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sábado, 5 de maio de 2012

Os maiores mistérios da humanidade: Polêmica nos EUA


Um projeto de reforma na saúde nos EUA vem gerando polêmica em diversos lugares, já que para muitos essa “reforma” é considerada a marca da besta. De acordo com informações, foi aprovado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, a implantação de microchip a fim de fazer uma reforma na área da saúde.

Este microchip(foto) é um circuito micro-eletrônico, que possui um cógigo único, de até 16 dígitos, somente é possível vê-lo quando é “scaneado”.
“Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:17,18
A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta
Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.
A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:
a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa
o número 666, não uma representação
uma marca, como uma tatuagem
visível a olho nu
sobre a pele, e não dentro da pele
facilmente reconhecível, e não duvidosa
recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente
usada após o Arrebatamento, e não antes
usada na segunda metade da Tribulação
necessária para comprar e vender
recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos
uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo
promovida pelo falso profeta
uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
A marca da besta é uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo(ver fotos).
Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o “666″. Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Freqüentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar “a carroça na frente dos bois”, pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.


Conclusão:
O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. Maranata! (Thomas Ice – Pre-Trib Perspectives -

O cangaceiro Criança e sua companheira Dulce

Material do escritor João de Sousa Lima

Criança depois que foi liberado seguiu para o Estado mineiro e posteriormente até o eEstado de São Paulo. Pouca coisa ficou gravada sobre esse cangaceiro e seguindo seu rastro fui encontrar em Jeremoabo, justamente na cidade de repressão ao cangaceirismo, residindo uma Irmã sua.

Ao centro a cangaceira Dulce, ao seu lado esquerdo Criança

Joana Matilde Conceição, com 89 anos de vida, encontra-se lúcida e relembra emotiva dos tempos árduos quando com apenas 10 anos de idade viu o irmão João entrar para o cangaço.


Manuel Lourenço Xavier e Maria Matilde da Conceição, pais de dona Joana, residiam no sítio Poço Grande, em Macururé, no alto Sertão baiano. Com as perseguições policiais e os maltrato sofridos, a família teve que fugir e atravessaram o Rio São Francisco, saindo da Barra próxima a Curral dos Bois chegando a Belém do São Francisco, Pernambuco, indo por fim se arrancharem em Santa Maria, povoação entre Belém e Floresta.

Na fuga para o estado pernambucano a família deixou as criações e em um dia de sábado João e os primos Pedro e Feliciano retornaram para tentar reunir e alimentar os animais. Os três jovens não retornaram no prazo determinado. Maria Matilde ficou apreensiva com a falta de noticias dos rapazes.

Em um dia de feira na cidade de Belém, Maria e a família se encontrou com Vicente Baldo da Silva, que era irmão da matriarca e tio de João. Vicente deu a péssimanotícia: João e os primos haviam entrado para o cangaço. Maria chorou copiosamente, a família se abraçou e a pequenininha Joana, com seus dez anos de idade não compreendia a situação. Vicente só não contou que foi ele quem ajeitou a entrada dos jovens para o cangaço.

Zabelê, Maria, Azulão e Canjica
João ganhou no cangaço o apelido de Criança por ser o mais jovem dos três rapazes, o primo Pedro ficou sendo conhecido como Canjica e Feliciano foi apelidado de Zabelê.

Este material pertence ao escritor e pesquisador do cangaço: João de Sousa Lima

DIREITO E JUSTIÇA

Por: Honório de Medeiros
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Diz-nos Werner Jaeger[1][1] que foi Hesíodo, “o profeta do Direito”, segundo suas palavras, quem introduziu em os Erga, depois intitulado pela posteridade de Os Trabalhos e os Dias, no qual o tema é um processo contra seu irmão Perses, “invejoso, briguento e preguiçoso, que, depois de ter malbaratado a herança paterna, insiste em novos pleitos e reclamações”, a idéia do Direito.
Themis - falaguarda.blogspot.com
Dike é uma divindade independente. “É a filha de Zeus, que se senta junto dele e se lamenta quando os homens abrigam desígnios injustos, porque tem de prestar-lhe contas deles”. Jaeger atribui a “identificação da vontade divina de Zeus com a idéia do direito e a criação de uma nova personagem divina, Dike”, à força religiosa e seriedade moral com que a nascente classe camponesa e os habitantes da cidade sentiram a exigência da proteção do Direito.
Se, desde há muito, toda a manifestação do Direito é privilégio dos nobres que administravam a justiça de acordo com a tradição, sem leis escritas, lembra Jaeger, o aumento da oposição entre aqueles e os cidadãos livres, estes surgidos em decorrência do enriquecimento, levou o povo a exigir leis escritas. É para combater os excessos da classe dominante que a palavra Direito, dike, se converte no lema da luta: “Direito escrito era direito igual para todos, grandes e pequenos”.
Homero designava o Direito com outro termo: Themis. Etimologicamente significa “lei”. Os nobres patriarcais julgavam de acordo com a lei proveniente de Zeus criada, portanto, livremente, segundo o Direito consuetudinário e o próprio saber. “O conceito de dike não é etimologicamente claro. Vem da linguagem processual e é tão velho quanto themis. Dizia-se das partes contenciosas que ‘dão e recebem dike’. Assim se compendiava numa palavra só a decisão e o cumprimento da pena. O culpado ‘dá dike’, o que equivale originariamente a uma indenização, ou compensação. O lesado, cujo direito é reconduzido pelo julgamento, ‘recebe Dike’, O Juiz ‘reparte Dike’. Assim, o significado fundamental de dike equivale aproximadamente a dar a cada um o que lhe é devido. Significa ao mesmo tempo, concretamente, o processo, a decisão e a pena”.
Enquanto themis refere-se originalmente à autoridade, legalidade e validade do Direito, dike significa o cumprimento da justiça. A efetivação, o instrumento de e para a Justiça.
Jaeger observa que este termo, dike, desde sua origem, uma acepção mais ampla: o sentido da igualdade, passível de ser compreendida a partir da idéia popular original segundo a qual se tem de pagar igual com igual, devolver exatamente o que recebeu e dar compensação pelo prejuízo causado. “A exigência de um direito igualitário constitui a mais alta meta para os tempos antigos. Forneceu uma medida para decidir as questões sobre o ‘meu e teu’, e dar o seu a seu dono. Repete-se aqui, na esfera jurídica, o problema que na mesma época encontramos na esfera econômica e que levou à fixação de normas de pesos e medidas para o intercâmbio de mercadoria. Procurava-se uma ‘medida’ justa para a atribuição do direito e foi na exigência de igualdade, implícita no conceito de dike, que se encontrou essa medida.
É essa a opinião de Jean-Marc Trigeaud, citado por Jean-Cassien Billier e Aglaé Maryoli em História da Filosofia do Direito[2][2]: “Progressivamente, a palavra dike vai substituindo themis. A dike (de dêiknimi: mostrar) representa a justiça sob um aspecto mais intelectual que voluntário, e é vinculada apenas indiretamente à vontade divina.”
Assim também pensa José López Hernández[3][3]: “Sin embargo, em su evolución semántica, la ‘themis’, de origen patriarcal y guerrero, fue sustituída por la ‘dike’, una legislación más humana, producida por el hombre y al servicio de los hombres. Dike evolucionó em el sentido de oponerse a la fuerza y se convirtió em uma virtud; el que posee esta virtud es ‘dikaios’ (justo).”
Ou seja, para os gregos antigos, o Direito como conhecemos hoje seria (e deveria ser) um instrumento para a obtenção da Justiça (valor).
[1]1] “PAIDEIA”; JAEGER, Werner; Martins Fontes; 4ª edição; 2ª tiragem; 2003; São Paulo.
[2][2] Manole; 1ª edição; 2005; Barueri.
[3][3] “HISTORIA DE LA FILOSOFÍA DEL DERECHO CLÁSICA Y MODERNA”; tirant lo blanch; 1ª edição; 1998; Valencia.


Olá, meu nome é Oziel, tenho 22 anos. Aos 9 anos surgiu uma carne no meu dente do lado direito. Meu pai me levou no dentista, que se assombrou com aquele corpo estranho. Sendo do interior, fui transferido para a capital (Cuiabá).

Era 1999 quando cheguei a Santa Casa de Cuiabá, recebendo uma biópsia na região da boca para identificarem. Fui informado que tratava-se de uma bactéria do capim, e recebi tratamento em Cuiabá por 03 anos, para a cura desta bactéria. Infelizmente a cada dia eu piorava mais e mais.

O problema evoluiu para fora da bochecha, então minha família se desesperou e resolveu me levar a São Paulo. Chegando lá, abriguei-me na casa de uns amigos, até ser levado ao hospital em São Paulo. Os médicos olharam meu rosto e ficaram muito surpresos, e logo me internaram, e já me mandaram para a sala de cirurgia para fazer biópsia.


Descobriram que era uma doença muito rara, que dificilmente ocorre em crianças. Então, finalmente começou o tratamento para a retirada da doença. Marcaram a data da cirurgia, para começar a retirada da área infectada. Fiquei 12 horas na sala de cirurgia para a operação, onde removeram um pedaço grande do meu rosto e fizeram um implante. Fui para a UTI, onde fiquei por 4 horas. Infelizmente houve rejeição do transplante, voltei para a sala de cirurgia, fiquei mais 8 horas, e retiraram todo o meu rosto de novo.


Depois fiz radioterapia; então resolveram tentar novamente o implante, mas todas as tentativas fracassaram. Somente uma parte menor de um dos implantes deu certo, a que estou até hoje.


Agora eu estou voltando a procurar alguém que possa me ajudar a refazer meu rosto, pois os meus médicos não desejam fazer nada para me ajudar. Se você puder me ajudar, vou ficar muito grato. Por favor, preciso mesmo de vocês para levar uma vida normal.


Muito obrigado!


Enviado por Oziel (paciente), através de e-mail.

Aniversariante do dia

Professora Cátia Regina Albuquerque

Nosso blog dedica as homenagens de hoje, a aniversariante Cátia desejando-lhes muitas felicidades, saúde e sucesso. Parabéns e feliz aniversário!
Adendo
O blog do Mendes e Mendes também dedica homenagens à professora Cátia, pela sua luta em prol da melhoria na Educação.

Livros do Nordeste 11


Um livro, digamos, imprescindível, para quem acompanha a trajetória de Virgulino Ferreira é "Lampião em Mossoró", de Raimundo Nonato. Não se trata de romance, trabalho jornalístico ou ensaio específico sobre a passagem de Lampião pela cidade potiguar em meados de 1927. Mas é um livro riquíssimo, com certeza o que traz maior número de fontes sobre o episódio. Raimundo Nonato, um dos maiores escritores do Oeste potiguar, autor de excelentes obras sobre Jesuíno Brilhante e sobre a passagem da Coluna Prestes pelo município de São Miguel, publica trechos de jornais mossoroenses da época, depoimentos de bandoleiros, crônicas, relatórios, versos, informações de testemunhas, enfim, uma ampla variedade de informações que, juntas, compõem o melhor acervo sobre a intrigante passagem do Rei do Cangaço pelas terras do oeste potiguar. O próprio autor esclarece para o leitor: "Esta não é propriamente a história de Lampião [...]. O propósito real dessa publicação, outro não é senão, o de levantar do esquecimento, do pó dos arquivos e das páginas dos velhos jornais da época, o noticiário exato e a descrição minuciosa das cenas de vandalismo, praticadas pelo grupo de Virgulino Ferreira, na sua passagem pela Zona Oeste do Rio Grande do Norte".
Trecho significativo: (edição utilizada: sexta edição, Mossoró, Coleção Mossoroense, série C, volume 1489, 2005): "Esse tempo relâmpago, de menos de cem horas, tanto quanto levou o grupo de Lampião no Rio Grande do Norte, permitiu, contudo, à malta desenfreada percorrer um número de léguas quase inacreditável, pois cobriu, em viagem batida de quatro dias apenas, um percurso que anda perto de 400 quilômetros, com uma poderosa cavalaria de montada, apetrechos de guerra, prisioneiros, animais de muda e mais de 60 combatentes, poderosamente armados, para qualquer eventualidade.
Nesse itinerário de lutas, depredações e violências, coberto entre 10 e 13 de junho de 1927, o grupo sinistro deixou, da sua passagem uma crônica de horrores, de morticínio e de miséria. [...]

Este fato, como acentua Mário de Andrade, é um dos pontos culminantes da vida do trabuqueiro de Vila Bela". (p.12-13) 
http://cicinato.blogspot.com.br/2012/05/livros-do-nordeste-11.html 

Clique neste link:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/05/2-capitulo-conhecedores-da-nossa.html

Em Feira, BA

Confira a Programação do I Encontro de Estudos das Culturas dos Sertões
 
Como parte da Celebração das Culturas dos Sertões, Encontro pretende reunir pesquisadores das artes e histórias dos sertões

As cantorias dos sertões, os versos do cordel, os cangaceiros e a guerra de Canudos integram a programação do I Encontro de Estudos das Culturas dos Sertões. O professor da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Roberto Dantas, coordena as mesas “Fatos e casos no Cangaço”, “Conversando sobre Canudos” e “Arte sertaneja: múltiplas linguagens”. O encontro acontece nos dias 07 e 08 de maio, no Centro de Cultura Amélio Amorim, em Feira de Santana, como parte da Celebração das Culturas dos Sertões.
 
O professor Roberto Dantas vê no encontro a possibilidade de divulgar as culturas, estórias e polêmicas que envolvem os sertões. “A retomada por parte do governo estadual de uma ação tão nobre, que busca reconhecer outras culturas da Bahia que não são valorizadas pela mídia, é importante, pois demonstra respeito a esta cultura e dá visibilidade a produção cultural dos sertões, possibilitando que se discuta políticas culturais para a cultura sertaneja popular das Bahia”, diz Dantas.

Além da sessão de convidados, o evento está com inscrições abertas até o dia 30 de março para as mesas de apresentação de trabalhos, que terão como temas “Os sertões no cinema”, “Identidades e modos de vida dos sertões” e “Os sertões pelas letras”. Para se inscrever, é necessário enviar um resumo expandido de no máximo duas páginas, com formatação conforme normas da ABNT, contendo título, nome do autor e palavras-chave, além de titulação, profissão e identificação dos vínculos do autor(es) com o tema em nota de rodapé. As inscrições deverão ser enviadas para o email culturadosertao2012@gmail.com.

PROGRAMAÇÃO

Salvador (05 de maio)
Celebração Musical das Culturas dos Sertões, “Baião de Nóis”, com direção artística de João Omar, constituída de atrações musicais diversas, eruditas e populares, profissionais e amadoras, culminando com uma homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga, no Teatro Castro Alves, às 20h.
Feira de Santana (06 de maio – tarde e noite)
§ Desfile de vaqueiros com aboiadores pelas ruas da cidade, às 9h.

§ Abertura da exposição “Imagens dos Vaqueiros da Bahia” no foyer do Centro Cultural Amélio Amorim.

§ Abertura da Feira de Artesanato Saberes e Sabores dos Sertões na área externa do Centro Cultural Amélio Amorim, às 14h.

§ Encontro de Repentistas na área externa do Centro Cultural Amélio Amorim, às 15h.

§ Aula/Espetáculo de abertura na área externa do Centro Cultural Amélio Amorim, às 18h. Convidado: Ariano Suassuna.
Feira de Santana (dia 07 de maio)
§  Encontro de Estudos sobre Culturas dos Sertões, coordenado pelos professores Alberto Freire e Roberto Dantas. O encontro tem início no dia 07 de maio pela manhã com uma mesa-redonda dedicada ao tema “Universo Cultural dos Sertões”. Convidados para a mesa de abertura: o poeta fluminense Alexei Bueno; o escritor, poeta e compositor Bráulio Tavares, a escritora e professora de Cultura Brasileira da USP Jerusa Pires Ferreira. O encontro prossegue nos dias 07 e 08 de maio (09h às 12h e 14h às 17h), em duas salas, com apresentação de estudos sobre as culturas dos sertões.

§  Circuito Popular de Cinema e Vídeo, com exibição do filme “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, na Sala Principal do Centro Cultural Amélio Amorim, às 15h.

§  Projeção de slides de David Glat na área externa do Centro Cultural Amélio Amorim, às 18h.

§  Apresentação de Maviel Melo na Sala Principal do Centro Cultural Amélio Amorim, às 19h.

§  Apresentação do grupo Sertanília na Sala Principal do Centro Cultural Amélio Amorim, às 20h.
Feira de Santana (dia 08 de maio)
§  Encontro de Estudos sobre Culturas dos Sertões, das 09h às 12h e 14h às 17h.

§  Circuito Popular de Cinema e Vídeo, com exibição do filme “Boi Aruá”, na Sala Principal do Centro Cultural Amélio Amorim, às 15h.

§  Lançamento de livros, discos e outros materiais culturais, às 18h. Coordenação: Nonato Freire.

§  Lançamento do filme “Ritos de Passagem” na Sala Principal do Centro Cultural Amélio Amorim, às 19h.

§  Apresentação de Quininho de Valente na Sala Principal do Centro Cultural Amélio Amorim, às 20h.
Feira de Santana (dia 09 de maio)
Palestras e rodas de conversas com a coordenação da professora Cláudia Vasconcelos em duas salas do Centro Cultural, sempre antecedidas de aberturas musicais (manhã, tarde e noite) na sala principal do Centro Cultural Amélio Amorim, com curadoria dos músicos Fábio Paez e Cássio Nobre. Alguns dos temas das palestras e rodas de conversa: Identidades Sertanejas; Um Outro Sertão Possível; Culturas Tradicionais dos Sertões; entre outros.
Apresentação do espetáculo “Baião de Nóis” na Sala Principal do Centro Cultural Amélio Amorim, às 20h.
Confiram a programação completa AQUI

Serviço:
O que: Celebração das Culturas dos Sertões
Quando: De 05 a 09 de maio de 2012
Onde: Salvador, dia 05, Teatro Castro Alves e Feira de Santana, de 06 a 09, no Centro Cultural Amélio Amorim

Pescado em:
Jornal Grande Bahia e Portal SECULT Bahia

PARA MINHA MÃE QUE ME CONTEMPLOU COM O MILAGRE DA VIDA

Por: Lusa Vilar


HOJE FAZ DEZESSETE ANOS QUE NÃO NOS VEMOS, SAUDADES, ETERNAS SAUDADES!


MÃE QUERIDA
(Maria Dolores)


Torno a ver, nos meus dias de criança,
O teu regaço, a lamparina acesa,
O pequeno lençol que trago na lembrança,
A oração da manhã e o pão à mesa...

Varro o chão, a fitar-te as mãos escravas,
Afagando o fogão, de momento a momento...
A roupa e o batedouro em que cantavas
Para esquecer o próprio sofrimento...

Depois, era o tinir da caçarola,
Aumentando a despesa no armazém...
Vestias-me de
renda para a escola
E nunca me lembrei de ofertar-te um vintém.

Cresci... A mocidade me requesta,
Ante a cidade de qualquer maneira...
Parti... - eu era a rosa para a festa,
Ficaste... - eras a rústica roseira.

De tudo vi na estrada grande e nova,
As flores do prazer, o brilho, a fama,
A malícia dourada e os suplícios da prova
Marcando a pranto e fel os passos de quem ama...

Hoje, volto a buscar-te, mãe querida,
Dá-me de tua paz sem ilusão,
Guarda-me em ti, o amor de minha vida,
Alma querida de meu coração.

(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião públicado Grupo Espírita da Prece, na noite de 9-março-85, em Uberaba, Minas Gerais)


Minha Roseira querida, que tantas flores de carne Deus permitiu que desabrochassem de teu ventre,  recebe na tua eterna morada, que é a Casa do Pai, a minha eterna saudade e gratidão. Abençoada seja a semente que me gerou, bendito seja o ventre que me acolheu, santificado seja o nome de Deus que permitiu que eu fizesse parte do milagre da vida.


Letra: Ary Dos Santos
Música de : Paulo de Carvalho
A Força
Que eu tive no momento
Tecendo o teu corpo
A primeira vez
Está agora no teu ventre
Em movimento
No filho que a gente fez

Depois irá pouco a pouco
Ficando maior
Por dentro de ti
E o teu corpo me segreda
Quando toco
Que o meu filho está ali

Eu fui a semente
Tu és o canteiro,
Dum cravo de carne
Que tem o meu cheiro.
Eu fui o arado
Tu és a seara
Seara de trigo sem fim,
Seara lavrada por mim,

O que um homem sente
Quando a companheira
Dá flor no presente
Para a vida inteira.
É como se o sangue
Fosse uma roseira,
Roseira botão de gente,
Rosa da minha roseira

A vida que tece outra vida
É vida parida,
É vida maior,
Tens agora a palpitar,
A minha vida,
No teu ventre meu amor.

Depois vamos os dois
P'rá vida nova'
Será uma flor
Flor de carne
A despontar da primavera,
Do teu ventre meu amor.

Obrigada, minha mãe, por me dares o teu ventre como primeiro abrigo, por suportares as dores do parto, pelo trabalho que tiveste para me educar, pelo o amor que me deste enquanto estiveste neste plano de vida. Hoje faz 17 anos que partiste, e eu nunca vou esquecer de agradecer a Deus por Ele ter te escolhido para ser a minha mãe. Eu te amo, e para sempre vou sentir a tua falta!

Alphaville Jantar Dia Das Mães

 Por: Luzia Paiva Fernandes
Foto de Luzia Paiva Fernandes

O Alphaville Mossoró promove um grande evento em comemoração ao dia das mães, você é nosso convidado especial.

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Enviado por Luza Paiva Fernandes

O AVÔ, O NETO E O POMAR (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

O AVÔ, O NETO E O POMAR
Essa estória se passou num tempo que ainda existiam sentimentos. Logo se vê que já faz muito tempo, numa distância que só mesmo a recordação pode alcançar os seus passos. Já indo muito adiante...
Nesse tempo não existiam apenas sentimentos, mas também relacionamentos familiares, amizade e diálogo entre avôs e netos, cordialidade e respeito. E era um tempo também de quintais, de pomares, de cadeiras nas calçadas, de redes armadas ao entardecer, de amigos reunidos para conversar coisas boas e proveitosas.
Nesse tempo havia um avô que procurava minorar os rigores da velhice apreciando suas árvores frutíferas no pequeno pomar que mantinha nos fundos do quintal. Era coisa pouca, pequena, mas com árvores frutíferas bonitas e vistosas e suas goiabas, mangas, carambolas e algumas mais.
Logo cedinho, caminhando na companhia de sua bengala, andava de lado a outro mexendo nas folhagens, conversando com as plantas e seus frutos e de vez em quando deliciando ali mesmo uma fruta madurinha, recolhida diretamente do pé. Que manga olorosa, deliciosa, descendo pelos beiços magros e fortalecendo o espírito.
Ao entardecer mandava que colocassem sua cadeira de balanço debaixo das árvores e ficava matutando, recordando os tempos idos, tantas vezes mostrando alegria na face e outras tantas deixando escorrer lágrimas pelos cantos dos olhos.
Assim eram as suas tardes ali em meio à paisagem que mais amava, junto aos seus bons amigos. Ora, reconhecia e compartilhava de coração e sentimentos tanta amizade que aquela natureza lhe propiciava. Contudo, de forma inesperada uma tremenda estiagem começou a se espalhar pela região.
Nesse ano as árvores já demonstravam entristecimento, melancolia, aflição. Não estavam mais verdejantes como antes, festeiras na dança de suas folhagens. Cabisbaixas, um tanto retorcidas, quase não davam mais frutos. E o velho apresentava as mesmas feições do seu pomar atormentado.
No ano seguinte foi pior. Além de perderem todo o viço e cor, a firmeza que ainda lutavam para manter, já não podiam mais esconder o pior. Não veio um só fruto, as folhagens despencavam, tudo ficava numa nudez horrenda, ainda mais melancólica e aflitiva. E o semblante do velho era igual à árvore ferida, destruída, natureza devassada. Nem mais um sorriso nem um esboço de contentamento, apenas aquelas lágrimas caindo mais vezes e em maior quantidade.
Numa tarde o netinho chegou e ao avistá-lo tão entristecido sentado na sua cadeira de balanço quase no meio do tempo nu, foi devagarzinho até lá e perguntou por que estava assim tão triste, com os olhos tão distantes e parecendo que havia chorado. Então ele não omitiu nada ao seu menino, contou toda a verdade e pegou na sua mão para caminhar em meio ao arvoredo sem cor, sem fruto, sem quase nada.
O menino ficou numa amargura de doer tudo por dentro, porém se esforçou ao máximo para não repassar tristeza ainda maior para o seu avô. E ficou pensando no que fazer para acabar com aquela situação e trazer um pouco de alegria àquele velho coração que tanto adorava. E não se sabe o que pensava, mas passou a noite inteira carregando coisas para o quintal, entrando e saindo da casa, num vai e vem que não acabava mais.
Que bela inocência a do menino. Que trabalho teve para fazer com que seu avô abrisse a porta ao amanhecer e se espantasse feliz com frutas coloridas no seu pomar. Mas tudo de plástico, tudo sintético reproduzindo aquelas frutas que encantavam os olhos do avô. E que encantamento ficou, mesmo percebendo que tudo aquilo não passava de um gesto do neto na tentativa de alegrar-lhe o coração.
E foi até lá, alcançou uma manga e apertou-a carinhosamente na sua mão. Dessa vez não mordeu, apenas beijou. Mas aquilo representava saborear o maior prazer da vida.

Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Ainda o amor (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

Ainda o amor


Ainda o amor
que não partiu
não acabou
foi namorar
e já voltou
voltou assim
raio de luz
luzindo em mim
e me seduz
feliz querubim
anjo assanhado
coração de pluma
em voo alado
leve espuma
apaixonado

ainda o amor
um anjo avesso
que não errou
o endereço
trazendo você
o que mereço
com todo afeto
maior apreço.



Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com