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quarta-feira, 20 de junho de 2018

ESCRITOR DANIEL SOARES LINS


Por Analucia Gomes

Doutor em Sociologia e Pós-doutor em Filosofia pela Sorbonne, psicanalista, Daniel Lins é professor do Departamento de Ciências Sociais da UFCE. É autor de mais de vinte livros, entre outros: “Lampião o homem que amava as mulheres”, “La Passion Selon Lampião”. 


O seu livro, ‘Lampião - O homem que amava as mulheres’, evidencia-se na bibliografia do cangaço como um trabalho acadêmico que utiliza a metodologia científica para discorrer sobre um assunto tão característico do imaginário popular nordestino. Daniel Lins não separou o “imaginário” do “acadêmico”, ou histórico. Segundo ele, a própria história é um imenso imaginário. 


Diante do vazio de pesquisas acadêmicas acerca de Lampião, em particular, e do cangaço em geral, foi possível, para além do “racismo de classe” (Bourdieu) da academia, salvo honrosas exceções, trabalhar o cangaço e Lampião segundo uma metodologia séria, numa linguagem rigorosa, sem matar a poesia da personagem nem a força do imaginário popular que criou, à sua maneira, uma constelação de lendas e contos extraordinários, cotidianos, a respeito de Lampião e do cangaço. Escreve-se sobre o cangaço, o que vale dizer que, em geral, não se escreve com, mas contra: é a escrita do julgamento, muitas vezes improvisada, pobre e sem comprovação, sem formação nem metodologia, guiadas ora por um amor excessivo ao personagem, ora por um ódio beirando o racismo, os “donos” da memória do cangaço terminaram por exilar o cangaço na sua própria diferença. Daniel Soares Lins é sócio da SBEC.



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TERNO DO REI DO BAIÃO COLORIDO


Por Guilherme Machado historiador

Terno de couro colorido do rei do Baião Luiz Gonzaga Juntamente com a sanfona Todeschini marrom... 


Esta roupa Luiz Gonzaga usou em cena do filme, "Hoje o Galo Sou Eu", que estreou em 1957.


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HOMENAGEM DO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO DE FITOTECNIA DA UFERSA.


 Por Vingt-Un Neto

Este tinha sido enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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AMENAS HISTÓRIAS SANTANENSES

Clerisvaldo B. Chagas, 20 de junho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.926

    No tempo em que os homens tiravam o chapéu na igreja e as mulheres cobriam a cabeça com tule, estávamos no catecismo. Ótimas e amadas catequistas havia na Matriz de Senhora Santana que conquistavam a todos nós, os pequenos. Ficávamos à vontade dentro daquela igreja grande e bela. Sempre saíamos andando pela nave, visitando, a sacristia, o altar-mor, o coro e o oitão direito da igreja ainda sem construção. A casa vizinha possuía um longo roseiral de rosas vermelhas e brancas. Depois o padre Cirilo construiu ali o salão da paróquia, ficando extinto o roseiral. Esta antiga residência onde hoje é o Museu, foi onde morou o maestro Seu Queirós. Salvo engano morou ali por alguns tempos, Frederico Rocha que chegou a ser interventor em Santana e construiu a praça defronte a Matriz. A última pessoa a habitar o casarão foi a moça velha Antéia, filha do maestro Queirós e que em certo período trabalhou no museu. Muito educada, pessoa finíssima.


Vez em quando as catequistas faziam um passeio conosco. Os lugares aprazíveis preferidos ainda eram distantes do centro com raras habitações: Lajeiro Grande, serrote do Cruzeiro e Barragem. Pense na felicidade da meninada! O Cruzeiro sempre foi o monte sagrado da cidade; a barragem tinha espaço e água de sobra; e o Lajeiro Grande apresentava como atração o próprio lajeiro, a igrejinha do padre Cícero, erguida como promessa de um político, pilão de pedra por trás da igrejinha e a verde vegetação periférica da pedra enorme.
Santana se expandiu e atualmente o casario vai além do Cachimbo Eterno lambendo os pés do serrote do Cruzeiro, um dos pulmões da cidade. Além da barragem, o bairro formado pelos trabalhadores da rodagem – os cassacos – originou o Clima Bom e a parte de baixo rumo à Mata Verde. E quem mais se expandiu foi o Lajeiro Grande, que hoje é tão bonito quanto perigoso.
Estamos deixando rastros e mais rastros sobre a nossa urbe, para futuros pesquisadores da terra.
Véu descoberto.

SERROTE DO CRUZEIRO. (FOTO: B. CHAGAS).


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DE SOLIDÕES E PORTAS FECHADAS

*Rangel Alves da Costa

Gosto de caminhar pelos sertões, gosto de percorrer as veredas e estradas dos sertões. À frente à estrada, de chão, piçarrenta ou asfaltada, mas pelos lados, curvas e escondidos, os mistérios e encantamentos que tanto desafios nos trazem à imaginação. Tudo como se o mundo sertão, mesmo tão conhecido, esteja sempre provocando indagações sobre o seu modo de ser e de existir.
Pelos seus caminhos não é difícil avistar casinholas, casebres de barro e cipó e mesmo residências mais portentosas, mas sempre com aquele aspecto sertanejo tão peculiar às suas vastidões ressequidas: casas que sempre parecem tristes, solitárias, fechadas pelas ausências, esquecidas num mundo de esquecimentos e desolações. Nem sempre assim, mas geralmente encontros que mais parecem em meio ao deserto e ao abandonado.
Verdade que os sertanejos costumam manter suas portas fechadas em todos os instantes do dia. Somente ao entardecer, quando uma cadeira é colocada diante da porta ou quando o dono da casa se assenta num tamborete para ouvir seu radinho de pilha é que surgem sinais de vida, de presença daqueles moradores. Ao invés da porta da frente, é a porta dos fundos, que dá para o quintal ou cercados, que é utilizada como entrada e saída. Quanto muito, apenas um bicho de cria arreliando de canta a outro.
Pelos sertões o que se encontra, assim, são casas tristes, de feições abandonadas, de portas fechadas, de malhadas solitárias, num quase sem vida. Mesmo que lá dentro estejam muitas pessoas, mesmo que lá dentro a vida esteja correndo apressada, é como se nada assim existisse perante aquele que passa adiante e lança o seu olhar naquela direção. E não há quem não se aflija com aquela moldura tão aflitiva e melancólica. Imagina-se sempre estar apenas diante de um abandono, de vidas partidas, de vidas dali já distanciadas pelas intempéries da existência em mundo tão difícil de ser suportado perante as estiagens.
Sempre entristeço ante o silêncio melancólico das casas tristes nos beirais das estradas. Portas e janelas fechadas, sem cheiro de café torrado ou de tripa de porco torrando no fogão de lenha. Procuro pelo menino Zezim, procuro pela menina Joaninha. Mas nada. Nem um cachorro magro nem a voz de um papagaio falador. Murchou a bela flor que outrora era avistada no umbral da janela. Esturricou a planta que antes descia pelo caqueiro pendendo no pé de pau.


Tenho vontade de ir até lá e bater à porta. Oi de casa, oi de casa! Tenho vontade de ir até lá e bater na madeira como alguém que chaga para trazer uma notícia boa sobre um mundo novo. Ou apenas dizer: Oi de casa, oi de casa! Chamar assim. Mas desisto, enfim. E sigo pelos meus sertões em busca de portas abertas e daquilo que me dê alegria. Zezim, onde tá você? Joaninha, onde tá você? É o que pergunto em meu pensamento. E entristeço e choro. E silencioso pranteio a dor de todas as ausências do mundo!
Sigo adiante e aquele mundo solitário e triste para se eternizar logo atrás. Mas não posso esquecer aquela moldura ainda fixa no meu olhar. Zezim deveria estar ali na malhada, debaixo do umbuzeiro, reinando com ponta de vaca, correndo atrás de calango, atirando com peteca baleadeira. Zezim, Zezim, seu mundo está ali e por que você não estava? Joaninha também deveria estar pelos arredores da casa, levando consigo a boneca de pano descabelada e desenho círculos no chão aberto para brincar de pular. Joaninha, Joaninha, seu mundo está ali e por que você não estava?
Faltou-me sentir aquele aroma forte, encorpado, cheiroso, oloroso, do café fervendo em riba do fogão de lenha. Que festa ao olfato este perfume tão sertanejo, nascido desde o pilão para bater o café, à arupemba para separar o pó do restante dos grãos, e depois todo o negrume misturado à água fervente para a festa maior do sabor e da vida. Não senti tal cheiro ali e senti muita falta. Também não ouvi os barulhos do ofício na cozinha, com panela batendo, talher caindo, criança chorosa querendo comida. A mulher não abriu a porta para aguar a planta. Não havia planta, não havia nada. O homem não abriu a janela para avistar possíveis nuvens de chuva ao horizonte. Não há chuva num sertão assim.
Entristeci e chorei pela moldura de angústia e desilusão. Não pelo sertão em si, com seu sorriso triste e seu corpo esquelético, mas pelo seu povo que sequer parece existir naqueles casebres tristes de beirais de estrada. Talvez algum dia eu retorne e encontre tudo diferente. Talvez eu encontre a porta e a janela abertas, Zezim e Joaninha nos seus afazeres de criança e a sertaneja jogando água por riba da planta sedenta. O sertanejo certamente estará por ali, mexendo numa coisa e noutra, afiando uma enxada, dando lustre ao facão, remendando seu aió de caçador.
Talvez eu retorne e encontre a vida na sua vida, o homem sertanejo no seu lugar. Mas por enquanto, ainda choroso, ainda triste. Sou sertanejo também.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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MAIS E MAIS LIVROS SOBRE CANGAÇO

Por Francisco Pereira Lima

Indicação Bibliográfica. Mais alguns integrantes do meu acervo se apresentam. Ler faz bem a mente, ao coração e a alma.

Quem desejar adquirir estes e mais outros 300 títulos: 

franpelima@bol.com.br e 
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MARANDUBA POR IVANILDO SILVEIRA

Gravado pelo cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira e publicado em 15 de abr de 2018.
https://www.youtube.com/watch?v=OGRHJMkGrjo&feature=youtu.be

Brilhante depoimento do amigo pesquisador Dr Ivanildo Silveira. Gravado no local do combate em Maranduba, Ivanildo conta com detalhes o que ali aconteceu e faz um breve relato dos Nazarenos e seus entraves com os Ferreiras.

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CANGAÇO EMPREENDEDOR: A BENDITA HERANÇA DE LAMPIÃO

Reportagem
Casa de Maria Bonita, em Malhada da Caiçara, distrito de Paulo Afonso/BA, virou museu.

Difícil dizer ao certo, mas a história de Lampião, Maria Bonita e seu bando foi tema de pelo menos 1.500 livros, segundo o autor de oito deles, o escritor, pesquisador e historiador baiano João de Sousa Lima. Além da literatura, cinema, poesia e TV, o cangaço e seus mitos deixaram ramificações no turismo, na música, por meio do xaxado, na gastronomia, na indumentária e na Medicina, com muitos remédios caseiros.

Piranhas (AL) /SerraTalhada (PE). A antiga Casa das Máquinas, da Rede Ferroviária, edificada na segunda metade do século XIX, que servia de manutenção e reparos dos vagões, é hoje o Centro de Arte e Cultura de Piranhas (AL). No local, é vendida a maior parte da produção artesanal dos municípios de Jatobá (PE), Poço Redondo (SE), Ponta da Folha (SE), e das cidades alagoanas de Pão de Açúcar, Delmiro Gouveia e Água Branca, além de Piranhas. Cerca de 80% de tudo o que é comercializado ali é relacionado a Lampião e ao cangaço, como chapéus, imãs, camisas, cintos, escorador de portas e centenas de outros artigos.

O Centro de Arte e Cultura funciona desde 2007 no local, onde trabalham sete pessoas da comunidade. "No início, a Prefeitura bancava os salários. Porém, com o passar do tempo, a verba foi cortada e a Associação Art Centro assumiu o negócio", conta Erisvaldo Souza Silveira, o Nei, supervisor do Centro.

"Nós sobrevivíamos da pesca, mas hoje é o turismo que banca a cidade de Piranhas. A fama de homem mau de Lampião atualmente traz benefício para milhares de famílias. Explorando sua figura, muita gente vive dignamente por meio da arte e do artesanato. Por mais contraditório que isso possa parecer, é a pura realidade", assegura Nei.

"Estou encantada com esse espaço aqui em Piranhas. O artesanato é de ótima qualidade. E o que mais me impressionou é que as peças, além de muito bem trabalhadas, são oriundas de vários municípios diferentes. O turista tem muitas opções", aponta a aposentada Maria Telma Dias.

A contradição é algo que salta aos olhos em Piranhas. Tudo pelo fato de o município reivindicar o título de cidade das volantes (força policial que atuava no interior). No Museu do Sertão, que funciona no seu Centro Histórico, a maior parte do espaço é dedicada aos policiais, que são mostrados como heróis no enfrentamento dos cangaceiros.

A monitora do Museu, Simone Souza Santos, garante que cerca de 3.500 pessoas, em média, visitam o local por mês, a maioria estudantes, variando na baixa e alta temporada. "Vem gente de todas as cidades brasileiras e de diversos países do mundo. Por mais que a história oficial coloque os cangaceiros como bandidos, a verdade é que as pessoas se interessam muito mais pela história deles do que pela ação repressiva da Polícia".

Dançarino do Cabras de Lampião, Luís Carlos Araújo Alves é bisneto do cangaceiro Zabelê.

Colecionador

Desde os 14 anos, o pesquisador Anildomá de Souza, 56, se interessa pelas coisas do cangaço. A partir daí, passou a colecionar livros, fotos, armas e outros objetos. Em 1990, decidiu reservar um espaço em sua casa para fazer uma espécie de museu caseiro. Cinco anos depois, criou o grupo de xaxado Cabras de Lampião. Em 2000,surgiu o Museu do Cangaço, que ocupa o espaço cedido pelo IPHAN, onde funcionou a antiga Estação Ferroviária de Serra Talhada.

"Quando começamos a receber as primeiras visitas, percebemos que as pessoas buscavam informações sobre outros aspectos relacionados aos cangaceiros. Isso direcionou mais ainda a nossa pesquisa. Procuramos saber, a partir de filmagens, fotos e depoimentos de pessoas que viveram essa época da nossa história como eles produziam música, poesia, como era a gastronomia e a Medicina no Cangaço. É impressionante como eles conseguiam tudo isso morando dentro do mato. Tinham tempo para lutar mas também para dançar, cantar, enfim, se divertir. Esse legado atravessou gerações. Costumo dizer que a nossa cultura tem o DNA de Lampião e do cangaço".

Conforme Anildomá, é difícil dizer até onde vai a contribuição do cangaço para a economia da região. "Não sei ao certo quantas pousadas e hotéis surgiram, rotas de visitação, artesanato, moda, literatura, cinema etc. Só aqui em Serra Talhada, existem seis grupos de xaxado. Por isso, tenho convicção que Lampião é a personagem mais biografada da América Latina, só perdendo para o Che Guevara".

Xaxado

Anildomá lembra que o xaxado, apesar de algumas controvérsias, foi criado pelos cangaceiros entre 1919 e 1920. "Os homens dançavam com suas armas. Primeiramente, para não serem surpreendidos, já que estavam prontos para atirar. Por outro lado, na época, as mulheres não tinham entrado no cangaço, o que só viria a acontecer com o ingresso de Maria Bonita".

O Museu do Cangaço, segundo a presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião, Cleonice Maria, é um dos mais frequentados de Pernambuco. Recebe, em média, cerca de 20 mil visitas por mês. "O Nordeste inteiro vem para cá. Recebemos grupos do Sesc, de escolas, universidades. No período de alta estação, abrimos todos os dias. Já recepcionamos aqui gente da Bélgica, Estados Unidos, Noruega, Itália, França, Alemanha e até da China, afora de todos os países da América Latina. O nosso público é formado, em primeiro lugar, por estudantes; depois, curiosos e, por fim, pesquisadores".

Para Cleonice, não resta dúvida que a movimentação na cidade de Serra Talhada e municípios vizinhos é incrementada graças à história do cangaço, em particular, a de Lampião e Maria Bonita. "Bares, hotéis, farmácias, mercados, táxis e aplicativos, enfim, o mercado se beneficia desse legado. Sem falar que o espaço do Museu antes estava completamente sujo, abandonado e depredado".
Teatro.

Pelo sétimo ano consecutivo, o espetáculo teatral "O massacre de Angicos: a morte de Lampião" será encenado ao ar livre. A direção é de José Pimentel. O texto é de Anildomá de Souza. O evento acontece sempre na última semana de julho, época da morte de Lampião, de quarta a domingo. "A encenação acontece aqui mesmo na Estação Ferroviária. Recebemos cerca de sete mil pessoas por noite".

Já na primeira semana de novembro, Serra Talhada realiza, no mesmo local, de quarta a domingo, o Encontro Nordestino de Xaxado. Interessante destacar que, nos últimos dois anos, grupos vindos das regiões Norte e Sul passaram a se apresentar no evento, que reúne cerca de 3 mil pessoas por noite. "Esse quantitativo deve ser incrementado já que, no segundo semestre, teremos voos diretos para Recife, que fica distante 420 Km de Serra Talhada".

LEIA AINDA:

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/doc/cangaco-empreendedor-a-bendita-heranca-de-lampiao-1.1955256

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COMO VIVEM OS VOVÔS NO BRASIL?


Por Ivone Boechat

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostra que dos 93 mil idosos que são internados a cada ano no Sistema Único de Saúde (SUS), 27% são vítimas de violência. Só em 2007, 116 mil pessoas, acima dos 60 anos, foram agredidas Brasil afora, segundo dados do Governo Federal. Dos 19 milhões de idosos brasileiros, 12% já sofreram maus-tratos e 54% das agressões são causadas pelos próprios filhos.

O que a chamada família pós-moderna está fazendo com seus idosos?

As pessoas estão vivendo muito mais. Já ultrapassam o patamar dos 100 anos. A grande maioria tem renda de pelo menos um salário mínimo; boa parte deles está lúcida, morando na casa de parentes, porque o Brasil se esqueceu dos idosos e tira deles o que pode e o que nunca poderia tirar, com a desculpa da falta de recursos. O recurso foi aquilo tudo que o idoso contribuiu a vida toda para ter um mínimo de conforto, na velhice. Mas cadê? Hoje já se sabe...

Como os filhos cuidam de seus pais, avós, bisavós, tetravôs? A manchete policial denuncia que a violência contra os idosos acontece dentro de casa! Não é violência física só, não, é muita violência moral. Marmanjos exploram a mísera aposentadoria dos idosos, se apossam de cartões e senhas. Até para comprar remédios é um sacrifício, não sobra. O idoso “vive” das sobras de tudo...

Há aqueles parentes atacados pelo espírito devorador de herança ou seu irmão gêmeo que é o espírito devastador da exploração que se encosta na minúscula casa dos pais idosos; marca o território; dita regras; estabelece onde os idosos vão se alojar definitivamente; genericamente, os velhinhos são empurrados, dentro da própria casa, para o lugar menos confortável. Outros sobrecarregam os pobres coitados, botam uma carga desumana de tarefas sobre eles: tomar conta de crianças nas férias e nos fins de semana para os folgados passearem; enfrentar filas nos bancos; levar os moleques para a academia, para a aula de inglês, para a igreja. E ainda põem, sobre os idosos, a culpa por todos os comportamentos errados e considerados descuidos da educação: são seus avós.

Há filhos que frequentam a casa dos pais como se ali fosse um consultório de psicanalista, psicólogo, psiquiatra. Despejam todos os problemas sobre as costas dos idosos, se aliviam das próprias mazelas, contraídas por decisões e negócios errados; discutem, brigam, se desentendem, tudo na frente dos coitadinhos; depois saem com a maior cara de pau, dizendo que não sabem por que os pais vivem com a pressão tão alta. Outros obrigam os pobres idosos a contrair dívidas junto aos bancos, nos empréstimos aviltantes, para trocar de carro, mandar os pimpolhos para a Disney etc.

Por que certos parentes tratam tão mal seus idosos? Será que eles pensam que só o próximo ficará idoso? Será que eles pensam que têm direito à juventude eterna? Será que eles pensam que Deus é injusto? O que se mostra de violência contra os idosos na TV é simplesmente inacreditável. Será que se pode instalar uma câmera e gravar o filme dos idosos vivendo na sua família? Pois é, mas as cenas estão sendo gravadas pelo céu, Deus vê.

Coitados daqueles vovôs que ficam presos a uma desconfortável cama, no quarto mais solitário e quente da casa, com um copo de água morna sobre uma cadeira para não ficar incomodando a toda hora, pedindo água. Outros decidem colocar precocemente um fraldão no idoso, quando ele apresenta uma pequena dificuldade para andar, por preguiça de levá-los ao banheiro. Alguns ainda colocam todas as cartelas de comprimidos juntos na cadeira e um relógio para o próprio idoso tomar as pílulas na hora certa. Certa? A certa altura da vida, os vovôs correm o risco de trocar tudo. Estão morrendo idosos aos milhares porque trocaram os medicamentos ou tomaram em excesso...

É bom colocar um celular bem simples colado no vovô para ele discar o número 100 e denunciar os maus-tratos. Porque, se vão para os hospitais, mesmo com plano de saúde, se arriscam a tomar sopa na veia, éter no músculo e ter os aparelhos desligados, porque o agente funerário tem pressa.

O único mandamento da Bíblia com promessa é: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem seus dias sobre a Terra” (Efésios 6, 2).

Ah, Brasil! Sua população está ficando idosa, suas políticas sociais também; muitos políticos caducaram e os vovôs sobrevivem, sofrendo e assistindo, pela TV, o que andam fazendo com o suado salário que lhes foi subtraído das aposentadorias.

Enviado pela professora e autora Ivone Boechat

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JOVENS GUERREIROS DA ÉPOCA DO CANGAÇO


Por Ruy Lima

Na época do cangaço, era comum, no Sertão, e em alguns outras regiões, os filhos dos camponeses trabalharem “no pesado” ainda meninos, cuidando dos animais, trabalhando com enxada nos roçados e praticando atividades como caça, pesca, derrubada de boi e outras que os adultos realizavam. Muitos deles não tiveram a oportunidade de frequentar a escola, como foi o caso dos irmãos de Lampião e da maioria dos cangaceiros.

Na zona urbana interiorana também era comum os meninos de família pobre e até mesmo da classe média, trabalharem cedo, muitas vezes como autônomos, vendendo fogos na feira, na época do São João, passando jogos de bicho, engraxando sapatos ou prestando serviços como vendedores e embaladores em mercearias (budegas), lojas, ou como borracheiros, mecânicos, etc.

Assim como a meninada da zona rural, eles fabricavam os próprios brinquedos como caminhões de madeira (a cabine era feita com lata de óleo de cozinha), papagaios (pipas), pessoas e animais de barro, entre outros, além de “armas” como baleadeiras (estilingues), anzol, arco, flecha, etc. Eu mesmo, matuto urbano, praticava quase tudo isso.

Lembro que uma tia minha (hoje, com mais de 90 anos de idade) dizia que eu nunca fui menino, sempre fui homem (modéstia à parte). Brabo que só um coelho.

O certo é que o sertanejo já era considerado homem – ou cabra macho de verdade - ainda menino ou adolescente.

Preparei uma pequena relação dos cangaceiros e dos policiais das forças volantes que iniciaram na vida de guerreiro muito jovens, muitos deles tendo praticado alguns dos serviços acima. A relação contém, em especial, os cangaceiros e membros das volantes que mais se destacaram.

Ruy Lima 19/06/2018

CANGACEIROS - ANTERIORES A LAMPIÃO

1. O CABELEIRA – José Gomes (1751-1776). Pernambucano, de Glória do Goitá, 60 Km do Recife. Entrou para a vida de cangaço com 24 anos de idade. Foi enforcado no Recife, em 1976, com 25 anos de idade.

2. JESUINO BRILHANTE - Jesuino Alves de Melo Calado (1844-1879). Norte-riograndense, de Patu, 350 Km de Natal. Entrou para a vida de cangaço com 27 anos de idade. Foi morto em 1879, com 35 anos de idade.

3. ANTÔNIO SILVINO – Manoel Batista de Morais (1875-1944). Pernambucano, de Afogados da Ingazeira, 379 Km do Recife. Entrou para a vida de cangaço com 19 anos de idade. Deixou, ao ser preso, em 27/11/1914, com 39 anos de idade. Faleceu em 1944, na casa de uma prima, em Campina Grande-PB.

4. SINHÔ PEREIRA – Sebastião Pereira da Silva (1896-1979). Pernambucano, de Serra Talhada, 415 Km do Recife. Entrou para a vida do Cangaço em 1916, com 20 anos de idade. Deixou, em 1922, aos 26 anos de idade, passando o comando do bando para Lampião. Faleceu, de causas naturais, em 1979, em Lagoa Grande-MG.

5. LUIZ PADRE – Luiz Pereira da Silva Jacobina (1891-1965). Pernambucano, de São José do Belmonte, 475 Km do Recife. Entrou no bando do seu primo, Sinhô Pereira, com presumivelmente, 25 anos de idade. Deixou, em 1922, com 31 anos de idade e faleceu, em 1965, em Goiás, devido a uma operação malsucedida de vesícula.

CANGACEIROS DA ÉPOCA DE LAMPIÃO

1. LAMPIÃO - Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938). Pernambucano, de Serra Talhada, 415 Km do Recife. Entrou no bando de Sinhô Pereira, em 1921, aos 22 anos de idade. Foi morto pela volante do então tenente João Bezerra, em 1938, na grota de Angico, Poço Redondo, Estado de Sergipe.

2. LIVINO FERREIRA DA SILVA (1896-1925), vulgo “Vassoura”. Pernambucano, de Serra Talhada, 415 Km do Recife. Entrou para o cangaço junto com os seus irmãos Virgulino (LAMPIÃO) e Antônio, aos 24 anos de idade. Foi o primeiro dos Ferreira a morrer em combate com a polícia, no caso, pela Força Policial paraibana, em Flores/PE, no dia 4 de julho de 1925.

3. ANTÔNIO FERREIRA DA SILVA (1895-1927), vulgo “Esperança”. Pernambucano, de Serra Talhada, 415 Km do Recife. Irmão mais velho de Lampião. Entrou no cangaço junto com os seus irmãos Virgulino e Livino, com 25 anos de idade. Morreu em 1927 num acidente provocado por uma brincadeira, disputando uma rede com Luiz Pedro, quando o fuzil deste bateu com a coronha no chão e disparou um tiro fatal matando-o. Luiz Pedro foi um dos integrantes do estado maior de Lampião, ao qual jurou acompanhar até o fim, por tê-lo perdoado da morte do irmão. Morreu junto com o “capitão”, em 1938, no massacre de Angico.

4. EZEQUIEL FERREIRA DA SILVA (1908-1931), conhecido como “Ponto Fino”. Pernambucano, de Serra Talhada, 415 Km do Recife. Entrou no bando de Lampião, seu irmão, com menos de 18 anos de idade. Morreu, em 1931, com 23 anos idade, em combate, sob as balas da metralhadora do tenente Arsênio, da PM da Bahia.

5. VOLTA SECA - Antônio Alves de Souza (1918-1997). Sergipano, de Itabaiana, 57 Km de Aracaju. Entrou no bando de Lampião com apenas 11 anos de idade. Foi peso em 1932, com 14 anos de idade e levado para a Casa de Detenção da Bahia, onde cumpriu 20 anos de prisão.

6. JARARACA – José Leite de Santana (1901-1927). Pernambucano, de Buique, 274 Km do Recife. Foi soldado do Exército, entrou no bando de Lampião em 1926, com 21 anos de idade, por um período muito curto, pois foi preso no frustrado ataque do bando à cidade de Mossoró-RN, em junho de 1927 e, após 4 dias de prisão, foi morto sumariamente pela polícia, sem julgamento.

7. CHICO PEREIRA (1900 - 1928). Paraibano, de Sousa, 433 Km de João Pessoa. Entrou para a vida do cangaço com 22 anos após matar o assassino do seu pai. Não pertenceu ao bando de Lampião, mas se aliou a este para saquear a cidade de Sousa/PB. Foi morto aos 28 anos de idade, barbaramente, pela polícia do Rio Grande do Norte, enquanto era conduzido prisioneiro.

8. CORISCO – Cristino Gomes da Silva Cleto (1907-1940). Alagoano, de Água Branca, 309 Km de Maceió. Também foi soldado do Exército e entrou no bando de Lampião em 1926, com 19 anos de idade. Quando Lampião dividiu o bando em grupos, o grupo comandado por Corisco foi o mais importante de todos. Também apelidado de o Diabo Louro, além de comparsa, era muito amigo de Lampião o qual o chamava de compadre. Foi morto em 5 de maio de 1940 na região de Brotas de Macaúbas, pela volante de Zé Rufino, atingido por uma rajada de metralhadora.

FORÇAS VOLANTES - MILITARES (últimas patentes)

1. THEOPHANES FERRAZ TORRES (1894-1933). Pernambucano, de Floresta, 431 Km do Recife. Tenente-Coronel da Força Pública de Pernambuco (atualmente Polícia Militar de Pernambuco). Início: 1912 aos 17 anos. Aos 20 anos, incompletos, na patente de Alferes (hoje segundo-tenente) prendeu o cangaceiro Antônio Silvino, em 27/11/1914. Faleceu em 11/09/1933, tendo apenas 38 anos e 9 meses de idade.

2. JOSÉ CAETANO DE MELO (1872-1964). Pernambucano, de Pesqueira. Capitão da Força Pública de Pernambuco. Início: 1893, aos 21 anos de idade. Faleceu em Angelim/PE, em 1964.

3. JOÃO BEZERRA DA SIlVA (1898-1970). Pernambucano, de Serra da Colônia, Afogados da Ingazeira. Coronel da Força Pública do Estado de Alagoas. Início: 1919, aos 21 anos de idade. Primo em segundo grau do cangaceiro Antônio Silvino. Foi o comandante da volante, como tenente, que aniquilou Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, incluindo o “subcomandante” do bando, Luiz Pedro e a cangaceira Enedina, em 28/07/1938, na grota de Angico, Poço Redondo-SE.

4. OPTATO GUEIROS (1894-1957). Pernambucano. Major da Força Pública de Pernambuco. Início: 1921 (presumivelmente) aos 23 anos de idade.

5. MANOEL DE SOUZA NETO (1901-1979). Pernambucano de Algodões, Município de Floresta. Coronel da Força Pública de Pernambuco. Início: 1922, aos 21 anos de idade.Conhecido como MANÉ NETO.

6. JOSÉ RUFINO - José Osório Farias- (1906-1969). Pernambucano. Início: 1934, aos 28 anos de idade. Conhecido como ZÉ RUFINO. Coronel da Força Pública da Bahia. Matou, com sua volante, o cangaceiro Corisco, em 1940.

FORÇAS VOLANTES - CIVIS

OS NAZARENOS

Meninos de 15 a 16 anos. Faziam parte da volante conhecida como Nazarenos, como eram chamados, por morarem na Vila de Nazaré/PE, hoje Nazaré do Pico, distrito de Floresta/PE.

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O ROMÂNTICO REPOUSO DE LAMPIÃO...


Por Verluce Ferraz


“Lampião encontrava-se nas pias da Maranduba com a sua cabroeira provavelmente no descanso do almoço” Cf. Roteiro Histórico e Anotações, de Manoel Belarmino R. Alves Costa.

O cangaceiro Lampião encontrava-se no solo de Poço Redondo, terra de Alcino Alves Costa, em princípio de janeiro de 1932, “in pausare omnipotentis” (em repouso da sua onipotência). A Terra citada, é berço de trinta e quatro cangaceiros, todos servis de Lampião, aos quais ensinou o ofício do cangaceirismo. É de se acreditar que a terra seja boa mãe para com seus filhos. Sendo mãe gentil há de proteger a própria prole. Acolhedora que era, recebeu o mais bastardo dos pernambucanos, deu-lhe abrigo e a paz que provém do coração materno. Lugar de catingueira, suas terras bebem água do Rio São Francisco, nas margens. Mais distante do rio, as suas terras sofrem da seca escaldante. Euclides da Cunhas já disse ‘o sertanejo é, antes de tudo, um forte’. Lampião foi para aquelas cercanias fugindo do Estado e para escapar das leis. 


Vivendo arribado precisava de olhos que cuidassem dele; pagava pelo favor. E de pobre Lampião entendia: qualquer moeda compra os seus serviços. Moeda fazia milagre entre a população carente sertaneja. E Lampião abria o embornal cheio das moedas roubadas para conquistar o povo carente. E gente carente e pobre, por um tostão faz herói e santifica qualquer pessoa. Aconteceu em Poço Redondo, o Antônio Conselheiro virou santo; Lampião tornou-se herói. Será que Lampião, na sua vivacidade, despertara para o fenômeno? No Juazeiro Lampião foi reverenciar o Padre Cícero, é que o cangaceiro era mesmo supersticioso contava com boa inteligencia e pode ter escutado coisas da beata Mocinha, - a moça cuspiu sangue quando recebeu uma hóstia sagrada. Podia até ter dente mole, uma garganta inflamada, uma tuberculose,que a fez cuspir o tal sangue - isso até pode ter levado a jovem beata ao altar? A beata ficou conhecida até em Roma. 


Em Poço Redondo o cangaceiro Lampião estava cercado de olhos amigos - comprados com moedinhas que eram milagreiras, fez amigos e compadres. Muitas bocas e amigos bons. Quando lhe chegam às polícias dos Estados de Pernambuco e Bahia o cangaceiro já sabia até quantos policiais faziam o cerco para lhe prender. O contingente de soldados superior ao número de cangaceiros. Cangaceiros bons de rifle, pelo costume de combates. Andar com Lampião era dormir com um olho fechado e outro aberto; ouvir e escutar bem para distinguir o quebrar de um galho de mato, o canto de uma coruja argorenta. Naquele lugar Lampião tinha em seu favor o povo amigo. Eram muitos. Ainda dispunha de uma ‘luneta que via e enxergava quilômetros, mais que um olho humano’. E as polícias contavam com jovens inexperientes; sequer os jovens soldados conheciam o lugar de Poço Redondo, onde Lampião podia se refestelar-se à vontade. Uma casinha aqui, outra acolá guardavam amigos de Lampião. 


Não tenha dúvidas, as Forças Volantes jamais iriam se sair bem na refrega. O Estado perdeu soldados e Lampião ficou sorrindo mais uma vez. Lampião migrou para outras paragens próximas, arrumou uma companheira que já conhecia da fama do matador – tal qual o mouro shakespeariano, jogou o lenço e conquistou a Maria de Déia – Maria Bonita Rainha do cangaço.

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1932 LAMPIÃO E SEUS CABRAS EM MARANDUBA



Em Janeiro DE 1932, na fazenda Maranduba-SE, Lampião repetiu o fato militar da Serra Grande, em 1926, ao derrotar uma força militar integrada por bons combatentes contra o cangaço. Lampião encontra-se com 32 cangaceiros. 

Tenente Manoel Neto e o sargento Luiz Mariano - https://br.pinterest.com/pin/371335931755336734/?lp=true

A força do tenente Manoel Neto com 100 soldados vai em perseguição travando grande combate. Na frente da força estava os soldados João Cavalcanti e Hercílio Nogueira que tombaram mortos. Adalgisio Nogueira, irmão de Hercílio Nogueira tentou socorrer e também foi alvejado morrendo no local. 

Foi o maior combate de Lampião na Bahia. A força recuou com 6 soldados mortos e 12 feridos. Os cangaceiros perderam 3 cabras e um outro que de tão ferido Lampião matou. 

Fonte: www.recantodasletras.com.br

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ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES ASCRIM


De: ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES ASCRIM <asescritm@hotmail.com>
Enviado: domingo, 17 de junho de 2018 23:46
Para: antonialiria@gmail.com; Antonio Clauder Alves Arcanjo Arcanjo; Antônio Clóvis Vieira; Alfredo.ricardo@hotmail.commarcuspytter@bol.com.br; Benedito Vasconcelos Mendes; ceicaomaciel@yahoo.com.br; Dix-sept Rosado Sobrinho; ecoponto.joana@gmail.comeheronildes@uol.com.br; Eriberto Monteiro; Expedito de Assis; filemonamol@hotmail.comfrancidantas@hotmail.comfratermanoel@yahoo.com.brgemail1@gmail.com; goretti alves alves; gualteracouto@gmail.com; Ivanilza Silva; joannafdes@hotmail.comromero.cardoso@gmail.comlucioney@ymail.comludimillaoliveira@globo.commarufersa@gmail.com;gorettimf@gmail.com; Maria do Socorro Albuquerque Gurgel; maria do socorro cavalcanti cavalcanti; martanmedeiros@gmail.com;marthacristinamaia@hotmail.comoberyrodrigues5@hotmail.com; SILVA NETO; susanalimaleitems@gmail.com; Taniamá Barreto; Vanda Maria Jacinto; Wilson Bezerra de Moura; Milton Marques in memoriam; josafainacio@uol.com.brdrernanepinheiro@gmail.comgaldino1414@gmail.comg.loia@hotmail.com;Brunoernesto5779@yahoo.com.brluzialcantara@hotmail.comfesobrinho@gmail.comgemaia1@gmail.comromero.cardoso@gmail.com;fernandamdomonte@hotmail.comandersonupanema@gmail.comfernandamdomonte@hotmail.comluzialcantara@hotmail.com;pedromelo1988@hotmail.comfabiano.regis@hotmail.compres.sebastiaoalmeida@yahoo.com.brjhessicaluara@hotmail.comjlacerdafelipe@gmail.com;nigiamelo@hotmail.comjeancusto@hotmail.comivanildaborgeshrtm@hotmail.comhalamid.rogerio@gmail.comnonatosantos.uern@gmail.com;ilfe13@yahoo.com.brsocorroassuncao83@hotmail.comligiaguerr@hotmail.comcontato@estudioricardolopes.com.brilsafe13@yahoo.com.br;pedromelo1988@hotmail.commarizadamata@gmail.comterenciobarros@bol.com.brjosilene70_@hotmail.comjwellingtonbarreto@bol.com.br;barbaratavares@gmail.commarilene.paiva@gmail.comzilene@tcm10.com.brernanedefreitas@hotmail.comadriana.morais20@hotmail.com;albenes.junior@ufersa.edu.bralbertdickson@rn.gov.bralphagraficarapida@hotmail.comalvarodias@rn.gov.brantoniogs1919@gmail.com;davidmleite@hotmail.comjodmar.lima@gmail.comernanedefreitas@hotmail.comfranvieirafilho@gmail.comfesobrinho@gmail.com;andersonupanema@gmail.comjosilene70_@hotmail.comjwellingtonbarreto@bol.com.brbarbaratavares@gmail.comleide.camara@live.com;antoniogsoi@oi.com.brgoiern@gmail.comtadeu.azevedo@hotmail.comalamcsaberes5@gmail.comalderidantas@yahoo.com.bracjussecretaria@gmail.com;acjus@bol.com.brchgab@uern.brpedrofernandes@uern.brpedro.fernandes@gmail.comchgab@uern.bracademianrl@gmail.com;academiadeletraspatu@hotmail.comadministrativo@ube.org.brsecretaria@ube.org.brane.df@terra.com.brfafic@uern.brfala@uern.br;pedro.fernandes2503@gmail.comube.br.1758@gmail.comedilson.gonzaga.adv@hotmail.comjwellingtonbarreto@bol.com.brjoannafdes@hotmail.com;filemonamol@hotmail.com; Jubileus Jubileus; Benedito Vasconcelos Mendes; petronilohemeterio@hotmail.comacjus@bol.com.br;academiadeletraspatu@hotmail.comacademianrl@gmail.comjosilene70_@hotmail.comjwellingtonbarreto@bol.com.brbarbaratavares@gmail.com;josilene70_@hotmail.comjwellingtonbarreto@bol.com.brbarbaratavares@gmail.commarilene.paiva@gmail.comemerycosta@uol.com.br;felipemoju@gmail.comnucleocafundo@gmail.comzilene@tcm10.com.brlemuelrsilva@hotmail.comadriana.morais20@hotmail.com;albenes.junior@ufersa.edu.bralbertdickson@rn.gov.bralphagraficarapida@hotmail.comalvarodias@rn.gov.brantoniogs1919@gmail.com; Jubileus Jubileus;barbaratavares@gmail.combruno@brunoernesto.adv.brcarlosaugusto@rn.gov.brcerimonial@uern.brcontato@blogdoskarlack.comcontrag@rn.gov.br;criei@outlook.comcristianedantas@rn.gov.brcristianemagalhaes893@gmail.comdep.antoniojacome@camara.leg.brdep.betorosado@camara.leg.br;dep.fabiofaria@camara.leg.brdep.felipemaia@camara.leg.brdep.rafaelmotta@camara.leg.brdep.rogeriomarinho@camara.leg.br;dep.walteralves@camara.leg.brdep.zenaidemaia@camara.leg.brdesa.mariazeneide@tjrn.jus.brdiasfb@uol.com.brberiozkam@yahoo.com.br;marcuspitter@bol.com.brjlacerdafelipe@gmail.comtarcisiogurgel@hotmail.comaldocardosolima@hotmail.comacademianrl@gmail.com;drernanepinheiro@gmail.comjhessicaluara@hotmail.comantoniacamara@gmail.comstella@tcm10.com.brdiocesedemossoro@uol.com.br;diogoooliveira2011@hotmail.comednamorais@gmail.comzezabfernandes@hotmail.comizabel_montenegro@hotmail.comnayaragadelha@prefeiturademossoro.com.brfilhocunha@yhahoo.com.brrogenildosilva13@hotmail.comgracahenriquee@gmail.comranielealvescosta708@gmail.com;jlacerdafelipe@gmail.comAdersonsilvino@uol.com.brpesatiro@cdsl.com.brcarlos_robertols@hotmail.comjmdovalefernandes@hotmail.com;luciaro@uol.com.brpedro@figueiredoadvogados.comoabmossoro@outlook.comAdersonsilvino@uol.com.bradministrativoa@ube.com.br;suamesilva@hotmail.comube.br.1758@gmail.comadministrativoa@ube.com.brlenacarlos2009@hotmail.comcontato@estudioricardolopes.com.br; Sérgio Chaves; academiaapodiensedeletras@hotmail.com
Assunto: ASCRIM/PRESIDENCIA – COMUNICADO ESPECIAL DE PESAR - OFÍCIO Nº 030/2018


ASCRIM/PRESIDENCIA – COMUNICADO ESPECIAL DE PESAR - OFÍCIO Nº 030/2018

MOSSORÓ-RN, 16 DE JUNHO DE 2018

REENVIADO A PEDIDOS
   CUMPRE-NOS, NA QUALIDADE DE PRESIDENTE DA ASCRIM, COMUNICAR, COM MUITÍSSIMO PESAR A TRANSIÇÃO DO ACADÊMICO DA ASCRIM. DR. JOSÉ ROMERO CARDOSO DE ARAÚJO, PROFESSOR DE GEOGRAFIA DA UERN, ACONTECIDO ONTEM(15.06.2018-QUINTA-FEIRA)  AS 18HS.
   DIANTE DA TRISTE NOTÍCIA DO SEU “DESAPARECIMENTO”, CONVIDAMOS E CONVOCAMOS AOS QUE PUDEREM COMPARECER AS HOMENAGENS PÓSTUMAS DE FÉ E PIEDADE CRISTÃ AO ACADÊMICO DA ASCRIM, JOSÉ ROMERO CARDOSO DE ARAÚJO:
DIA 16.06.2018(SÁBADO). EXÉQUIAS NA CASA DE VELÓRIO (PRÓXIMO AO TG-07/010, CENTRO MOSSORÓ-RN.
OS ASCRIMIANOS,DE PRAXE, DEVERÃO COMPARECER USANDO UNIFORME SIMBÓLICO DA ASCRIM, PARA HOMENAGEAR JOSÉ ROMERO. .
=VELÓRIO ATÉ AS 16HS C/MISSA DE CORPO PRESENTE NO LOCAL.
-10HS LEITURA BREVE SINOPSE DE ROMERO NA ASCRIM: ROMERO CARDOSO, FOI ENTRONIZADO E DIPLOMADO NA CATEGORIA DE ASSOCIADO ATIVO NOS ATOS SOLENES DA ASCRIM, NA AGE-06B, NO DIA 28 DE JULHO DE 2016,(QUINTA- FEIRA).
   ROMERO LOGO DESTACOU-SE PELO INTERESSE TENAZ EM CONTRIBUIR NAS ATIVIDADES DA ASCRIM, SENDO ELEITO DIRETOR DE ACERVOS DA DIRETORIA EXECUTIVA, NA ELEIÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO DA ASCRIM NO DIA 27.10,2016, CONFORME ASCRIM-EDITAL-AGO Nº 01/2016, TOMANDO POSSE NA AGE-007/2017,EM 30.03.2017(QUINTA-FEIRA).EM 01.09.2016, PARTICIPOU DO I FORUM PERMANENTE HISTORIOGRAFIA E ORIGEM DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ I ETAPA, COMO EXPOSITOR DA TESE “VISÃO GEOGRÁFICA DE HENRY KOSTER(SOBRE MOSSORÓ EM 1810).
15HS – COMISSÃO DA ASCRIM ENTREGA “COROA IN MEMORIAM” AOS FAMILIARES DE JOSÉ ROMERO.
16HS – CONDUÇÃO DO FÉRETRO ATÉ O “NOVO CAMPO SANTO”
 DIA 22.06.2018(SEXTA-FEIRA) LUTO BÍBLICO
-HORA A CONFIRMAR PELA FAMÍLIA SERÁ RETRANSMITIDA PELA ASCRIM - MISSA DE 7º DIA.
      NA OPORTUNIDADE, EM NOME DE TODOS ACADÊMICOS DA ASCRIM, PARTILHAMOS A DOR DOS FAMILIARES E AMIGOS DE JOSE ROMERO CARDOSO DE ARAUJO, ROGANDO DEUS OS CONFORTE NESSE MOMENTO DOLOROSO E FORTALEÇA OS SEUS CORAÇÕES, DANDO-LHES A PAZ PARA O ESPÍRITO SUPORTAR A TRISTEZA.
        AMIGO ROMERO,  INVOCAMOS DEUS O RECEBA NA CASA CELESTIAL.
SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-
Enviado por: 
asescritm@hotmail.com
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