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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

CASA DE UM COITEIRO DE LAMPIÃO.

 Por Santa Cruz Ponta da Serra


Casa de um dos coiteiros de Lampião onde o Virgulino por vingança, retalhou o corpo de um vaqueiro por ter denunciado seu esconderijo aos volantes. 

A Serra do Capitão leva esse nome por ser um local de esconderijo do Capitão Lampião. 

O ambiente é um cenário de guerra do cangaço onde um dos cangaceiros (sabonete 2) foi morto, e devido a ocasião foi erguida uma capelinha para marcar o local da tragédia. @ Serra do Capitão.


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IRMÃ DE LAMPIÃO...

 Por Robério Santos

Olha a qualidade desta foto de Dona Mocinha em 1998. Conhecia a imagem? Qual o seu nome completo? Verdade que ela morou em Delmiro Gouveia-AL?

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CASA ONDE VIVEU O COITEIRO PEDRO DE CÂNDIDO - DELATOR DO LOCAL ONDE LAMPIÃO E SEUS CANGACEIROS ESTAVAM ESCONDIDOS - FAZ PARTE DA VISITAÇÃO À GROTA DO ANGICO.

 Por José Mendes Pereira 


Algumas pessoas que estudam o cangaço chamam de Pedro de Cândida, mas segundo o saudoso escritor e pesquisador do cangaço Alcino Alves Costa, certa vez me falou que não é Pedro de Cândida, e sim, Pedro de Cândido, seu pai se chamava Cândido, e sua mãe dona Guilhermina. Disse-me ele que muito conheceu o casal. 

O LOCAL DA MORTE do traidor de Lampião, PEDRO DE CÂNDIDO.

O LOCAL DA MORTE de PEDRO DE CÂNDIDO, o homem que traiu Virgolino Ferreira da Silva, o rei "Lampião", ele denunciou ao Tenente João Bezerra da Silva, o esconderijo do famoso cangaceiro, facilitando o seu assassinato e de mais 10 cangaceiros e um volante policial, na Grota do Angico, em Poço Redondo no Estado de Sergipe, em 28 de Julho de 1938.

Pedro foi assassinado alguns anos depois, no local acima (cidade de Piranhas no Estado de Alagoas), pelo adolescente SABINO, que nas altas horas da madrugada escura, vendo-o vestido com um capote, pensou se tratar de um lobisomem, e, enfiou-lhe uma faca no peito.

Fonte: facebook

Página: Voltaseca Volta

Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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CULMINANDO COM A MISSA DE 7º DIA JOÃO GOMES, LIRA QUE INSPIRA E ELEVA.

 Por Aroldo Ferreira

O tenente João e o autor desta homenagem

O cangaço, com suas expansões e reinvenções, possui seus mitos, contribui para um entendimento maior do Sertão, influi na dinâmica de nossas sensações e repercussões dos carrascais, dilui o tempo em nós mesmos, traz atemporalidades, constatações, dúvidas, conceitos, indeterminações.

No chão adusto e aduno aunado de macambiras e marmeleiros, cangaceiros percorriam distâncias variadas, corriam das Volantes, dos próprios fantasmas. Combatê-los, detê-los, vencê-los era tarefa indigesta, gesta de percepções inusitadas, atadas a senões e agouros, estouros de parabéluns e fuzis, vindouros momentos carregados de tensões e temeridades, distorções e desentendimentos.

Os lutos, abruptos, eram comuns. Os vultos, em insultos variados, varriam veios e vaus, vociferavam, vinham de vinditas e vazios, vertiam escuridões e temores.Comungava-se de receios e aperreios, constatava-se a precariedade da justiça, o apego à terra do catingueiro, a falta de estradas, o ensino ainda por se tornar revelador, questionador.

O Sertão era os grandes espaços, os traços de seus rios temporários, a mistura da lonjura com a dura realidade de uma época de textura obscura, insegura, saracura cantando e anunciando agruras, sepulturas. Viviam-se preocupações, ocupações determinadas pela ausência de perspectivas naquele mundo ressequido, colhido por solavancos e surpresas desiguais.

Os cangaceiros atormentavam, fomentavam instabilidades, debilidades constantes. Errantes, penetrantes, farfalhantes, apareciam e teciam dores, clamores, suores enviesados. Conduziam-se ferindo corpos, percepções. Habitavam as descontinuidades, as perplexidades.

João Gomes de Lira, morto há poucos dias, possuía a memória de quem, sendo perseguidor de cangaceiros, compreendeu suas cruas insinuações, seus breus e alucinações. Nazareno, sereno, conversava compactuando de cadências e coerências, conservava concepções claras, conhecia a força dos umbuzeiros e facheiros, das umburanas e umburuçus, das quixabeiras e catingueiras no universo sertanejo. Penetrou, ainda jovem, na participação de lutas incansáveis, testemunhou a morte de parentes, combatentes valentes, vivenciou as circunstâncias alucinatórias e vexatórias do cangaço. Foi um guerreiro na busca de uma afirmação de seus propósitos e sonhos, conheceu o peso das fatalidades, o intrincado movimento dos cangaceiros no solo sagrado do Sertão.

João Gomes some da face da terra, mas não de nossas almas, continua a espalhar sua canção de cordialidade e humildade, nos mostra que a vida, com sua fragilidade e efemeridade, constrói destinos nobres, abertos aos grandes vôos, aos entôos das peiticas e das seriemas, às percepções gentis, unidas a singularidades e vastidões.

Saber respeitá-lo, admirá-lo é, antes de tudo, uma forma de compactuar de sua sabedoria e comunhão com o cosmos, homem simples, filho do Sertão, de uma Nazaré que o viu nascer e percorrer caminhos que o tornaram tenaz, capaz de percorrer os carrascais atrás de bandoleiros e fluir na comunhão intrincada dos espinhos dos coroas-de-frade e xique-xiques. Tomba o grande lutador, a vida segue, os instantes consolidam os enigmas do Sertão, cantam os pássaros-carão e os joões-corta-pau, as baraúnas e aroeiras recriam lumes e larguezas, o cangaço trama suas histórias e infinitos, espaços e concepções.

Petrolina, 07 de Agosto de 2011

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*Aroldo Ferreira Leão é pesquisador de temas vinculados ao Sertão. Possui 130 livros publicados, tem participação em 22 antologias. É professor da UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco). Ainda este ano estará publicando o livro Lampião: Um Estudo de Buscas e Essências. Mais informações sobre o autor estão na home page: www.aroldoferreiraleao.com.br .

https://lampiaoaceso.blogspot.com/2011/08/culminando-com-missa-de-7-dia-em.html

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TALVEZ VOCÊ AINDA NÃO TEM ESTE LIVRO - PROFESSOR DA UNIVASF revela registros e singularidades do cangaço de Lampião.

 

Dois anos de pesquisa, mais de 200 livros consultados, 203 entrevistas realizadas são alguns dos subsídios que deram origem à obra Lampião: Um Estudo de Buscas e Essências. O livro de quase 700 páginas, escrito pelo professor da Univasf - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Aroldo Ferreira Leão reúne registros de um dos mais conhecidos personagens do sertão nordestino, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, contextualizando-o em uma abordagem cronológica das histórias que envolveram o cangaço no ambiente sertanejo do início do século passado. A primeira edição, publicada pela Editora Bagaço.

As informações extraídas de jornais da época, uma ampla pesquisa bibliográfica e em arquivos públicos, e centenas de anotações advindas dos depoimentos dos entrevistados por Aroldo Leão, estão compiladas em 19 capítulos que abrangem estudos e relatos e que resultaram em literatura com foco na cultura nordestina e traços do tempo do cangaço. Fatos que até hoje inspiram historiadores, repentistas e o povo sertanejo.

Foto: Raryana Wenethya
“A minha literatura é antes humana, cuja temática é para engrandecer o sertão, é também um resgate de nossa cultura que merece ser preservada”, frisa o autorEle ressalta ainda: “Parte do acervo documental utilizado na minha pesquisa poderá ser perdido”, alerta AroldoEle explica: “Os originais depositados em arquivos públicos, que também foram fontes de consulta para este trabalho, estão mal conservados, esfarelando”, revela.

Entre os dados apresentados no livro está o registro da primeira vez que Lampião é citado pela Imprensa. Segundo Aroldo, foi em 1922, no Jornal Diário de Pernambuco que “copiou notícia publicada no Diário de Alagoas,” disse. O livro também exibe ilustrações e reproduções de fotografias e documentos. Dá destaque a capas de folhetos de cordel, revistas e jornais, títulos e reportagens com referências a Lampião. Imagens que enfocam raridades como momento de descontração no cangaço, até a famosa cena das decapitações.

Lampião: Um Estudo de Buscas e Essências é essencialmente o encontro desses registros orais e documentais com as percepções do autor; narrativa das viagens e passagens do cangaceiro mais famoso do país que enveredou pelos estados do Nordeste e que figura como um dos mais populares símbolos da região, presente na música, na poesia e no imaginário popular.

Resenha de Klene Barreto de Aquino 
www.univasf.edu.br

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E-mail franpelima@bol.com.br ou pelos tels. (83) 99911 8286 (TIM) - (83) 98706 2819 (OI).

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