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quinta-feira, 5 de junho de 2014

O SER HUMANO, TÃO SAGRADO E TÃO PROFANO

Por Rangel Alves da Costa*

Nascido sob as bençãos sagradas e inspirado para uma existência baseada na prática das grandes virtudes, aos poucos o homem foi profanando sua condição primordial de bondade e decência. Ao profanar sua essência, violando as regras primeiras e fazendo uso abusivo de práticas indignas ou impuras, o ser humano se permitiu carregar sobre si o fardo da ambiguidade: aquele que espiritual e moralmente quer ser e assim ser visto, e aquele que tudo nega pelas próprias ações.

A ambiguidade parece ser própria do ser humano. Carrega em si tantos sentidos e interpretações que se torna quase que indefinível e sempre impreciso. Uma hora está firme numa posição, na outra já tomou outra direção; prega religiosamente uma coisa e faz tudo diferente por trás dos panos. Enxerga no outro o que não consegue reconhecer em si mesmo, aponta o erro do próximo e dificilmente se admite errado também.

Mas não é tudo, eis que se tornou costumeiro dividir a sua realidade em dois mundos completamente distintos. O que lhe cabe e lhe diz respeito, e onde tudo parece sempre correto e justo, e aquele onde está situado o outro. Este sempre objeto de críticas, de insinuações maldosas, envolto em suspeitas e falsidades. E assim é forjada a convivência, onde ninguém acredita no outro porque a verdade está apenas consigo. 

E não somente perante o outro como diante de toda a realidade da vida. Consequência disso é um mundo egoísta, individualista, ganancioso. Um mundo onde os seres parecem apenas aparentes, disfarçados, pois nunca refletindo suas verdades íntimas, mas tão somente o que lhe interessa como proveito. Quer dizer, o mais importante não é viver e sim agir para levar vantagem em tudo, para fazer valer sempre os interesses pessoais.


Conhecidas são as posições e as contradições políticas existentes no mesmo ser humano, sempre na dependência desta ou daquela situação. Valores, conceitos e princípios são renegados e tornados conservadores demais ou desatualizados perante os modismos e as nuances do tempo presente. Dificilmente se vê a manutenção de princípios pessoais diante das atrações do tempo presente. As tentações são tamanhas que se tornaram raridades coisas como a manutenção da palavra, a lealdade aos compromissos, a preservação do caráter.

Aparentemente, o postulado humano continua inabalável. Cada um procura repassar a imagem de insuspeita, de seriedade a toda prova. E até age assim externamente, e no intuito de transmitir conceitos que não existem internamente. Muito menos na consciência. Esta, em alguns casos, tem de conviver com o dilema de reconhecer o erro e saber que continua errando. Vale sempre aquele velho ditado: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. E assim vai o ser humano caminhando na eterna busca de um norteamento na vida. Ou não.

Ou não porque o homem parece ter aprendido a ser o seu próprio disfarce. Dependendo da situação age de uma forma e de modo totalmente no passo seguinte. Faz-se, assim, desacreditado não só nas ações, mas também, e principalmente, na feição de seu caráter. E nem parece preocupado com isso, eis que também aprendeu a viver segundo as forças dos ventos e das propensões cotidianas e não mais em cumprimento e preservação de sua honradez.

Alguns animais se disfarçam instintivamente, mas quase sempre por necessidade de sobrevivência. O camaleão toma a cor do tronco da árvore para fugir do predador; gafanhotos se disfarçam de galhos e folhagens para não servir facilmente de presa; diversas outras espécies são exímias na arte da camuflagem, mas tudo em obediência a princípios naturais. Contudo, mesmo que assim comumente ocorra, não é algo inato ao ser humano a propensão de modelar seu caráter segundo as conveniências.

Talvez sejam as conveniências, os interesses e as vantagens que tornam determinados sujeitos tão volúveis. À moda dos malabaristas, vivem se contorcendo para alcançar o que lhe garanta melhor proveito, ainda que de modo reprovável em todos os sentidos; à moda dos mais argutos interesseiros, se ajoelham piedosamente diante do algoz com moeda na mão; igualmente aos heréticos, preferem desacreditar para pecar sem temor. Tristes os tempos do homem assim.

A verdadeira personalidade humana - ou aquele arcabouço definidor do comportamento humano no seu pensar, sentir e agir - vai sendo moldada progressivamente, mas não de modo a fazer com que um mesmo indivíduo, de modo normal, possa ter diversas personalidades, uma para cada momento. O caráter é, pois, a junção dos valores presentes na personalidade e que permitem reconhecer no homem firmeza de posicionamento. Sem a solidez no caráter, logo é revelada a fragilidade do ser diante das ofertas indecentes encontradas a cada passo.

E de repente, o ser sagrado pelo nascimento, existência e espírito, se torna um vil objeto daquilo que ele próprio diz repudiar. Apenas diz, pois esconde sua essência humana e age com o disfarce adequado a cada situação.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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Neco de Pautília


Temos a tristeza de informar que nosso confrade (Sócio Honorário) 
MANOEL CAVALCANTI DE SOUZA - Neco de Pautília, 
faleceu neste último dia 29, em Floresta-PE.

NECO DE PAUTÍLIA era um dos últimos Volantes Nazarenos e já contava com mais de 100 anos.

Em 2012 publicou seu livro de memórias, onde contava sua passagem pelas Volantes de PE e BA, onde esteve em combate contra grupos de cangaceiros do bando de Lampião.

LEMBRAR E ESCREVER, NÃO É SÓ QUERER...

Desejamos paz pra sua alma e condolências à Família.


Kydelmir Dantas
Mossoró - RN

Kydelmir Dantas é poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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LAMPIÃO NA REVISTA “MITOS DA HISTÓRIA DO BRASIL” (MENTIRAS HISTÓRICAS).

Por João de Sousa Lima

Em referencia ao texto de Maria Carolina Vieira, Revista TOP 10, ano 1, nº 1  2014, páginas 36 à 39, com o Título: “ROBIN HOOD ÀS AVESSAS”, torna-se necessário as análises dos especialistas do tema, com o intuito de reparações históricas para que os erros das informações não se repitam e não se propaguem.
     
Na página 36, salvo o direito de expressão e criação do artista, sem essa balela de homofobismo, a imagem do Rei do Cangaço aparece com uma calça tão justa que faria inveja aos componentes da banda “Restart” e a Zezé de Camargo, figura que causaria no mínimo espanto e reprovação aos olhos dos sertanejos, estilos diferenciados ao que se usava na época do cangaço. No texto da foto cita que as estrelas dos chapéus eram pintadas e na verdade as estrelas eram confeccionadas em couro e costuradas.
     
Citando a entrevista de Lampião ao médico Octacílio Macedo, a jornalista diz que o cangaceiro justificava seus atos agindo como se fosse um movimento social e pra se fazer esse questionamento torna-se necessário uma análise mais complexa e aprofundada, questão pra ser levada ao leitor não como afirmativa e sim analítica, até porque Lampião não tinha aspirações políticas-sociais nenhuma; Ele nunca deixou transparecer nada em relação à concentração de terras nas mãos de uma minoria. Essa não era uma preocupação do cangaço.
     
Na página 38 o texto começa dizendo que “o cangaço nasceu como opção para tirar à força aquilo que não tinham meios legais de alcançar”..... Na verdade essa é uma justificativa  muito vaga. O cangaço surgiu por várias consequências sociais, burocráticas  e diversificadas. Muitos homens e mulheres entraram no cangaço por motivos diferenciados. O texto diz ainda que os cangaceiros se escondiam no Agreste e a verdade é que a maior parte do tempo o lugar de esconderijos dos cangaceiros era no Sertão, nas caatingas; No Agreste eles tiveram passagens esporádicas e por curto tempo..
     
Lampião nunca ganhou fama como sendo “O ROBIN HOOD DO SERTÃO” como afirma a sequência do texto; Na verdade essa comparação surgiu anos depois da morte de Lampião, de análises individuais de alguns pesquisadores e fãs do Rei do Cangaço.
     
No tópico “CHUMBO PRA TODO LADO” é citado que o cangaço em alguns momentos foi dissolvido pela ação dos coronéis. Quando aconteceu isso? Os coronéis, muitos deles, foram coniventes e apoiaram o cangaço. Na sequência cita que o dinheiro dos cangaceiros era pra cobrir despesas do próprio grupo e o que sobrava era pra ser distribuído como esmolas. Essa é uma afirmativa inverídica; Em todos os meus anos de pesquisas e entrevistas eu nunca ouvi falar isso. Fato que comprova o que digo é que nas mortes dos cangaceiros havia com eles uma verdadeira fortuna. Só quem não estuda o tema com o necessário rigor histórico afirma esse tipo de coisa.
     
Na página 39, em destaque, a jornalista cita como verdade, três histórias que todos conhecem  como “Lendas do Cangaço”; aquelas velhas “ESTÓRIAS” que faz rir os pesquisadores sérios: A velha história do Sal, Lampião aparando criancinhas na ponta do punhal e o rapaz dos testículos trancados na gaveta. Esses fatos só são propagados por “curiosos”  que acham estarem contando verdades  históricas e acabam propagando mentiras.
      
No texto “PELO AMOR DE UMA MULHER”, começa dizendo que o nome de Maria  Bonita é Maria Déa Neném. Um absurdo, pois todos que pesquisam o tema sabem que o nome de Maria Bonita é Maria Gomes de Oliveira. Bastava uma simples ida da jornalista ao GOOGLE para descobrir esse detalhe simples.
      
Lampião e Maria Bonita se conheceram em 1929 e não em meados de 1930 como diz na revista. Maria não fugiu largando o marido para ir com Lampião, na verdade Maria e Zé de Nenê estavam separados há 15 dias e ela estava na casa dos pais.
     
Nas referências,  intitulado: “DESCUBRA MAIS” é indicado o filme Lampião, o Rei do Cangaço, de 1964, como fonte de informação.
Já pensou em aprender sobre o cangaço assistindo um filme de ficção? Que pesquisadores teremos?

Francamente, exijo que a história seja levada mais a sério e os oportunistas de plantão se conscientizem que os fatos históricos desse período merecem um cuidado especial, pois fazem parte da história do Brasil.





Paulo Afonso, 05 de Junho de 2014.

João de Sousa Lima
Historiador e Escritor.
Membro da ALPA – Academia de Letras de Paulo Afonso.
Membro  do IGH – Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso.
Membro do GECC – Grupo de estudos do cangaço do Ceará.
Autor de 06 livros sobre o cangaço.
Biógrafo de Maria Bonita.

http://www.joaodesousalima.com/

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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Só enquanto não vem cangaço - Joseph Mengele: MONSTRO que se refugiou no Brasil !!!!


Tenho especial afeto pelas vítimas da segunda guerra, já li, assisti, estudei muito sobre essa guerra e ainda me é tão inacreditável, parece até mentira, se eu expuser muito a minha opinião, perdoem-me. É que não pude conter a raiva que tenho desse monstro.

As crianças gostavam dele, ele trazia-lhes doces e até mesmo lhes dava carona para o lugar onde elas seriam exterminadas.

 Josef Mengele (Günzburg, 16 de março de 1911 — Bertioga, 7 de fevereiro de 1979) foi um médico alemão que se tornou conhecido por ter atuado durante o regime nazista. O apelido de Mengele era Beppo, mas ele era conhecido como Todesengel, "O Anjo da Morte", no campo de concentração.

Mengele foi oficial médico chefe da principal enfermaria do campo de Birkenau, que era parte do complexo Auschwitz-Birkenau. No entanto, não foi o oficial médico chefe de Auschwitz; acima na hierarquia encontravam-se os médicos Eduard Wirths e Hilario Hubrichzeinen . No fim da Segunda Guerra Josef Mengele fugiu da Alemanha passando por alguns países, incluindo o Brasil, onde morreu.
Um líder na visão biomédica nazista, ele teve sucesso em experiências com anomalias genéticas. Até mesmo superando Hitler nas maldades, depende do ponto de vista, talvez porque Mengele chegou a encarnar o arquétipo do mal absoluto, sendo que ele tão flagrantemente violou seu juramento profissional de honrar e preservar a vida.

Mengele chegou a Auschwitz em 30 de maio de 1943. Ele tinha 32 anos, de uma família católica, tinha sido entusiasta do nazismo. Na escola, sua especialidade era a antropologia física e genética, e ele foi totalmente comprometido a trazer a ciência até o serviço da empresa nazista. Na verdade, ele especificamente pediu para ser enviado para Auschwitz por causa das oportunidades como um lugar como esse poderia oferecer para a sua pesquisa.

Responsável pelas "seleções" do processo, ele aparecia para os prisioneiros vestido de forma muito elegante, e decidiria num relance o destino de cada pessoa. Se alguém começasse a dar problemas quanto a separar-se de um parente, ele poderia bater ou atirar em ambos. Ele parecia não ter consciência, e enviava pessoas com qualquer imperfeição (incluindo a altura imperfeita) direito à câmara de gás. No entanto, ele mantinha os gêmeos, quantos ele pudesse encontrar. Eles eram destinados aos seus laboratórios.


As experiências de Mengele

Em suas experiências com seres humanos em Auschwitz, ele injetou tinta azul em olhos de crianças, uniu as veias de gêmeos, deixou pessoas em tanques de água gelada para testar suas resistências, amputou membros de prisioneiros e coletou milhares de órgãos em seu laboratório. Chegou a costurar gatos na barriga de mulheres grávidas, após remover o feto.

Mengele gostava de sua posição de poder e estava completamente em casa com suas tarefas. Defender o ideal nazista de purificação racial era a sua motivação. No entanto, não se sabia bem o que esperar. Mesmo quando ele separou famílias e matou com impunidade, ele podia assumir o papel de médico preocupado e caprichosamente permitir que algumas pessoas vivessem. O poder da vida e da morte nele residia.

Em seu desejo de melhorar a eficiência do campo como uma máquina de matar, ele ensinou outros médicos como dar injeções de fenol para uma longa fila de prisioneiros e rapidamente terminar suas vidas. Ele também filmou as pessoas, e atirou bebes vivos no crematório. Ao longo de tudo isso, ele manteve uma atitude, individual e eficiente e via a si mesmo como um cientista estritamente.

A grande paixão de Mengele foi sua pesquisa sobre gêmeos. Eles foram pesados, medidos, e comparados em todos os sentidos. O sangue foi retirado sem parar e eles foram questionados sobre suas histórias de família. Alguns ele mataria para exames patológicos, dissecando um pouco e mantendo algumas partes preservadas. Outros ele operava sem anestesia, removendo membros ou órgãos sexuais. Ele até fez algumas operações de mudança de sexo. Se um gêmeo morresse durante estes experimentos, o outro não tinha mais uso, por isso ele ou ela era simplesmente gaseado.

A partir de 1943, os gêmeos eram selecionados e colocados em barracões especiais. Quando na rampa de seleção localizava gêmeos, os irmãos eram colocados num recinto especial e eram tratados melhor que os restantes internos. Praticamente todas as experiências de Mengele careciam de valor científico, mas foram financiadas pelo governo nazista. Incluíam, por exemplo, tentativas de mudar a cor dos olhos para azul mediante injeções de substâncias químicas nos olhos de crianças, o que causava imensa dor e até mesmo cegueira; amputações diversas e outras cirurgias brutais e, também estudava anões, pelo menos numa ocasião, uma tentativa de criar siameses artificialmente mediante a união de veias de irmãos gêmeos (a operação foi um fracasso e o único resultado foi que as mãos dos pacientes se infectaram gravemente). As pessoas objeto de experiências de Mengele, no caso de sobreviverem, foram quase todas assassinadas depois para dissecação. Aqueles que trabalharam com ele o achavam cientificamente irresponsável. 

Lá vou eu com expressão pessoal: Eu o mataria sem pensar duas vezes, se tivesse a chance.


Mengele fez numa ocasião carregar um vagão de trem com caixões que os prisioneiros notaram "demasiado pesados para o seu volume". Os caixões iam com destino a Günzburg e alguns prisioneiros deduziram corretamente que continham lingotes de ouro, provenientes das extrações dentárias das vítimas do campo. Este foi um dos primeiros indícios de que Mengele tinha pressentido o fim da Alemanha Nazista.
  

A evasão:

Em 26 de Novembro de 1944, Richard Baer, comandante de Auschwitz, recebeu uma estranha ordem para desmantelar a instalação, decaindo o ritmo de extermínio do campo. A ordem provinha diretamente de Adolf Hitler, e a muitos causou surpresa a situação.

Apenas 23 dias antes Mengele tinha estado na seleção de prisioneiros para enviar às câmaras de gás. Para ele a ordem não causou estranheza, pois estava convencido que a Alemanha Nazi perderia a guerra.

Mengele abandonou de forma encoberta o campo em 17 de Janeiro de 1945, e 10 dias depois o Exército Vermelho chegou ao campo e libertou os poucos sobreviventes.

Josef Mengele abandonou Auschwitz e foi para o antigo campo de concentração de Gross-Rosen. Em Agosto de 1944 este campo fora encerrado. Em Abril de 1945 fugiu para o oeste disfarçado como membro da infantaria regular alemã, com identidade falsa, mas foi capturado.

Como prisioneiro de guerra, cumpriu pena de prisão perto de Nuremberg. Foi libertado depois, quando se desconhecia a sua identidade. Durante os julgamentos de Nuremberg não se mencionou Josef Mengele como genocida. (Recomendo o filme: O Julgamento de Nuremberg)

Sabe-se que fugiu para a Argentina, provavelmente ainda na década de 1940.

Todavia, com a captura de Adolf Eichmann por agentes do Mossad, em Buenos Aires, Mengele decidiu fugir da Argentina e se escondeu no Paraguai para depois passar para o Brasil, onde teria vivido em Mamborê, Estado do Paraná. Lá, exercera ilegalmente a medicina, recebendo pacientes e prescrevendo medicamentos, sempre com identidade falsa. A Polícia Civil recebera a notícia do exercício ilegal da profissão, e por conta da investigação, Mengele fugiu antes da ação penal ter sido ajuizada. Prescrito esse crime, o delegado de polícia requereu o arquivamento do inquérito policial, e o Poder Judiciário assim declarou, já nos anos 80.

Ato contínuo à fuga de Mamborê, Mengele continuou seu périplo pelo Brasil, tendo residido clandestinamente em diversas localidades: Serra Negra, Assis, Marília, Nova Europa, Mogi das Cruzes e Bertioga, no estado de São Paulo, até a sua morte.

Inacreditavelmente, nem a Mossad nem o Centro Simon Wiesenthal conseguiram localizá-lo apesar de o seu filho Rolf o ter visitado duas vezes e com ele trocar correspondência.

(Recomendo o filme: Rua Alguém, 5555) segue o link para quem quiser assistir DUBLADO:http://tvi.com.br/player-filme?idfilme=66&idioma=0&fatia=1 postarei o trailer em inglês no final da postagem, juntamente com outros videos.

Sabe-se hoje que no Brasil viveu num sítio em Caieiras de propriedade de um casal de austríacos, Wolfram e Liselotte Bossert, sob o nome falso de Pedro Gerhard. Quando lhe perguntavam o passado, afirmava que como oficial alemão se limitava a selecionar as pessoas aptas para o trabalho e que nunca matara ninguém.

Em 1979, o seu estado de saúde estava em franca deterioração e a família austríaca que o assistia convidou-o a refrescar-se numa praia calma em Bertioga, no litoral paulista, Mengele aceitou. Quando alguns membros se introduziram na água, Mengele seguiu-os até alcançar uma distância de 100 m, mais a escassa profundidade. Então, por motivos confusos e nunca esclarecidos, afogou-se, apesar de um dos amigos que o acompanhava ter imediatamente dado auxílio (supôs-de cãibras, ataque cardíaco, etc., ou mesmo suicídio).

A versão oficial é que se feriu, talvez acidentalmente, com um pedaço de madeira quando nadava em Bertioga, e isso provocou a sua morte por afogamento. Causa estranheza o fato de que Mengele não sabia nadar. Os seus ossos foram exumados em 1985, no cemitério de Rosário, na cidade de Embu das Artes, na grande São Paulo. A perícia, conduzida por especialistas do IML e da FOUSP, determinou que a ossada era do médico nazista: um defeito que tinha nos dentes superiores anteriores foi comprovado, além de coincidir em idade e estatura. Em 1992, uma análise de DNA confirmou finalmente a sua identidade. Mengele nunca foi punido pelas suas atitudes, falecendo praticamente sozinho no litoral paulista.

Ele morreu em 1979 e seus restos mortais foram identificados por uma equipe de antropólogos forenses. Mesmo assim, seu mal ainda vive nas ficções e fantasias de um médico cruel que matou sem consciência e foi responsável pela destruição de milhares de pessoas inocentes.


http://pasdemasque.blogspot.com.br/2012/07/joseph-mengele-monstro-que-se-refugiou.html

Postado por: Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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Convite de Lançamento de Livro – Natal


Enviado pelo pesquisador do cangaço José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

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HISTÓRIA DO CINEMA EM PAULO AFONSO

Por João de Sousa Lima
     
PAULO AFONSO E A SÉTIMA ARTE. 
“ZÉ DO CINEMA E O CINE VOLANTE”.

Zé do Cinema- acervo de João de Sousa Lima

Paulo Afonso já serviu várias vezes para locações e roteiros para filmes, a cidade respirou a sétima arte. Desde as primeiras filmagens do engenheiro da CHESF Bret Cerqueira Lima com uma filmadora de 16 mm, hoje exposta no memorial da empresa, passando por Osvaldo Maciel que na década de 1970 dentre várias imagens importantes e históricas, gravando os shows dos Supermercados Pesqueira, realizou o filme “BUSCA”, em super 8 mm, até chegar as grandes produções como foi “ TRÊS CABRAS DE LAMPIÃO”, realizado em 1960, tendo o famoso Milton Ribeiro como estrela principal. O filme contou com a participação de vários Pauloafonsinos, como exemplo a atuação de Horácio Campelo.  Também o Lampião e Maria Bonita, realizado pela Rede Globo, um seriado que fez muito sucesso no início dos anos 80.

A cidade teve seu auge cinematográfico com a chegada de vários cinemas. No início as projeções foram realizadas por Zé Aprígio (pai de Nelson da Eletrolux). Zé Aprígio passava filmes nas cidades e nos povoados circunvizinhos e depois passou a exibir filmes na Casa de Hóspedes da CHESF, sendo que cada pessoa levava seu próprio banco ou então teria que assistir sentado no chão.
     
Dentro do acampamento da CHESF surgiram as salas de projeções nos clubes CPA - Clube Paulo Afonso e o COPA- Clube Operário de Paulo Afonso. No COPA o encarregado de passar os filmes era Mário Santos, Enaldo Rocha e Paulo Litó. No CPA o encarregado era Timóteo “Gato” e o rebobinador dos filmes era Violão.
     
Na Vila Poty, situado na “Rua da Frente” surgiu o Cine Paulo Afonso, construído por Noé Pires de Carvalho. O operador era o Ramos “Sete Espigas”. Depois Noé Pires vendeu o cinema a Fernando “Ratinho” que mudou o nome pra Cine Tupy e quem realizava a manutenção nas máquinas e passava os filmes era seu filho Osvaldo Santos “Ratinho”. Tempos depois Fernando Ratinho vendeu o cinema pra Dona Sílvia e ela se associou a José Rudival, mudando o nome para Cine Palace.
     
O segundo cinema foi o Cine São Francisco, situado na Rua Monsenhor Magalhães e pertencia aos irmãos Ivinho e Ivan. O cinema funcionava em um prédio alugado a Zuca do Moinho. Depois esse cinema mudou de endereço, indo pra Rua da Frente (Rua Getúlio Vargas).
     
O terceiro cinema foi o Cine Coliseu, um projeto grandioso construído por Cícero Lins de Albuquerque. Um prédio com um desenho arquitetônico portentoso e que permanece atual até hoje. O nome Cine Coliseu foi dado pelo querido e saudoso D. Mário Zanetta. Cícero Lins comprou várias casas para poder ter o terreno no tamanho desejado para a construção do cinema. Vários artistas de renome nacional se apresentaram no Cine Coliseu. Lá também foi palco de grandes descobertas musicais, novos talentos surgiram no famoso programa “Coliseu Show”.
     
Luiz Gonzaga foi um mais famosos artistas a se apresentar no Cine Coliseu, porém passou pouco tempo como proprietário vendendo-o a Zé Rudival. O encarregado da manutenção das máquinas era Osvaldo Ratinho e um dos “Maquinistas” era Manuel da Locadora. Tempos depois Zé Rudival construiu no BTN o “Cine Regina”.
     
A cidade respirou cinema por muito tempo. Rudival inovou com os anúncios dos filmes. Quando foi ser projetado o filme “Django”, ele colocou uma pessoa vestido à caráter, portando cartucheiras com revolveres, chapéu  e desfilando com um caixão de defunto pelas ruas. Quando exibiu “Se Meu Fusca Falasse” ele transformou um fusquinha em uma réplica do fusca usado no filme. Pra representar Sansão, Macistes, Ursos e Hércules, ele colocava um homem forte, amarrado com pesadas correntes, desfilando em um carro e distribuindo alguns ingressos. Era uma farra pra meninada que ia formando verdadeiro cortejo atrás do veículo que cruzava as diversas ruas.
     
Muitos homens simples também viveram da arte da projeção de filmes na região. Com os projetores de 16 mm, que era fácil de transportar, alguns percorriam os povoados exibindo filmes. Uma das equipes que mais viajou passando filme na região era formada por Geraldo “Relojoeiro” e o cantor evangélico Rosenberg Wanderley. Porém quem mais se destacou com esse tipo de projeção foi o senhor José Bezerra da Silva, conhecido por Zé do Cinema. Durante muito tempo ele percorreu os lugares mais 

Zé colocava um equipamento de difusora no carro e saía anunciando os filmes.
      
Fiquei fascinado quando soube através de Geraldo Relojoeiro sobre a façanha de Zé do Cinema e topei o desafio de procurá-lo pra entrevistá-lo. Depois de várias tentativas encontrei uma filha de Zé, a senhora Ruth Bezerra Santos e depois de ouvi-la fiquei sabendo que seu pai já era falecido mais que ainda restavam alguns filmes que tinha sido do seu acervo e que se encontrava em posse de sua esposa Eulina Bezerra, que residia no bairro Tancredo Neves. Com o endereço em mãos segui ao BTN e lá pude conversar com dona Eulina. Ela acabou me vendendo o acervo de filmes em 16 mm. Lá estavam: A PAIXÃO DE CRISTO, TARZAN “O REI DAS SELVAS”, A MORTE COMANDA O CANGAÇO e mais algumas relíquias.
     
O que mais me chamou a atenção do material de dona Eulina foi o acervo fotográfico onde mostrava vários momentos do “Cine Volante”. Em uma das fotos vemos uma Belina branca com três cornetas difusoras e um letreiro colocado em uma base no bagageiro que dizia: CINE VOLANTE APRESENTA TARZAN. Logo abaixo, na lateral do carro, outra propaganda escrita dizia: CINEMA AINDA É A MELHOR DIVERSÃO.
     
O mesmo sistema foi montado por Zé do Cinema também em uma Rural e depois em uma caminhonete Toyota.
      
Esses homens escreveram uma página na história do cinema de Paulo Afonso, aqueles tempos áureos quando a Sétima Arte era uma diversão encantadora, Paulo Afonso foi agraciada por diversas películas que emocionavam e alegravam, hoje, quando os tempos mudaram, a cidade fechou suas salas de projeções, transformando em prédios comerciais e igrejas. Em outros lugares, o cinema continua emocionando, trazendo lágrimas e alegrias. Aqui nos contentamos com os depoimentos saudosos dos homens que operaram as máquinas e causaram a alegria de multidões...

João de Sousa Lima
Historiador e Escritor

Paulo Afonso, 25 de março de 2014.

Reportagem para o Jornal Folha Nordestina - Antonio Galdino.

Zé do Cinema
Cine Coliseu- Acervo de João de Sousa Lima

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

Postado por: Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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CONVITE DE LANÇAMENTO DE LIVRO - MOSSORÓ


Enviado pelo pesquisador do cangaço José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

Postado por: Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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Morte do pai de Lampião José Ferreira da Silva

A cruz marca o local da morte de José Ferreira

Quem matou José Ferreira, pai de Virgolino, foi o volante Benedito Caiçara, intempestivamente, sem saber nem quem ele era, na hora da invasão a casa. 

(Essa versão é sustentada por uma das maiores fontes do cangaço que nos pediu para que não colocasse o seu nome, por motivo de amizade com a família de Caiçara).
Tenente José Lucena


Por essa digna e insuspeita fonte, confirmada pelo saudoso batedor da tropa de Lucena, Manoel Aquino, homem de bem, que ouvira de seus colegas de farda. Como era um homem de princípios, Lucena recriminou duramente a Caiçara, mas assumiu a morte do senhor José Ferreira, uma vez que se achava responsável pelos atos dos seus comandados.

Existe uma versão que diz que o volante Caiçara fora duramente recriminado pelo comandante, teve sua farda rasgada, levado uma surra e expulso da polícia. A mesma fonte inicial, que tinha fácil acesso a ambos, diz não conhecer essa versão. E que o soldado Caiçara era perverso, mas Lucena gostava muito dele.

Depois da polícia, Caiçara passou a ser sacristão do padre Bulhões e não antes. Ainda como volante Benedito matou a pedradas um dos irmãos Porcino (José) ferido, em uma das diligências de Lucena, e que nunca pertencera ao bando.

Quanto à morte de Luís Fragoso, é sabido por todos, que Lucena não gostava de colecionar prisioneiros. Ladrões em geral, especialmente ladrões de cavalos, assaltantes, desordeiros, perturbadores da ordem pública, muitos foram executados em cova aberta. A ordem para limpar o Sertão já vinha de cima.

Na morte de José Ferreira não houve combate. Os três filhos mais velhos não estavam presente. O depoimento de João e de Virtuosa são bens claros, explanados por Vera Ferreira e Antonio Amaury.

Fonte: facebook
Página: Paulo George.

Postado por:
 Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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O cangaceiro Jarararaca e a sua irmã Quitéria Sá

A colorização da foto foi feita pelo professor e pesquisador  do cangaço Rubens Antonio

Cafuzo, olhos agateados, boa estatura, bem proporcionado, alfabetizado, Jararaca era natural da Ribeira do Juá, município de Buíque - PE, onde nasceu em 1901.

Alista-se no exército em Alagoas, seguindo para o Rio de Janeiro, com a finalidade de se incorporar ao Terceiro Regimento da Infantaria. Dando baixa consegue ser admitido na Cavalaria Divisionária. Desliga-se definitivo do exército, retornando ao sertão de Pernambuco, faz amizade com Lampião, cujo bando se liga em meados de 1926, juntamente com uns cabras de um pequeno grupo que formou, graças ao conhecimento militar que tinha, logo passou a ser chefe de subgrupo, que lhe permitia inclusive ministrar instruções militares aos cangaceiros novatos, sob a aprovação do chefe. O seu reaparecimento à frente do grupo se deu no ano de 1927, na localidade Algodões, Pernambuco. Convidado por Lampião pra árdua tarefa de ir à Mossoró. 

Alia-se com todo seu bando, e ali foi ferido, preso, indiciado em inquérito policial, e finalmente assassinado pela polícia potiguar, que não lhe perdoava a arrogância permanente com que tratava a todos, chamado de ladrão em entrevista concedida ao jornal "O Mossoroense", rebate duro e altivo que: "cangaceiro não rouba, toma pelas as armas".


Irmã do célebre cangaceiro Jararaca, do bando de Lampião, Quitéria Sá, ou Quitéria Zuza como é mais conhecida no Povoado Moderna, município de Sertânia, Sertão do Moxotó completou cem anos de idade no dia 27 de outubro passado.

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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UMA INDÚSTRIA DO CRIME

Por Antonio Correia Sobrinho

Nas minhas andanças pelas terras sergipanas, meu nascedouro querido, a lazer ou a serviço, às vezes me pergunto como, num estado territorialmente tão pequeno (menos de 22.000 quilômetros quadrados, o que significa dizer ser 25,76 vezes menor do que o estado da Bahia), onde tudo é perto, e em todo canto tem gente – Lampião, neste pequeno torrão, perambulou e delinquiu tanto e com tanta facilidade, não sofrendo sequer um arranhão? Como pôde isso acontecer? Um estado cuja capital, Aracaju, fica a um pulo de qualquer dos seus 75 termos, inclusive do seu semi-árido mais genuíno, por sinal, muito pequeno, quando comparado às adustas terras baianas, pernambucanas, por exemplo. Sertão nosso onde Lampião fez o que quis. Coitado de Canindé, de Poço Redondo, de Glória. E pensar que este bandoleiro não se satisfez por aí, nada disso, com os seus praticou os mais variados crimes, destratou, feriu a dignidade e a honra de pessoas, trabalhadoras, gente pacata, ordeira, em povoados, vilas e cidades do agreste sergipano, região mais próxima ainda de Aracaju, e praticamente vizinha de duas importantes cidades do interior, Itabaiana e Lagarto; um abuso inexplicável. E pasme, o grande bandoleiro, de forma mais afrontosa ainda, como se não existisse nenhuma autoridade neste Estado, atacou a zona da mata, uma região de floresta, de cana, de engenhos e usinas de açúcar, municípios situados a 60, 65 km de Aracaju, quase às portas do Palácio do Governo, do Comando Militar, num modo dizer, chegando, nestes tabuleiros, como um verdadeiro príncipe, trepado em carro, assistindo filme; ali fez e desfez. 

E aí começo a pensar que as forças volantes, baianas, pernambucanas, alagoanas e sergipanas, do São Francisco ao Vaza-Barris, quando da presença de Lampião por aqui, andavam por aqui, pra cima e pra baixo, não raro batendo-se umas com as outras; que se excetue a sergipana, em seus efeitos práticos, por razões óbvias. Dinheirama derramada em vão, porque este conjunto de forças militares pouco ou nada inibiu o facínora nas suas ações. 

Mas, se se podia enxergar e sentir o cheiro de Lampião a partir das belas e rasas praias sergipanas, dada a sua aproximação com o litoral (não acho impossível este cabra medonho ter dado uns mergulhos em Pirambu, tão próximo de Capela), não me parece ter sido, igualmente a Sergipe, tão difícil achá-lo, como muitos tentam nos passar, se realmente aqueles a quem de direito competia capturá-lo tivessem interesse, e digo isto porque todas as demais regiões por onde Lampião permaneceu e agiu, nos seus últimos 9 anos de vida, refiro-me às terras da Bahia, Alagoas e Pernambuco, porque, se bem analisado, todas elas formavam, na verdade, um único território - confluência destes estados na região do rio São Francisco - onde este cangaceiro atuava. 

De sorte que, quando estes pensamentos me tomam, termino por concluir que o cangaço de Lampião foi longe demais; vinte anos foi tempo demais. Lampião demorou muito, e só morreu “quando quis”, pelo menos naquele momento. 

É muito tempo, apesar de tudo ter conspirado a seu favor, além da sorte, dos coiteiros, dos que lhe protegeram de alguma forma, e o que mais quiserem dizer, para eu não concluir, agora definitivamente, que o Cangaço, notadamente o lampiônico, um banditismo mais epidêmico, inobstante causado e plenamente justificado (porque não podemos achar nem exigir que todos os que sofrem injustiças neste mundo, deva viver resignadamente), terminou por se transformar numa verdadeira indústria do crime, fomentada pelo Estado Brasileiro, utilizando-se do dinheiro do povo brasileiro e do sofrimento e sangue de muitos nordestinos. Cangaço e Coronelismo como meros instrumentos do crime organizado sobretudo de lesa-pátria.

Fonte: facebook

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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Qual a verdadeira data do nascimento de Lampião?


Em seu batistério emitido pela Diocese de Floresta-Pe, consta como sendo em 04 de Junho de 1898. Por sua vez, a sua Certidão de Nascimento, lavrada no cartório de Tauapiranga/Serra Talhada, declara que teria ocorrido em 07 de Julho de 1897.



Finalmente, aparecem ainda, a data de 12-02-1900..., e, ai, qual data devemos considerar?

Fonte: facebook

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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