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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

SBEC realiza reunião de trabalho na UNIVASF sobre o IV Congresso Nacional do Cangaço


SBEC REALIZA REUNIÃO PARA DISCUTIR SOBRE O IV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS DO CANGAÇO Foi realizada uma reunião na tarde de sábado na UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco), Campus de São Raimundo Nonato-PI, para discutir sobre o IV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS DO CANGAÇO, que será realizado nos dias 27, 28, 29 30 e 31 de outubro de 2015 em São Raimundo Nonato-PI. Estavam presentes o presidente da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço -, Benedito Vasconcelos, e os membros Paulo gastão e Lemuel Rodrigues, todos de Mossoró – RN. Vanessa Caruza, representando o IFPI, o diretor Leonado representando a UESPI, o professor Guilherme Medeiros representando a UNIVASF, Damiana Crivelare representando a prefeitura municipal, dentre outros professores e intelectuais. A comissão organizadora foi escolhida: Benedito Vasconcelos, Marcos Damasceno, Leandro Fernandes, Guilherme Medeiros, Vagner Ribeiro e Damiana Crivelare. Com a temática “Caatinga: patrimônio natural e cultural", o evento será realizado no IFPI com apoio da FUMDHAM, UESPI e UNIVASF e outras parcerias. É esperado um público de cerca de 500 inscritos, vindos de várias cidades do Brasil.
  

Crédito: Nubia Lira
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http://www.sbecbr.com/2014/10/sbec-realiza-reuniao-de-trabalho-na.html

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DE LAGARTIXA A CALANGO’


‘João calango’ atuou na região Sul do Estado do Ceará, no cariri. Uma seca muito grande assolou os sertões nordestinos em 1877, aumentando ainda mais as dificuldades do camponês da região. João, chefiando um grupo de ‘cabras’, aterrorizou aquele recôncavo. O juiz municipal também chefe político local, no município de Jardim - Ce, aliciava uma ‘cabroeira’ comandada por Inocêncio Vermelho, com o objetivo de ‘manter a ordem’, isto em 1875, e o João Calango, na época, pertencia a este bando. Certificamos com tal descoberta que o bando chefiado pelo Inocêncio, na verdade, era ‘comandado’ pela autoridade maior da localidade.

João Calango sempre se gabava de ter cometido trinta e dois assassinatos. Em 1876, seu chefe, Inocêncio é assassinado, com isto, João ver a oportunidade de assumir a chefia do bando. Com a autoridade maior do lugarejo no ‘comando’, e João o maior criminoso dos que ali estavam automaticamente foi o sucessor de Inocêncio.

A seca não perdoando ninguém, começou a sacrificar, principalmente a população mais carente. Aqueles que outrora tinham onde morar e o que se alimentar, se viam sem nada, sem moradia e sem terem o que comer. Saíram pela região pedindo, esfomeados e miseravelmente, procuravam uma forma de não morrerem em tal calamidade. 

As autoridades de toda região recorreram aos ‘serviços’ do grupo de João Calango, determinando que desse um ‘jeito’ naqueles ‘grupos de malfazejos’. O cariri, um rico oásis perpetrado na soleira dos sertões, foi por diversas vezes, visado por ‘retirantes’, os quais, aos olhos dos fazendeiros e políticos poderosos, nunca foram ‘apreciados. Não podiam dividir o muito que tinham com aqueles que nada possuíam. Em vez disso, mandavam João enche-los de chumbo.


Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira

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Sucesso na 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso

Antônio Galdino promotor da 1ª Bienal de Paulo Afonso
Os cantadores, poetas, repentistas têm por hábito, ao começar suas cantorias feitas no improviso e dentro de uma métrica e harmonia impecáveis e também ao escrever seus folhetos de cordel, invocar a Deus pedindo inspiração e ao fim agradecendo por isso.
À semelhança desses poetas, pouco letrados pelas academias mas de uma criatividade que supera o conhecimento dos doutores e pós-doutrores saídos das maiores universidades do mundo, começo pelo fim, agradecendo pelo sucesso desta 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso, resultado do trabalho de muitas mãos e muitas cabeças que alimentaram o mesmo sonho e tornaram realidade, plantando uma semente que apenas precisa ser cuidada, regada, 
para crescer e dar muitos bons frutos.
Luiz Ruben, João de Sousa, Archimedes e Elane Marques entre os participantes da Bienal
Na construção desse projeto cultural, juntaram-se o jornal Folha Sertaneja em seus 10 anos de vida, a Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA e o Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião do Sertão de Paulo Afonso – IGH-MSPA, com o apoio da Chesf e das Secretarias de Cultura e Esportes e de Educação da Prefeitura de Paulo Afonso e alguns empresários da cidade.
Assim, reafirmo o que sempre dizia, em toda a sua vida, o querido professor Gilberto Oliveira: “Até aqui nos ajudou o Senhor (1º Sm. 7:12) Para que os aplausos acontecessem, foram alguns meses de preparação, de muita ansiedade, de intensa busca de apoios. Mesmo com alguns “talvez”, “vamos ver” que, nesse caso são sinônimos de “não”, conseguirmos dar corpo e forma à 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso e ao 1º Encontro de Escritores de Paulo Afonso e Região do São Francisco.

Edvaldo Nascimento e Delmiro na Bienal

Estes, os escritores, dos Estados da Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco, disseram SIM desde os primeiros momentos e, como o nosso espaço era pequeno, precisamos encerrar a inscrição bem cedo, poucos dias depois de estarem abertas, porque não tínhamos como acomodar bem a todos. Ainda assim reunimos cerca de 40 escritores, 16 deles vindos de outras cidades dos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco. Alguns, pela atuação na organização do ENEM, lamentaram a impossibilidade de estar entre nós nesse momento.
E exultamos de alegria porque a 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso e o 1º Encontro de Escritores de Paulo Afonso e Região do São Francisco se revestiu do maior sucesso também de público e de crítica, porque muitos entenderam o recado do poeta Castro Alves que dizia: Oh! Bendito o que semeia / Livros... livros à mão cheia... / E manda o povo pensar! / O livro caindo n'alma / É germe — que faz a palma, / É chuva — que faz o mar. Ou de Monteiro Lobato: Um país se faz com homens e livros. Ou ainda deve ter ouvido que “quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê”, também de autoria de Monteiro Lobato.

 Edvaldo Feitosa, Professor Edson. Luiz Ruben, João de Sousa, 
Archimedes e Elane Marques

Na noite de abertura, dia 05 de Novembro, e era dia de jogo do Flamengo, lembrou o radialista Bob Charles, perto de 200 pessoas lotaram o auditório do Memorial Chesf e até encerramento da Bienal, na tarde do dia 07 de Novembro, perto de 800 pessoas passaram pela Bienal, interagiram com os escritores, com os contadores de história, como Antenor, de Aracaju e Rita Pinheiro, de Salvador, com o humor do pauloafonsino João Bosco e o entusiasmo de outro João Bosco, esse nascido em Rodelas mas morador de Salvador há décadas. Todos também se divertiram e aplaudiram muito a criatividade dos versos de improviso de Rafael Neto que, no final, fez cantoria com Bruno, jovem talento que desponta em Paulo Afonso.

As contações de história da Professora e escritora Rita Pinheiro, foram um sucesso à parte. Utilizando múltiplos recursos como roupas, bonecos, interpretação teatral e músicas a professora colocou, literalmente, a criançada do Educandário Imaculada Conceição e das escolas da rede municipal de ensino e Escola Ministro Oliveira Brito, para cantar e dançar junto com ela. Foi uma festa! Mas sentimos a ausência das universidades sediadas em Paulo Afonso. Apenas a FASETE esteve presente em todos os momentos. Também não vieram os colégios de nível médio, estaduais ou particulares. Apenas o CETEPI – 1 participou.
Pode-se afirmar que os escritores e os que prestigiaram o evento com suas presenças foram unânimes em seus elogios à qualidade do evento. Se assim foi, creditamos o sucesso e trazemos a nossa palavra de gratidão a Deus, que colocou pessoas e instituições no meu caminho e destas veio o apoio para que tudo desse certo. Credito ao trabalho, muito trabalho dos amigos da ALPA e do IGH, que faço questão de nominar aqui: os professores e escritores João de Sousa Lima, Edson Barreto, Roberto Ricardo, Francisco Araújo Filho, José Fernando e Glória Lira. Destaco que os professores Edson Barreto, Francisco Araújo e José Fernando, apesar da intensa carga de trabalho de até 60 horas mensais, sempre encontraram um tempinho para ajudar na construção desse projeto. Gente, como Glória Lira, trouxe a visão feminina e as idéias que tomaram forma e deram brilho ao evento. João de Sousa Lima, também colunista da Folha Sertaneja chegou a entrar pela noite, até quase meia-noite, na Folha Sertaneja, nos últimos dias que antecederam ao evento, tomando um café com pão como jantar para que tudo caminhasse certo.
E assim foi. Ou, como diria Ariano Suassuna, um dos homenageados da 1ª Bienal, através do personagem Chicó, em “O Auto da Compadecida, “...só sei que foi assim...”. 

Aqui, um agradecimento especial aos professores palestrantes do evento: Francisco Araújo Filho que fez uma palestra sobre a importância da palavra, instrumento do escritor; Edvaldo Francisco, professor e vereador em Delmiro Gouveia, que fez brilhante palestra sobre a importância de Delmiro Gouveia para o desenvolvimento regional e o historiador João de Souza Lima, um especialista nos estudos do cangaço que falou com toda segurança sobre o tema para uma platéia atenta e respeitosa.

Elane Marques e Antônio Galdino
Também fica o agradecimento e os aplausos para o professor Francisco Nery, normalmente reservado que se dedicou à pesquisa sobre o seu conterrâneo João Ubaldo Ribeiro e até inaugurou um terno novo para compartilhar suas vivências com este autor, recentemente falecido. E aplausos, de pé, para o jovem poeta repentista Rafael Neto que nos brindou com uma aula espetáculo sobre Ariano Suassuna, falando dos muitos personagens desse autor nordestino, em versos de um cordel que fez em sua homenagem, dentre os outros 68 que já produziu.  Ao destacar a necessidade de apoio para a pesquisa sobre a história e a memória dessa região e apresentar o Dr. Antônio José Alves de Souza, primeiro presidente da Chesf, como o autor da primeira obra escrita sobre Paulo Afonso, insisti na carência de apoios maiores e de políticas públicas para a cultura em Paulo Afonso.
Nesse encontro, tivemos a agradável colaboração do humorista João Bosco, que trabalha no Departamento de Cultura da Prefeitura. Bosco, na sua simplicidade e disponibilidade esteve em todos os lugares e momentos. Operou o computador, distribuiu o jornal, recepcionando os visitantes, interagiu com os escritores, apresentou palestrantes e, com brilhantismo e muitos aplausos arrancou gargalhadas do público com o seu humor irreverente. Aplausos para ele, grande artista pauloafonsino.

Para que a 1ª Bienal acontecesse, a organização do evento contou com a sensibilidade de alguns empresários e de empresas e instituições da cidade.

João de Sousa, Calos Mendonça e Galdino

Quem primeiro disse SIM foi Sebastião Leandro de Morais, da SUPRAVE, que mesmo preferindo o anonimato tem contribuído de forma constante com as atividades culturais de Paulo Afonso. Do seu apoio, consolidou-se o poeta Rafael Neto que hoje é presença de sucesso em cantorias pelo Brasil e até já esteve no Caldeirão do Huck da Rede Globo.
Pelo seu apoio, pudemos trazer para uma apresentação inesquecível dentro da Mala do Poeta, projeto conduzido há anos pelo poeta Jotalunas, o Trio Dona Florinda que acaba de chegar de vitoriosa turnê pela Europa.

Quem também disse SIM à construção desta 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso foram os empresários Maciel Teixeira, da Loja Milenium, Jugurta Nepomuceno, da Casa o Ferrageiro, José Mauro de Oliveira do San Marino Hotel e Jean Carlos do Residence Hotel.

João de Sousa Lima palestrando na Bienal

Da Prefeitura de Paulo Afonso, veio o apoio cultural através da Secretaria de Cultura e Esportes, gerenciada por Jânio Soares, cronista respeitado que mantém uma coluna quinzenal, ao sábados, no jornal A TARDE e da Secretaria de Educação, gerenciada pela professora Maria Selma de Carvalho que orientou a participação de diretores e de alunos das escolas da rede municipal de ensino.
Além de participarem muito atenciosos e educados das palestras e rirem muito dos momentos de descontração proporcionados pelo humorista João Bosco, também se deleitaram com os Sucos Canaã que o empresário Dinho disponibilizou para todos nas manhãs e tardes quentes do evento.
Da Chesf, conseguimos o apoio do Administrador Regional de Paulo Afonso, Augusto Cézar, que cedeu as instalações do Memorial Chesf, que completou 17 anos em outubro, para sediar este evento. Sem recursos para bancar um evento desse porte, buscamos a interação com os sites, a mídia do rádio, da televisão e esse povo amigo chegou junto, na hora, e deu visibilidade ao que era apenas um projeto, um sonho fadado ao insucesso, tantos foram os nãos que tivemos de administrar.

Essa força da comunicação, da mídia, da internet é a fé que move montanhas. As entrevistas dadas por membros da Comissão Organizadora a Fábio Salvador, no programa RONDA 950 (todas as tardes, das 13 às 16 horas) e a Giuliano Ribeiro e Jorge Papapá, no BALAIO (sempre aos sábados a partir do meio dia até às 16 horas) e ainda ao programa RADAR,(de segunda a sexta – das 12 às 15 horas), conduzidos com muito sucesso por Ozildo Alves, Júnior Padão, Epidauro Pamplona e o repórter Francisco Sales, ambos da Rádio Delmiro FM deram vida à 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso.
Edvaldo Feitosa, João de Sousa e Galdino
Além do site da Folha Sertaneja – www.folhasertaneja.com.br, foi muito importante a força dos siteswww.ozildoalves.com.br, www.bobcharles.com.brwww.acertepauloafonso.com.br, e www.pauloafonsotem.com.br, que interagiram conosco dizendo da sua alegria de ajudar a difundir esse evento. Aos outros sites que compartilharam, a nossa igual gratidão.

Outra força da comunicação que deu grande apoio ao evento foi a TV São Francisco que durante dias fez chamadas no quadro São Francisco Acontece e fez a cobertura do evento na noite de sua abertura através do repórter cinegrafista José Carlos Ferreira que contou com o apoio do repórter Antônio Carlos Zuca.
O maior legado que fica desta 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso, além dos muitos elogios feitos por escritores renomados que já estiveram em muitos eventos como estes e pela excepcional cobertura positiva da imprensa local e regional, foi ver jovens, adolescentes, conversando com escritores e mostrando seus cadernos onde já estavam alguns textos, poesias de uma criação de dá os seus primeiros passos. Isso é muito gratificante para os organizadores deste evento, todos professores, educadores, pesquisadores, historiadores.

Rafael Neto na Bienal

A 1ª Bienal do Livro de Paulo Afonso nasceu quando ao pesquisarmos para a construção do livro “De Forquilha a Paulo Afonso – Histórias e Memórias dos Pioneiros” encontramos que em 60 anos de vida de Paulo Afonso, desde quando ainda era Distrito de Glória, em 1954, mais de cinqüenta escritores, moradores de Paulo Afonso por algum tempo ou por toda a vida, escreveram e publicaram livros sobre esta região.
Por fim, esta Bienal do Livro mostrou a necessidade urgente de que Paulo Afonso tenha, dentre outras, duas coisas importantes para que o município seja referência nacional como a Parati do Nordeste nesse tipo de evento: a criação de espaços maiores e mais aconchegantes para sediar eventos como este e a criação de uma política pública para a cultura, o que certamente ajudará, e muito, a consolidar esse potencial imenso de pensadores, escritores, poetas, humoristas, o teatro, a música, as artes plásticas, todo tipo de nuances que a cultura tem e que a 1ª Bienal mostrou ter Paulo Afonso esse imenso potencial cultural.
A 1ª Bienal acabou. O jornal Folha Sertaneja, em seus 10 anos de vida, se sente feliz em promover esse evento e realizá-lo com aqueles que quiserem fazer parte desta história. A semente foi plantada.
VEJAM O VÍDEO neste link:  http://youtu.be/sBykMHhZTVg
Fonte:http://www.folhasertaneja.com.br/noticia/21865814/cultura-arte/a-1-bienal-acabou-a-semente-foi-plantada/?indice=0
Antônio Galdino - Folha Sertaneja , Paulo Afonso BA
http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/11/sucesso-na-1-bienal-do-livro-de-paulo.html
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Entre Heróis e Marginais: Conheça os Fora da Lei que viraram lenda - Bonnie & Clyde - Parte VIII

theredlist.com

Romeu e Julieta do Submundo 
 (?) Bonnie (1910-1934) e Clyde (1909 – 1934) - (¿) Texas 

Uma das histórias de amor bandido mais famosa do cinema, Bonnie e Clyde se conheceram por volta dos 20 anos. Juntos, roubaram bancos e lojas, além de sequestrar uma penca de gente. Ainda assim, a vida do casal foi romantizada pela população, que torcia e acompanhava pelos jornais as incríveis fugas da dupla. O romance, contudo, terminou de forma trágica quando Bonnie – que, alias, nunca havia matado ninguém – e Clyde foram mortos crivados de balas durante uma perseguição.

http://ahduvido.com.br/entre-herois-e-marginais-conheca-os-fora-da-lei-que-viraram-lenda

SITE DA BIOGRAFIA ABAIXO:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bonnie_and_Clyde

http://www.fbi.gov/about-us/history/famous-cases/bonnie-and-clyde

Bonnie and Clyde (br: Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas / pt: Bonnie e Clyde) é um filme norte-americano de 1967, produzido e idealizado por Warren Beatty e dirigido por Arthur Penn.

É considerado um dos mais importantes filmes da época, responsável pela mudança na linguagem cinematográfica de Hollywood na década seguinte.

O filme conta de maneira romanceada a história real de Bonnie Parker e Clyde Barrow, um jovem casal de assaltantes de banco eassassinos que aterrorizaram os estados centrais dos Estados Unidos durante a Grande Depressão no país.

O filme quebrou diversos tabus e foi um campeão de bilheteria ecrítica, muito popular entre a geração jovem dos anos 60. Influenciado pela nouvelle vague francesa, o filme é famoso tanto por sua montagem acelerada quanto por suas rápidas mudanças do tom da narrativa, passando rapidamente do humor para a violência mais exacerbada.

Polêmico em seu lançamento, por uma suposta glorificação de assassinos e pelo nível de violência na tela, a Warner Brothers tinha tão pouca fé no resultado da bilheteria que ofereceu a Beatty, produtor novato e grande incentivador para que ele fosse realizado, 40% da renda total ao invés do salário normal pago a um produtor. Seis anos depois, Bonnie & Clyde já havia rendido 70 milhões de dólares em todo mundo e transformado Warren Beatty em milionário.

Além de estabelecer Warren Beatty como realizador importante em Hollywood, o filme lançou ao estrelato Faye Dunaway e Gene Hackman, deu o Oscar de melhor atriz coadjuvante a Estelle Parsons e o de melhor fotografia a Burnett Guffey entre as dez indicações que recebeu, cinco delas para atores (Beatty e Dunaway na categoria principal e Hackman, Parsons e Michael J. Pollard como coadjuvantes). Gene Wilder com seu tradicional aspecto nervoso teve uma pequena participação neste que foi seu primeiro filme.

Bonnie & Clyde é considerado pelo tradicional American Film Institute como o 27º entre os 100 maiores filmes de todos os tempos, tendo sido selecionado pelo Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos para preservação histórica. O mesmo instituto coloca em 41º lugar a frase “Nós roubamos bancos” entre as cem mais famosas do cinema (A frase é dita quando uma pacata senhora pergunta na rua àquele jovem e bonito casal o que eles faziam na vida). [1] (nota: a frase em primeiro lugar é "Sinceramente, querida, eu não dou a mínima" - Clark Gable para Vivien Leigh em ... E O Vento Levou).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bonnie_and_Clyde
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É TRISTE VER NOSSA HISTÓRIA SE APAGANDO!

Imagem do acervo do historiógrafo Rostand Medeiros

É triste ter que ver e aceitar que nossa história vá se apagando, e os governantes não têm o mínimo desejo de cuidar dela. Que pena!



"- Tive o prazer de entrar neste casarão histórico. Ao mesmo tempo, senti um imenso desprazer por ver sua agonia... Algumas paredes servindo de testemunha daquelas que ruíram, porém, demonstrando tanto querer viver que deu vida a uma árvore em suas entranhas... Algumas madeiras que sustentavam o telhado desabaram, uma linha pendeu e caiu, mas teimou em ficar só com parte no chão, o restante ressoando os gritos daqueles que aí foram assassinados, sentindo a certeza que agora será sua vez. Pedindo, implorando para alguém cuidar dele e, nem a alma do seu antigo dono, que deve estar lhe olhando lá da serra do Pau Ferrado, onde deu seu último suspiro, tem coragem de visitá-lo, nem tomar mais conta dele. Uma pena".

José Bezerra Lima Irmão disse:


" - Amigo José Sabino Bassetti, faço minhas as suas palavras, e ponho a palavra "autoridade" entre aspas. Ninguém se preocupa com a história neste nosso Nordeste sofrido. As "autoridades", quando pensam em promover a Cultura, só pensam em pagode, micareta e carnaval. Há dias, recebi um e-mail do nobre companheiro Manoel Severo Barbosa, lembrando-me da figura do grande Padre José Antônio Maria Ibiapina, mentor espiritual do Padre Cícero e de Antônio Conselheiro. Pois é: breve, isto é, já agora, as novas gerações não saberão mais quem foi Lampião, quem foi o Padre Cícero, quem foi José Ibiapina, quem foi o Padre Rolim, de Cajazeiras, quem foi Antônio Conselheiro..De minha parte, estou fazendo o possível. Mas é pouco, quase nada. Sei do seu afinco, Bassetti, como historiador e pesquisador do cangaço. Admiro à distância o trabalho diuturno de Manoel Severo, esse grande estudioso e divulgador das coisas do Nordeste - para o incansável Manoel Severo, o dia parece ter vinte e cinco horas. Porém precisa surgir alguém que, além de discernimento e amor pela Cultura, tenha também força política e disponha de recursos financeiros para manter viva a Memória do Nordeste".

Continua o escritor José Bezerra Lima Irmão: "- Amigos Severino Barros Barros, José Tavares de Araújo Neto e Sálvio Siqueira: alguém precisa fazer alguma coisa pela história do Nordeste. Esse casarão, postado pelo Rostand Medeiros e compartilhada pelo José Tavares, foi a residência do famoso Major Floro, em Patos de Irerê. Esse casarão faz parte da Guerra de Princesa, em que o coronel Zé Pereira proclamou a cidade de Princesa um território independente, fato que foi o estopim da Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Esse casarão do Major Floro foi palco das lutas. Floro era cunhado e sogro de Zé Pereira. Parece estranho: "cunhado e sogro"? Onde já se viu? Pois é, essa é a história do Nordeste... Meus amigos, esse casarão testemunha parte da história de Lampião, quando ele passou meses de bonança, em 1923, arranchado na fazenda Saco dos Caçulas, de Marcolino Diniz, genro do dono desse casarão. Marcolino era genro e sobrinho do Major Floro. É que naquele tempo os casamentos eram assim: primo com prima, tio com sobrinha... O Major Floro era irmão do coronel Marçal, pai de Marcolino. A gente vê esse casarão ruindo. Vê a casa da fazenda Abóboras, de Marçal, também ruindo. Não há uma fundação ou entidade similar preocupada com a preservação desses marcos históricos. O casarão da fazenda Jacu, de Chico Pereira, em Nazarezinho, segue a mesma sorte. O casarão da fazenda Patos, em Piranhas, está desabando. 


Se não fosse o abnegado João de Sousa Lima, de Paulo Afonso, da casa de Maria Bonita só teríamos hoje os torrões. Para restaurar a casa de dona Jacoza, na passagem das Pedras, onde Lampião nasceu, foi preciso que um empresário do Rio de Janeiro bancasse as despesas do próprio bolso, contando com outro abnegado pelas coisas do sertão, meu querido amigo Anildomá, do Museu do Cangaço, de Serra Talhada, mentor da Fundação Cultural Cabras de Lampião.



José Sabino Bassetti Olá José Bezerra Lima. Nosso amigo Manoel Severo, merece todo nosso respeito e admiração. Ele luta com todas as forças para realizar com frequência, o maior evento sobre a história do cangaço. O inigualável CARIRI CANGAÇO. Fiquei assustado na primeira vez que fui à Mata Grande AL. Ver aquele majestoso prédio onde um dia foi sede das volantes em ruínas, dá uma tristeza danada a qualquer pessoa.. A má vontade política com nossa história, ocorre também aqui no estado de São Paulo. Uma vergonha.

Disse ainda o Sálvio Siqueira: "-  O pesquisador/historiador José Sabino Bassetti disse tudo. Como sempre seus comentários são repletos de lógicas. O problema de gerar esta 'má vontade política com nossa história...' como bem frisou o ilustre escritor, para mim, resume-se simplesmente por acharem, os políticos, que a restauração dos lugares históricos não 'produzirem' votos para eles e/ou mesmo que a quantia é, em comparação com outros gastos, irrisória, não dando para um bom 'desvio'. E assim, em todo este grande País, o descaso com a cultura histórica é uma constante, infelizmente".


Fonte: facebook
Página: Jose Tavares De Araujo Neto compartilhou a foto de Rostand Medeiros.

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MORRE EM MOSSORÓ QUEM MAIS AJUDOU NA CRIAÇÃO DA CIDADE

 Por José Mendes Pereira
Foto do acervo de José Mendes Pereira - 10-11-2014

Lamentável! 

Morre em Mossoró aquele que mais contribuiu com a criação da cidade, dando todo auxílio aos índios Mouxorós, Monxorós ou Mossorós, da tribo Cariri, que habitaram a região até quase metade do século XVIII, o século do povoamento mossoroense, segundo Geraldo Maia em seu artigo: http://www.blogdogemaia.com/index.php?arq=10/2010

 http://www.blogdogemaia.com

Infelizmente é triste, mas isto é a realidade, o "Rio Mossoró" findou desta forma, como mostra as fotos abaixo, dando o adeus a todos os mossoroenses e aos que visitam a nossa cidade.

Foto do acervo de José Mendes Pereira - 09-11-2014

Durante centenas de anos este rio foi aquário para peixes, garantindo a alimentação dos índios Mouxorós, Monxorós ou Mossorós, que habitavam ao redor das suas margens, hoje apenas o vemos deste jeito, sem água, e uma porção de plantas aquáticas enfeitam o seu leito seco.

Foto do acervo de José Mendes Pereira - 09-11-2014

Até hoje ninguém sabe quem foi o assassino do rio Mossoró, se foi a natureza ou os órgãos públicos que não fizeram nada para que ele continuasse com muita água no seu canal.

Alguns dizem que um dia aparecerá o verdadeiro assassino do rio Mossoró, e irá pagar pelo crime culposo que praticou, sem intenção de matar.

Foto do acervo de José Mendes Pereira - 09-11-2014

Outros mais exigentes e sem medo de falar dizem que o rio Mossoró que corta a bela cidade, foi assassinado através de crime doloso, quando há intenção mesmo de matar, já que ninguém procurou fazer algo em seu benefício. Mas outros dizem que é a evolução da própria natureza, e que não devemos culpar os órgãos públicos pelo falecimento do Rio Mossoró.

Foto do acervo de José Mendes Pereira - 09-11-2014

É lamentável que uma cidade tão bela como é Mossoró, perdeu o rio que muito a enfeitou, e que ajudou na sua criação, fornecendo água e peixes para os seus moradores.

E agora, será que um dia os mossoroenses terão o prazer de ver o rio Mossoró ressuscitando? É preciso que a população chame a atenção dos governantes para o iminente desastre.

VEJA ALGUMAS FOTOS DO RIO MOSSORÓ QUANDO ERA VIVO:

pt.wikipedia.org
www.skyscrapercity.com
paduacampos.com.br
paulomartinsblog.zip.net

Publicado em Minhas Simples Histórias

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