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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

CONFIRA A NOTA OFICIAL SOBRE O FALECIMENTO DE GUGU LIBERATO


isadora.teixeira@metropoles.com

O apresentador Gugu Liberato, umas das figuras mais icônicas da televisão brasileira, morreu, nesta sexta-feira (22/11/2019), aos 60 anos.

Familiares e amigos divulgaram uma nota oficial sobre o falecimento. “Nosso Gugu sempre viveu de maneira simples e alegre. E assim foi até o final da vida, ocorrida após um acidente caseiro”, lamentaram.

Gugu sofreu um acidente doméstico, ocorrido nessa quarta-feira (20/11/2019). Ele teria caído de uma altura de quatro metros na casa dele, localizada em Orlando, nos Estados Unidos, ao tentar arrumar o ar-condicionado. Ainda não há informações sobre velório e enterro.

Confira à íntegra da nota:

“Este é um momento que jamais imaginamos viver. Com profunda tristeza, familiares comunicam o falecimento do pai, irmão, filho, amigo, empresário, jornalista e apresentador Antônio Augusto Moraes Liberato (Gugu Liberato), aos 60 anos, em Orlando, Florida, Estados Unidos.

Nosso Gugu sempre viveu de maneira simples e alegre, cercado por seus familiares e extremamente dedicado aos filhos. E assim foi até o final da vida, ocorrida após um acidente caseiro.

Ele sofreu uma queda acidental de uma altura de cerca de quatro metros quando fazia um reparo no ar condicionado instalado no sótão. Foi prontamente socorrido pela equipe de resgate e admitido no Orlando Health Medical Center, onde permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva, acompanhado pela equipe médica local.

Na admissão deu entrada em escala de *Glasgow de 3 e os exames iniciais constataram sangramento intracraniano. Em virtude da gravidade neurológica, não foi indicado qualquer procedimento cirúrgico. Durante o período de observação foi constatada a ausência de atividade cerebral. A morte encefálica foi confirmada pelo Prof. Dr. Guilherme Lepski, neurocirurgião brasileiro chamado pela família, que após ver as imagens dos exames em detalhes, confirmou a irreversibilidade do quadro clínico diante de sua mãe Maria do Céu, dos irmãos Amandio Augusto e Aparecida Liberato, e da mãe de seus filhos, Rose Miriam Di Matteo.

Ainda não temos detalhes sobre o traslado para o Brasil. Informações sobre velório e sepultamento serão passadas assim que tudo estiver definido.

Ele deixa três filhos, João Augusto de 18 anos e as gêmeas Marina e Sophia de 15 anos.

Atendendo a uma vontade dele, a família autorizou a doação de todos os órgãos.

Gugu sempre refletiu sobre os verdadeiros valores da vida e o quão frágil ela se revela. Sua partida nos deixa sem chão, mas reforça nossa certeza de que ele viveu plenamente. Fica a saudade, ficam as lembranças – que são muitas – e a certeza que Deus recebe agora um filho querido, e o céu ganha uma estrela que emana luz e paz.

Familiares e funcionários

São Paulo, 22 de novembro de 2019”

* Escala Glasgow de 3 – usada para medir a consciência e a evolução das lesões cerebrais em um paciente.



ENTERRO COLETIVO NO MAR DEPOIS DE UM ATAQUE KAMIKAZE

Por Guerras Mundiais

Este é um enterro em massa no mar, no USS Intrepid, em 1944, após um ataque kamikaze. Eu nunca vi essa foto e acho que a maioria de vocês provavelmente também não.

Eu publiquei para que as pessoas possam ver e lembrar o sacrifícios incríveis feitos em nosso nome.


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SANTANA: A MORTE DAS ALGODOEIRAS

Clerisvaldo BChagas, 22 de novembro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.220

SANTANA (FOTO: B. CHAGAS).
Lampião gostava de assaltar e extorquir em Alagoas, o estado mais rico daquela época. Havia vários proprietários em sítios, povoados, vilas e cidades, industrializados com a máquina de beneficiar algodão. A máquina enorme era chamada de vapor ou bolandeira. Muitos desses proprietários rurais foram assaltados pelo bandido e vários tiveram seus maquinários incendiados. Surgiram máquinas mais modernas nas cidades sertanejas alagoanas, como em Olho d’Água das Flores e Santana do Ipanema. Dentro do Ciclo do Algodão, as chamadas Algodoeiras, da matéria-prima produziam capulho e caroço. O capulho era transformado em fardos quadrados, envoltório de fita metálica, tornando-os rígidos para embarques em caminhões. O caroço do algodão era vendido no próprio local do fabrico, comprado como ração do gado leiteiro.
Até mais ou menos o final do século XX, devido à concorrência com o algodão do Sudeste (melhor qualidade e conchavos políticos), a praga do “bicudo” e a falta de incentivo do estado, houve a extinção dos algodoais em Alagoas e a consequente morte das algodoeiras. Em Santana do Ipanema funcionavam duas delas: a do industrial Domício Silva, prédio enorme, de uma rua à outra, dividido em três frentes. Estava situado à Rua José Américo e escoava sua produção pela parte lateral voltada para o Largo da Feira, onde encostavam os caminhões para o transporte dos fardos.
A outra algodoeira, do industrial Arnóbio Silva, situava-se no largo da pracinha Siqueira Campos, na ladeira logo abaixo da Escola Estadual Ormindo Barros, no Bairro Camoxinga. Foi mais resistente, fechando por último. Sua produção era escoada pela lateral direita já pertencente à Rua Delmiro Gouveia.
Ainda levei alunos (Geografia) para visitar a algodoeira trabalhando de Domício Silva, compadre de meu pai.
Com o ciclo do algodão em crise, faleceram em Alagoas algodoais e algodoeiras e, antes, 12 fábricas de tecidos em todo o estado.
Prejuízo incalculável para a Terra dos Marechais e páginas amargas e fúnebres, frutos do descaso administrativo.
A indústria têxtil em Alagoas era maior do que a canavieira.
Ave-Maria! Ave-Maria.
    
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2019/11/santana-m

SÓ PARA ARQUIVO - A VELHA DEBAIXO DA CAMA


Por José Mendes Pereira

O título desta pequena crônica não é meu e todos os leitores sabem quem é o criador dele, é o cantor Geraldo Nunes, mas eu não estou colando, apenas tomei-o emprestado para a minha pequena historinha. Não tenho hábitos de colar nada dos outros.

Todas as noites quando o Chico caminhava para o quarto e começava a preparar as coisas que levava para o seu trabalho dona Maria sua esposa já o esperava debaixo da cama, mesmo com dificuldades, ela via os pouquinhos objetos sendo colocados dentro da sacola que com o Chico seguiria para o seu atrapalhado ganha pão: um cachimbo já bem velho e queimado em um lado da borda, um pedaço de fumo em corda, fósforos, uma caixa de velas parafinadas, uma toalha, um alicate, um martelo..., mas jamais dona Maria descobriu para que serviriam aqueles utensílios. Viveu mais de 20 anos com o marido que tinha obrigações noturnas, e jamais o Chico contara a esposa qual era a sua profissão. Quem perguntava qual era a sua profissão ele calmamente respondia dizendo:

- Para se viver não é preciso ter profissão definida.

- E como o senhor se mantém se não tem profissão definida?

- Mantenho o meu padrão de vida através daqueles que deixam saudades nos corações dos seus...

Com esse tipo de resposta o Chico deixava todos querendo descobrir a sua profissão, já que era dono de uma bela casa, carro na garagem e andava bem vestido, os seus pés eram enfiados em calçados dos mais sofisticados, e ninguém jamais o viu trabalhando. Seria o Chico um ricaço enrustido, um ladrão noturno, um conquistador oportunista que tomava de alguma mulher?

Na sua garagem permanecia um carro novo e com alguns dizeres impressos nas laterais das portas: “Para se viver vive-se até de saudades alheias”.

Muitos dos seus vizinhos já usavam as suas maldades contra o Chico afirmando que ele não era um homem do bem, e sim, um caloteiro, ladrão ou até mesmo um sujeito grã-fino além do normal, só que em nenhum momento o Chico demonstrava essas qualidades ou boas ou ruins. Todos os enterros de gente da alta sociedade em Mossoró o Chico estava presente, enfiado na sua elegância e com choro de crocodilo, demonstrava  a sua tristeza sobre o desaparecimento daquele infeliz rico.

Mas nem tudo se oculta por muito tempo. Um dia a verdade embutida vem sem menos avisar. Aconteceu que faleceu um dos ricaços da cidade e foi conduzido ao cemitério mais próximo. O Chico estava lá, visto por toda aquela gente que acompanhava o morto. Apesar da velhice o Chico aparentava um homem ainda jovem, e com toda elegância era capaz de vez por outra um olhar solto em direção a alguma mulher bonita. O Chico era uma espécie de homem conquistador.

No dia seguinte, em uma visita às pressas, a viúva foi tirar um terço para alegrar a alma do seu falecido, e lá, percebeu que o túmulo tinha sido violado. Comunicou somente à polícia para que ela tentasse descobrir quem teria violado o túmulo do seu marido. E ao abri-lo, a polícia percebeu que o defunto estava sobre o chão, porque o caixão fora roubado.

Sigilosamente, todas as noites, a polícia ficava dentro das dependências do cemitério para ver se descobria o sujeito que vinha violando túmulos por ali. E com alguns dias passados, ela prendeu o ladrão de caixões. Era o Chico que era cheio de hábitos não louváveis. Quando falecia alguém dono de bons valores ele acompanhava o enterro para saber o local que aquele morto seria sepultado, e ao anoitecer, o Chico estava lá para roubar o caixão valioso e vender ao papa defunto, porque os dois mantinham grande acordo no que se referia a caixões valiosos. Por último, a dupla ladra de caixões estava engaiola pela sua culpa, sua culpa e pela sua máxima culpa.

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LAMPIÃO REI DOS CANGACEIROS



Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) Cangaceiro pernambucano 7/7/1897, Vila Bela, atual Serra Talhada (PE) 28/7/1938, Fazenda de Angico, município de Poço Redondo (SE) Da Página 3 Pedagogia e Comunicação 21/08/2005 12h26...

O terceiro filho do pequeno fazendeiro José Ferreira da Silva e de sua mulher Maria Lopes recebeu o nome de Virgulino Ferreira da Silva e iria inscrevê-lo a ferro e fogo na história do Nordeste e do Brasil. Antes disso, porém, teve uma infância e uma adolescência comum a todos os meninos de uma baixa classe média sertaneja: aprendeu a ler e a escrever, mas logo foi ajudar o pai, pastoreando seu gado. Frequentava as feiras das cidades próximas às terras da família, onde ouvia os violeiros e os poetas de cordel narrarem as aventuras dos cangaceiros, que povoavam o imaginário popular nordestino, sendo simultaneamente heróis e bandidos. Aliás, para as crianças da região brincar de cangaceiro e polícia era uma variante local do atual "mocinho e bandido"...

As rixas entre famílias eram frequentes no sertão, em especial quando envolviam questões acerca dos limites das propriedades e uma dessas rixas envolveu a família de José Ferreira da Silva com seu vizinho José Saturnino. Além de alguns tiroteios, o conflito terminou com a decisão de um coronel local em favor de Saturnino. Revoltado, Virgulino e dois irmãos teriam se juntado ao bando do cangaceiro Sinhô Pereira, em busca de vingança. Corria o ano de 1920 e - devido a sua capacidade de disparar consecutivamente, iluminando a noite - Virgulino ganhou o apelido de Lampião. Possivelmente em função disso, a polícia cercou o sítio da família e matou seu pai a tiros. Resultado: Lampião e os dois irmãos entraram definitivamente para o cangaço.

Em 1922, Sinhô Pereira deixou o cangaço. Lampião assumiu a liderança do bando que praticou ações de banditismo nos quatro anos seguintes, atuando nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Em 1926, refugiou-se no Ceará e recebeu uma intimação do padre Cícero. Compareceu a sua presença, recebeu um sermão por seus crimes e ainda a proposta de combater a Coluna Prestes que, naquela época, se encontrava pelo Nordeste.

Em troca, Lampião receberia anistia e a patente de capitão dos Batalhões Patrióticos, como se chamavam as tropas recrutadas para combater os revolucionários. O capitão Virgulino e seu bando partiram à caça de Prestes, mas ao chegar a Pernambuco, foi perseguido pela polícia e descobriu que nem a anistia nem a patente tinham valor oficial. Voltou, então, ao banditismo.

Em 1927, encorajado pela própria fama, tentou invadir uma cidade maior do que as habituais: Mossoró, no Rio Grande do Norte. A população, porém, se uniu e rechaçou os cangaceiros. No ano seguinte, Lampião incluiu a Bahia nos locais onde praticava seus crimes.

Em fins de 1930 ou começo de 1931, escondido na fazenda de um coiteiro - nome dado a quem acolhia os cangaceiros - conheceu Maria Déia Nenén, a mulher de um sapateiro, que se apaixonou por ele e com ele fugiu, ingressando no bando. A mulher de Lampião ficou conhecida como Maria Bonita e, a partir daí, várias outras mulheres se integraram ao bando.

Um pouco pela ambiguidade da vida dos cangaceiros - que às vezes atuavam como justiceiros, auxiliando os pobres, um pouco por contarem com o auxílio de coronéis a quem prestavam serviços, um pouco pela incompetência das autoridades locais, bem como pelo descaso do Governo federal, a vida de crimes do bando de Lampião prosseguiu por mais seis anos...

Afinal, o bando foi cercado na fazenda de Angicos, no atual município de Poço Redondo, em Sergipe, onde estavam acampados. Foram pegos de surpresa e muitos não conseguiram escapar. Entre eles Lampião e Maria Bonita. Os cangaceiros foram decapitados e suas cabeças ficaram expostas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, até 1968.

Fonte: "Lampião", Billy Jaynes Chandler, Paz e Terra, 2003.


VIRGULINO ENTROU PARA O CANGAÇO DEPOIS DA MORTE DO PAI


Por Redação - 16 de Setembro de 2006

Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, nasceu em 7 de julho de 1897, na pequena fazenda dos seus pais em Vila Bela, atual Município de Serra Talhada, no Estado de Pernambuco. Era o terceiro filho de uma família de oito irmãos. Lampião, desde criança, demonstrou ser excelente vaqueiro. Cuidava do gado bovino, trabalhava com artesanato de couro e conduzia tropas de burros para comercializar na região da Caatinga, lugar muito quente, com poucas chuvas e vegetação rala e espinhosa, no alto sertão de Pernambuco — o sertão da época eram as regiões interiores e distantes do litoral, onde reinava a lei dos mais fortes, os ricos proprietários de terras, que detinham o poder econômico, político e policial.

Em 1915, acusou um empregado do vizinho José Saturnino de roubar bodes de sua propriedade. Começou, então, uma rivalidade entre as duas famílias. Quatro anos depois, Virgulino e dois irmãos se tornaram bandidos. Matavam o gado do vizinho e assaltavam. Os irmãos Ferreira passaram a ser perseguidos pela Polícia e fugiram da fazenda. A mãe de Virgulino morreu durante a fuga e, em seguida, num tiroteio, os policiais mataram seu pai. O jovem Virgulino jurou vingança.

Lampião formou o seu bando a princípio com dois irmãos, primos e amigos, cujos integrantes variavam entre 30 e 100 membros, e passou a atacar fazendas e pequenas cidades em cinco Estados do Brasil — quase sempre a pé e, às vezes, montados a cavalo — durante 20 anos: de 1918 a 1938.

Existem duas versões para o seu apelido. Dizem que, ao matar uma pessoa, o cano de seu rifle, em brasa, lembrava a luz de um lampião. Outros garantem que ele iluminou um ambiente com tiros para que um companheiro achasse um cigarro perdido no escuro.

Comparado a Hobin Hood, Lampião roubava comerciantes e fazendeiros, sempre distribuindo parte do dinheiro com os mais pobres. No entanto, seus atos de crueldade lhe valeram a alcunha de “Rei do Cangaço”. Para matar os inimigos, enfiava longos punhais entre a clavícula e o pescoço. Seu bando seqüestrava crianças, botava fogo nas fazendas, exterminava rebanhos de gado, estuprava coletivamente, torturava, marcava o rosto de mulheres com ferro quente. Antes de fuzilar um de seus próprios homens, obrigou-o a comer um quilo de sal. Assassinou um prisioneiro na frente da mulher, que implorava perdão. Lampião arrancou olhos, cortou orelhas e línguas, sem a menor piedade. Perseguido, viu três de seus irmãos morrerem em combate, sendo foi ferido seis vezes.

Grande estrategista militar, Lampião sempre saía vencedor nas lutas com a polícia, pois atacava sempre de surpresa e fugia para esconderijos no meio da Caatinga, onde acampavam por vários dias até o próximo ataque. Apesar de perseguido, ele e seu bando foram convocados para combater a Coluna Prestes, marcha de militares rebelados. O governo se juntou ao cangaceiro em 1926, lhe forneceu fardas e fuzis automáticos.

Em 1929, conheceu Maria Déa, a Maria Bonita, a linda mulher de um sapateiro chamado José Neném. Ela tinha 19 anos e se disse apaixonada pelo cangaceiro há muito tempo. Pediu para acompanhá-lo. Lampião concordou. Ela enrolou seu colchão e acenou um adeus para o incrédulo marido.

Em 1930, o famoso cangaceiro levou sete tiros e perdeu o olho direito. O governo baiano ofereceu 50 contos de réis pela captura de Lampião. Era dinheiro suficiente para comprar seis carros de luxo.

Lampião morreu no dia 28 de julho de 1938, na Fazenda Angico, em Sergipe. Os 30 homens e cinco mulheres estavam começando a se levantar, quando foram vítimas de uma emboscada de uma tropa de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra. O combate durou somente 10 minutos. Os policiais tinham a vantagem de quatro metralhadoras Hotkiss. Lampião, Maria Bonita e nove cangaceiros foram mortos e tiveram suas cabeças cortadas. Maria foi degolada viva. Os outros conseguiram escapar. (A.V.).


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ACABAMOS DE SAIR DE UMA REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA FLORESTA


Por Kydelmir Dantas

Acabamos de sair de uma Reunião da Câmara Municipal de Nova Floresta... Com a certeza do dever cumprido, como cidadão, e com a alma mais leve devido ao apoio recebido, sem exceção e independente de partidos, dos Senhores Vereadores presentes... Uma unanimidade em prol da HISTÓRIA E DA MEMÓRIA DA ESCOLA DEPUTADO JOSÉ PEREIRA... 


Dúvidas foram sanadas a respeito do documento emitido pela Promotoria Estadual... Compromissos foram assumidos perante a comunidade Docente e os Auxiliares profissionais daquela Casa do Saber... Atitudes positivas e factíveis de se concluir serão encaminhadas a partir de amanhã, com a participação dos principais interessados em fazer o melhor pela Educação de nossa comunidade: Diretora, Professoras(or), Auxiliares e, principalmente, as famílias dos Alunos e Alunas daquele educandário, junto com os cidadãos que quiserem ajudar e não atrapalhar o seguimento de melhoria e restauração necessários à nossa Escola. 

A reunião transmitida ao vivo pela STAR MÍDIA pode ser vista através de sua "laive". Agradecemos a presença de tod@s da EEEF Dep. José Pereira: Jane Porto, Luíza Carla , Maricelia Diniz Catarina Moura Teixeira Lourdinha Cavalcante, Fátima Nanã, Maria José e aos demais que me fogem o nome no momento. Também aos Vereadores que acataram nossas colocações e aqueles que curtiram e torceram a favor do melhor, pelas redes sociais.



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LAMPIÃO E A MORTE DO PAI

Por Clerisvaldo B. Chagas, 13 de junho de 2013. - Crônica Nº 1034


Quem matou José Ferreira, pai de Virgolino, foi o volante Benedito Caiçara, intempestivamente, sem saber nem quem ele era, na hora da invasão a casa. (Essa versão é sustentada por uma das maiores fontes do cangaço que nos pediu para que não colocasse o seu nome, por motivo de amizade com a família de Caiçara). Por essa digna e insuspeita fonte, confirmada pelo saudoso batedor da tropa de Lucena, Manoel Aquino, homem de bem, que ouvira de seus colegas de farda. Como era um homem de princípios, Lucena recriminou duramente a Caiçara, mas assumiu a morte do senhor José Ferreira, uma vez que se achava responsável pelos atos dos seus comandados.

Existe uma versão que diz que o volante Caiçara fora duramente recriminado pelo comandante, teve sua farda rasgada, levado uma surra e expulso da polícia. A mesma fonte inicial, que tinha fácil acesso a ambos, diz não conhecer essa versão. E que o soldado Caiçara era perverso, mas Lucena gostava muito dele. Depois da polícia, Caiçara passou a ser sacristão do padre Bulhões e não antes. Ainda como volante Benedito matou a pedradas um dos irmãos Porcino (José) ferido, em uma das diligências de Lucena, e que nunca pertencera ao bando. (Ver adiante e no último capítulo, o fim de Caiçara).

Quanto à morte de Luís Fragoso, é sabido por todos, que Lucena não gostava de colecionar prisioneiros. Ladrões em geral, especialmente ladrões de cavalos, assaltantes, desordeiros, perturbadores da ordem pública, muitos foram executados em cova aberta. A ordem para limpar o Sertão já vinha de cima (Autores).

Na morte de José Ferreira não houve combate. Os três filhos mais velhos não estavam presente. O depoimento de João e de Virtuosa são bens claros, explanados por Vera e Amaury.

Na versão de Bezerra e Silva, houve forte tiroteio na fazenda Engenho. Além da morte de José, ficou ferido Antônio Ferreira, na perna. Os Ferreira juntaram-se aos Porcino, conduziram Antônio numa rede e com um grupo de 25 homens, partiram para Pernambuco, pernoitando na vila Mariana. Pela manhã viajaram.

Lucena chegou à vila, tachou seus habitantes de coiteiros; os soldados ocuparam as ruas praticando absurdo e o comandante ainda andou seviciando pessoas (...)

Do livro “Lampião em Alagoas”, pág. 98-99.


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SAUDADE DESSES DOIS PEDRO: PEDRO E PEDRINHO.


Por Rangel Alves da Costa

Saudade sim, e muita. Saudade desses dois jovens amigos, infantes guerreiros nordestinos, promessas confiáveis de permanência na luta e defesa de nossas raízes históricas e culturais, pois os dois fazendo parte da Família Cariri Cangaço: Pedro Popoff (O Menino do Cordel e do Baião) e Pedro Lucas Feitosa (O Menino do Museu). E Manoel Severo me confessou: Sem eles, nada seria assim tão belo e encantador!


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EEEF DEP. JOSÉ PEREIRA DA COSTA CORRE O RISCO DE SER FECHADA... O QUE SERÁ TRÁGICO...


Por Kydelmir Dantas

Lamentável que tenha chegado a este ponto. Segundo consta, há 2 anos uma empresa ganhou a licitação para fazer as reformas necessárias, pois o prédio já se encontrava na situação atual... E porque não foram feitas? O que será que aconteceu com este contrato? Cadê a fiscalização dos responsáveis por ele (contrato) que não exigiram o cumprimento do mesmo? E a verba para a reforma, terá sido liberada? Portanto, cabe também o CUMPRIMENTO DESTE CONTRATO. Outrossim... Porquê prejudicar o final do semestre letivo faltando apenas 1 mês para seu término? Se há 2 anos está deste jeito, não custaria adiar mais um pouco e esperar o início das férias. COMO TODOS SABEMOS, Ordem da Lei não se discute, CUMPRE-SE... 


Pedimos sensibilidade à PROMOTORIA para rever a data de início dos serviços para a segunda quinzena de dezembro... Quando começam as férias. E escrevo aqui como Cidadão Novaflorestense que começou sua vida escolar estudando em todas as salas de aulas desta Escola. São 54 anos de História que não pode ser relegada e que fazem parte de uma geração que tem, pelo menos, a idade de nossa querida cidade (Nova Floresta tem 60 anos de emancipação política)... 


Cabe a tod@s NOVAFLORESTENSES defenderem seu Patrimônio público e histórico. Convocamos aos interessados para hoje participarmos da reunião ordinária na Câmara de Vereadores, que como a voz do povo, tem a obrigação de se posicionarem a respeito deste fato. 


Estaremos lá em defesa da História e da Memória coletiva de nossa NOVA FLORESTA.


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INSCRIÇÕES JÁ CHEGARAM A 500.. .....O ÚLTIMO EVENTO DO ANO ..! PALESTRAS COM GRANDES NOMES; VENDA DE LIVROS , DEBATES, ETC....SERÁ UM GRANDE SUCESSO..!


CANGAÇO CAMPINA 2019 - História & Cultura Nordestina

22 de novembro de 2019, 19h - 24 de novembro de 2019, 12h
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A Vila Sítio São João em parceria com o Portal Celino Neto, realizará nos dias 22, 23 e 24 de novembro, o evento “Cangaço Campina 2019 – História & Cultura Nordestina”. O evento trará à Campina Grande as maiores autoridades do Brasil sobre a temática ‘Cangaço’. A palestra de abertura ficará por conta escritora Vera Ferreira, neta de Lampião, e contará com as presenças de Expedita Ferreira, filha de Lampião; Paulo Brito, filho do Coronel João Bezerra; além de Eliza Dantas, filha do cangaceiro Candeeiro. 

O “Cangaço Campina 2019” acontecerá na Vila Sítio São João cujo cenário remonta uma típica vila nordestina do inicio do século XX, época da eclosão do fenômeno do Cangaço no Brasil. Além de palestras, o evento contará também com apresentações culturais, exibição de documentários, mesas redondas e lançamento de livros.

Mais informações estarão disponíveis no instagram do evento @cangacocampina.

Confira a programação do “Cangaço Campina 2019”
Dia 22 - Sexta
19h - Apresentação cultural.

19h30min - Abertura do evento, com as presenças de Paulo Brito, filho do Coronel João Bezerra D. Cyra Brito Bezerra; Expedita Ferreira e Vera Ferreira, filha e neta de Lampião e Maria Bonita, Eliza Dantas, filha do cangaceiro Candeeiro, Jaqueline Rodrigues, neta de Chiquinho Rodrigues, e Patricia Gastão, filha do historiador e pesquisador Paulo Gastão.

20h - Palestra com Vera Ferreira.
Dia 23 - Sábado
8h - Palestra As mulheres e o Cangaço, com João de Sousa Lima.
8h30min - Exibição do documentário O Último dia de Lampião, do jornalista João Marcos, seguida de debate com os palestrantes.
14h - Palestra O Cangaço e o turismo, com Jairo Luiz.

14h30min - Palestra Angico - Morte de Lampião. Uma abordagem Crítica, com Ivanildo Silveira, seguida de debate com os palestrantes.
19h30min - Palestra Vida e Morte do Capitão Corisco, com Sérgio Dantas.

20h - Exibição do documentário Angicos 80 anos depois, de Aderbal Nogueira, seguida de debate com os palestrantes.

Dia 24 - Domingo

8h - Palestra Espedita a Filha de Lampião, com Wanessa Campos.
8h30min - Palestra A construção da imagem pública de Lampião na imprensa entre 1922 a 1940, com Wescley Dutra.

9h - Palestra O Cangaço na Paraíba, com Bismarck Martins.
9h30min - Apresentação e entrega da Comenda Paulo Gastão aos convidados especiais e palestrantes.
10h - Encerramento.


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SÓ PARA ARQUIVO - VIVI MINHA ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE ENTRE OS IGAPÓS DO PARAÍBA, DOS PEREIROS E DOS ALAGADIÇOS DO ALTO DA CONCEIÇÃO.

Por José Mendes Pereira

Foi por aqueles belos bairros de Mossoró que vivi minha adolescência e juventude juntamente com tantos outros que comigo moravam numa Instituição de Menores. Quem já passou por instituições apoiadoras de menores é que sabe o quanto é divertida, faz viver, crescer, educar-se e lá, não forma, mas informa a vida como ela deve ser vivida por qualquer adolescente que pensa no futuro. Uma vida crescida numa repartição desta, erra se quiser, porque os cuidados pelos seus hóspedes estão presentes a todo instante. Cada educador está de olho no aluno interno, justamente para que ele não erre nunca. Se errar, será punido, mas uma punição que não deixará o interno com o fator psicológico arreado.

Lembro-me dos valiosos apoios que eu recebi de todos aqueles funcionários que trabalhavam naquela repartição educacional. Todos de bons comportamentos, nenhum abuso, nenhuma ignorância e nenhuma violência praticada contra internos.

Do meu tempo e do tempo dos manos Raimundo Feliciano (já está com Deus), do Railton Melo, do Jorge Braz, do João Augusto Braz, do Francisco José Caldas da Silva, do Manoel Flor de Melo, do Francisco Gurgel, do Walter; do Francisco de Sousa (já falecido) do Tigá (Willame), do Zé Lira (já falecido), do Galdino meu primo, do França, do Batista e do padre José de Anchieta, além de outros, tínhamos como pessoas do nosso convívio que faziam tudo para nós (mas lembrando que nenhuma delas era nossa empregada, apenas era servidora do Estado), como a Maria Beatriz de Melo (faleceu este ano) era a mãe do Railton Melo uma verdadeira mãe adotiva,, a dona Maria de Lourdes de Medeiros mãe do Jorge e do João Augusto (também já está na casa do Senhor), dona Maria engomadeira ainda está aqui conosco, o seu Néo, o Vicente, a Joselita, A Terezinha (Tetê) tia do Francisco Gurgel e do Walter, o José Fonseca que também foi visitar o nosso pai celestial, a dona Joana que há anos foi participar do ministério do criador do Gutemberg (30) que foi muito cedo para a casa do Senhor,... e mais outras e outros funcionários, todos estes eram pais e mães para nós, que mesmo fazendo parte da nossa educação e se um errasse, jamais entregariam o erro daquele aos superiores. Mas um erro praticado por um interno jamais foi cabeludo. Praticava apenas como uma maneira de disfarçar a ausência de familiares, principalmente aqueles que eram totalmente órfãos de pais e parentes. E as principais que não poderiam está ausentes aqui na nossa história Dona Caboclinha e Dona Severina Rocha, ambas com muita responsabilidade dirigiam os destinos da Casa de Nenores Mário Negócio.

Lembro-me quando o inverno era farto e o rio Mossoró enchia tanto que transbordava aos arredores dos bairros e avançava também pelo centro da cidade, dificultando o movimento do comércio e da indústria. Na Rua Benício Filho cruzamento com a Presidente Dutra, na grande Ilha de Santa Luzia, formava um rio raso com correnteza forte, e atrapalhava o movimento de quem se deslocava para o centro da cidade e assim vice-versa.

No bairro Paraíba as águas cobriam todo chão da Rua Cunha da Mota, invadindo os bairros Pereiros e uma boa parte do bairro Alto da Conceição, mas neste último só eram atingidas as casas que ficam mais próximas do rio.

Lembro-me que ali, alguns alunos da Casa de Menores saíam sem permissão, digamos assim, “às escondidas”, para verem de perto as águas preenchendo os espaços de algumas ruas. Ali, pela Churrascaria “O Sujeito”, bem próxima ao leito do rio, o seu assoalho já estava totalmente coberto pelas águas, mas em pequena quantidade.

Descendo para o bairro Paredões já na região Norte de Mossoró, aqueles que moravam bem próximos ao leito do rio as águas já tinham dispensados quase todos os moradores, e através da Prefeitura Municipal de Mossoró eram levados para os órgãos públicos, escolas do município e do Estado.

Mas, posteriormente o prefeito Dr. Jerônimo Dix-huit Rosado Maia acabou com este problema, não todo, mas uma boa parte. Contratou uma empresa para aprofundar o leito do rio e dos córregos que passam por dentro da cidade, fazendo com que os mossoroenses que sofriam com este problema ficassem tranquilo quanto às enchentes de Mossoró.

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MANDACARU QUANDO FULORA NA SECA É SINAL QUE A CHUVA CHEGA NO SERTÃO

Por José Mendes Pereira
Imagem do Arivaldo Araújo - https://www.facebook.com/groups/154668548512895/459305381382542/?comment_id=459964357983311&notif_id=1574416170572123&notif_t=group_comment

Sou camponês da gema porque nasci entre as várzeas do rio Angicos que passa pela minha Barrinha, mas nunca tinha visto um mandacaru com tantas flores assim. É a primeira foto que vejo um mandacaru assim, carregado.

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