Seguidores
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
CASA DE UM COITEIRO DE LAMPIÃO.
IRMÃ DE LAMPIÃO...
Por Robério Santos
Olha a qualidade desta foto de Dona Mocinha em 1998. Conhecia a imagem? Qual o seu nome completo? Verdade que ela morou em Delmiro Gouveia-AL?
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10162703438917840&set=a.486697157839
http://blogdomendesemendes.blogpsot.com
CASA ONDE VIVEU O COITEIRO PEDRO DE CÂNDIDO - DELATOR DO LOCAL ONDE LAMPIÃO E SEUS CANGACEIROS ESTAVAM ESCONDIDOS - FAZ PARTE DA VISITAÇÃO À GROTA DO ANGICO.
Por José Mendes Pereira
O LOCAL DA MORTE do traidor de Lampião, PEDRO DE CÂNDIDO.
O LOCAL DA MORTE de PEDRO DE CÂNDIDO, o homem que traiu Virgolino Ferreira da Silva, o rei "Lampião", ele denunciou ao Tenente João Bezerra da Silva, o esconderijo do famoso cangaceiro, facilitando o seu assassinato e de mais 10 cangaceiros e um volante policial, na Grota do Angico, em Poço Redondo no Estado de Sergipe, em 28 de Julho de 1938.
Pedro foi assassinado alguns anos depois, no local acima (cidade de Piranhas no Estado de Alagoas), pelo adolescente SABINO, que nas altas horas da madrugada escura, vendo-o vestido com um capote, pensou se tratar de um lobisomem, e, enfiou-lhe uma faca no peito.
Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
CULMINANDO COM A MISSA DE 7º DIA JOÃO GOMES, LIRA QUE INSPIRA E ELEVA.
Por Aroldo Ferreira
O cangaço, com suas expansões e reinvenções, possui seus mitos, contribui para
um entendimento maior do Sertão, influi na dinâmica de nossas sensações e
repercussões dos carrascais, dilui o tempo em nós mesmos, traz atemporalidades,
constatações, dúvidas, conceitos, indeterminações.
No chão adusto e aduno aunado de macambiras e marmeleiros, cangaceiros
percorriam distâncias variadas, corriam das Volantes, dos próprios fantasmas.
Combatê-los, detê-los, vencê-los era tarefa indigesta, gesta de percepções inusitadas,
atadas a senões e agouros, estouros de parabéluns e fuzis, vindouros momentos
carregados de tensões e temeridades, distorções e desentendimentos.
Os lutos, abruptos, eram comuns. Os vultos, em insultos variados, varriam veios
e vaus, vociferavam, vinham de vinditas e vazios, vertiam escuridões e
temores.Comungava-se de receios e aperreios, constatava-se a precariedade da
justiça, o apego à terra do catingueiro, a falta de estradas, o ensino ainda
por se tornar revelador, questionador.
O Sertão era os grandes espaços, os traços de seus rios temporários, a mistura
da lonjura com a dura realidade de uma época de textura obscura, insegura,
saracura cantando e anunciando agruras, sepulturas. Viviam-se preocupações,
ocupações determinadas pela ausência de perspectivas naquele mundo ressequido,
colhido por solavancos e surpresas desiguais.
Os cangaceiros atormentavam, fomentavam instabilidades, debilidades constantes.
Errantes, penetrantes, farfalhantes, apareciam e teciam dores, clamores, suores
enviesados. Conduziam-se ferindo corpos, percepções. Habitavam as
descontinuidades, as perplexidades.
João Gomes de Lira, morto há poucos dias, possuía a memória de quem, sendo
perseguidor de cangaceiros, compreendeu suas cruas insinuações, seus breus e
alucinações. Nazareno, sereno, conversava compactuando de cadências e
coerências, conservava concepções claras, conhecia a força dos umbuzeiros e
facheiros, das umburanas e umburuçus, das quixabeiras e catingueiras no
universo sertanejo. Penetrou, ainda jovem, na participação de lutas
incansáveis, testemunhou a morte de parentes, combatentes valentes, vivenciou
as circunstâncias alucinatórias e vexatórias do cangaço. Foi um guerreiro na
busca de uma afirmação de seus propósitos e sonhos, conheceu o peso das fatalidades,
o intrincado movimento dos cangaceiros no solo sagrado do Sertão.
João Gomes some da face da terra, mas não de nossas almas, continua a espalhar
sua canção de cordialidade e humildade, nos mostra que a vida, com sua
fragilidade e efemeridade, constrói destinos nobres, abertos aos grandes vôos,
aos entôos das peiticas e das seriemas, às percepções gentis, unidas a
singularidades e vastidões.
Saber respeitá-lo, admirá-lo é, antes de tudo, uma forma de compactuar de sua
sabedoria e comunhão com o cosmos, homem simples, filho do Sertão, de uma
Nazaré que o viu nascer e percorrer caminhos que o tornaram tenaz, capaz de
percorrer os carrascais atrás de bandoleiros e fluir na comunhão intrincada dos
espinhos dos coroas-de-frade e xique-xiques. Tomba o grande lutador, a vida
segue, os instantes consolidam os enigmas do Sertão, cantam os pássaros-carão e
os joões-corta-pau, as baraúnas e aroeiras recriam lumes e larguezas, o cangaço
trama suas histórias e infinitos, espaços e concepções.
Petrolina, 07 de Agosto de 2011
------------------------------------------------------------------------------------------------------
*Aroldo Ferreira Leão é pesquisador de temas vinculados ao Sertão. Possui
130 livros publicados, tem participação em 22 antologias. É professor da
UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco). Ainda este ano estará
publicando o livro Lampião: Um Estudo de Buscas e Essências. Mais
informações sobre o autor estão na home page: www.aroldoferreiraleao.com.br .
https://lampiaoaceso.blogspot.com/2011/08/culminando-com-missa-de-7-dia-em.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
TALVEZ VOCÊ AINDA NÃO TEM ESTE LIVRO - PROFESSOR DA UNIVASF revela registros e singularidades do cangaço de Lampião.
As informações extraídas de jornais da época, uma ampla pesquisa bibliográfica e em arquivos públicos, e centenas de anotações advindas dos depoimentos dos entrevistados por Aroldo Leão, estão compiladas em 19 capítulos que abrangem estudos e relatos e que resultaram em literatura com foco na cultura nordestina e traços do tempo do cangaço. Fatos que até hoje inspiram historiadores, repentistas e o povo sertanejo.
![]() |
| Foto: Raryana Wenethya |
Entre os dados apresentados no livro está o registro da primeira vez que Lampião é citado pela Imprensa. Segundo Aroldo, foi em 1922, no Jornal Diário de Pernambuco que “copiou notícia publicada no Diário de Alagoas,” disse. O livro também exibe ilustrações e reproduções de fotografias e documentos. Dá destaque a capas de folhetos de cordel, revistas e jornais, títulos e reportagens com referências a Lampião. Imagens que enfocam raridades como momento de descontração no cangaço, até a famosa cena das decapitações.
Lampião: Um Estudo de Buscas e Essências é essencialmente o encontro desses registros orais e documentais com as percepções do autor; narrativa das viagens e passagens do cangaceiro mais famoso do país que enveredou pelos estados do Nordeste e que figura como um dos mais populares símbolos da região, presente na música, na poesia e no imaginário popular.
Resenha de Klene Barreto de Aquino
www.univasf.edu.br
Interessa? O livro tem 700 páginas. para todo o Brasil. Onde comprar? Com o revendedor oficial Professor Pereira através do



