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sábado, 9 de março de 2024

MARIA BONITA E SEUS AMADOS CÃES.

 Por Aluísio Barros Oliveira.

1.

Maria Bonita e os cães

Ligeiro e Guarani, em pose para o fotógrafo Benjamin Abrahão, o libanês, em 1936.

2.

Ligeiro é um Boca Preta Sertanejo, raça descrita com detalhes por Graciliano Ramos no romance “Vidas secas”.

3.

Sim, Baleia tinha parentesco com Dourado

[o cão de estimação de Lampião que foi varado por uma bala de fuzil disparada por um soldado, em defesa].

Ligeiro, Guarani, Juriti e Seu Colega são outros nomes de cães dos cangaceiros.

4.

Eram amestrados, não, como esse tal Fúria

[cão farejador da raça pastor-belga-malinois do Mato Grosso, que chegou para auxiliar nas buscas por Tatu e Martelo, fugitivos da Penitenciária de Segurança Máxima de Mossoró]

Os cães dos cangaceiros eram animais bons “de gado, de caça e de raposa”.

E de histórias também.

5.

As origens da raça BPS remontam-se aos cães autóctones do Brasil que eram criados por tribos de ameríndios do Nordeste do Brasil.

6.

"- Tio, diacho de autóctones é esse, meu Deus?! Só para azucrinar o juízo curto da gente. Destrincha, vá", ele pede quase chorando.

7.

Realmente kkkk

"Autóctones" é quando se quer dizer que algo é originário do lugar mesmo. Surgiu por aqui. É nativo, originário

[lembrei de um amigo q assim se diz kkkkk "Eu sou originário dos Pintos". Não duvido.]

8.

O Boca Preta Sertanejo compõe o nosso patrimônio histórico e cultural, sendo parte integrante da memória popular, principalmente dos vaqueiros e dos caçadores mais velhos.

9.

Os meninos chamam o BPS, agora, de "Caramelo". Com muito carinho.

#crônicas

#mossoroensidades

#Caramelos

#bocapretasertanejo

#literatura

#cangaceiros

Aluísio Barros Oliveira

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UMA NAÇÃO CHAMADA SERTÃO

Por Manoel Severo 

 

Uma nação chamada Sertão. Um oceano de terras abundantes e preponderantemente marcadas pela Caatinga, bioma peculiar, curioso e apaixonante, encravadas no espaço geográfico da região Nordeste com seus mais de 1.558.000 km² . Caatinga no idioma tupi-guarani, significa "Mata Branca"; coloração típica de sua vegetação por ocasião dos intermináveis períodos de estiagem, tão próprios do nosso lugar. No litoral nordestino desembarcaram os colonizadores; espanhóis, portugueses e holandeses; trouxeram os negros da África e aqui encontraram os índios, nativos das muitas nações espalhadas por todo esse  maravilhoso chão. Esses elementos acabaram compondo extraordinária miscigenação que formaria o caráter do homem sertanejo. Por aqui , o extrativismo vegetal, o cultivo da cana-de-açúcar e a pecuária começaram a moldar os primeiros raios de um desenvolvimento rudimentar e que viria a moldar as relações e os interesses dos muitos personagens e protagonistas dessas plagas nordestinas.

Por aqui passaram homens e mulheres que devotaram-se à construção de um povo, notadamente gente de raiz, força e fé. É no contexto das memórias e histórias dessa gente que nasce o Cariri Cangaço. Inicialmente para estudar com mais profundidade este fenômeno que é só nosso e que possui tanta força e capilaridade, apesar da dor que causou ao bom povo sertanejo: o cangaço.

Apesar de na sua origem o Cariri Cangaço ter seu foco no estudo do cangaço; não nasceu com o sentimento de fazer apologia ao mesmo, ou ao banditismo rural, aos cangaceiros, ou mesmo à violência que cercava o fenômeno, enfim; não nasceu para "mitificar" e nem procura elementos para "endeusar" Virgulino Lampião; seu principal protagonista ;  nem nenhum outro personagem dessa saga sertaneja tão penosa e cheia de dor. O verdadeiro sentimento que moveu a criação do Cariri Cangaço foi o de proporcionar um ambiente ainda mais propício para o debate e aprofundamento dessa temática que é tão marcante e capilar em nossa terra e em nossa gente, buscando uma leitura ainda mais lúcida e responsavel sobre tudo o que aconteceu por aquelas épocas no nosso sertão.

Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço

O Cariri Cangaço fundado na região do Cariri, no sul do estado do Ceará,  nasceu com esse sentimento; lúcido e responsável; promovendo fóruns qualificados e multidisciplinares que propiciam de forma clara, uma melhor discussão não só sobre o fenômeno cangaço; tão rico e intrigante; mas sobre muitas outras temáticas ligadas ao nosso sertão. O Cariri Cangaço com um formato específico; de caráter itinerante, tem reunido a partir de uma programação plural, dinâmica e universal, personalidades locais, regionais e nacionais do universo da pesquisa e estudo das temáticas ligadas às Tradições, Memórias e Histórias do Nordeste, em conferências e debates, visitas técnicas e acadêmicas, mostras de cinema , vídeo e documentários, exposições de artes, latada do livro; com lançamentos e feiras literárias, assim, atualmente em seus quinze anos de realizações, configura-se como um dos maiores e mais respeitados fóruns de debates e aprofundamento sobre temas ligados ao Cangaço e sertão nordestino do país , contemplando também  temáticas capilares ligadas ao fenômeno, como: Coronelismo, Religiosidade, Messianismo, Cultura, Musica , Culinária, Estética, e outros, unidos a partir de um evento único no Brasil e no mundo.

Hoje; o Cariri Cangaço rompeu as barreiras do estado do Ceará , estando presente em 34 municípios de 07 estados da federação: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, já realizou mais de 250 Conferências, 300 Visitas Técnicas, 100 livros lançados, reunindo mais de 700 pesquisadores e mais de 60 mil pessoas em todas as suas realizações. 

Já receberam edições do Cariri Cangaço os municípios: No Ceará: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Porteiras, Barro, Milagres, Lavras da Mangabeira, Fortaleza, Brejo Santo e Quixeramobim, Natal no Rio Grande do Norte; na Paraíba: Sousa, Nazarezinho, Lastro, Princesa Isabel, São José de Princesa, Campina Grande, Gurjão e Catolé do Rocha, em Pernambuco: Floresta, Exu, Serrita, São José de Belmonte, Serra Talhada, Calumbi e Triunfo. Em Alagoas: Piranhas e Água Branca, em Sergipe: Poço Redondo e na Bahia: Pedro Alexandre e Paulo Afonso; numa das mais autenticas Festas da Integração da Alma Verdadeiramente Nordestina.

Além dos grandes eventos presenciais patrocinados pela marca Cariri Cangaço, o empreendimento mantém nas redes sociais, um blog (cariricangaco.blogspot.com) um canal no YouTube com programas ao vivo e gravados e perfis no Instagram, Face Book e WhatsApp.

Manoel Severo Gurgel Barbosa
Fundador e Curador do Cariri Cangaço

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DIÁRIO ALAGOAS

Fernando Valões

Jornalista e sociólogo

05.03.2023

O ilustre escritor e acadêmico Clerisvaldo B. Chagas está prestes a honrar o cenário literário com o lançamento da sua mais recente obra na capital alagoana, Maceió, bem como na cidade de Santana do Ipanema. Este evento marca uma ocasião de significativa importância cultural e intelectual, notadamente após uma dedicação de 18 anos de concepção da obra.

A revelação oficial de “O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema” está agendada para ocorrer em primeiro momento na Estaiada Choperia e Drinkeria localizada na região de Jatíúca, Maceió no dia 13 de março. Subsequentemente o lançamento será replicado em Santana do Ipanema, especificamente no Restaurante Santo Sushi situado no Bairro Domingos Acácio, no dia 20 de março. Este livro, fervorosamente aguardado por entusiastas da história regional em todo o sertão de Alagoas, promete ser uma contribuição inestimável ao patrimônio cultural e historiográfico da região.

A fim de assegurar a inclusividade e a ampla disseminação desta obra seminal, a organização do evento providenciará em sistema de distribuição de convites e a possibilidade de transições via PIX, destinados inicialmente a um grupo seleto de 100 pessoas. Todavia esforços adicionais serão empregados para garantir que indivíduos fora deste círculo também tenham oportuninadade de adquirir a obra, reafirmando o compromisso com a acessibilidade cultural.

Esta obra monumental abrangendo 436 páginas, oferece uma narrativa abrangente e meticulosamente cronológica da história de Santana do Ipanema, desde os seus primórdios habitacionais nas margens da Ribeira do Panema até os eventos transcorridos no ano de 2006. Trata-se de um estudo abrangente que atravessa diversos períodos significativos da história-brasileira, incluindo a era colonial, do vice-reinado e imperial, fornecendo um panorama detalhado das transformações sociais, culturais e políticas da região. Diferentemente das narrativas históricas convencionais centradas nas elites governantes, esta obra destaca a confluência de diferentes estratos sociais oferecendo uma perspectiva inclusiva e multifacetada da história local.

A capa do livro, uma obra de arte meticulosamente composta, simboliza elementos culturais e históricos de Santana do Ipanema, incorporando ícones locais como o Museu Darras Noya e a Igreja Matriz, bem como figuras proeminentes da comunidade; este aspecto visual não só enriquece a apresentação da obra, mas também serve como um convite visual para os leitores mergulharem nas profundezas da história e cultura de Santana do Ipanema.

Portanto, convidamos a comunidade acadêmica, entusiasta de história e o público em geral a se unirem a nós neste evento literário de grande envergadura, que promete ser não apenas uma celebração do legado de Santana do Ipanema, mas também um marco significativo no campo da historiografia brasileira.

MACEIÓ, 5.3.2023.


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CANGAÇO: O CANGACEIRO MONTE SE ENTREGA!

 

https://www.youtube.com/shorts/LzV9dhECkvc

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NUNCA IMAGINOU...

 Por Wanessa Campos

Maria Bonita jamais poderia imaginar que os versos da música que a chamava para tomar café, iriam ser tão reais. Ela acordou sim, mas não tomou o café, porque a polícia chegou, pois já “estava de pé”. Assim cantava a música e assim aconteceu.

Foi numa quinta-feira chuvosa, ao amanhecer de 1938, julho, dia 28. Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, ainda sonolentos foram “acordados” com a rajada de metralhadora em cima deles. Assustados, alguns conseguiram escapar do massacre correndo por trás da grota. Lampião e sua Maria foram os primeiros a morrer, inclusive degolados. Maria, a bonita, foi degolada ainda viva. A notícia se espalhou com rapidez, mesmo numa época de comunicação precária. A partir daí, o casal ganhou notoriedade, versões sobre morte e vida, sobretudo no Cordel. E nasceu o mito. E mito não morre.

E hoje, 85 anos depois (parece que foi ontem), a fama de Lampião permanece acesa. No Nordeste, as lembranças pipocam em forma de teatro, palestras, missas, documentários etc. E Maria Bonita faz parte desse contexto.

A grota de Angico, fica em Sergipe nas proximidades do Rio São Francisco e era “porto” seguro para o bando, mas a traição de um coiteiro deu um final trágico a essa história. Insatisfeitos com as mortes, a volante se voltou para a caça ao tesouro levando todas as joias e dinheiro guardados nos bornais. As orações de proteção, entre elas, a da Pedra Cristalina que o casal levava junto foram deixadas no chão sangrento junto com os corpos e os cachorros ensanguentados. As cabeças foram cortadas e exibidas em público como troféus conquistados numa olimpíada. Foi uma vitória do então governo Vargas que perseguia os cangaceiros.

Os “troncos” de Maria Bonita e Lampião ficaram lá amarrados um ao outro significando que o amor deles era eterno. E foi. Os versos do poeta Marcos Accioly retratam bem: “Não sei se é lenda ou verdade\Seu moço, falo por mim\ A lenda sempre começa\Quando uma história tem fim…

RIO

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QUELA NOITE EM ANGICO

Por Wanessa Campos

Maria Bonita parecia pressentir o que estava prestes a acontecer. Inquieta, discutiu com Lampião por causa do seu cabelo cortado e chamou Sila para desabafar e dizer que gostaria de viajar para outro lugar. Confundiu as lanternas da volante com vagalumes. Acordou com os tiros e morreu ao lado de Lampião. 

Veja em www.mulheresdocangaco.com.br

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LAMPIÃO DÓI

Por Wanessa Campos.

Dona Expedita Ferreira, filha de Lampião e Maria Bonita.

Tudo começou com o sucesso da apresentação de Expedita Ferreira, filha de Lampião e Maria Bonita nos desfiles das escolas de samba, no Carnaval deste ano em São Paulo e Rio de Janeiro, ambas classificadas em primeiro e segundo lugares respectivamente.

A filha, Expedita, com mais de 90 anos, vestida de rainha do Cangaço em carro alegórico, incomodou a muitos, que não aceitam o sucesso, interesse em torno do Cangaço mais de 80 anos após a morte do casal.

Além do burburinho, surge agora um livro mostrando um lado inverídico da história. O autor, Tiago Pavinatto faz fortes acusações e má- fé ao Rei do Cangaço. A família não aceita mais tantas intrigas e inverdades só no ouvir dizer que Paviatto descreve. Muitos desses crimes que nem foram, cometidos por ele, mas pela polícia que tinha autorização para matar.

De início, Expedita quis processar o raivoso escritor, mas desistiu achando que o tempo se encarregará de provar tudo. ‘O mundo está cheio de ódio, ’. Ela diz que o livro ‘ Da Silva : a grande fake News da esquerda’ desmistifica a imagem passada por muitos de que o maior dos cangaceiros não passava de um “justiceiro”..

. O biógrafo, por sua vez, alega que se baseou em ampla pesquisa. E cita Lampião como traficante de armas pesadas, terrorista, mercenário, ladrão, golpista etc e etc.

Expedita diz ainda que ouve uso indevido da imagem do pai e danos morais a uma pessoa morta.

E como na música do compositor Gilberto Gil ‘ lampião incomoda, Lampião dói”...

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AMÉLIA VALENTONA

 Por Wanessa Campos

Sertaneja e paraibana, separada do marido, e sem condições de sobrevivência, Amélia mudou de cidade e foi para um bordel. Bonita e jovem conseguiu uma boa clientela. 

O cangaceiro Serrote foi expulso do Bando de Corisco deu-lhe uma surra e jurou matá-la se a encontrasse na rua. Cinco dias depois eles se cruzaram num beco. 

Serrote a agrediu com um pau batendo na sua cabeça. Amélia agiu rápido e sacou um punhal acertando o coração de Serrote, Foi a primeira mulher a matar um cangaceiro. 

Detalhes em www.mulheresdocangaco.om.br

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UMA MULHER ESPECIAL TINHA QUE NASCER EM DATA ESPECIAL. HOJE, SERIA O ANIVERSÁRIO DELA. FARIA 113 ANOS.

 Por Wanessa Campos.

Nascida a 8 de março de 1911 em um sitio de Paulo Afonso, chamado Malhada da Caiçara. Casou com um parente por imposição do pai, e a união não deu certo. Separou –se, voltou para casa materna, e ali conheceu Lampião. Brotou um “amor estranho e selvagem entre sustos e sacrifícios”, no dizer do escritor Luiz Cristóvão. E assim, ficaram por oito anos, mas a morte não os separou. O casal permanece vivo no imaginário popular.

O nome Maria Bonita é visto em confecções, artesanato. Restaurantes e fonte de inspiração de documentários, filmes, seriados de TV etc. Maria Bonita, nascida Maria Gomes de Oliveira, neste 8 de março, representa bem a mulher sertaneja, corajosa desafiadora dos costumes numa época machista. Viva Mara Bonita!

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Acervo Jaozin Jaaozinn

 08 𝑫𝑬 𝑴𝑨𝑹𝑪̧𝑶

Hoje é o Dia Internacional da Mulher, parabéns mulheres! Grandes guerreiras e fundamentais para o nosso dia a dia. Que sejam felizes, livres e donas de seus direitos!
Um salve para as Marias, para as Dadá's, para as Enedina's, para as Dulce's, para as Sila's, para as Mariquinha's, um salve para todas!
Também ficou popular a informação que Maria Gomes de Oliveira, Maria do Capitão, Dona Maria, Maria Bonitinha, Rainha do Cangaço ou simplesmente Maria Bonita, nascera neste mesmo dia! 08/03/1910 falam ser a data certa, porém, com o auxílio do Pesquisador João de Souza Lima, foi encontrado a certidão de batismo da mesma, marcando o dia 17/01/1910 como o dia, o mês e o ano oficial de seu nascimento.
Entretanto, Maria sempre vem representando essa data de muita valia para a nossa sociedade! Viva as mulheres!
𝑁𝐴 𝐹𝑂𝑇𝑂...
Na foto está o famoso casal cangaceiro juntamente com os seus cachorros (Ligeiro e Guaraní), capturados pelas lentes de Benjamin Abrahão Calil Botto, em 1936. Reparem que Virgulino segura um livro, com alguns gestos que dão sentidos de que o Rei do Cangaço estava lendo na hora do retrato.
𝐂𝐑𝐄́𝐃𝐈𝐓𝐎𝐒: 𝑩𝒆𝒏𝒋𝒂𝒎𝒊𝒏 𝑨𝒃𝒓𝒂𝒉𝒂̃𝒐 𝑪𝒂𝒍𝒊𝒍 𝑩𝒐𝒕𝒕𝒐 - 𝑨𝑩𝑨𝑭𝑰𝑳𝑴/𝑷𝑬.
.𝐶𝐴𝑁𝐺𝐴𝐶̧𝑂 𝐵𝑅𝐴𝑆𝐼𝐿𝐸𝐼𝑅𝑂.

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