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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

MARIA BONITA DONA MARIA DO CAPITÃO

Por José Bezerra Lima Irmão

𝐐𝐮𝐞𝐦 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞 𝟑 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐚𝐧𝐨 𝐭𝐞𝐦 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐚 𝐦ú𝐬𝐢𝐜𝐚 𝐧𝐨 𝐅𝐚𝐧𝐭á𝐬𝐭𝐢𝐜𝐨?

Vejam aí: depois de 𝑪𝒐𝒓𝒊𝒔𝒄𝒐 𝒆 𝑫𝒂𝒅á e 𝐙é 𝐁𝐚𝐢𝐚𝐧𝐨 𝐞 𝐨𝐬 𝐄𝐧𝐠𝐫á𝐜𝐢𝐚, acabo de lançar o livro 𝑴𝒂𝒓𝒊𝒂 𝑩𝒐𝒏𝒊𝒕𝒂 - 𝑫𝒐𝒏𝒂 𝑴𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕ã𝒐. 

Contato do autor: WhatsApp 71 9 9985-1664

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O CORPO DE SANTA LUZIA: REPORTAGEM DO OLHAR.

 Por Província Carmelitana de Santo Elias

https://www.youtube.com/watch?v=gPxhbttIwIk&ab_channel=Prov%C3%ADnciaCarmelitanadeSantoElias

O Pe. Leonardi Giuseppe, dos Padres Cavanis- Direto de Veneza, Itália- fala sobre Santa Luzia- A Mártir. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 13 de dezembro-2019. www.olharjronalistico.com.br Conheça os Padres Cavanis. Acesse: www.cavanis.org

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CORPO DE SANTA LUZIA (SANTA LÚCIA)

 https://www.youtube.com/watch?v=atPapBZRDd8&ab_channel=EliVieira

Corpo de Santa Luzia (± 283 - † 304) mantido na Igreja de São Jeremias, em Veneza (novembro de 2010).

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SANTA LUZIA

 Por Wikipédia

Luzia de Siracusa (Lucia, em italiano, Siracusa27 de março de 283 — Siracusa, 13 de dezembro de 304) foi uma mártir cristã do início do século IV, morta no contexto das perseguições de Diocleciano aos cristãos. É venerada como santa pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa, que honram sua memória no dia 13 de dezembro. É uma das sete virgens mencionadas no Cânon romano e por tradição é invocada como protetora da vista (olhos) em razão da etimologia latina do seu prenome (Lux, luz). Os seus restos mortais são mantidos no Santuário de Santa Luzia em Veneza. Seu principal local de culto é a igreja de Santa Lucia ao Sepolcro em Siracusa, no sul da Sicília[2].

Na antiguidade cristã, juntamente com Santa CecíliaSanta Águeda e Santa Inês, a veneração a Santa Luzia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma nomeados em sua memória.

O episódio da cegueira, a partir do qual a iconografia a representa, está ligado ao seu nome Luzia derivado de luce (em italiano, luz), elemento indissociável ao sentido da visão, bem como à faculdade espiritual de se captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora.[2]

É, assim, a padroeira dos oftalmologistas e daqueles que têm problemas de visão.

A sua festa é celebrada simbolicamente em 13 de dezembro, possivelmente doze dias antes do Natal para indicar ao cristão a necessidade de preparação espiritual e sua iluminação correspondente para essa importante data que se avizinha.

História

Luzia nasceu na cidade de Siracusa (na Sicília, sul da Itália) e era de uma família rica e cristã. Era considerada uma das jovens mais belas de sua cidade. O seu pai morrera quando ela tinha 5 anos e sua mãe, Eutíquia, sofria de graves hemorragias internas. Luzia tinha uma grande convicção cristã, que a fez consagrar-se, secretamente, ao Senhor Jesus, e oferecer perpetuamente a sua virgindade.

Um dia ela e sua mãe foram peregrinar à cidade de Catânia onde se encontrava o corpo da grande Santa Águeda, que morrera por não se converter aos deuses Romanos.

Procissão de Santa Luzia em Mossoró - https://defato.com/mossoro/85821/mais-de-150-mil-fiis-de-mossor-e-de-outros-regio-na-procisso-de-santa

O Evangelho pregado na Santa Missa desse dia foi o da mulher que sofria com hemorragias internas, iguais às da mãe de Lúcia, que então pensou: "Se aquela mulher ao tocar nas vestes do Senhor ficou curada, será que Santa Águeda não pedirá ao Senhor que cure minha mãe da mesma forma que curou aquela mulher?"

Luzia pedia então a sua mãe para que esperassem todos e saíssem da Igreja, para que elas pudessem ir rezar junto ao corpo de Santa Águeda. Durante esse tempo de oração Luzia dormiu, e em êxtase sonhou que anjos rodeavam Santa Águeda, e que a mesma lhe disse: "Lúcia minha irmã, por que pedes a mim uma coisa que tu mesma podes conceder?"

Luzia rapidamente saiu do êxtase e despertou do sonho. Foi procurar a sua mãe, que lhe disse que tinha sido curada. Lúcia aproveitou esse momento para revelar à mãe que tinha feito um voto de castidade a Jesus, e que iria distribuir todos os seus bens aos pobres.

A sua mãe disse: "Luzia minha filha, tudo o que é meu e de teu falecido pai é teu, por isso faz o que quiseres." Ao chegar em casa começaram a distribuir todos os seus bens aos pobres.

Tomando conta do que estava a suceder, um jovem muito rico e pagão, politeísta de nascença, que já era apaixonado por Luzia, foi perguntar à mãe de Luzia o motivo de tanto esbanjamento de dinheiro, ao que Eutíquia respondeu: "Luzia é muito providente; e é porque julga os bens do Paraíso Celeste muito mais valiosos do que esses que estamos fazendo isso".

O jovem não entendeu o significado de "bens" do Paraíso Celeste, por isso entendeu como quis e voltou para casa. Os dias foram-se passando e Lúcia e sua mãe iam dando mais e mais dinheiro aos necessitados assim dilapidando a grande fortuna da família, e por isso o jovem logo teve a certeza que Luzia era cristã, tendo-a denunciado ao governador (prefeito romano) de Siracusa, Pascasio, o qual ficou furioso com a grande fé cristã de Lúcia, tendo-a mandado ao Imperador Diocleciano, que tentou persuadi-la a se converter aos ídolos. Luzia mostrou-se cheia do Espírito Santo em frente ao imperador Diocleciano. Vendo que nada a convertia decidiu-se pelo seu martírio.

O martírio

Diocleciano, vendo que nada a convertia, mandou-a para uma casa de prostituição, mas foi em vão: ninguém conseguia tirar Luzia dali. Nem mesmo uma junta de bois conseguiu. Os soldados saíram envergonhados; seus pés estavam como que fincados no chão, como raízes de plantas.[3] Naquele tempo, as virgens tinham mais medo de perder a virgindade do que enfrentar uma cova cheia de leões.

Como nada dera certo, tentaram atear-lhe fogo, o que fez com que Luzia rezasse a seguinte oração: "Senhor Deus, Jesus Cristo meu Rei, não deixeis que estas chamas me façam mal algum." As chamas nada fizeram contra ela, nem mesmo vermelhidão no seu corpo deixaram, por isso retiraram-na do fogo.

Foi-lhe então aplicado o castigo mais cruel depois da degolação. Como Luzia não se convertia aos deuses romanos, um soldado, a mando do imperador, arrancou-lhe os olhos e entregou-lhos num prato, mas, milagrosamente, nasceram-lhe no rosto dois lindos olhos, sãos, perfeitos e mais lindos do que os primeiros.[4]

Vendo que nada a convencia a converter-se ao paganismo, deceparam-lhe a cabeça no momento em que Luzia dizia: "Adoro a um só Deus verdadeiro, a quem prometi amor e fidelidade." No mesmo instante a sua cabeça rolou pelo o chão. Era 13 de dezembro do ano de 304 D.C.

Os cristãos recolheram-lhe corpo e o sepultaram nas catacumbas de Roma. A sua fama de santa se espalhou por toda a Itália e Europa, e depois para todo o mundo, sendo hoje venerada e honrada como a "Santa da Visão".

Devoção popular

Sendo santa bastante venerada no interior da Região Nordeste do Brasil, várias pessoas não trabalham nesse dia, sobretudo as que trabalham com atividades que precisam de uma visão apurada, como costureiras. A crença dessas pessoas é que, desse modo, estarão, prestando respeito à santa, conservando a qualidade de sua visão. Também em alguns lugares existe uma tradição de colocar um prato com capim na noite da véspera do dia em homenagem a santa e ganhar doces no dia seguinte. Tradição que aos poucos vai desaparecendo com as novas gerações.

https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%BAcia_de_Siracusa

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MARIA BONITA DO CAPITÃO LAMPIÃO

 Por Ana Cecília Correia Lima

Muita gente fala de Maria Bonita que largou o marido para viver com Lampião por quem se apaixonou. Taí seu rosto bonito. *Seu nome era Maria Gomes de Oliveira. Chamada em família e amigos por Maria de Dea, nome de sua mãe. "MARIA BONITA" só aparece após sua morte. Nenhum cangaceiro tinha o desrespeito de chamá-la assim . No bando era chamada d.Maria.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=3025144774297908&set=a.465640850248326

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O ALBERGUE DA MÃE CEIÇÃO GALDINO

 Por José Mendes Pereira


"Fazer o bem sem olhai a quem" é uma expressão bíblica, e que todos nós deveríamos fazer o que é proposto por Jesus Cristo, mas nem todos têm esse desejo de ajudar a quem mais precisa. Ao contrário, tirar um pouquinho dali e outro de acolá de quem é pobre, em vez de lhe ofertar, acha mais importante, porque, simplesmente, irá aumentar a sua ceia. E muitos desses tipos, fazem sorrindo e pela maldade. Mas saibam que Deus abomina e estarão sujeitos a pagarem caro por isso. E quando estão pagando, ficam se perguntando: "O que eu fiz Senhor Deus, para merecer tamanho castigo? E assim caminha uma porção de gente satisfazendo o seu "EU" Maldoso.


No grande Alto de São Manoel, na Avenida Presidente Dutra, em Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, bem ao lado da Igreja de São Manoel, tem um Albergue que nunca deixou de amparar os que mais precisam. Ali, é governado pela mãe Ceição Galdino, que mesmo com tanta dificuldade que a vida oferece, as suas portas sempre estão abertas para quem precisar. É incrível, se algum dia você chegar lá, e não tiver gente lá.

Foto do acervo da Núbia Galdino da Silva

Não é um albergue sustentado por órgão público nenhum, mas pelo seu enorme coração, pela sua própria vontade de ajudar aqueles que a procuram para estudarem, trabalharem, para um apoio sincero, do seu próprio e grandioso coração humano. Desde de muito jovem que a casa da mãe Ceição Galdino está sempre cheia de irmãos, sobrinhos, parentes e amigos. É difícil se chegar lá, e não encontrar ninguém de fora. Sempre, a casa está repleta de parentes e amigos. Um lugar que não é só para um, mas para todos aqueles que a procuram e confiam no seu querido e cuidadoso apoio.

Foto do acervo da Núbia Galdino da Silva

O dito popular diz que: "onde como um comem dois", e é de fato, uma expressão antiga, para se referir a uma pessoa que está preste a fazer parte de uma família. Isto pode acontecer em caso de nascimento de mais um filho, a expressão quer dizer que, a família terá condições de sustentá-lo, uma vez que cuida de um, e um a mais não será pesado. Mas olhando bem, a expressão da mãe Ceição Galdino nunca foi "onde come um comem 2", e sim "onde como um comem dez ou mais". 

Em tempos remotos, quando eu tinha mais tempo, e visitava a sua casa, e vendo tanta gente ali, eu ficava me perguntando: Como é que uma mulher humilde que é, mantém uma casa cheia de gente, e todos comem por aqui? Só pode ser coisa de Deus. E é mesmo! Mãe Ceição é abençoada por Deus. 

Foto do acervo da Núbia Galdino da Silva

No meio daquela gente, que morou por lá, uma irmã e um irmão meus também fizeram parte do albergue da mãe Ceição Galdino, pois vieram do sítio para estudarem. Parece que o grande Deus sempre esteve ali presente na vida dela, cuidando de tudo e de todos, sem lhes faltar nada. Ela por sua vez, dizia ou diz ao seu novo hóspede:

- Entra, e procura um lugar para sua mala. Verifique os armadores e depois vá até a cozinha para fazer uma refeição. 

- Sim, Ceição!

De todos os lugares que são vizinhos dos seus familiares, vinham e ainda continuam vindo, pessoas para o seu amado e abençoado por Deus Albergue. Uns são irmãos, sobrinhos e parentes. E outros, apenas fazem partes do seu círculo de amizade, de mulher protetora. No meu entender, acho que a mãe Ceição Galdino, cuida mais dos outros, do que de si mesma. 

Foto do acervo da professora Ana Cleide Câmara, sua filha.

Parabéns, mãe Ceição Galdino! Você nasceu para ser querida por todos que te procuram, e participam  da sua generosa e invejada amizade! Eu não fui assistido por ela, porque, quando me desloquei da minha amada Barrinha, que é aqui bem pertinho de Mossoró, fui direto para a Casa de Menores Mário Negócio, e lá, fui cuidado pelo governo estadual, e mais 4 mães adotivas do seu tipo, que eram: Ana Salém de Miranda a dona Caboclinha, dona Severina Rocha, Maria Beatriz de Melo e dona Maria de Lourdes de Medeiros. Mas fiz e faço parte da sua amizade, e sou um primo segundo, porque a minha avó, é irmã do seu pai Raimundo Galdino da Silva.

Esta era, é, e sempre será a amada mãe Ceição Galdino que todos a conhecem.

Que Deus a proteja aqui com vida por muitos e muitos anos, mas com certeza, a mãe Ceição Galdino ganhará o reino de Deus quando for chamada por "ELE", para fazer parte do seu Santo Ministério!

Não tenho notícias que algum deles que foi assistido por ela, tenha a abandonado. 

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CASA DE MENORES MÁRIO NEGÓCIO E O MANO ZÉ LIRA.

Por José Mendes Pereira

Site Danka Maia

Caro amigo e irmão Antonio Galdino da Costa, há meses que eu nada escrevo sobre a antiga “Casa de Menores Mário Negócio”, mas hoje, resolvi voltar ao tempo, aliás, ao ano de 1965, quando esta instituição deixou de ser “Casa de Menores Mário Negócio”, para ser registrada com o nome de “Instituto Mário Negócio”, ligado ao “SAM – Serviço de Assistência ao Menor”, que posteriormente, passou para “FEBEM”.

Site Tribuna do Norte

Quero apenas lembrar do amigo José Lira (Zé Lira), segundo Jorge Braz e Railton Melo o Zé Lira já faleceu; talvez, com menos de 12 anos chegou na instituição, neste mesmo ano de 1965, vindo de Natal para Mossoró, na grande passeata política que fez o então governador Aluízio Alves, tentando angariar votos para eleger o seu candidato ao governo do Estado do Rio Grande do Norte, o Monsenhor Walfredo Gurgel, tendo sido eleito e iniciando o seu mandato no dia 1º. de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971.

Site Substantivo Plural

O Zé Lira que ninguém soube o “porquê” de sua saída de Natal para Mossoró, aqui, tinha como residência, embaixo da escada de concreto do prédio do "Cine Cid", onde funcionava a Rádio Tapuio de Mossoró, e que foi encontrado por populares, e assim que o juizado de menores tomou conhecimento daquela criança sem pais e sem familiares, levou-a para ser protegida pela instituição, que lá, nós também éramos internos. 

Lembro-me muito bem o dia em que o Zé Lira chegou àquela instituição, estava mais parecido com um animal, do que com uma criança, de tão sujo, com o rosto caracterizando ferrugens, sem chinelo, camisa toda cheia de buracos e imunda, calção velho e rasgado, o cabelo enorme e bastante arrepiado.

Site Kel Cosméticos

Fui eu encarregado de cortar o seu cabelo, apesar que eu não era funcionário de lá, e sim, interno, mas como o profissional deste trabalho, o Pascoal havia viajado para Natal, fui incumbido pela diretora Ana Sálem de Miranda (dona Caboclinha), para cortar aquele enorme cabelo, com uma tesoura cega e uma máquina antiga, e depois, passei a navalha, que apenas, passeava sobre o couro grosso da cabeça daquela criança.

Acho que ele nunca mais havia tomado banho, pelo o tamanho da sujeira, e cheio de piolhos em toda a sua madeixa, calculava-se sem errar, os meses sem banhar o seu corpo.

Apesar de não ter família o Zé Lira foi protegido pela instituição, e o encaminhou para a indústria, passando a aprender a atividade gráfica, que também nós fomos profissionais nesta atividade, deixando-o capacitado. Antes dos boatos que surgiram da sua morte, tínhamos  notícias que ele andava meio adoentado, e residia lá para as bandas do Alto do Xerém, e que não mais andava, porque estava dependente de uma cadeira de rodas. 

Muito antes do falecimento do mano Raimundo Feliciano, ele e eu combinamos para fazer-lhe uma visita, mas infelizmente, o Raimundo faleceu. Antes da sua morte,  visitamos seu Néo, Terezinha Gurgel, Wilame e outros mais, mas não foi possível ver o Zé Lira ainda vivo. 

Eu soube do seu falecimento através do Jorge Braz e do Railton Melo.

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