Margaretha
Gertruida Zelle (Leeuwarden, 7 de
agosto de 1876 — Vincennes, 15 de outubro de 1917), conhecida como Mata
Hari, foi uma dançarina exótica dos Países
Baixos acusada de espionagem que
foi condenada à morte por fuzilamento,
durante a Primeira Guerra Mundial. Em diferentes
ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e
cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de
símbolo da ousadia feminina.[1]
Biografia[editar editar código-fonte]
Mata Hari era
filha de um empresário, Adam Zelle, e de Antje van der Meulen. A situação
delicada de sua família piorou quando, aos 15 anos de idade, Mata perdeu sua
mãe.[1]
No início do século XX,
depois de uma tentativa fracassada de se tornar professora, um casamento
igualmente fracassado com Rudolf John MacLeod e de ter dois filhos, Norman-John
MacLeod e Jeanne-Louise MacLeod, ela se mudou para Paris. Morou por
algum tempo na ilha de Java, de onde tirou inspiração para seu pseudônimo.
Ela posava
como uma princesa javanesa e se tornou uma dançarina exótica. Seu pseudônimo
Mata Hari quer dizer sol (mas literalmente "olho da manhã") em malaio e indonésio.[1] Ela
também foi uma cortesã que teve casos amorosos com vários militares e
políticos.
Participação
na Primeira Guerra[editar | editar código-fonte]
Durante a
guerra, Mata Hari dormiu com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães
e se tornou um peão da intriga internacional, apesar dos historiadores nunca
terem esclarecido com exatidão se ela fora realmente uma espiã, e se sim, quais
eram as suas atividades como tal.[2] Em 1917 ela foi a
julgamento na França acusada de atuar como espiã
e também como agente dupla para a Alemanha e França. Foi considerada culpada e no
dia 15 de outubro do mesmo ano fuzilada.[2]
Execução[editar | editar código-fonte]
Existem vários
rumores em torno de sua execução. Um dos mais fantasiosos diz que os soldados
do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para não sucumbir a seu
charme. Outra história cita que Mata Hari jogou um beijo aos seus executores
antes que começassem a disparar.[2] Uma
terceira versão diz que ela não só jogou um beijo, mas também abriu a túnica
que vestia e morreu expondo o corpo completamente nu.
Cultura
popular[editar | editar código-fonte]
O filme de 1931, "Mata
Hari", descreve seus últimos dias de vida. Greta
Garbo interpretou o papel principal. Existe uma outra versão do filme
Mata Hari de 1985 com
a atriz holandesa Sylvia Kristel.
Mata também é
mencionada na comédia Casino Royale (1967), quando é dito que, ela e James Bond tiveram
uma filha, chamada Mata Bond, e Mata Hari foi o grande amor da vida de James.
No seriado Charmed,
no episódio 13 da sexta temporada, Phoebe Halliwell (Alyssa
Milano) incorpora o karma de Mata Hari. É citada também como um
"quase" caso de Dimitri Borja Korosek, personagem principal
no livro "O Homem que matou Getúlio Vargas" de Jô Soares.
Referências
↑ Ir
para:a b c Rainer
Sousa. «Mata
Hari». R7. Brasil Escola. Consultado em 15 de outubro de 2012
↑ Ir
para:a b c Jean-Jacques
Rivière (2006). «Mata
Hari». UOL. História Viva. Consultado em 15 de outubro de 2012
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_Hari
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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