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quarta-feira, 31 de maio de 2023

CANTOR CARLOS ANDRÉ APRESENTA SUA VERSÃO SOBRE PROTESTOS E CONVITE PARA O MCJ 2023

O cantor Carlos André, um dos artistas mais destacados da cena musical mossoroense, entrou em contato com o Blog do Ismael Sousa para esclarecer sua posição diante da polêmica envolvendo os protestos em relação à sua participação no Mossoró Cidade Junina, bem como a exigência de documentação por parte da Secretaria da Cultura para sua contratação no evento. Carlos André afirmou que não realizou nenhum tipo de protesto, conforme mencionado no blog, e que sua ligação com Mossoró, hoje, se deve apenas à amizade com algumas pessoas na cidade, incluindo o filho de Elizeu Ventania, com quem colaborou em um programa de rádio nos anos 50, na extinta Rádio Tapuyo.


https://blogismaelsousa.com.br/noticia/cantor-carlos-andre-apresenta-sua-versao-sobre-protestos-e-convite-para-o-mcj-2023-6477334807f80

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PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FÓRUM DO CANGAÇO DA SBEC E O CARIRI CANGAÇO NO PAÍS DE MOSSORÓ

 

Acontece entre os dias 09 e 13 de junho de 2023 o XIX Fórum do Cangaço da SBEC, em Mossoró. Em uma iniciativa inédita o Fórum recebe o Cariri Cangaço para num evento único e que promete muitas emoções a partir de um conjunto qualificado de conferências e debates, visitas técnicas e uma espetacular feira de livros; com lançamentos e muita coisa boa de se ver, aprofundar, discutir e se apaixonar.

Vem com a gente: O Cariri Cangaço em Mossoró no XIX Fórum do Cangaço da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.

Cariri Cangaço
Território de Grandes Encontros

https://cariricangaco.blogspot.com/2023/05/programacao-completa-do-forum-do.html

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COMO REGISTRAR?

Clerisvaldo B. Chagas, 31 de maio de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.895

Não havia negócio de celular. As máquinas de fotografias eram raras e marcas “Kodak”. E na década de 60 tínhamos somente na cidade os fotógrafos fixos profissionais, “Seu Antônio”, que atuava no início da calçada alta da Ponte do Padre e “Seu Zezinho”, que residia e trabalhava também em casa, na Rua Nova. Eram os “Fotos Sport” e o “Foto Fiel”.  Afora esses dois profissionais que depois se mudaram para a Avenida Coronel Lucena, a mais importante da urbe, só havia os lambe-lambes, que ficavam na porta da Matriz de Senhora Santana. A rotina de todos era praticamente a mesma, embora os lambe-lambes atuassem mais em dia de feira, aos sábados. A   rotina era: fotos de casamento, batizado e 3/4 para documentos. Era uma raridade convite para uma inauguração, uma praça, uma outra coisa de grande magnitude. Logo, material fotográfico era raro e caro.  E assim muitas cenas e coisas importantes deixaram de ser registradas através da fotografia.

FOTÓGRAFO LAMBE-LAMBE (FOTO: GUILHERME MARANHÃO)

Quando o padre Delorizano botou para correr os fotógrafos tipo lambe-lambe da porta da Igreja, eles (eram mais ou menos meia dúzia), não se adaptaram na feira em outro lugar: migraram, deixaram a profissão, desapareceram. Não havia mais ninguém para fotografar no interior da Matriz, casamentos, batizados, 10 Comunhão... O ato do padre, certo ou errado, representou a morte dessa etapa da fotografia em Santana do Ipanema. Dos dois fotógrafos fixos, um foi embora e outro morreu. E quantas e quantas coisas extraordinárias da evolução da terra deixaram de ser fotografadas para as futuras gerações! Também nunca vimos nenhum artista pintando a óleo cenas do cotidiano santanense. Escritor era coisa rara e se havia morava fora.

Falar nisso, recebi mensagem de pesquisador de uma cidade pernambucana perguntando se eu tinha foto do padre Francisco Correia, um dos fundadores de Santana do Ipanema e que foi homenageado na escola mais tradicional da cidade, antigo Grupo Escolar Padre Francisco Correia. Nada de foto, nada de retrato a óleo o que era mais evidente no tempo do padre. Portanto, vamo-nos contentando com cerca de uma dúzia ou um pouco mais, de fotografia antigas da nossa terra e que são raras e domínio público. E quando falo antigas, são da época de 1920 a 1950, mais ou menos em torno disso.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/05/como-registrar-clerisvaldo-b.html

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O EX-COMPONENTE DO TRIO MOSSORÓ, CARLOS ANDRÉ, QUE É DE MOSSORÓ, MAIS UMA VEZ FICOU DE FORA DO MOSSORÓ CIDADE JUNINA.

 Por José Mendes Pereira

Fonte da foto: Relembrando Mossoró

Tomei conhecimento hoje através do Relembrando Mossoró que, mais uma vez, a Prefeitura Municipal de Mossoró despreza o seu filho Oséas Lopes (Carlos André), nascido e criado neste querido chão mossoroense, e para que ele fosse incluídos na programação musical do "MOSSORÓ CIDADE JUNINA", foi exigido a ele, apresentar aos organizadores das festividades, cartas da crítica especializada e da opinião pública, totalmente com firma reconhecida em cartório, informando que ele é um cantor consagrado. Veja o esclarecimento do nosso conterrâneo Oséas Lopes (Carlos André) em mensagem endereçada ao blogueiro Ismael Souza.

Todos nós mossoroenses sabemos que, o nome Mossoró foi levado a todos os Estados brasileiros, através do Trio Mossoró, época em que ele fazia sucesso por todas regiões do Brasil. 

Como cantor, fica de fora das comemorações juninas em Mossoró. É um desrespeito não só a Carlos André, como também ao seu irmão João Mossoró. Quem primeiro deveria ter sido convidado, era o Carlos André, que nasceu aqui, aqui se criou. Lamentável!

https://www.youtube.com/watch?v=iOIZnRz1rLQ&ab_channel=lucianohortencio

Mossoró é uma boa madrasta. Quem vem de fora, aqui cresce e enrica, mas os daqui, se são pobres, mais pobres ficam, porque os órgãos públicos não valorizam os daqui.

Lamentável!

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O ACENDEDOR DE LAMPIÕES.

Por Geraldo Maia do Nascimento

O acendedor de lampiões  – por Geraldo Maia do Nascimento – gemaia1@gmail.com - www.blogdogemaia.com

Last updated 19 de maio de 2023

O acendedor de lampiões

A ideia foi do intendente Aderaldo Zózimo de Freitas, mas toda a assembleia aprovou: as ruas de Mossoró precisavam ser iluminadas. E em 1896  foram instalados postes nas esquinas da cidade e nos pontos mais centrais, pelas ruas e pelas praças, onde ficavam pendurados os lampiões de querosene. Era o progresso que chegava ao interior, dando mais segurança e ares de modernidade.

Esta foto é apenas ilustração. Não é de Mossoró - https://docplayer.com.br/58138137-Cidade-a-noite-iluminacao-artificial-e-modernidade-farlley-derze-2014-14.html

Na realidade, o projeto de iluminação tinha sido apresentado no ano anterior, quando o município era administrado pelo comerciante Romualdo Lopes Galvão, que havia tomado posse a 5 de outubro de 1892.  Romualdo Galvão já havia administrado o município no período de 1883 a 86, sendo que no primeiro ano do seu primeiro período administrativo, 1883,  ocorreu em Mossoró o movimento pela libertação antecipada dos escravos, movimento esse que é lembrado e comemorado até os dias atuais. E Romualdo Galvão foi uma das figuras de maior destaque na campanha que teve seu início em 6 de janeiro daquele ano com a fundação da Sociedade Libertadora Mossoroense e culminou em 30 de setembro do mesmo ano, quando foi declarado oficialmente que Mossoró estava livre da mancha negra da escravidão.

Aderaldo Zózimo de Freitas, o autor do projeto, também era comerciante e tinha seu nome ligado ao movimento abolicionista. Tinha, portanto, alguns pontos em comum com o Presidente da Intendência e o respeito da Edilidade, cargos esses que correspondem hoje ao de Prefeito e de Vereadores.

O ano de 1895 estava sendo um ano de bom inverno, o que na linguagem do sertanejo era uma grande riqueza. O município contava com um rebanho de 15.000 cabeças de gado vacum, 2.000 cavalar, 1.000 muares, 10.000 caprinos, 8.000 lanígeros e 1.000 suínos.

https://portalpiracuruca.com/historia/primordios-da-iluminacao-eletrica-em-teresina/

A cidade vivia um período de desenvolvimento, onde já existiam 5 escolas criadas e mantidas pela Edilidade. Existia também, em 1895, uma preocupação muito grande com a saúde pública, tanto assim que nesse ano começou a funcionar o serviço de remoção do lixo e limpeza das ruas e praças da cidade.

Para isso, contratou-se com Antônio Pompílio de Albuquerque o referido serviço, pela quantia de 2.400$ por ano. A limpeza seria feita quatro vezes por ano, em março, junho, setembro e dezembro, a começar do córrego do Canecão à baixa do Caetaninho, inclusive o caminho do Cemitério.  Não só varrimento e remoção do lixo das ruas, praças, becos e travessas, como também a limpeza dos matos, nivelamento dos buracos, deixando apenas capim e relva. Duas vezes por semana as carroças percorriam determinadas ruas, fazendo-se anunciar pelas campainhas, recolhendo o lixo e cisco das casas e edifícios da cidade acomodados em vasilhas próprias.

Mas as ruas da cidade eram iluminadas apenas pela lua.

Sendo aprovado por unanimidade o projeto de iluminação pública da cidade, que contava com uma verba de 600$ no orçamento público, foi providenciada a compra dos lampiões (sessenta e três lampiões), dos postes de madeira, etc. Na sessão de 14 de fevereiro de 1896 foi criado o cargo Zelador da Iluminação. Ao Zelador da Iluminação, ou Acendedor de lampiões, como ficou conhecido. A esse funcionário, cabia abastecer de querosene os lampiões, acender e apagar, enfim, manter os mesmos funcionando.

E assim, quando vinha chegando a hora do escurecer, aparecia o Acendedor de lampiões com uma escada nas costas e uma caixa de fósforo nas mãos. De poste em poste escorava sua escada, subia por ela, tirava a manga de vidro do lampião e acendia o pavio.

Ao amanhecer do outro dia, voltava o Acendedor de lampiões com sua escada, fazendo o mesmo giro, de poste em poste, para abastecer e limpar os vidros das mangas dos lampiões com um pano úmido. E a rotina se repetia dia após dia, menos nas noites claras, pois nestas noites, era a lua que cobria de luz as ruas e praças da cidade.

Pesquisador e Escritor: Geraldo Maia do Nascimento – gemaia1@gmail.com

https://www.omossoroense.com.br/por-geraldo-maia-do-nascimento/

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