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sábado, 18 de agosto de 2018

UM TRISTONHO OLHAR

*Rangel Alves da Costa

Causa uma profunda tristeza avistar uma janela fechada. Toda vez que está fechada, então logo se mostra no seu inverso: abrir-se para o outro lado, para o mundo, para a vida.
Em muitas residências, é a janela aberta quem primeiro dá bom dia ao alvorecer. Através dela também se toma conhecimento da realidade lá fora. Os olhos passeiam adiante de seu umbral.
De repente a vizinha vai chegando ao redor da janela e começa a contar as primeiras do dia. Fofoca de não acabar, mas a outra gosta e vai puxando conversa sobra a vida alheia. Lá dentro a panela até pode queimar, pois o interessante mesmo está na janela.
É pela janela aberta que a folha seca entra, que a poeira toma conta da sala, que a flor é jogada na intenção da mocinha. E esta, toda sonhadora, nela se debruça ao entardecer para sonhar com o seu príncipe encantado.
Mesmo entreaberta, a janela não deixa de ter serventia ao olhar e ao que se deseja avistar lá fora. Pelas frestas a solteirona procura um jovem que passa, suspira seus desejos e sonhos, enrubesce, lamenta e chora.
Mas depois de fechada, eis que a janela passa a ser de uma tristeza infinita. Surgem os temores, as conversas e as indagações se assim permanece por muito tempo. E se assim permanecer, então tudo se torna em sofrimento e saudade.
Basta que a janela fique algum tempo fechada e a casa inteira se mostra como inabitada, como abandonada, como reclusa em solidão. Dá vontade de chegar pertinho e bater na madeira, chamar e chamar.
Quantas janelas fechadas não se mostram como cruzes de eternos adeuses? Quantas janelas fechadas não se mostram como lenços molhados de entristecimentos? Quantas janelas fechadas não se afeiçoam ao nunca mais?


Triste saber que a pessoa sempre acostumada a estar debruçada sobre a janela jamais vai ser ali avistada. Pessoa de bom dia e boa tarde, pessoa de proseado e de olhar alegre e festivo ali no seu cantinho. Mas que de repente some da janela para nunca mais.
Uma janela que se fecha à boca da noite e na manhã seguinte já não se abre mais. No meio da noite a família vai embora, toma a estrada rumo a outro destino e ao viver menos sofrido que aquele permitido pela seca grande.
Uma janela que se fecha como se chorosa estivesse. Não quer ser fechada. Não quer a escuridão e o abandono, mas não possui forças para continuar aberta. As despedidas sempre começam pelas portas e janelas que choram antes mesmo de serem fechadas.
Então vem a ventania como se tivesse mãos para na janela bater. E bate e bate. E chama e chama. Volta e vem mais forte. E chama e chama. E bate e bate. Ninguém responde, ninguém chega para abrir. Então o vento chora e vai embora.
Noutras vezes, atrás da janela fechada há verdadeiros tormentos. A solidão, o abandono, a viuvez, a carência, a depressão, a angústia, a saudade, os retratos mentais que não querem ir embora. Tudo isso se mostra emoldurado na janela fechada.
Quem passa pela frente nem percebe. Quem avista a janela simplesmente fechada sequer imagina o quanto nela pode estar acontecido. Travesseiros molhados de lágrimas, olhos chorosos, bocas ávidas para gritar.
Também a janela que falsamente se mantém fechada, mas apenas recostada para que as traições se consumam, os corpos adúlteros se encontrem, as camas se molhem de apressados prazeres.
Assim, a janela vai cumprindo sua sina. Aberta para o amanhecer, para o sol, para a lua, para a ventania. Ou simplesmente fechada. Fechada e triste, chorosa, abandonada, apenas uma madeira emoldurada de angústia e solidão.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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OBITUÁRIO DE ANTONIO SIVINO


Por Robério Santos

Então, estamos novamente fazendo história. Conseguimos o Obituário de Antônio Silvino, está aí em primeira mão. Também tivemos acesso a familiares e muitas novidades. 


Programa 1 de 5 sobre o velho Rifle de Ouro concluído. Será que merecemos um link e compartilhamento?

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LAMPIÃO E SEUS CABRAS: REPRESENTAÇÕES DO CANGAÇO NA CULTURA POPULAR



Os estudos sobre o cangaço estão presentes nas diversas áreas da pesquisa histórica, uma vez que essa temática foi e continua sendo um ponto de discussão sobre o qual emergem diversos questionamentos que contribuem para a produção de pesquisas acadêmicas e profissionais.

Do ponto de vista da historiografia, muitos estudos referentes ao cangaço já foram produzidos, o que corrobora a importância de tal assunto para a história regional e nacional. A maioria dos estudos realizados se debruça sobre o movimento em questão, bem como o resultado material de suas ações pelos sertões do nordeste brasileiro. Porém, cabe salientar que a presença o cangaço tem sua importância reconhecida não apenas devido às proporções que o movimento tomou ao longo de décadas. Uma das marcas deixadas pelo cangaço foi a forte influência nas formas de representação cultural.
O movimento do cangaço tem uma presença 
marcante em diversos segmentos da cultura popular do Nordeste brasileiro. As influências podem ser facilmente percebidas, merecendo destaque a literatura pela vasta produção sobre o assunto. Mas essas influências não estão restritas ao campo da literatura, elas também aparecem com bastante solidez no teatro, na música, nos grupos de bacamarteiros, na culinária, no artesanato, no cinema, enfim, numa série de manifestações que retratam o cotidiano popular.

O artesanato regional é um forte repositório dos elementos figurativos e representativos do movimento. Em qualquer ponto turístico da Bahia ao Ceará é possível encontrar diversas lembrancinhas que remetem a figura dos cangaceiros. Outro repositório são as feiras livres, que vendem a céu aberto vários utensílios típicos da época e que remonta ao período do banditismo social e a ação dos cangaceiros nos sertões como os típicos chapéus e sandálias em couro, armas brancas como facas e facões, lamparinas, esteiras, chapéus de palha, enfim, uma série de elementos que eram utilizados no dia-a-dia por Lampião e seu bando.

Uma das maiores formas de representação e difusão do cotidiano do cangaço são as quadrilhas juninas, desde aquelas que apresentam o casal de cangaceiros Lampião e Maria Bonita, até as que trazem no nome a referência ao cangaço. Um dos refrões mais conhecidos do grande público: “Acorda Maria Bonita! Levanta vem fazer o café, que o dia já vem raiando e a polícia já ta de pé.” é presença garantida na maioria das quadrilhas juninas, e mostra como era o dia-a-dia de um grupo de cangaceiros: acordar cedo, preparar algo para comer e logo em seguida sair em fuga para escapar das forças volantes.

A existência dos elementos representativos do cangaço na cultura popular como observamos, é uma realidade que a todo tempo se mostra presente no nosso dia-a-dia. Por vezes, é comum que esses detalhes passem despercebidos aos nossos olhos, mas basta observar ao nosso redor e veremos que ainda se mantém viva as tradições e as memórias de Lampião e seus cabras em na região, e cabe a pesquisa histórica e principalmente as futuras gerações preservar esse patrimônio tão rico e memorável que são as tradições, as representações, enfim, a cultura popular, maior marca da identidade de um povo.

Caio César Santos Gomes - Graduado em História pela Universidade Tiradentes (UNIT); Pós-graduando em Ensino de História pela Faculdade São Luís de França (FSLF)

Publicado por: Caio César Santos Gomes
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do Brasil Escola, através do canal colaborativo Meu Artigo. Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: http://www.brasilescola.com.
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UMA FOTO MACABRA...!


Por Volta Seca

Quatro cangaceiros mortos: Suspeita, Limoeiro, Fortaleza, Medalha e um civil...

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LAMPIÃO, JUSTIÇA ABANDONADA POR FALTA DE JUSTIÇA

Por Raul Meneleu 

O que Lampião fez para esses valentes policiais lhe devotarem tanto ódio e perseguição? E por que reservei o nome desse artigo como "Justiça abandonada por falta de justiça"? se todos nós sabemos que Lampião era um facínora covarde e fez muita miséria por onde passava nos sertões nordestinos? Existiu algum momento dele ter uma vida social de honestidade e exemplo de cidadão pacato e cumpridor das leis?


Manuel Neto, certa vez, foi encontrado por Gérson Maranhão perambulando pelos areais do Moxotó, acompanhado apenas de três homens armados.

Você não tem medo de andar assim com tão pouca gente? Perguntou-lhe Gérson.

Não respondeu ele. Nada tenho a perder na vida. Não quero mesmo viver. Só quero é morrer e o mesmo pensam os três que me acompanham. Ninguém de nós quer viver, mas só morrer.

O mesmo dizia o sargento Moisés, do povoado Bezerros, então pertencente ao município de Salgueiro (hoje Verdejante). Tornou-se ele, por questão de vingança, grande perseguidor de Lampião: "Meu desejo não é viver, mas morrer" dizia ele.

Também o sargento Lero (Aureliano de Sousa Nogueira), de Nazaré e perseguidor de Lampião: "Os nazarenos não tinham outro jeito, ou se acabar nas unhas de Lampião ou se acabar brigando com Lampião."

O que Lampião fez para esses valentes policiais lhe devotarem tanto ódio e perseguição? E por que reservei o nome desse artigo como "Justiça abandonada por falta de justiça"? se todos nós sabemos que Lampião era um facínora covarde e fez muita miséria por onde passava nos sertões nordestinos? Existiu algum momento dele ter uma vida social de honestidade e exemplo de cidadão pacato e cumpridor das leis?

Para seus cabras Lampião era um ídolo. Tinha a força de um mito. Para isso contribuía sua conquistadora personalidade, excepcional inteligência, espírito de liderança irresistível, genialidade guerrilheira, profundo misticismo religioso e outros carismas notáveis. Além disso o modo como dirigia o grupo: rigorosa moral, exemplo de honestidade, espírito de justiça, energia de autoridade, alegria e fraternidade. Daí porque nunca faltaram cabras que o seguisse e verdadeiras feras humanas, sendo de todos eles senhor absoluto, da vida e da morte. E para se explicar porque ele dominava dessa forma podemos ver algumas de suas decisões: por motivo de traição, matou Mourão... por razão de falta de respeito moral, matou Cacheado, matou Sabiá...

Quando viu que não havia mais jeito de cura, matou outro Sabiá, o cabra que tinha sido baleado no combate de Mata Grande, e que vinha sendo conduzido numa rede, por léguas e mais léguas, por vários dias na direção do Navio.

Lampião condoía-se da pobreza. Segundo se conta, quando era almocreve, fazia questão de não deixar passar, sem sua ajuda, um esmoler ou necessitado.

No cangaço exercia a prática de enfermeiro, dentista (extrações à ponta da faca!) e parteiro.

Por toda parte favorecia os pobres, quer como produto dos saques, quer com dinheiro. Tanto assim que os cantadores nas feiras,  o exaltavam pela justiça que exercia com equidade.

Mas o mundo inteiro ficaria abismado diante de suas legendárias gestas dilacerantes, hora agindo com loucura vingativa, hora com pendores de honestidade e bondade, se bem que essa última afirmativa fosse infinitivamente inferior em quantidade de atos em relação à primeira. Mas sabemos que os cantadores de feira focavam mais suas estórias nos predicados de homem revoltado pelas injustiças a ele acometidas e seus feitos mitológicos e quixotescos. Se bem que entrava também o medo de falar mal do cangaceiro. Sabe lá se teriam um encontro com ele nas estradas e caminhos?

Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, celebraria em famosa poesia, para agregar mais ainda a construção de um mito, suas palavras de protesto em forma de endechas, sua grande decisão de viver do outro lado da lei. E isso era bastante compreensível pelo sertanejo pobre, que constantemente era empurrado para o paredão das injustiças que eram submetidos naquele caldeirão cultural onde o direito pendia para os afortunados:

"Por minha infelicidade
Entrei nesta triste vida
Não gosto nem de contar
A minha história sentida
A desgraça enche o meu rosto
Em minha alma entra o desgosto
Meu peito é uma ferida.

Aí peguei nas armas
Para a vida defender
Perseguido, aperriado,
Vi que era feio correr,
Vi a desgraça no meu rosto
Então senti-me disposto
Matar para não morrer".'

Foi um alvoroço geral quando os cantores cordelistas levaram essas palavras de Virgolino Ferreira, entoadas num choro sentido, pela escolha que o ídolo fizera, praticamente por imposição de uma casta dominante, que não aceitara por inveja, esse rapazinho de inteligência fora do comum e que sobressaía-se nos eventos sociais, onde as mocinhas o olhavam admiradas por sua postura de corpo e inteligência. Era poeta, músico, ótimo como domador de cavalos, bom vaqueiro, excelente artífice do couro, bom negociante, excelente almocreve, fino e educado, religioso e respeitador. Essa era a imagem lembrada por todos que o conheciam.

Sim amigos, os cantadores de feira eram os portadores das palavras do povo que em reconhecimento proclamavam Lampião com o epíteto de "Santo":

"O Santo Lampião,
Era um homem bem devoto
Só andava pelo voto
Do Padre Cirço Romão
O Santo Lampião
Era um home bem querido
Ele era protegido
Do Padre Cirço Romão
Quando o pai dele foi morto
Depois é que não sabia
O Santo disse um dia
Precisamos nos vingá.
Lampião é inteligente
Que o povo bem já se vê
o Santo adivinhou
Até o dia de morrê."

Sim amigos, esse era o mundo injustiçado e abandonado em que viviam os deserdados em sua pobreza infinita, onde os meninos e meninas acordavam com olhos remelentos e pregados, como se fosse providência divina para não enxergarem a pobreza em que viviam, onde até mesmo a água para desgrudarem as pálpebras era difícil.

Era o mundo pesado caindo nas costas daquele povo sofrido e injustiçado, onde para fazer justiça, a força das armas eram o revide para ofensas de toda sorte; injúrias, traições, pagamento de dividas e de salários, etc., eram resolvidos pela força e o crime de homicídio era avaliado naquele sertão de "deus dará" pela balança dos malfeitos cometidos. Era a justiça do povo.

Num mundo abandonado como aquele do sertão, absolutamente carente de justiça, Lampião iria aparecer, como um enviado quase hierático, reconhecido e consagrado pelo povo, para fazer justiça: ofensas de donzelas, resoluções de casamento, pagamento de dividas e de salários, etc, eram resolvidos por Lampião por onde  passava e que fazia questão de ser sempre justa, pois era definitiva, aceita por todos sem discussão.  Conta-se que até mesmo crimes de homicídio anteriormente tão freqüentes, rarearam, porque Lampião seria chamado como juiz. Os rapazes pensavam duas vezes em mexer com uma moça donzela.

Um fato para ilustrar, colhido nos carrascais secos de Custódia, pelo padre Frederico Bezerra Maciel, conterrâneo de Lampião, onde este assunto surgira espontâneo e forte, pois ainda menino, fixou-se, não porém, como obsessão ou mesmo preocupação, mas como estudo pois era admirável e lhe despertara perguntas - "Quem é este homem para ser tão perseguido?” Perguntas como essa voejavam de sua mente e se misturavam ao apito nervoso dos trens que via, bufantes, fumacentos e poeirentos, transportando tropas volantes, ao toque estridente de cornetas,“ em demanda do sertão” o campo de batalha da Guerra de Lampião, onde recolhi dados para esse artigo; sua sextologia LAMPIÃO,  SEU TEMPO E SEU REINADO:

Seu Capitão e meu Padim, vim aquí pru mode tão dizendo que foi eu que buli com a moça, mas não foi eu não.

Me diga, zé Júlio, fale a verdade, você é meu afilhado. Só dou proteção dentro do direito e da justiça.

Juro meu Padim e Capitão, a moça já tava bulida.

Lampião depois de se inteirar rigorosamente, através de testemunhas, do caso e da inculpabilidade do afilhado, pune por ele, sentenciando peremptoriamente ao pai:

Trate de casar sua filha com outro. E não toque em Zé Júlilo, que não deve nada à honra dela.

E José Tiago da Silva, vulgo Zé Júlio, livrou-se de um casamento forçado à ponta de faca. Mais tarde, mudou-se ele para Belo Jardim onde se casou com D. Coleta Cirino. Matutão jeitoso e bom, tornou-se industrial de laticínios e fazendeiro, além de gostar de politica, chegando a ser prefeito municipal.

Lampião tornou-se nome internacional e manchete obrigatória nos maiores jornais do mundo, "New York Times"; "Paris Match" e em Buenos Aires o "La Nación"

Não admira que a Enciclopéia Britânica, na sua edição brasileira BARSA, Ihe tenha dedicado verbete especial e na internet, pesquisa do portal Google, com milhares e milhares de páginas sobre ele, onde numa barafunda de histórias e estórias contam e inventam casos dele.

O poeta popular João Martins de Ataide, no folheto de sua autoria "Os projetos de Lampião", põe na boca de Lampião a seguinte sextilha:

"Muita gente no Brasil
Tem grande ódio de mim,
Outros julgam que eu nasci,
Somente para ser ruim,
Alguém está enganado,
Eu vivo nisto obrigado,
Mas nunca fui mau assim".

Então meus amigos, cheguei a conclusão que ninguém nasce ruim. Lampião foi levado àquela vida por fatos poderosos que talvez possa até ter tido inversão se tivesse sido assistido pela justiça dos homens. Mas, sabemos que esta é falha pois como diz, é a justiça dos homens! Agregado a isso, tem a questão do ego humano, o orgulho exacerbado das partes contribuindo para o crescimento da raiva e da dor. Além disso tem o mal uso das autoridades, de um poder que achavam ser ilimitado. E quem poderia ser contra? 

Vemos assim que até certa época da vida de Virgolino Ferreira, podemos dizer que era a de um rapaz comum, com seus almejos normais, dentro dos limites impostos a todos, pela imposição de uma sociedade imaginada, onde prevalecesse as regras independente do dinheiro e poder. Mas nunca foi igualitária, até os dias de hoje, mas houve melhorias. Mas isso não absolve Lampião. Poderá até absolver Virgolino. Mas nunca poderá absolver Lampião, pois sua conduta mesmo enaltecida em eventos humanísticos que são poucos, abate-se sobre ele a mão pesada da Justiça por sua vida de crimes e violência.

https://meneleu.blogspot.com/2018/08/lampiao-justica-abandonada-por-falta-de.html

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INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA - ADQUIRA!

Por Francisco Pereira Lima

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MANOEL SEVERO E VIRGULINO LAMPIÃO NA TV ASSEMBLÉIA


Programa Questão de Ordem sob o comando do Jornalista Renato Abreu
entrevista o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo
Gravado em 10 de agosto de 2018
TV Assembléia, estado do Ceará
FONTE: YOUTUBE

http://cariricangaco.blogspot.com/2018/08/manoel-severo-e-virgulino-lampiao-na-tv.html

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EXTRA - QUATRO SUSPEITOS DE ENVOLVIMENTO NO ASSASSINATO BRUTAL DO POLICIAL MILITAR EM CARAÚBAS SÃO PRESOS PELA POLÍCIA NA BR 110 EM CAMPO GRANDE RN

Icem Caraúbas

A Polícia Rodoviária Federal, após interceptar conversas de um bando com um indivíduo de Assú, acionou a Polícia Militar de Campo Grande e em ação conjunto com o GTO de Assú, prenderam na noite desta sexta-feira (17), os suspeitos de terem participado do assalto ao ônibus dos estudantes que terminou com a execução do soldado Ildonio Jose da Silva, de 43 anos, 

A Polícia conseguiu interceptar vários áudios entre Nelson Gomes Fonseca e o bando. Ele estava aguardando os indivíduos na cidade de Assú, para posteriormente dar cobertura ao bando para fugir para Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte.

Em posse das informações, a Polícia Rodoviária Federal entro em contato com a Polícia Militar de Campo Grande e o Grupo Tático Operacional (GTO), de Assú, onde em ação conjunta no contorno da BR-110 em Campo Grande, que dá acesso à cidade de Caraúbas, no Oeste do Rio Grande do Norte, os policiais conseguiram interceptá-los em um veículo Gol, de cor Preto.

Já em Assú os policiais prenderam o coiteiro identificado como Nelson Gomes Fonseca, que estava esperando o bando para dar fuga para Natal.  Foram presos Aleilson Melquiades de Oliveira, 18 anos (responde por homicídio qualificado), Luiz Felipe de Lima, 18 anos (responde por homicidio qualificado), Nelson Gomes Fonseca (não tem registro na justiça) e Kleison Yuri da Silva (sem registro na justiça). Segundo a polícia este participou nesta sexta-feira (17) como motorista e ajudante de fuga aos criminosos

Todos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de Caraúbas, onde foram autuados em flagrante pelo delegado Christiano Othon Costa de Melo. Os presos serão encaminhados para a Cadeia Pública daquela cidade onde ficarão a disposição da justiça.

http://fimdalinha.com.br/noticia/quatro-suspeitos-de-envolvimento-no-assassinato-brutal-do-policial-militar-em-caraubas-sao-presos-pela-policia-na-br-110-em-campo-grande-rn

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EXTRA - POLICIAL MILITAR ASSASSINADO DURANTE ASSALTO EM CARAÚBAS É ENTERRADO COM HONRAS MILITARES EM MOSSORÓ RN.

Imagens: O Câmera

O soldado da polícia militar, Ildonio José da Silva de 43 anos, foi enterrado no final da tarde desta sexta feira, 17 de agosto, em Mossoró na região Oeste do Rio Grande do Norte, sua terra natal.

O corpo do PM foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros, da Igreja Evangélica nas Malvinas onde foi velado até o Cemitério Novo Tempo, as margens da BR 304, onde ocorreu o sepultamento.


A cerimônia de enterro reuniu colegas de trabalho, amigos e familiares que lhes prestaram as últimas homenagens. O soldado Ildônio José da Silva foi sepultado com honras militares, e contou com a presença do Comandante Geral da Polícia Militar do RN, Coronel Cosmo.

Ildonio José, era lotado no 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) sediado em Mossoró e servia na 3º Companhia da PM em Caraúbas, onde também morava com a esposa e um filho de cinco anos.


Ele foi brutalmente assassinado, durante um assalto a o ônibus de universitário que se deslocavam para faculdades em Mossoró. O assalto ocorreu no final da tarde de quinta feira, 16 de agosto, na RN 117 entre as cidades de Caraúbas e Giovernador Dix Sept Rosado na região Oeste Potiguar.

Ildônio José cursava Administração em Mossoró. e viajava diariamente no ônibus com os demais universitários. em 2018 21 policiais foram assassinados no estado do no Rio Grande do Norte.

http://fimdalinha.com.br/noticia/policial-militar-assassinado-durante-assalto-em-caraubas-e-enterrado-com-honras-militares-em-mossoro-rn

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JOSÉ CORDEIRO FALA A PAULO GASTÃO E A ADERBAL SOBRE A TENTATIVA DE INVASÃO DO BANDO DE LAMPIÃO A MOSSORÓ


Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=_5vKXDDahpI

Um dos defensores da cidade de mossoró durante a tentativa de invasão do bando de lampião, nos fala aqui de suas memorias daquele dia. Eu e Paulo Gastão tivemos a satisfação de conversar com seu Cordeiro.

Publicado em 17 de ago de 2018

José Cordeiro foi um dos combatentes das trincheiras de Mossoró, durante a tentativa de invasão do bando de Lampião.

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