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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cronologia do cangaceiro Antonio Silvino - 1875 - 1944 - Parte XI

Por: Frederico Pernambucano de Melo

Em 1914, em Fevereiro, o jornalista paraibano Carlos Dias Fernandes lança o livro: Os cangaceiros, cuja personagem central o salteador Minervino, é claramente calcada no perfil de Silvino idealizada pela gesta popular então ativíssima

Em 12 de Junho, visita engenho Cepo, em Nazaré, levando um bom dinheiro do coronel Joaquim Dias Ribeiro Birba. A 21, é o Dr. José Gaião, do engenho Palmas, mesmo município, quem se vê obrigado a colaborar. Com este, o bandido deixa uma ameaça de surra a ser transmitida ao capitão de polícia Davino Ribeiro de Sena. 

Com oito companheiros (Antonio Silvino), volta ao Rio Grande do Norte em Outubro,, perambulando interminavelmente pelas fazendas do Seridó à cata de dinheiro e diversão.

Antonio Silvino está em pé - chapéu preto

Ao anoitecer do dia 26 de Novembro, o alferes Teófanes Ferraz Torres, delegado de polícia do município de Tangaritinga, Pernambuco, recebe comunicação do subdelegado de Santa Maria, João José de Lima, dando conta da passagem do bando de Silvino a uma légua de distância do arruado.

O alferes reúne seus homens e parte ainda à noite na direção indicada, tomando o cuidado de cercar a fazenda de Manuel Cavalcanti de Albuquerque, o Neco Barão, filho do Barão de Tracunhaém e hospedeiro habitual de Silvino tanto aí quanto em, seu engenho Cavalcanti.

Após nove léguas de marcha, a volante ultrapassa Santa Maria e chega à fazenda Pau Santo já pela manhã de 27, onde colhe a notícia da efetiva passagem do bando por ali às 11 horas do dia anterior, sendo em número de cinco os cangaceiros que seguiam com o chefe, todos armados a rifle e pistola, a cavalo e no destino de uma fazenda onde morava uma das inúmeras amantes de Silvino.Chegando em tal fazenda, o bando não é encontrado, mas fica patente que ali estivera na tarde do dia 26.

À base de interrogatórios fortes, é levantado o roteiro da fazenda Lagoa da Lage, cujo proprietário, Joaquim Pedro, era amigo íntimo do chefe cangaceiro. A força abala para lá, passando pela localidade Riacho Direito e pelo povoado do Junco. 

Caía a tarde quando tomam a casa da fazenda e prendem o suspeito, que se derrama em negativas. É quando entra um menor de 13 anos, filho de Joaquim Pedro, com pratos e talheres numa gamela. Logo em seguida, um soldado encontra um carneiro morto sobre um banco no oitão da casa. O interrogatório evolui para franca ameaça de morte, até que uma filha do coiteiro pede ao pai que não se sacrifique pelos bandidos. Vem a confissão: os cangaceiros estavam escondidos À beira de um riacho nos fundos da fazenda, em meio a um cercado  e sob uma árvore frondosa.

Atravessando cinco cercas, a força galga o ponto indicado, inteiramente aprazível aliás, e dá a primeira descarga no ínio do luco-fusco. A reação dos bandidos é imediata e energética, atarantando a tropa que, refeita do susto, parte para uma segunda descarga vigorosa, após o que a noite cai. 

Passadas 6 horas quando o combate vem a se interromper pela dispersão dos cangaceiros. A tropa acampa no local depois de batida em que descobre o cadáver do fidelíssimo lugar-tenente de Silvino, o cangaceiro Serra Branca. Alguns soldados tinham visto o chefe do bando correr cambaleante. De fato,, às 3 e meia da manhã do sábado, dia 28, o alferes recebe de um certo Manuel Mendes recado de que Silvino, ferido gravemente, se achava em sua casa e desejava entregar-se, o que se dá em seguida. 

Continuaremos com a prisão do cangaceiro Antonio Silvino.

Fonte:

Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Ano IX
Julho de 1995

Material cedido pelo escritor, poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas

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Semana dedicada ao escritor e pesquisador do cangaço Alcino Alves Costa - Parte II

Os amigos de Alcino

1º de Maio completou 6 meses que o poeta, escritor, pesquisador do cangaço, prefeito de Poço Redondo por três gestões, Alcino Alves da Costa faleceu em Aracaju, no Estado de Sergipe.


CONTINUA...

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Um Antonio morreu no mundo

Por: David de Medeiros Leite (*)

Primeiro, a notícia por um telefonema; em seguida, uma retrospectiva, como se assistisse um filme em preto-e-branco. O cenário, como não poderia deixar de ser, fazenda Barrinha dos Duarte. Não existe sequência lógica e cronológica bem retratada, pois sou como um telespectador que que pegou o filme pela metade e tenta entender o reconstituir o pedaço perdido. Falarei apenas do pouco que vi e vivi, pois o enredo construído pode ferir a belíssima história que um dia será resgatada.

Antonio Néo Pereira

Antonio era uma espécie de curinga. Foi por anos a fio responsável pelas compras. Sua viagem diária a Mossoró era uma rotina incorporada aos hábitos da fazenda, tal qual a ordenha na madrugada. Ele saía pedalando 


sua bicicleta antes do do sol nascer - aí surge o inevitável questionamento: será que o percurso antes dos anos sessenta era a cavalo? Voltava cheio de encomendas e recados antes do pôr-do-sol, ou com ele. Regresso tranquilo e prestação de contas idem.

Dona Chiquinha Duarte - proprietária da fazenda Barrinha

O entendimento com Madrinha Chiquinha, e outros que porventura lhe haviam encomendado, era macio. Tudo sempre em ordem com respostas precisas. Débitos e créditos correspondentes.

Era a grande companhia da Casa Grande. Vigia, segurança, ou coisa do gênero, são termos inadequados. Companhia amiga, daqueles que inspiram bem-estar. Também sem alardes. Jantava, ouvia a 


"Voz do Brasil". participava, como ouvinte, das conversas no alpendre e logo, recolhia-se.

No jantar, principalmente quando tinha muitos convidados, em meio a conversas animadas e histórias do dia, sua postura era sempre a mesma: ouvia e, no máximo, esboçava um ar de espanto ou de sorriso, conforme sugerisse o momento.

Sua rotina de viagens diárias à cidade sofria pequena alteração no período invernoso. Sim, porque ele também atuava como agricultor. Era até estranho vê-lo durante o dia pela fazenda. Mesmo assim intercalava suas atividades no roçado com idas pelos caminhos molhados.

Domingo era diferente. O chapéu era mais alinhado. A camisa de manga longa e a camiseta branca por baixo davam o tom da roupa domingueira. O retorno também era diferente. Voltava para o almoço trazendo um jornal.


Após o almoço ia direto para a casa de Toinha de Mundoca, professora do lugar, para que ela lesse as notícias para ele. Como um homem que só sabia "ferrar o nome" desejava tanto ser bem informado?... Assim era. Tenho certeza de que as reações às notícias não eram diferentes daquelas que costumava esboçar nas rodas do alpendre ou ouvindo a "Voz do Brasil".


Com a morte de Madrinha Chiquinha e a consequente venda da Fazenda, foi morar na cidade, bairro Nova Vida ou Malvinas, como é popularmente conhecido. E lá viveu esses últimos 13 anos. Longos anos. Mais longos do que os setenta, antes vividos. Lembranças. Recordações. Velhice instalada. Vida abjeta. Como ir à Mossoró se já estava lá? Como fazer compras para alguém se na cidade todos as fazem? Cadê o roçado? E a lamparina?


Nesta fase só estive com ele uma única vez. 

- Como vai, Antonio Néo? 

- Ultimamente ando sempre adoentado, respondeu. 

Voltou com a pergunta inevitável: 

- Tem ido por lá?

Nem sei se respondi ou se apenas balancei a cabeça. Fiquei embaraçado ao vê-lo com os olhos rasos d'água. Tentei mudar o rumo da prosa. Falamos de sua vida nova. Disse que era bem cuidado e que contava com a atenção e o carinho de seus irmãos, sobrinhos, etc. Tentou passar tranquilidade, mas a saudade era visível...

Por fim, um esclarecimento necessário: o título poético desse artigo não é meu. Valho-me  do belíssimo poema Isabel, do grande norte-rio-grandense  João Lins Caldas, por um certo paralelo que me permiti fazer em relações aos personagens. Isabel, desconhecida pelo poeta, Antônio conhecido e familiar. Ambos cansados e com linhas nas mãos. Sortes diferentes, destinos iguais.

UM POUCO SOBRE O AUTOR:

(*) David de Medeiros Leite nasceu em 17 de Junho de 1966, em Mossoró-RN. É bacharel em administração pela UERN e em direito pela UFRN. Possui pós-graduação em administração pela UNP. Já exerceu vários cargos em empresas privadas e públicas. É Advogado e professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte.

David de Medeiros Leite nasceu em Mossoró-RN, em 17 de Junho de 1966. É advogado, administrador de empresas e professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte -- UERN.

Em fevereiro de 2006, David Leite iniciou sua jornada na Espanha, onde cursou o Máster em Democracia y Buen Gobierno, como também, doutorou-se em Direito Administrativo pela Universidade de Salamanca -- USAL, cuja defesa de tese ocorreu em 24 de janeiro de 2011, obtendo a nota Sobresaliente cum laude.

Durante o período vivido em Salamanca, David Leite escreveu as crônicas que agora reúne neste livro. A maioria delas foi publicada na Revista Papangu. Houve ainda publicações no jornal Gazeta do Oeste, jornal De Fato, na Revista Oeste e blogs.

Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte -- IHG-RN e do Instituto Cultural do Oeste Potiguar -- ICOP, além de pertencer à Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Norte -- AMLERN e à Academia Mossoroense de Letras -- AMOL.

PUBLICOU OS SEGUINTES LIVROS:


Companheiro Góis -- Dez anos de Saudades, Coleção Mossoroense, 2001;
- Os Carmelitas em Mossoró, Coleção Mossoroense, 2002 (em co-autoria com Gildson Souza Bezerra e José Lima Dias Junior);
- Ombusman Mossoroense, Sebo Vermelho, 2003;
- Duarte Filho: Exemplo de Dignidade na Vida e na Política: Sarau de Letras, 2005 (em co-autoria com Lupércio Luiz de Azevedo);
- Incerto Caminhar, Sarau de Letras, 2009 (Premiado no II Concurso de Poesia em Língua Portuguesa, promovido pela Universidade de Salamanca - USAL e pela Escola Oficial de Idiomas de Salamanca -- Espanha).
- Casa das Lâmpadas - 2013 - Último

http://www.youtube.com/watch?v=OoyDWB6ikw4

Este artigo foi extraído do livro: "OMBUDSMAN MOSSOROENSE", mas com autorização do autor.

Autor: David de Medeiros Leite
Páginas: 41, 42 e 43.
Setembro de 2003

Nota do administrador deste blog: 

Antonio Néo Pereira era irmão do meu pai: Pedro Nél Pereira Ele faleceu solteirão, aos 83 anos. Geralmente quando os seus conhecidos lhe perguntavam porque não havia se casado, ele respondia: "-Não me casei porque nunca tive tempo para isto".  

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Um Antonio morreu no mundo

Por: David de Medeiros Leite (*)

Primeiro, a notícia por um telefonema; em seguida, uma retrospectiva, como se assistisse um filme em preto-e-branco. O cenário, como não poderia deixar de ser, fazenda Barrinha dos Duarte. Não existe sequência lógica e cronológica bem retratada, pois sou como um telespectador que que pegou o filme pela metade e tenta entender o reconstituir o pedaço perdido. Falarei apenas do pouco que vi e vivi, pois o enredo construído pode ferir a belíssima história que um dia será resgatada.

Antonio Néo Pereira

Antonio era uma espécie de curinga. Foi por anos a fio responsável pelas compras. Sua viagem diária a Mossoró era uma rotina incorporada aos hábitos da fazenda, tal qual a ordenha na madrugada. Ele saía pedalando 


sua bicicleta antes do do sol nascer - aí surge o inevitável questionamento: será que o percurso antes dos anos sessenta era a cavalo? Voltava cheio de encomendas e recados antes do pôr-do-sol, ou com ele. Regresso tranquilo e prestação de contas idem.

Dona Chiquinha Duarte - proprietária da fazenda Barrinha

O entendimento com Madrinha Chiquinha, e outros que porventura lhe haviam encomendado, era macio. Tudo sempre em ordem com respostas precisas. Débitos e créditos correspondentes.

Era a grande companhia da Casa Grande. Vigia, segurança, ou coisa do gênero, são termos inadequados. Companhia amiga, daqueles que inspiram bem-estar. Também sem alardes. Jantava, ouvia a 


"Voz do Brasil". participava, como ouvinte, das conversas no alpendre e logo, recolhia-se.

No jantar, principalmente quando tinha muitos convidados, em meio a conversas animadas e histórias do dia, sua postura era sempre a mesma: ouvia e, no máximo, esboçava um ar de espanto ou de sorriso, conforme sugerisse o momento.

Sua rotina de viagens diárias à cidade sofria pequena alteração no período invernoso. Sim, porque ele também atuava como agricultor. Era até estranho vê-lo durante o dia pela fazenda. Mesmo assim intercalava suas atividades no roçado com idas pelos caminhos molhados.

Domingo era diferente. O chapéu era mais alinhado. A camisa de manga longa e a camiseta branca por baixo davam o tom da roupa domingueira. O retorno também era diferente. Voltava para o almoço trazendo um jornal.


Após o almoço ia direto para a casa de Toinha de Mundoca, professora do lugar, para que ela lesse as notícias para ele. Como um homem que só sabia "ferrar o nome" desejava tanto ser bem informado?... Assim era. Tenho certeza de que as reações às notícias não eram diferentes daquelas que costumava esboçar nas rodas do alpendre ou ouvindo a "Voz do Brasil".

Toinha de Mundoca

Com a morte de Madrinha Chiquinha e a consequente venda da Fazenda, foi morar na cidade, bairro Nova Vida ou Malvinas, como é popularmente conhecido. E lá viveu esses últimos 13 anos. Longos anos. Mais longos do que os setenta, antes vividos. Lembranças. Recordações. Velhice instalada. Vida abjeta. Como ir à Mossoró se já estava lá? Como fazer compras para alguém se na cidade todos as fazem? Cadê o roçado? E a lamparina?


Nesta fase só estive com ele uma única vez. 
- Como vai, Antonio Néo? 
- Ultimamente ando sempre adoentado, respondeu. 
Voltou com a pergunta inevitável: 
- Tem ido por lá?
Nem sei se respondi ou se apenas balancei a cabeça. Fiquei embaraçado ao vê-lo com os olhos rasos d'água. Tentei mudar o rumo da prosa. Falamos de sua vida nova. Disse que era bem cuidado e que contava com a atenção e o carinho de seus irmãos, sobrinhos, etc. Tentou passar tranquilidade, mas a saudade era visível...

Por fim, um esclarecimento necessário: o título poético desse artigo não é meu. Valho-me  do belíssimo poema Isabel, do grande norte-rio-grandense  João Lins Caldas, por um certo paralelo que me permiti fazer em relações aos personagens. Isabel, desconhecida pelo poeta, Antônio conhecido e familiar. Ambos cansados e com linhas nas mãos. Sortes diferentes, destinos iguais.

UM POUCO SOBRE O AUTOR:

(*) David de Medeiros Leite nasceu em 17 de Junho de 1966, em Mossoró-RN. É bacharel em administração pela UERN e em direito pela UFRN. Possui pós-graduação em administração pela UNP. Já exerceu vários cargos em empresas privadas e públicas. É Advogado e professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte.

David de Medeiros Leite nasceu em Mossoró-RN, em 17 de Junho de 1966. É advogado, administrador de empresas e professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte -- UERN.

Em fevereiro de 2006, David Leite iniciou sua jornada na Espanha, onde cursou o Máster em Democracia y Buen Gobierno, como também, doutorou-se em Direito Administrativo pela Universidade de Salamanca -- USAL, cuja defesa de tese ocorreu em 24 de janeiro de 2011, obtendo a nota Sobresaliente cum laude.

Durante o período vivido em Salamanca, David Leite escreveu as crônicas que agora reúne neste livro. A maioria delas foi publicada na Revista Papangu. Houve ainda publicações no jornal Gazeta do Oeste, jornal De Fato, na Revista Oeste e blogs.


Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte -- IHG-RN e do Instituto Cultural do Oeste Potiguar -- ICOP, além de pertencer à Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Norte -- AMLERN e à Academia Mossoroense de Letras -- AMOL.

PUBLICOU OS SEGUINTES LIVROS:


Companheiro Góis -- Dez anos de Saudades, Coleção Mossoroense, 2001;


- Os Carmelitas em Mossoró, Coleção Mossoroense, 2002 (em co-autoria com Gildson Souza Bezerra e José Lima Dias Junior);

- Ombusman Mossoroense, Sebo Vermelho, 2003;

- Duarte Filho: Exemplo de Dignidade na Vida e na Política: Sarau de Letras, 2005 (em co-autoria com Lupércio Luiz de Azevedo);

- Incerto Caminhar, Sarau de Letras, 2009 (Premiado no II Concurso de Poesia em Língua Portuguesa, promovido pela Universidade de Salamanca - USAL e pela Escola Oficial de Idiomas de Salamanca -- Espanha).

- Casa das Lâmpadas - 2013 - Último

http://www.youtube.com/watch?v=OoyDWB6ikw4

Este artigo foi extraído do livro: "OMBUDSMAN MOSSOROENSE", mas com autorização do autor.

Autor: David de Medeiros Leite
Páginas: 41, 42 e 43.
Setembro de 2003

Nota do administrador deste blog: 

Antonio Néo Pereira era irmão do meu pai: Pedro Nél Pereira Ele faleceu solteirão, aos 83 anos. Geralmente quando os seus conhecidos lhe perguntavam porque não havia se casado, ele respondia: "-Não me casei porque nunca tive tempo para isto".  

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CENTENÁRIO DO TENENTE JOÃO GOMES DE LIRA

Por: Luciene Cristina Amaral de Lira

Há quase dois anos o Tenente João Gomes de Lira partia, agora familiares e amigos estão unidos para o evento do seu Centenário, que acontecerá no dia 13 de julho de 2013, no distrito de Nazaré do Pico - Floresta/PE. 

O Centenário não é só a comemoração, mas também um momento de refletir e resgatar a história de um povo timoneiro que não se deixou levar pelo medo e a violência do seu tempo.

Será um momento de encontro e reencontro, será uma alegria ter-los conosco neste dia.

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