adiante subir o planalto de Garanhuns para chegar a Tupanatinga.

Bem ali, um leguinha de beiço...


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RAÍZES QUE MORREM E NÃO DEIXAM TRONCOS

*Rangel Alves da Costa

O falecimento de velhos sertanejos, como tantos outros falecimentos quem vão se repetindo e afastando de nossa presença e nosso convívio pessoas da mais pujante raiz, leva-nos a uma triste constatação: o velho caboclo está partindo sem deixar os mesmos troncos potentes de outrora.

São raízes que morrem e não deixam troncos. Velhas raízes que se vão pelas idades e que, mesmo tendo deixado extensa linhagem hereditária, ainda assim não se terá a certeza de alguma continuidade na bravura daqueles que partem.

Por outras palavras, as raízes sertanejas estão morrendo sem que no seu lugar estejam sequer vingando a mesma valentia cabocla, o mesmo caráter, a mesma honradez, a mesma autenticidade sertaneja. Os que ficam resguardam apenas os sobrenomes.

Com as despedidas e adeuses, a terra vai ficando empobrecida de seu alimento maior: o homem e sua história, o homem e seu prestígio familiar e social, o homem e o seu reconhecimento por tudo aquilo que representou na existência.

O homem que, mesmo já envelhecido e carcomido pelo tempo, se diferencia em tudo das gerações mais recentes. Ora, formas de ser e viver que dignificam o meio, comportamentos que dizem do seu respeito. E esperar o que dos mais jovens, principalmente quando estes sequer sabem que foi o pai do pai de seu pai ou a mãe da mãe de sua mãe.

E não somente isso, pois também o descompromisso com os laços familiares, com o respeito que deve existir em toda linhagem e igualmente perante os demais. O que mais se observa são jovens que sequer se orgulham de suas famílias, de seus pais, de suas raízes primeiras.

Não significa dizer que a geração de agora não seja digna e virtuosa, e também que os mais jovens não possam dignificar suas estirpes familiares, mas apenas que a autenticidade sertaneja vai se perdendo com cada um desses ilustres conterrâneos que vai partindo.


Assim aconteceu com a velha Canindé de São Francisco, quando a nova Canindé praticamente perdeu seu senso hereditário, seu vínculo com as origens primeiras. E assim também com Poço Redondo e tantos outros municípios fincados nos sertões sergipanos.

Praticamente não há mais retratos nas paredes, não existem mais os velhos álbuns com fotografias amareladas de tempo, não existem mais as velhas relíquias que diziam muito das pessoas e das próprias famílias. A verdade é que ninguém se preocupa mais com o passado.

E não se preocupando com o passado também negligencia o presente, pois vivendo apenas para os momentos e os instantâneos vulgares ou descompromissados com qualquer valia de vida. Não há mais nenhuma recordação das antigas lições, não há o passo perante a sabedoria do avô ou da avó.

E prova maior está no fato que dificilmente um pai se repete num filho ou uma filha se repete na mãe. E não se repete porque os tempos modernos não deixam. Ou acompanha os modismos e as imposições sociais ou simplesmente são olhados pelos olhos da ignorância e da incompreensão.

Ademais, antigamente as pessoas eram vistas como famílias, assim como os Marques, os Feitosa, os Lucas, os Cirilo, os Alves Costa, os Santana, os Rodrigues Rosa, os Cardoso de Sousa, os Sarmento, os Félix, e tantos outros, quando hoje são vistas apenas como pessoas, pelos nomes individualizados.

E para muitos tanto faz ter no sangue esta ou aquela geração, pertencer a este ou aquele tronco familiar. O resultado disso, infelizmente, será um Poço Redondo ou qualquer outra povoação apenas de presente, de triste e solitário presente. Sem qualquer prazer e honra com as raízes primeiras. E também sem gerar no seu seio a comprovada honradez do passado.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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O CANGACEIRO GATO FOI ROUBADO NA BAHIA...!!!


Todo malandro tem o seu segundo de vacilo. Aconteceu com o valente e destemido cangaceiro Gato, em Queimadas, na Bahia. Gato foi roubado por um rato covarde e muito frouxo, segundo um ex-Delegado de Alagoinhas e Serrinha, em 22-12- 1929. Larápio que rouba larápio, tem 100 anos de perdão...!!! Diz o ditado popular.


Um cidadão chamado Félix Rato, estava em uma festa, dançando, quando observou que o cangaceiro Gato, colocou todo o seu dinheiro dentro de uma latinha, bem junto dos embornais, do fuzil, no canto da sala e estava escuro o local. Pois é, Félix Rato foi dançando e disfarçando e pegou toda a bolada dentro da latinha e saiu da festa, sem que os cangaceiros percebessem o "roubo". Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Segundo Nonato Marques, Félix Rato foi, provavelmente o único sujeito que teve coragem de roubar um cabra de lampião. O rato logrou o gato.

De madrugada, por volta das 3 horas, lampião apita e os cangaceiros se colocam em prontidão. Então, Gato notou a falta do dinheiro e fica furioso, onde manobrou o fuzil, fez rapapés, ameaças e só não consumou um tiroteio por intervenção do chefe do bando. Félix Rato já tinha caído fora.

Então, os cangaceiros se retiraram às 03:00 horas da madrugada, todos bêbados. As 09:00 horas da manhã, chegou um trem, com muitos soldados liderados pelo Tenente Geminiano. O trem veio apitando insistentemente, como se quisesse dar a entender, de modo suspeito, aos cangaceiros, que a soldadesca estava ali, para dar tempo a que escapassem, se por acaso ainda lá permanecessem.

Félix Rato, no outro dia pegou toda a sua família e debandou de queimadas, mudando-se para a cidade de Alagoinhas, no Estado da Bahia, município distante 280 km de Queimadas, onde Félix Rato viveu com a sua família, até a morte em 1984, passando dos 80 anos. Feliz e pequeno produtor rural, propriedade comprada com o dinheiro do destemido valente cangaceiro Gato Santilho Barros.

Segundo Maneca Paes, delegado de Aramari e Serrinha "in memoriam" que conheceu Félix Rato e afirma o delegado: “Nunca vi sujeito tão covarde e frouxo como Félix Rato. Finalmente o rato comeu o gato.

Observação: Gato foi o cangaceiro mais bravo do bando de Lampião, o homem foi sobrevivente do massacre de canudos.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1090454451058479&set=a.420488464721751.1073741899.100002818033461&type=3&theater

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JULIANA PEREIRA E O CARIRI CANGAÇO NA FESTA DE EXU 2017

Por Manoel Severo
Manoel Severo Barbosa e Frederico Pernambucano de Melo

Passo a passo vamos construindo a realidade que será o Grande Cariri Cangaço Exu; origem e berço de Luiz Lua Gonzaga. Estamos todos comprometidos em reunir um time de peso; pesquisadores apaixonados não só pela Imensurável Obra de "Seu Luiz" , mas por tudo o que ele representa. Hoje temos a satisfação de trazer a confirmação para o rol das personalidades que estarão conosco em Exu, a advogada, pesquisadora gonzaguiana, Conselheira Cariri Cangaço, Juliana Pereira.


“Lá no meu pé de serra, deixei ficar meu coração..., ai que saudades tenho, eu vou voltar pro meu sertão...” Este foi o “dia do fico” para nação nordestina no que concerne a ocupação do espaço cultural no cenário nacional...

A cultura nordestina, o sertão, o modo de viver, ver e sentir dos nordestinos, assim como o espaço regional, a diversidade climática, festas, alegrias e tristezas, secas e chuvas, oração e desespero, cabra valente e cabra frouxo, mulher séria e homem trabalhador, elementos caracterizadores da nação nordestina, passou a se fazer presente na obra poética e musical de Luiz Gonzaga", exalta Juliana Pereira.
  
Juliana Pereira, uma sertaneja genuína...

Uma mulher de fibra, genuinamente nordestina e do sertão. Assim poderíamos começar a conceituar a doutora Juliana Pereira. Suas convicções são defendidas a "sangue e ferro", opiniões e posicionamentos fortes, polêmicos, abalizados, lúcidos, de quem fez a opção de amar de maneira incondicional o nosso sertão. Juliana tem dentre as suas paixões o cangaço e Luiz Lua Gonzaga.

"A introdução do Nordeste no universo sulista, de forma mais intensiva, deve-se a Luiz Gonzaga e, embora não tenha sido ele o primeiro, foi, sem sombra de dúvida, o mais completo, abrindo as porteiras do sertão nordestino para o resto do país, transformando-se em porta-voz de um povo que, até então, ainda era considerado como nortista", aponta Juliana Pereira.

Dominguinhos e Juliana Pereira

O Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo ressalta a confirmação de mais um grande nome para o Cariri Cangaço Exu,"sem dúvidas como já havia comentado antes, as confirmações de nomes de peso, personalidades expressivas da pesquisa e do estudo da obra de Luiz Gonzaga nos enche de entusiasmo diante da grande festa que será o Cariri Cangaço Exu, hoje temos mais uma confirmação, a estimada pesquisadora Juliana Pereira o que nos enche de satisfação".

"A chegada do Cariri Cangaço a Exu é algo extraordinário, me sinto feliz uma, duas, três, mil vezes por participar desse momento por demais significativo, sem dúvidas será um evento inesquecível, e nossa responsabilidade só aumenta, mas isso é maravilhoso, assim vamos colaborando com a perpetuação dessa memória sem igual", finaliza Juliana Pereira.

Cariri Cangaço, 13 de Fevereiro de 2017

Vem aí...

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2017/02/juliana-pereira-e-o-cariri-cangaco-na.html

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BAILARINA MATA HARI


Margaretha Gertruida Zelle (Leeuwarden7 de agosto de 1876 — Vincennes15 de outubro de 1917), conhecida como Mata Hari, foi uma dançarina exótica dos Países Baixos acusada de espionagem que foi condenada à morte por fuzilamento, durante a Primeira Guerra Mundial. Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de símbolo da ousadia feminina.[1]


Mata Hari era filha de um empresário, Adam Zelle, e de Antje van der Meulen. A situação delicada de sua família piorou quando, aos 15 anos de idade, Mata perdeu sua mãe.[1]

No início do século XX, depois de uma tentativa fracassada de se tornar professora, um casamento igualmente fracassado com Rudolf John MacLeod e de ter dois filhos, Norman-John MacLeod e Jeanne-Louise MacLeod, ela se mudou para Paris. Morou por algum tempo na ilha de Java, de onde tirou inspiração para seu pseudônimo.

Ela posava como uma princesa javanesa e se tornou uma dançarina exótica. Seu pseudônimo Mata Hari quer dizer sol (mas literalmente "olho da manhã") em malaio e indonésio.[1] Ela também foi uma cortesã que teve casos amorosos com vários militares e políticos.

Participação na Primeira Guerra[editar | editar código-fonte]

Durante a guerra, Mata Hari dormiu com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães e se tornou um peão da intriga internacional, apesar dos historiadores nunca terem esclarecido com exatidão se ela fora realmente uma espiã, e se sim, quais eram as suas atividades como tal.[2] Em 1917 ela foi a julgamento na França acusada de atuar como espiã e também como agente dupla para a Alemanha e França. Foi considerada culpada e no dia 15 de outubro do mesmo ano fuzilada.[2]

Execução[editar | editar código-fonte]

Existem vários rumores em torno de sua execução. Um dos mais fantasiosos diz que os soldados do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para não sucumbir a seu charme. Outra história cita que Mata Hari jogou um beijo aos seus executores antes que começassem a disparar.[2] Uma terceira versão diz que ela não só jogou um beijo, mas também abriu a túnica que vestia e morreu expondo o corpo completamente nu.

Cultura popular[editar | editar código-fonte]

O filme de 1931, "Mata Hari", descreve seus últimos dias de vida. Greta Garbo interpretou o papel principal. Existe uma outra versão do filme Mata Hari de 1985 com a atriz holandesa Sylvia Kristel.

Mata também é mencionada na comédia Casino Royale (1967), quando é dito que, ela e James Bond tiveram uma filha, chamada Mata Bond, e Mata Hari foi o grande amor da vida de James. No seriado Charmed, no episódio 13 da sexta temporada, Phoebe Halliwell (Alyssa Milano) incorpora o karma de Mata Hari. É citada também como um "quase" caso de Dimitri Borja Korosek, personagem principal no livro "O Homem que matou Getúlio Vargas" de Jô Soares.

Referências
↑ Ir para:a b c Rainer Sousa. «Mata Hari». R7. Brasil Escola. Consultado em 15 de outubro de 2012
↑ Ir para:a b c Jean-Jacques Rivière (2006). «Mata Hari». UOL. História Viva. Consultado em 15 de outubro de 2012

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_Hari
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LUTO NO COLÉGIO DE SANTA ÁGUEDA


As Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Ceará-Mirim/RN, comunicam o falecimento da Irmã Da Glória, aos 95 anos de idade, na madrugada desta segunda-feira, 13/fevereiro. 


Velório acontece na Capela do Colégio e missa de corpo presente será celebrada as 16h00, seguida do sepultamento no Cemitério Santa Águeda.


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WAGNER BULHÕES UM CONTROLISTA SONOLENTO, MAS UMA GRANDE FIGURA DE MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira
Na foto você ver: ZYI-20 Rádio Difusora, Cine Caiçara e Editora Comercial S/A.

Wagner Bulhões era controlista da Rádio Difusora de Mossoró. Uma das coisas mais engraçada que aconteceu com ele, foi: Ele trabalhava à noite, até 12:00 horas como controlista da Rádio Difusora de Mossoró, e ali, já tarde da noite, ele permanecia sozinho nas dependências da emissora, colocando os melhores cantores como: (Renato e Seus Blue Caps - https://www.youtube.com/watch?v=pBmWxXcv-Bo), (The Fiveres - https://www.youtube.com/watch?v=2_8o6Hjw0zM), Golden Boys - https://www.youtube.com/watch?v=G7hWchcgRpQ), (Os Vips - https://www.youtube.com/watch?v=_PEK-ZxeA3c). E após este horário, ele fechava todas as dependências da rádio e se mandava para casa. 

Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa advogado, ex-promotor e foi candidato algumas vezes a Deputado Estadual

Na noite em que isso aconteceu Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa que era um dos sócios minoritário da "Sociedade de Cinemas e Rádio", estava em casa, sintonizado na sua emissora. Daí a pouco, o disco enganchou, como se chamava na época, e ficou repetindo a mesma coisa. Passaram-se 15 minutos nesse enganche. 

Dr. Paulo Gutemberg que morava na Rua Melo Franco, em frente à linha de trem, centro de Mossoró, incomodado com aquele ruído da agulha sobre o disco, pega o seu carro e resolve ir até a emissora que funcionava na Rua Alfredo Fernandes, nº. 171, no prédio do Cine Caiçara - centro da cidade, para saber o que realmente tinha acontecido com o controlista, que até o momento, ainda, não tinha percebido que a agulha passava sobre o disco corroendo a faixa de uma música qualquer. Ao chegar, subiu a escada e encontrou Wagner Bulhões derreado, dormindo sobre a mesa de controle da rádio. Um sono que quase Dr. Paulo Gutemberg não conseguiu acordá-lo. E assim que ele tomou conhecimento que naquele momento dormia sobre a mesa de som da emissora, perguntou ao Dr Paulo Gutemberg:

- O que o senhor veio fazer aqui a estas horas?

Dr. Paulo não lhe respondeu, apenas mandou que ele fechasse as portas do prédio e fosse embora, que no dia seguinte iria ter uma conversa com ele. 

Mas Dr. Paulo Gutemberg era educadíssimo, e no dia seguinte, conversou um pouco o aconselhando, que não mais dormisse quando estivesse no seu horário de trabalho. 

Este fato quem me contou foi o próprio Dr. Paulo Gutemberg no dia seguinte, pois eu era também um dos seus funcionários da Sociedade, trabalhando na Editora Comercial S/A, no mesmo prédio da Rádio Difusora e do Cine Caiçara.

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CENAS DO DOCUMENTÁRIO O MAR DE CORISCO SÃO GRAVADAS EM SANTANA DO IPANEMA.

Por Adauto Silva

A vida de Sílvio Bulhões, santanense, é uma história espetacular que há muito merecia registro cinematográfico. Foi pensando nisso que João Neto de Liô, Prof. Marcelo Fausto e o cineasta Pedro Rocha, uniram forças e decidiram iniciar ousado projeto de filmagens em 2015, de forma independente.

Naquele ano foram gravadas as cenas de depoimentos de Sílvio, em Maceió. Em 2016, foram gravadas cenas externas em Maceió e, no último 14.01.2016, foram gravadas cenas em Santana do Ipanema, desta feita com apoio da Prefeitura Municipal.

O documentário, denominado “O Mar de Corisco”, apresenta o relato emocionado de Sílvio, desde que foi entregue pelo seu pai “Corisco” para ser criado pelo Pe. Bulhões. Incrível é a saga desse santanense bem sucedido, economista e professor aposentado e seu amor por seu pai que ele nunca viu em vida.

Após a decapitação do cangaceiro, lutou como ninguém para o sepultamento decente dos restos mortais do pai até sua concretização em Maceió, no mar, dando-lhe final emocionante. Previsto para ser lançado até junho desse ano com sessão especial para o público santanense.

Fonte: facebook
Página: Adauto Silva

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DOMINGUINHOS E O ESCRITOR KYDELMIR DANTAS JUNTOS NO FORRÓ DA LUA


Hoje, no FORRÓ DA LUA - perto da Lagoa do Bonfim em São José do Mipibu - o agrônomo Marcos Lopes estará fazendo uma homenagem ao seu amigo DOMINGUINHOS, com a apresentação da Orquestra Sinfônica do Museu do Vaqueiro.

Ali era o canto de pouso e descanso do Mestre da Sanfona, quando passava em suas viagens pela região. Estivemos com Dominguinhos em suas apresentações no Forró da Lua, por diversas vezes. Sempre com sua alegria e paciência atendia a todos que o cercavam. 

E VIVA MESTRE DOMINGUINHOS!

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O LIVRO QUE LAMPIÃO GANHOU.



A LENDA DO LIVRO BÍBLIA? DE LAMPIÃO...!!!

Tenho este livro original datado de 1945, de quando o seu lançamento aqui! em São Paulo. O de Lampião foi lançado em 10 de setembro de 1929 em S. Pauli Itália. Tradução foi feita em 1929 pelo Padre Mon. Dor. Martins Ladeira... e o Capitão Virgulino, recebeu de uma mulher de um Coronel cidade de Cabrobó PE. nos anos 30 não recordo da data real...



O meu livro foi uma doação de um amigo Padre Bianchi; Ex- radialista da emissora Rural da Cidade de Petrolina PE, ele me deu o livro através de nossas discussões porque não doarão UM Bíblia a Lampião, e sim um livro de um escritor estrangeiro e sem a capa...!!!

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?fref=ts

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IMPRENSA E CANGAÇO - LAMPIÃO E A CONSTRUÇÃO DO MITO

Por Leneide Duarte, de Paris

A francesa Élise Grunspan-Jasmin chegou ao Recife em 1991 e, até então, nunca ouvira falar de Lampião. Mas logo tomou conhecimento desse personagem quase onipresente na vida do Nordeste brasileiro, tão construído e mitificado com o passar do tempo que a legenda se mistura com a realidade no imaginário popular. Livros de cordel, filmes, músicas, bonecos de barro, todo o universo do cangaço e dos cangaceiros começou a invadir o cotidiano da jovem historiadora francesa, formada em história da arte, com especialização em fotografia.

Impressionada com a força do mito, logo Élise decidiu iniciar uma pesquisa sobre Lampião. Anos depois, em 1999, apresentava sua tese de doutorado em História, na Universidade de Paris IV, com o título "Lampião, seigneur du sertão: vers 1897-1938".

O trabalho foi premiado com o "Prix Le Monde de la recherche universitaire" e publicado no fim do ano passado pelo jornal Le Monde, em edição conjunta com as Presses Universitaires de France, transformando-se no livro Lampião, vies et morts d’un bandit brésilien. Um título que explica ao público francês quem é o tal "senhor do sertão" da tese.

Lampião não é uma referência para o público francês e a palavra "sertão" também não funcionaria no título de um livro. Por isso, Élise cedeu à proposta de chamar Lampião de bandido brasileiro, o que parece à primeira vista redutor para quem conhece de perto as contradições de um personagem complexo, que se tornou um "fora da lei" para cobrar justiça para seu pai injustiçado.

Espetáculo da vida

Em um dos capítulos do primoroso texto sobre o "senhor do sertão", Élise dedicou-se a explicar como a imagem de Lampião foi construída pela imprensa que, ao mesmo tempo que atacava o banditismo e seus horrores, ajudava a criar o mito do herói invencível, de corpo fechado, que se evaporava quando chegavam as forças da lei. De bandido a herói popular foi um pulo, como lembra o jornalista Ignacio Ramonet, diretor do Le Monde Diplomatique, autor da apresentação do livro. Escreve ele:

"O itinerário de Lampião ‘bandido brasileiro’ é o de um revoltado social que se torna herói popular. Um revoltado incapaz, por falta de cultura, de teorizar sua própria prática de delinqüente e de propor uma leitura política para ela. Mas um rebelde que se insurge concretamente, de armas na mão, contra a hierarquia do poder no sertão, contra a justiça de classe, contra a ordem dos ‘coronéis’, contra uma sociedade colonial, e que, na sua escala, opta por uma contra-sociedade, a do cangaço".

Em suma: com um pouco de teoria Lampião poderia ser o que não foi porque não tinha condições para elaborar um conteúdo político para seu percurso. Mas tinha um agudo senso de marketing e foi, com alguns jornalistas que o entrevistaram, também responsável pela construção do mito. "Havia um prazer em Lampião em posar para fotografias. Existe uma aparente contradição entre sua clandestinidade e a enorme quantidade de fotos que foram feitas dele e de seu grupo, entre 1926 e 1938. Essa contradição é apenas aparente pois havia uma vaidade em Lampião, um enorme prazer em se preparar para fotos. Há aí uma dimensão do desafio e a literatura de cordel mostra bem isso", assinala Élise. Segundo ela, deixar-se fotografar é uma forma de conjurar a morte; há uma conservação simbólica do grupo, que tem relação com o mito do corpo fechado que acompanhava Lampião, cangaceiro desde 1922.

A exposição de Lampião e de seu grupo na imprensa começou, na realidade, em 1926 e durou até sua morte, em 1938. A pesquisa incluiu jornais do Rio, de Pernambuco e do Ceará para entender como um personagem é construído através da imprensa e como a imagem e o texto estabelecem uma dinâmica poderosa. Antes de 1926, os artigos na imprensa eram factuais, davam contas das cidades atacadas, das pilhagens levadas a cabo pelo grupo de cangaceiros. A partir de 1926 começa uma narrativa do espetáculo de sua vida, para o qual os jornalistas contribuem; os folhetos de cordel descobrem o personagem e começa a legenda.

Cenas preciosas

Para a autora, Lampião passou de indivíduo a personagem graças à mídia impressa dos anos 30. O cangaceiro fez uso de um senso inato de marketing para se comunicar com o mundo exterior, manipulando jornais e jornalistas na construção de seu mito. Para os jornalistas, descrever um personagem temível, aparentemente indescritível, pode ter a função de exorcismo: descrever serve para se tranqüilizar, apropriar-se do objeto temido para dominar o medo.

E o próprio Lampião gostava de se ver nos jornais. Várias pessoas servem de intermediários para entrevistas com o cangaceiro, que se preocupava com os comentários de jornalistas sobre ele e se deixou fotografar por Benjamin Abrahão, em 1936, lendo matérias que falavam dele.

Os jornalistas não deixam de ressaltar a imagem de um grupo de arrivistas amantes do luxo e vestidos ricamente. Numa matéria de 14 de julho de 1936, o jornalista Antônio Napoleão, editor do jornal sertanejo O amigo do matuto, descreve uma horda de bandidos fascinados pelo luxo e pela riqueza.

Um dos artigos publicado no jornal Diário de Pernambuco, de 30 de maio de 1935, assinala que até os cachorros de Lampião não escapavam ao gosto do luxo que reinava no grupo: "Dourado", o cachorro do cangaceiro, que será morto depois por uma "força volante", usava um "precioso colar de ouro e prata".

A "moda cangaço" ou "cangaceiro" também foi divulgada e sedimentada pelas fotos. Num artigo do Diário de Pernambuco (6 de dezembro de 1935), o jornalista ressalta que "as ‘forças da ordem’ que vinham de Recife utilizavam sandálias, calças e um chapéu do tipo Lampião". Em outra matéria do mesmo jornal (12 de novembro de 1936), o jornalista descreve a "força volante" de "Mimosa vestida à moda de Lampião".

Numerosos artigos de jornal insistem em descrever os óculos que o cangaceiro usava: alguns falam de coqueteria, para esconder seu olho doente (ele era cego e tinha um olho de vidro). Outros atribuem os óculos a uma necessidade de melhorar a visão e atenuar sua fotofobia. O Povo, de Fortaleza, descreve na edição de 5 de agosto de 1928 os óculos "de lentes escuras, em armação de ouro e tartaruga, usados para esconder uma doença que atingiu a córnea do olho direito".

Pensando em controlar sua imagem mais de perto, Lampião permitiu, em 1936, ao cinegrafista e fotógrafo Benjamin Abrahão fazer fotos e um filme que foi intitulado Lampião, o rei do cangaço. O Diário de Pernambuco publicou em primeira mão um depoimento de Abrahão sobre o filme e as condições em que foi rodado. A revista O Cruzeiro, de 27 de março de 1937, deu a notícia do filme como um furo de Benjamin Abrahão. Toda a imprensa falou do filme rodado no sertão, mostrando a vida cotidiana dos cangaceiros.


Abandonado em um depósito úmido até 1957, o filme foi quase totalmente perdido. Dele restam 10 minutos com cenas de Lampião dando ordens a seus homens, falando a um público virtual, costurando numa máquina de costura e dirigindo uma missa, rodeado de seus cangaceiros. Perderam-se cenas preciosas em que o cangaceiro era penteado por Maria Bonita, lia um livro de Edgar Wallace, acariciava seus dois cachorros, entre outras do grupo rindo ou dançando. Mas para as autoridades da época, o bandido midiático e seu cineasta eram igualmente perigosos. Benjamin Abrahão foi assassinado em maio de 1938 e Lampião foi morto em julho do mesmo ano.

A autora observa que o poder do Estado tinha todo interesse em que o filme desaparecesse num momento em que operações de propaganda do governo Getúlio Vargas apresentavam os cangaceiros como bandidos abjetos, sistematicamente violentos, cruéis, inimigos da sociedade e da civilização.

Do jornal: Observatório da Imprensa

Fonte: facebook
Página: José João Souza
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