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sexta-feira, 15 de abril de 2022

ENCONTRO COM UM DOS ÚLTIMOS DOS MOICANOS; O TENENTE JOSELINO PINTO BANDEIRA. ALAGOANO COM PINTA DE BAIANO. UM AUDAZ POLICIAL DO DESTACAMENTO DA POLICIA MILITAR DA BAHIA. HOJE APOSENTADO É UM CIDADÃO SANTALUZENSE VIVE EM SANTA LUZ, SERTÃO BAIANO.

Por Guilherme Machado

 

O Sr Joselino Pinto Bandeira o último dos Moicanos... O Popular Sargento Bandeira... Nascido em 25 de setembro de 1935 em Olhos Dágua das Flores Alagoas, Bandeira como é Conhecido na Brilhosa Policia Militar Baiana. O Cabo de Infantaria.  Saiu de Alagoas em 1945 e em 1955 Ingressou na Policia Militar da Bahia. Onde veio a Conhecer e conduzir detido O Sr. Joselino Pinto Bandeira para Salvador o Sargento Evaristo Carlos Costa, Único Sobrevivente da Chacina da Cidade de Queimadas Ba. Terror implantado pelo Cangaceiro Lampião e Seu Bando. O velho Tenente Hoje honradamente aposentado me falou que Conduziu o seu superior para Salvador para Ser ouvido pela Corregedoria da Policia Militar da Bahia, para ser ouvido pela ouvidoria militar. Por ser único Sobrevivente ceifado por Lampião... Futuramente se tornaram grandes amigos, e o velho Tenente veio a comprar o sitio do Sargento Evaristo, Na localidade Serra do Caixão no Município de Santa Luz Bahia. Repentino o último dos Moicanos!!!!  

http://portaldocangaco.blogspot.com/2015/09/encontro-com-um-dos-ultimos-dos.html

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ANGICO SEGUNDO SANDES | CNL | 1049

Por O Cangaço Na Literatura 

https://www.youtube.com/watch?v=i_7svqjK82s&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

ANGICO SEGUNDO JOSÉ FERREIRA https://youtu.be/Sr2m3AI6sQ0 ANGICO SEGUNDO DULCE https://youtu.be/pJzhHJF8SEU ANGICO SEGUNDO FERREIRA https://youtu.be/McoFvSbTvD4 ANGICO SEGUNDO SILA https://youtu.be/yG9LytHF9tA

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A CHEGADA DE LAMPIÃO NA BAHIA

 Por Kinko Peregrine

https://www.youtube.com/watch?v=ztjNM18eWH8

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O CAPITÃO LAMPIÃO CONDENADO À MORTE

Por José Mendes Pereira

Meu amigo leitor, é apenas uma brincadeirinha com o capitão Lampião. Não use na literatura lampiônica. É mais para quem gosta de ler atê o que está escrito em bula de medicamento.

Depois do coito pronto, que possivelmente a cangaceirada iria passar de 6 a 10 dias para descansar um pouco os seus corpos de alguns combates, que fazia a turba, lá na central administrativa o capitão Lampião arrumou as suas riquezas e disse à Maria Bonita, que precisava enterrá-las por não confiar em alguns dos seus facínoras. E apoderando-se delas, de um facão rabo de galo e de seu inseparável mosquetão, foi à procura de um lugar seguro para ocultá-las das vistas daqueles que se "os olhos vissem, as mãos pegavam". Era costume do rei sempre que chegava a um novo coito, enterrava as suas jóias e valores, pelo menos até o último dia da sua permanência naquela região.

Distante do coito, mais ou menos um quilômetro de caminho percorrido em uma mata fechada, o capitão encontrou um pé de Aroeira, e lá, abancou-se para fazer a escavação no chão com o facão. Encostou o mosquetão por trás da árvore. Cavou o buraco, e em seguida, cuidadosamente, colocou algumas jóias dentro sem cobrir com barro, porque ainda tinha uma porção de notas que ele precisava selecioná-las. Sentou-se numa pedra e pôs-se a separar uma por uma. Cédula de maior valor colocava sob o seu pé direito, e cédula de menor valor, prendia-a com seu pé esquerdo.

Despreocupado e sem perceber o perigo que estava correndo, naquele lugar, vinha se aproximando um homem, conduzindo uma espingarda de vareta em uma das mãos. O visitante ficou espiando e reconhecendo que era o capitão Lampião, por ter visto o anúncio do governo que a sua cabeça estava valendo uma boa nota, caiu no interesse de ver a possibilidade de ali mesmo assassiná-lo, com a sua espingarda, e em seguida, degolar a cabeça e fazer carreira atrás das autoridades para pagar-lhe o combinado no anúncio. Viu de cara que o capitão não dispunha de nenhuma arma de fogo, porque o seu mosquetão estava encostado por trás da árvore. Foi-se aproximando cautelosamente. E já quase em cima do capitão, perguntou-lhe:

- O senhor é o capitão Lampião?

O capitão Lampião assustou-se um pouco, mas viu que aquele homem raquítico mais parecendo um tuberculoso, não lhe fazia nenhum medo. E educadamente disse:

- De carne e osso! É ele mesmo o capitão Lampião.

O homem na ambição do dinheiro que valia a cabeça do cangaceiro, disse-lhe:

- O senhor se apronte que vai morrer!

Lampião pôs-se a imaginar um bom tempo e se perguntando: “- já fui baleado com armas de grande porte e não morri, agora estou nestas condições, talvez morrer com um tiro de uma espingarda velha e enferrujada de vareta, e além do mais, atirada por um Zé ninguém que mal sabe manusear uma carabina".

Ficou usando o tempo para ver se conseguia que aquele maluco, desistisse daquela ideia absurda, de atirar nele com a arma enferrujada. E usando a sua inteligência, disse-lhe:

- Agradeço ao senhor querer me matar, porque eu há dias que venho procurando me suicidar, mas me lembro que quem mata a si próprio, não tem salvação. Já matei tanta gente, e hoje me arrependo das crueldades que fiz com várias pessoas sertanejas, e muitas delas, estavam pagando um preço caro, e nem mereciam passar pelas minhas mãos vingativas, ou pelas mãos dos meus comandados. E antes que o senhor me mate, aqui está uma quantia em dinheiro, e lá na frente, dizia ele apontando para o buraco onde estava o ouro, naquele buraco tem ouro. Mas só pegue quando me matar. Esse seu gesto é nobre. Só preciso de um tempinho para me aprontar aqui no chão.

Como já tinha separado as notas, o capitão pegou os dois pacotes, enrolou-os no seu lenço e jogou o embrulho A intenção de Lampião era ganhar tempo para apanhar o mosquetão que estava por trás da aroeira. Em seguida, pediu que o sujeito caminhasse um pouco à frente, para quando se virasse, já atirar, arrebentando a sua cara. E assim foi feito. Enquanto o maluco caminhava de costas Lampião apanhou o seu mosquetão, e em voz alta, ordenou:

- Pronto! Pode se virar e atirar.

E assim que o homem se virou em sua direção, Lampião mirou mesmo no meio da barriga e estampou um tiro certeiro. O homem caiu dando um grito dos diabos. "-Tome, seu coronavírus!!

Homem no chão, Lampião foi-se embora para o coito. E ao chegar, já encontrou Maria Bonita feita uma jararaca, acusando-o de ter ido procurar capivaras nos arrabaldes do coito. Capivara eram mulheres da vida.

Lampião se defendia, mas as suas desculpas não serviram para amenizar o ódio da rainha. De repente, lembrou-se que tinha deixado por lá o seu ouro e as suas cédulas nas mãos do morto. E se mandou para buscá-los. E ao chegar, viu que o homem tinha fugido com o dinheiro e seu ouro.

Como assim? Se ele tinha atirado mesmo no meio do estômago, fazendo-o cair ao chão, já morto e como ele tinha fugido dali levando as suas riquezas?

Mas o rei não sabia que o último pente de balas que tinha comprado a um policial, era bala de festim. O homem caiu assustado com o tiro em sua direção. E ao tornar, viu que não tinha morrido, e se mandou com o ouro e as cédulas do capitão.

O capitão Lampião perdeu-se totalmente. Perdeu um pouco das suas riquezas. E ainda por cima, ao chegar novamente no coito, Maria Bonita não era mais uma cobra jararaca, e sim uma cobra naja.

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LAMPIÃO NA BAHIA - # 01

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=6qMfw4XwAvo

LAMPIÃO NA BAHIA.

No dia 21 de agosto de 1928, Lampião acompanhado dos cangaceiros: Ezequiel Ferreira (Irmão) "Ponto Fino II, Virgínio Fortunato da Silva "Moderno", Luiz Pedro, Mariano Laurindo Granja "Mariano" e Mergulhão I (Antônio Juvenal da Silva), atravessa o rio São Francisco em direção ao estado da Bahia, deixando o estado de Pernambuco para trás devido às intensas e incessantes perseguições das Forças Policiais Volantes daquele estado. Na Bahia os cangaceiros Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) e Arvoredo (Hortêncio Gomes da Costa ou Hortêncio Gomes Lima) juntam-se ao bando cangaceiro, unindo forças para levar adiante os planos do temível e experimentado cangaceiro Virgolino Ferreira da Silva “Lampião”.

Lampião aproveita a calmaria do novo estado para descansar e recompor sua rede de coiteiros e apoiadores, além de arregimentar novos cangaceiros para o fortalecimento de seu bando.

Refeita sua rede de apoiadores e recomposto seu bando com novos elementos arregimentados, em sua grande maioria, em solo baiano, Lampião reinicia sua vida de crimes, levando a morte e a destruição aos sertões. A partir desse momento os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas, passam a serem suas principais áreas de atuação. Tem início a chamada “Segunda Fase do Cangaço Lampiônico” (1928 / 1938).

Nesse documentário/entrevista que foi produzido e idealizado pelo pesquisador baiano, Sandro Lee (Paulo Afonso/BA), vocês terão acesso ao depoimento do senhor Argemiro Teixeira Hora, morador do Povoado Santo Antônio no município baiano de Paulo Afonso, um remanescente da época, que presenciou a chegada e fatos envolvendo Lampião e bando em sua região. Entre os fatos presenciados pelo Senhor Argemiro Teixeira Hora está o assassinato do jovem e inocente João de Clemente, morto por Lampião, quando tentava se evadir do local, com o intuito de proteger suas montarias, ao perceber a aproximação do temido bando.

Ao ver o filho morto o pai de João, senhor Clemente, com uma faca em punho parte para cima de Lampião para matá-lo, mas diante de força desproporcional, foi imediatamente contido pelos demais elementos do bando.

Esse e outros fatos e acontecimentos envolvendo Lampião e seu bando naquele pedaço de chão baiano vocês conhecerão através desse importante depoimento histórico.

Fatos que desfazem a imagem de herói e de justiceiro imposta através dos anos, provavelmente, por desconhecedores da real e verdadeira história do cangaço.
Adendo: Há divergência entre pesquisadores do assunto quanto a data exata da entrada de Lampião na Bahia. Há quem afirme que a data de entrada de Lampião no estado é 21 de agosto de 1928 e outros, como é o caso de Frederico Pernambucano de Melo, que afirmam ser o dia 19 de agosto de 1928 a data precisa da entrada de Lampião em território baiano.

A história e seus personagens merecem nosso respeito e dentro do contexto histórico devemos interpretá-los e entendê-los.

Geraldo Antônio De Souza Júnior
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A VIOLENCIA OFICIALIZADA NO TEMPO DO CANGAÇO

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=6dZU5zz283A&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Depoimentos sobre a violência policial no tempo do cangaço. Poderia ter feito inúmeros videos mostrando a violência dos Cangaceiros, mas isso... todos já sabem. Esse vídeo foi feito para reflexão e também para fazer um paralelo com a violência dos dias de hoje.

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