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sábado, 1 de março de 2025

EX-CANGACEIRA " DADÁ" E, OS OSSOS DO SEU AMADO, O CANGACEIRO "CORISCO "..!

 Acervo do Volta Seca - Histórias do Brasil

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Era setembro/1972, Dadá se desloca de Salvador para a cidade de Miguel Calmon-BA, onde estão enterrados os ossos do seu amado.

A cabeça e o braço direito de Corisco que se encontravam em exposição pública no Museu Nina Rodrigues/Salvador, já haviam sido enterrados, após forte pressão popular e dos familiares dos cangaceiros.

No cemitério da aludida cidade é localizada a sepultura. Os OSSOS são desenterrados. Sentada em sua cadeira de rodas, DADÁ pega um a um, examina-os, e, guarda-os, com muito carinho.

Após recolher todos os ossos do seu ente-querido, DADÁ se recolhe ao seu quartinho de hotel (pensão), e, durante grande parte da noite, passa a mesma, chorando e, lavando os OSSOS daquele que foi o seu amado, o cangaceiro CORISCO.

Após essa árdua tarefa, no dia seguinte, encontra forças para retornar a Salvador, onde mora, com o seu valioso troféu.

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𝐎𝐍𝐓𝐄𝐌, 𝟗𝟓 𝐀𝐍𝐎𝐒 𝐃𝐎 𝐄𝐏𝐈𝐒𝐎́𝐃𝐈𝐎

Acervo do Jaozin Jaaozinn

Ontem, 28 de fevereiro de 2025, fez cerca de 95 anos que o coronel José Pereira, de Princesa Isabel/PB, cortou laços e declarou guerra contra o governo de João Pessoa, ainda afirmando que Princesa se encontrava independente, não mais participando do estado paraibano. O conflito só foi terminar em julho de 1930, após a morte do Presidente (Governador) Pessoa, assassinado por João Dantas; uma vingança pessoal.

Na Guerra de Princesa, ou Revolta de Princesa, muitos personagens ligados à história do cangaço estavam presentes, tanto de ex-cangaceiros quanto de militares; ao lado do governo, ficaram figuras como o Capitão João Costa e o tenente Manuel Arruda de Assis; e ao lado do Pereira ficaram os ex-cangaceiros Luiz do Triângulo e Caixa de Fósforo. Certamente que se não fosse pelo trabalho de fotógrafos amadores e por jornalistas, como Victor do Espírito Santo, não teríamos materiais suficientes para contar essa história que auxiliou, formalmente e informalmente, a Revolução de 1930 no Brasil.

Em sangue, dores, perdas e bombardeios que ocorreram nas cercanias de Princesa, a exemplo de Tavares e Patos de Irerê, foram convertidas em música, peças, filmes, documentários e livros.

Nas imagens da publicação, podemos ver um dos inúmeros grupos de protetores de Princesa Isabel que Zé Pereira preparou (foto acima); e um pelotão comandado pelo tenente Mendonça {primeiro à esquerda, em primeiro plano}, que viria a combater os "cangaceiros de José Pereira” (foto abaixo).

𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸: 𝐽𝑜𝑟𝑛𝑎𝑙 𝐴 𝑁𝑜𝑖𝑡𝑒/𝑅𝐽 - 𝟏𝟗𝟑𝟎.

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PELOTÃO

 Por Rubens Antônio

Pelotão volante de José Osório de Farias, o José Rufino. em data incerta, provavelmente no ano de 1936. Imagem retificada por mim.

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