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segunda-feira, 7 de junho de 2021

MARSELHA A INVESTIGAÇÃO E A LOCALIZAÇÃO DO EX-CANGACEIRO CRIANÇA III.

 Por Geraldo Júnior

https://www.youtube.com/watch?v=t_OFK4xdvaI&t=200s&ab_channel=Canga%C3%A7ologiaCanga%C3%A7ologia

Cangaçologia

Inscrevam-se também no CANAL ARQUIVO NORDESTE. Conto com vocês. Acessem o link abaixo: https://www.youtube.com/channel/UCjSU... Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCDyq... Conheçam o passo a passo sobre a investigação realizada pelo jornalista e escritor Humberto Mesquita e a historiadora Maria Christina Russi da Mata Machado, que resultou na localização do ex-cangaceiro Criança III no ano de 1968, trinta anos após a morte de Lampião e o início do fim do cangaço. 

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A MORTE E O ESQUARTEJAMENTO DO SOLDADO VOLANTE, AURELIANO SABINO DE SÁ, POR LAMPIÃO E SEU BANDO.

Por Geraldo Júnior


A MORTE E O ESQUARTEJAMENTO DE AURELIANO SABINO DE SÁ. 

Cangaçologia

Essa é uma daquelas histórias que quando a conhecemos passamos a ver o fenômeno cangaço com outros olhos. Que nos mostra a realidade dos fatos, sem fantasias ou romances, que nos deixa claro que o período do cangaço foi um período violento, onde roubos, sequestros, assassinatos e toda sorte de crimes estarrecedores eram cometidos e que não trouxe nenhum benefício ao sertão e muito menos ao pobre sertanejo. Nesse documentário vocês conhecerão a história da morte de Aureliano Sabino de Sá, morto e esquartejado por Lampião e seus comandados no ano de 1930, e que teve sua cabeça decepada, lançada e devorada por porcos. Um crime bárbaro e cruel que marcou e manchou ainda mais de sangue a história cangaceira nordestina. 

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Fonte: cangaçologia /Youtube

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A CASA DE LAMPIÃO EM POÇO REDONDO.

Rangel Alves da Costa

Na esquina da atual Praça da Matriz com Rua Deoclides Lucas estava situada esta imponente moradia. Acima da porta, a insígnia com as iniciais do proprietário: “TA”. Tratava-se Teotônio Alves, ou Teotônio Alves China, ou ainda China do Poço, esposo de Marieta Alves de Sá, ou a tão recordada Mãeta. Eram meus avôs maternos. 

Foi nesta moradia que em 1929, na primeira vez que pisou em Poço Redondo, que Virgulino Lampião repousou em sua passagem sertões adentro. No seu interior se deu o lendário encontro com o Padre Arthur Passos. Para vexame dos proprietários, era o inesperado encontro da cruz e da espada, da religiosidade e do cangaceirismo. Inicialmente, o padre mostrou-se enraivecido perante a presença de Lampião, dizendo que era uma afronta um homem de Deus ser acordado por um cangaceiro batendo à porta, mas tudo acabou em brinde com vinho de jurubeba. Na mesa grande o vigário e o cangaceiro dividiram buchada de bode e outras paneladas sertanejas. Em seguida, naquele 19 de abril de 1929, a missa celebrada na igrejinha logo adiante e a presença da cangaceirama perante o sagrado altar. Atualmente, a igreja, completamente reformada, é a matriz de Poço Redondo, e a casa grande de China não existe mais. Infelizmente.

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MARIA FUMAÇA

 Clerisvaldo B. Chagas, 7 de junho de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.548


Louvada a ideia de ressuscitar a Maria Fumaça, em Maceió. Os anais marcam a história dos trens em Alagoas, como uma das mais belas da nossa terra e que hoje implanta saudade dos áureos tempos que buscavam com denodo o progresso para todos. Os trens de Alagoas que nos primórdios competiam com o caminhão, transporte cargueiro de extrema valia numa época de burros, cavalos e carros de boi, também rodavam pelos sertões onde a Maria Fumaça ainda não chegara. Trem de Viçosa a Quebrangulo, de Quebrangulo a Palmeira dos Índios, de Palmeira dos Índios para o Agreste de Arapiraca rumo ao rio São Francisco na presença de Porto Real de Colégio. Uma saga impagável que entrou em romance de Graciliano Ramos, de Adalberon Cavalcante Lins e de Clerisvaldo B. Chagas (Deuses de Mandacaru e Fazenda Lajeado).

Fazer a velha máquina da Maria Fumaça rodar novamente em Maceió, pode atrair milhares de turistas, gente da história e curiosos em geral. Pelo menos em parte os episódios épicos poderão ser mostrados num simples passeio pela capital, sítios e usinas, antigos engenhos transformados. O que temos atualmente são as imagens de antigas estações acabadas pelo abandono ou transformadas e trilhos semienterrados no solo coberto de capinzal. Interessante é o vai-e-vem das coisas, acabaram com as ferrovias em troca pelo pneu e agora querem o “mói de ferro novamente no Brasil.

Sobre Alagoas, na época em que o trem de ferro descia de Quebrangulo para Palmeira dos Índios, houve um projeto para que a linha férrea chegasse até o Sertão de Santana do Ipanema, registro do escritor conterrâneo Oscar Silva. Suponhamos que o desinteresse político sertanejo, tenha dado asas a outras lideranças que conduziram a Maria Fumaça para o agreste de Arapiraca e ao baixo São Francisco com Porto Real de Colégio. Em Santana do Ipanema e Sertão, nem o cheiro de fumaça da Maria! Para que o trem em Santana, meu Deus! Para ser extinto em pouco tempo como o de Palmeira dos Índios que mantém a máquina em museu da cidade.

Em Santana do Ipanema, bastava as mungangas de um doido que havia nos tempos de Oscar. Ganhava uns trocados para imitar o trem, enchia o peito de ar, batia as “asas” e soltava um apito alto e forte da gota serena! Estava ali o trem sertanejo

MARIA FUMAÇA (FOTO: DIVULGAÇÃO).


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O SERTÃO E O CANAL

 Clerisvaldo B. Chagas, 4 de junho de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.547


 

Pesquisando e escrevendo o livro “Repensando a Geografia de Alagoas”, fomos parar no Alto Sertão alagoano no município de Delmiro Gouveia buscando o ponto extremo Oeste, hoje coberto pelas águas de grande barragem. Atravessamos para Pernambuco e fomos almoçar no lugar Volta do Moxotó. Tiramos belíssimas fotos dos municípios de Maravilha, Canapi, Delmiro Gouveia e mesmo do Alto Sertão de Pernambuco. O livro de alto nível encontra-se pronto, porém, engavetado. Não houve da nossa parte nenhuma tentativa de publicá-lo uma vez que não temos mais a matéria específica nos currículos escolares.  Caso haja interesse do município ou do estado, basta alguns retoques e estará à disposição de Alagoas.

Uma das coisas que nos chamou atenção e que fizemos questão de visitar, foi um trecho sertanejo por onde passa o famigerado Canal do Sertão. Como a tal obra não comtempla o município de Santana do Ipanema, deslocamo-nos em direção a Olho d’Água do Casado e o encontramos ainda em território delmirense. No lugar onde estávamos, não havia uma só residência pelos arredores. Somente Natureza, secura e solidão. Sem ninguém para informar alguma coisa, aproximamo-nos do canal em um ponto interessante e testemunhamos com a nossa própria máquina, a pujança da obra e a inteligência da engenharia.

Fomos após continuar a nossa jornada de retorno a Santana do Ipanema contemplado e registrando a paisagem das planuras de Delmiro Gouveia, as muralhas montanhosas da região serrana e a hidrografia representada pelo rio Capiá, o mais importante da região onde nós estávamos. Porém, o Canal do Sertão continuou por muitos dias povoando a nossa mente, não somente pela sua estrutura física, mas pelas dúvidas da sua verdadeira utilidade para o amanhã.

Achamos as divulgações longe uma das outras e insipientes. Não sabemos se foi a pandemia que arrefeceu os motivos da Imprensa e dos políticos ou porque a obra que ainda não ultrapassou a fronteira com o agreste deixou de ser novidade.

Acorda, Sertão!

TRECHO DO CANAL DO SERTÃO EM DELMIRO GOUVEIA (FOTO: AGÊNCIA ALAGOAS).


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DULCE MENEZES DOS SANTOS, A MULHER QUE FOI RAPTADA E VIOLADA PELO BANDO DE LAMPIÃO

Somente o Vídeo pertence a Aderbal Nogueira.

Dulce Menezes dos Santos foi uma das muitas mulheres que tiveram suas vidas interferidas pelo bando de Virgulino Ferreira, mais conhecido como Lampião. Hoje, vivendo em Campinas, SP, aos 98 anos, ela passou a integrar ao cangaço após ter sido retirada de sua família e violentada por um dos integrantes do grupo.

Essa fase da vida de Dulce sempre foi escondida pela família, o que fez com que a idosa passasse a evitar visitas. "Infelizmente isso aconteceu contra minha vontade. Não fui porque quis ir”, deixou claro em entrevista ao Estado de Minas.

O trágico encontro entre Dulce e os mais famosos bandidos do Brasil ocorreu quando ela vivia com a irmã em Alagoas. Antes, morava na fazenda de algodão da família em Porto da Folha, Sergipe, mas ambos os pais morreram quando ela era criança.

Acontece que o rancho alagoano em que passou a morar era recinto de descanso dos cangaceiros que adentravam ao sertão. Lá, Dulce se deparou com aqueles estranhos homens adornados em couro, quando um dos cangaceiros, João Alves da Silva, vulgo Criança, notou a presença menina e pediu para compra-la de seu tio João Felix, que a trocou por joias.

Em negociação, Criança falou a João que levaria Dulce a uma festa organizada por Zé Sereno numa fazenda vizinha. Ao cangaceiro foi permitido acompanhar a criança, enquanto João e a esposa Julia assistiam de longe. Dulce afirmou que desde cedo já se sentiu assustada com a situação.

Criança então pegou a menina pelo braço e a obrigou a sair do salão onde estavam. Gritando de medo, ela ouvia o cangaceiro berrar: "Cala a boca, se não te sangro agorinha mesmo." Foi jogada no chão, em meio às pedras e cactos, e lá foi estuprada, com o assustador silêncio dos outros convidados.

No resto da noite, Dulce foi observada pelo cangaceiro, que a tratava como mercadoria. João Felix se sentia arrependido, mas também acuado pelo bandido armado.

"Fui a pulso, arrastada, se não morria. O apelido dele era Criança. Deus queria que eu estivesse aqui agora, conversando com vocês", afirmou Menezes. "[ele estava] com parabélum na mão. E [eu] com medo de morrer, acompanhei." Na época com 13 anos, ela era apaixonada por Pedro Vaqueiro, um rapa de Piranhas que, ao descobrir a violência, saiu com um desespero aterrador e desapareceu no sertão.

Acontece que Criança pertencia a um dos subgrupos comandados pelo capitão Lampião que, em 1938, convocou seus homens para uma reunião na Gruta do Angico, Sergipe. Lá, Dulce conheceu Maria Bonita, a quem ela descreveu como “boa pessoa”.

Presenciou a cena por pouco tempo, afinal, aqueles grupos articulados por Virgulino agiam separadamente: “Se vivesse tudo junto, a polícia descobria pelo rastro. Agora, nesse dia estava todo mundo junto. Tinha de acontecer, graças a Deus”.

Naquela noite, conseguiu descontrair as tensões do sequestro ao encontrar Maria bonita e Sila numa conversa em que caminhavam pela escuridão da caatinga reconhecendo vagalumes. Pela primeira vez em muito tempo, conseguiu dormir tranquila.

Porém, a hora de acordar foi completamente conturbada. Não porque os cangaceiros voltariam a violentá-la, mas ao contrário: dessa vez era Criança que levava os tiros e corria desesperado, pois um grupo volante do Estado havia invadido a Gruta numa emboscada contra o bando de Lampião. Esse foi o famoso momento em que finalmente o Rei do cangaço fora capturado e executado.

Criança conseguiu escapar, mas Maria Bonita e Lampião morreram no local. Enedina também, e o tiro que abateu sua cabeça fez respingar miolos em cima de Dulce. "Era tiro demais. Gente caindo, entrando pelas pernas, passando em cima de cabeças. Escapou quem tinha de escapar, porque nunca vi tanto tiro na vida, meu filho."

Quando a noticia chegou a Piranhas, a família foi checar se a cabeça da moça estava entre os troféus da volante. O grupo então se embrenhou no mato e fugiu, mas decidiram se entregar à polícia em troca de uma anistia concedida pelo ditador Getúlio Vargas. Com dois filhos, Criança e Dulce passaram a trabalhar numa fazenda do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Para ajudar Dulce, o dono da fazenda tornou o ex-cangaceiro o novo tropeiro do lugar, obrigando-o a se afastar da garota.

Dulce se casou com Jacó, o dono da fazenda, e com ele teve 18 filhos. Ela relata que esse momento de sua vida foi muito melhor do que a época em que estava sequestrada pelo bando de Lampião: "Foi o tempo que fui feliz. [...] Agora essa turma do Lampião, meu Deus do céu, quando queria pegar mulher, se não fosse, eles matavam”.

Adendo: Certa vez uma das sobrinha do Jacó, abusadamente, me falou que dona Dulce nunca foi casada com ele. http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Quando Jacó morreu, Dulce decidiu mudar-se para o Estado de São Paulo com a filha Martha, passando a residir em Campinas, onde não encontrou a maior felicidade: teve filhos e netos assassinados em meio à violência da cidade.

FONTE DO TEXTO: Site "Aventuras na História", (Uol).

https://www.youtube.com/watch?v=u3SHK9-yLD0&t=17s...

 https://www.youtube.com/watch?v=u3SHK9-yLD0&t=17s&ab_channel=JosevaldoMatos-ContoseFatos

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CANGAÇO - A MORTE DE ZÉ BAIANO EM ALAGADIÇO

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=aGbSbr4Yq8Q&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Cangaço - A morte de Zé Baiano em Alagadiço O pesquisador Antônio Porfírio fala um pouco da morte do cangaceiro Zé Baiano. Link desse vídeo: https://youtu.be/aGbSbr4Yq8Q

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FOTO DE FAMÍLIA. MORENO E DURVINHA EX CANGACEIROS.

 Do acervo de Maristela Pereira

https://www.facebook.com/groups/508711929732768

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HÁ 81 ANOS MORRIA O ÚLTIMO CHEFE DO CANGAÇ

Por Guerreiro Cabano Manfredo

Nas costas de Corisco ficou acusações de crueldades sem limites

O cangaço era o reflexo de um estado violento da época e esses justiceiros variavam entre ajudar os pobres,se aliar com coronéis e/ou vingar situações que passaram

O "Diabo Loiro", como ficou conhecido Corisco, morreu, em uma emboscada, na tarde do dia 25 de maio de 1940

Cristino Gomes da Silva Cleto, conhecido como "Corisco", o último chefe do Cangaço, considerado por Lampião como um dos mais valentes cangaceiros e apontado pelos historiadores como um dos mais ferozes e cruéis "bandidos" que fizeram parte do grupo de Virgulino Ferreira. Com a morte do chamado "Diabo Louro", na tarde do dia 25 de maio de 1940, na Fazenda Cavacos, em Brotas de Macaúbas, Oeste da Bahia, estava decretado o fim do Cangaço.

O médico e historiador Magérbio Lucena, autor do livro "Lampião e o Estado Maior do Cangaço", descreve que, na verdade, não houve combate. Corisco e sua mulher, Sérgia Ribeiro da Silva, conhecida como Dadá, tinha acabado de almoçar, quando foram surpreendidos com a volante comandada pelo tenente João Bezerra. Corisco e Dadá estavam desarmados, quando foram metralhados.

Corisco havia cortado o longo cabelo loiro e não andava mais em bando desde a morte do amigo Lampião, dois anos antes. Magérbio descreve que, ao se aproximar do cangaceiro, o coronel José Rufino perguntou: "É Corisco?, o cangaceiro respondeu: É Corisco veio! O militar questionou: por que não se entregou? E Corisco retrucou: Sou homi para morrer, não para se entregar".

Assassinato

Depois deste diálogo, o cangaceiro foi atingido na barriga por uma rajada de metralhadora. Ficando com os intestinos à mostra, conseguiu sobreviver durante dez horas. Naquele mesmo conflito, Dadá foi atingida na perna e, não obstante ter passado por várias intervenções cirúrgicas, precisou amputar o pé direito. Em relação ao confronto final, ela declarou que os policiais vieram decididos a roubá-los e a matá-los, e que seu companheiro era deficiente físico e não teve chance alguma de se defender.

Em maio de 1968, a revista Realidade colocou frente a frente Dadá e o coronel José Rufino, responsável pela morte de Corisco. Ele, velho e doente, chorou ao vê-la. Dadá, forte e altiva, o perdoou, no entanto, desmentiu o algoz. Ele não matara seu marido em combate, afirmou. "Foi emboscada". Do cangaço, Dadá levou lembranças, três filhos com Corisco e nenhum dinheiro. Morreu em fevereiro de 1994, aos 78 anos, na periferia de Salvador.

Magérbio lembra que o objetivo dos policiais não era defender a Lei. Na verdade, segundo o escritor, o que mais interessava aos policias eram os 300 contos de réis e os dois quilos de ouro que os dois fugitivos carregavam. De acordo com o escritor, Corisco não tinha condições de reagir. Em 1939, ele caiu numa emboscada, na Fazenda Lagoa da Serra, em Sergipe. Corisco sofreu fraturas gravíssimas no braço esquerdo e no antebraço direito. O casal já tinha tomada a decisão de deixar o cangaço, quando foi localizado pela Polícia.

Uma vida de crimes

O médico Magébio Lucena relata que Cristino Gomes da Silva Cleto nasceu na cidade de Matinha de Água Branca, Alagoas. Aos 17 anos, matou um protegido do coronel da cidade e fugiu. Sem rumo certo, optou de vez pela "criminalidade" e entrou para o bando de Lampião, o lendário cangaceiro. Forte, corajoso e ligeiro, logo passou a ser chamado de Corisco. Conquistou poder e, com a divisão do grupo (parte da estratégia para fugir à perseguição policial), ganhou seu próprio bando.

Com a morte de Lampião, em julho de 1938, conforme o escritor, Corisco tornou-se o único chefe cangaceiro. Antes de encontrar seu fim, ainda tentou vingar a morte do amigo. Matou a família do fazendeiro acusado de delatar o bando à Polícia. Acabou cometendo uma de suas maiores atrocidades: assassinou as pessoas erradas. Nessa época, Corisco já era conhecido como "Diabo Loiro", pela cabeleira e, claro, pelo espírito. Ninguém sabe dizer ao certo quando ele nasceu. Sabe-se que em 1928, no início da vida adulta, apaixonou-se por Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, e não teve dúvidas: raptou e estuprou a menina de 13 anos. Uma cultura da época. Corisco ensinou Dadá a ler e escrever. Com o tempo, ela aceitou o destino imposto por ele. Dadá virou a costureira do grupo e passou a fazer as roupas que aparecem em todas as fotos dos cangaceiros.

O cangaço continua

O bando de Lampião aterrorizou o sertão nordestino por quase 20 anos. Especula-se que a origem do Cangaço remonte ao século XVIII, quando fazendeiros recrutavam sertanejos para exterminar índios. Mais tarde, os colonos teriam sido obrigados a participarem das lutas entre famílias ricas que disputavam terras com políticos. Por fim, esses bandos tornaram-se independentes, criando leis próprias e subornando fazendeiros e comandantes da Polícia em troca de proteção. Seus métodos bárbaros incluíam tortura, estupro e morte.

Segundo essa tese, o surgimento desses andarilhos coincide com o declínio das culturas de cana-de-açúcar e algodão. O café, no Sudeste, passou a ser o motor da economia brasileira gerando fome, desemprego e falta de perspectivas no agreste. Assim, o Cangaço era uma opção de vida atraente para sertanejos jovens que não tinham trabalho e rendiam-se à promessa de fama e dinheiro fácil.

Essa era a situação social e política da primeira fase da República.

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MINHA NÊGA LÚ

Por Veridiano Dias Clemente


" Nessas nossas bodas de JASPE "

Não sei como aqui chegamos

Com os momentos que passamos

De durezas e alegrias

Os nossos filhos criamos

E a DEUS nós louvamos

Por ter chegado esse dia


E hoje nessa pandemia

Agradecemos muito mais

Pois só o nosso DEUS é capaz

De nos darmos o ' livramento '

Dou muito obrigado do meu jeito

Mesmo tendo nossos defeitos

Temos um pai no firmamento


Agradeço a todo momento

Ter chegado a essa data

Hoje tenho uma vida farta

Dos anos acumulados

Vou navegando feito o mar

Ainda aprendendo a Amar

Pois todo dia é aprendizado


Poeta VERÍ e sua Nêguinha !

Minha Nêga Lú !

Caruaru-PE 08/06/21 ( 4.7 )


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