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sábado, 6 de dezembro de 2014

Hoje na História de Mossoró - 18 de Novembro de 2014

Por Geraldo Maia do Nascimento

A Matriz de Santa Luzia, Santa das doces claridades visuais, ascendia ao predicamento de Sé Catedral, instalada liturgicamente a 18 de novembro de 1934.

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LAMPIÃO EM SERGIPE - A descrição de Lampião

Material do acervo do pesquisador Raul Meneleu Mascarenhas

Foi no ano de 1929, no mês de abril, que a história da pequena localidade de Poço Redondo, no sertão sergipano, que Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Lampião, encontrou-se com o padre Artur Passos, Pároco de Porto da Folha, cidade vizinha e sede do município, que estava em visita pastoral e iria realizar a celebração da Santa Missa naquele pequeno povoado.

Lampião humildemente como lhe era peculiar quando tratava-se de religiosos da Igreja Católica, pediu licença para assistir a missa com seus cangaceiros, o que foi permitido pelo padre que dissera, em seu papel de pastor de almas: “Esses homens cujas vidas têm sido um amontoado de crimes, delitos e abominações, mas homens todavia”.

Após a missa, Lampião em conversa com ele, escreveu numa lista, os nomes de seus comandados, informando a idade, e o apelido de cada um deles, passando a lista para o Padre.

Tinha Lampião 29 anos e estava acompanhado do seu irmão Ezequiel, o Ponto Fino, de 20 anos, Virgínio Fortunato, o Moderno, com 28, Luiz Pedro da Silva, o Esperança, com 24, Cristino Gomes da Silva, o Corisco, com 23, Mariano Gomes da Silva, o Pernambuco, com 25, Hortêncio Gomes da Silva, o Arvoredo, com 24, José Alves dos Santos, o Fortaleza, sem indicação de idade, José Vieira da Silva, o Lavareda, com 27, e Antonio Alves de Souza, o Volta Seca, com 18. 

O Padre Artur Passos descrevendo Lampião para a imprensa, diz que ele era “Alto, acaboclado, robusto, andar firme e compassado, cabeça um tanto inclinada, o olho direito inutilizado, com uma grande mancha branca, olhos brancos de aro de ouro, ou metal dourado, um sinal preto na face direita. Na cabeça, grande, alto, vistoso chapéu de couro, ainda novo, bem trabalhado, a imitar os antigos chapéus de dois bicos, com as pontas para os lados, tendo as largas abas da frente e de detrás erguidas e enfeitadas. Uma estreita tira de couro, ornada, o prende a testa, uma outra à nuca, e uma terceira, o barbicacho, aos queixos. Este chapéu fica, assim, bem seguro e apesar da altura não deve cair com facilidade. Cabelos estirados, cortados à Nazarena, inteiramente bem barbeado. Blusa e calças - perneiras de caqui. Aos pulsos – guarda – pulsos – de couro, de uns quatro dedos de largura. Anéis em todos os dedos, teria na ocasião uns cinco ou seis na mão direita e uns seis ou oito na mão esquerda.

Duas grandes cartucheiras de um lado e duas iguais do outro, cruzam-se sobre o peito. À cintura, à guisa de cinturão, uma larga cartucheira com duas ou três ordens de cartuchos. Tudo bem enfeitado de ilhós e placas de metal. Na mão, inseparavelmente, arma terrível que tantas mortes já vomitou, no rápido crepitar, no lampejar contínuo do qual, segundo consta, se origina o seu nome de guerra. Esta arma não é um rifle. É sim um mosquetão de cavalaria, ou coisa semelhante: arma de cinco tiros, que tem o ponto curvo. Á frente, passando entre as cartucheiras, o já conhecido punhal, de uns três palmos, cabo e bainha de metal branco, arma forte, bonita, malgrado a aplicação que tem de ótima têmpera. Com ela pelo cabo observei abrir, com facilidade, uma garrafa de conhaque sergipano, sem ultrajar a rolha. Ao lado e às costas, pendentes de fortes bandoleiras, as sólidas mochilas, bem recheadas de balas, formando uma larga e saliente roda, de grande peso. Tudo isto se liga ao corpo de modo tal, que forma uma espécie de couraça fixa, sem prejudicar os movimentos rápidos. Ao voltar-se para qualquer parte e em qualquer posição, nada desse arsenal se desloca. Usa uma espécie de sapato de grossas solas e bem feitas. Trás esporas e rebenque e, ao montar, calça umas luvas de pano marrom que cobrem apenas as costas das mãos. No bolso das calças, donde várias vezes a vi retirar, uma carteira bem recheada, além da qual deve trazer, em um lenço ou carteira, sob a blusa, o grosso dos “cobres”. Anda sempre bem barbeado. E em qualquer casa de barbeiro, por onde passa, manda escanhoar, desembainhando o terrível punhal que conserva voltado para o operador, segue atento a operação. Em tudo guarda serenidade e presença de espírito. “Este o homem.”

LAMPIÃO EM SERGIPE

Antes de chegar a Poço Redondo em 29 de abril de 1929, Lampião esteve em Ribeirópolis, Pinhão e no povoado do Alagadiço, pertencente a Frei Paulo. Parecia procurar alguém ou reconhecer um terreno onde contava com amigos, como Otoniel Dória, de Itabaiana, terra de Volta Seca. A amizade entre Lampião e Otoniel Dória certamente evitou a entrada do cangaceiro e do seu grupo em Itabaiana. No dia 21 de abril Lampião estava em Ribeirópolis, de lá foi para o Pinhão, voltou para Ribeirópolis, foi a Alagadiço, seguindo viagem até chegar a Poço Redondo, a terra que mais contribuiu com gente, homens e mulheres, para os bandos de cangaceiros.

Entrando e saindo de Sergipe, Lampião escolhia a dedo o roteiro e o lugar de suas visitas. A sua presença em Capela, em novembro daquele mesmo ano, é a mais conhecida e relatada, graças aos depoimentos de Jackson Alves de Carvalho, incluindo o relato que fez ao conterrâneo Nelson de Araújo, publicado no jornal A Tarde, da Bahia, e aos artigos de Zózimo Lima, no Correio de Aracaju e na Gazeta de Sergipe. Os dois informantes foram protagonistas dos acontecimentos na Capela e mereceram de Lampião toda a atenção. Um deles chegou a ser procurado no cinema da cidade. Zózimo Lima era dos Correios e Telégrafos, posto chave para evitar que a notícia da presença ali do cangaceiro fosse comunicada às autoridades. Antes e depois de Capela, o capitão esteve em Nossa Senhora das Dores.

A rota de Virgulino Ferreira da Silva em Sergipe era guardada por um grande círculo de amizades, transformadas quase sempre em coitos e em fornecimento de víveres, armas, munições, animais, dinheiro e outras coisas necessárias à sobrevivência do chefe e do seu bando. Um dos bons amigos de Lampião foi o capitão médico Eronídes de Carvalho, que depois da revolução de 1930 passou a ser figura destacada da vida política sergipana, ocupando o Governo da Interventoria e sendo, com a constitucionalização de 1934, Governador do Estado.

Em agosto de 1929, ano que Lampião passou quase todo em Sergipe, na fazenda Jaramantaia no município de Gararu, houve um encontro entre os dois amigos. Foram longas conversas documentadas pela câmera fotográfica de Eronídes de Carvalho, em fotos que o cangaceiro usa perneiras, o que era raro. Além de ser amigo do militar, Virgulino Ferreira da Silva tinha fortes laços com Antonio Carvalho, o Antonio Caixeiro, pai de Eronídes e influente senhor de terras em Canhoba, Gararu e Porto da Folha e em outros locais do sertão do São Francisco. A notória amizade estimulava os comentários de que a família de Eronídes de Carvalho fornecia armas e munições novas, modernas, tornando Lampião melhor armado do que as forças que o perseguiam.

O rio São Francisco era a ponte para Lampião, seu grupo, e os grupos de outros chefes, como Zé Sereno e Corisco, que freqüentemente andavam em solo sergipano. Sendo comum a travessia, nem sempre foi fácil fixar com precisão, quantas foram e quando foram as visitas dos cangaceiros a Sergipe. O que se sabe é que Sergipe foi bem freqüentado e viveu dias de medo, e sobressalto, debaixo da presença sempre surpreendente dos cangaceiros. Sabe-se também, que os senhores de terra e de engenhos davam quantias significativas a Lampião, atendendo aos seus pedidos, quase sempre escritos em cartões de visita com sua foto ao lado, ou em simples pedaços de papel.

Antes de ter encontrado com o padre Artur Passos em Poço Redondo, Lampião pode ser assistido missa em Canindé, o arruado antigo que desapareceu do mapa para que surgisse, com a barragem do rio, uma nova cidade. No entanto, não houve o registro nos moldes do que foi feito pelo padre Artur Passos. A presença de Lampião em Sergipe permaneceu no noticiário dos jornais e nas conversas das cidades, povoados, nas feiras e nas ruas e estradas sergipanas, até sua morte na gruta de Angicos, nos domínios geográficos de Poço Redondo, no dia 28 de julho de 1938. O ataque da força alagoana atraiu a imprensa do Brasil, enquanto por coincidência ou não, Eronídes de Carvalho, na chefia do Governo, novamente como Interventor, pagava matéria publicitária de Sergipe, nos jornais do Rio de Janeiro.

A morte de Virgulino Ferreira da Silva não encerrou o ciclo. Corisco, que escapou do massacre por ter chegado atrasado para o encontro com Lampião, vingou o chefe degolando moradores de fazendas da margem sergipana do rio São Francisco. O rei do cangaço mereceria ainda, a atenção de escritores sergipanos, como Ranulfo Prata e Joaquim Góis. O primeiro era médico, escritor premiado como contista e como romancista, autor de Dentro da Noite, Navios Iluminados, Lírio da Corrente, escreveu Lampião, documentário editado em 1937 (Rio de Janeiro: Ariel) quando ainda vivo Lampião alimentava o imaginário social com suas façanhas. Joaquim Góis, investigador de polícia, integrante de uma das volantes sergipanas, revelou-se excelente narrador ao escreverLampião – O Último Cangaceiro (Aracaju: Sociedade de Cultura Artística de Sergipe, 1966). Outro sergipano, José da Costa Dória, radicado na Bahia, testemunha ocular da presença de Lampião no sertão baiano, deixou inédito Vida e Morte do Cangaceiro Lampeão. Padre Artur Passos fez registro do seu encontro com Lampião em Poço Redondo em série de artigos publicados em pequenos jornais de Penedo, Alagoas e de Rosário do Catete e outros lugares de Sergipe. O jornalista baiano radicado em Aracaju, Juarez Conrado é o autor de A Última Semana de Lampião, publicado em 1983, adaptado para especial na televisão. O acadêmico e magistrado José Anderson do Nascimento escreveuCangaceiros, Coiteiros e Volantes, editado em 1998. Sila: Uma Cangaceira de Lampião é o livro de Ilda Ribeiro de Souza, a Sila, mulher de Zé Sereno, com seu depoimento sobre as andanças dos grupos pelo Nordeste. E Alcino Alves Costa, político de Poço Redondo, tem contribuído com informações e análises para a compreensão do fenômeno do cangaceirismo e especialmente sobre a presença de Lampião em Sergipe. Depois de publicar Lampião Além da Versão, em 1996, acaba de lançar O Sertão de Lampião, ambos editados sob os auspícios da Secretaria de Estado da Cultura. Vera Ferreira, filha de Expedita e neta de Lampião e de Maria Bonita tem pesquisado e estudado o cangaço, publicando livros esclarecedores, sozinha ou em parceria com o incansável Antonio Amaury Corrêa de Araújo, odontólogo e escritor radicado em São Paulo.

Fonte: Permitida a reprodução desde que citada a fonte


http://meneleu.blogspot.com.br/2014/12/lampiao-em-sergipe-descricao-de-lampiao.html

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QUEM FOI JESUÍNO BRILHANTE?

Arte: Walter Barà

Quem foi Jesuíno Brilhante?
Não foi nem com Lampião
Nem com Antônio Silvino
Mas o cangaço primeiro
Começou com Jesuíno
Que na busca por justiça
Foi um herói genuíno.

Sem dúvida, quando falamos em cangaço, nos apegamos muito a Lampião, devido a sua evidência em nossos livros, revistas, filmes, canções e diversos outros produtos. Mas bem antes dele e também de Antônio Silvino, cangaceiros que por mais tempo atuaram pelo Nordeste, enchendo páginas dos jornais de todo o país, encontra-se Jesuíno Alves de Melo Calado (Jesuíno Brilhante), um dos precursores do Cangaço, o bravo lendário do Oeste potiguar, famoso por distribuir entre os pobres os alimentos que saqueava dos comboios do governo.

Meu nome é Jesuíno
Sou Brilhante, sim senhor!
Conhecido no sertão
Como um nobre vingador
Que assim como Robin Hood
Do pobre sou defensor!

Nascido no dia 2 de janeiro de 1844, no Sítio Tuiuiú, Município de Patu - RN, que na época era um distrito pertencente ao Município de Imperatriz (hoje Martins). Muito bom de montaria, atirador incomparável, jogava bem a faca e sua força física garantia-lhe sucesso na hora do “corpo a corpo”. Também era bom nadador, vaqueiro afamado, derrubador e laçador de gado. Sua pontaria infalível causava assombro, especialmente porque Jesuíno, ambidestro, atirava com qualquer das mãos.

Era um cangaceiro gentil-homem, adorado pela população pobre, defensor dos fracos, dos velhos oprimidos, das moças ultrajadas, das crianças agredidas. Não roubava e o seu bando era rigorosamente vigiado para respeitar o décimo mandamento. Foi até comparado com Robin Hood, o herói mítico inglês, o fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres.


Fonte: facebook
Página: Walter Barà

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A última moradora do casarão de Pe. Cícero. HISTÓRIAS DE UMA CIDADE CENTENÁRIA.

Este artigo foi publicado no dia 06 de Agosto de 2011
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Última das mulheres que viviam próximo ao Padre Cícero no Horto, Luíza Maria dos Santos, 88, lembra a história da árvore que deu lugar à estátua do fundador de Juazeiro do Norte.

Os passos cansados de Luíza Maria dos Santos vão na contramão do que alcança a memória da moradora oculta da colina do Horto, em Juazeiro do Norte. Escondida num pequeno quarto do casarão que abriga o Museu Vivo, a divertida paraibana de 88 anos é a única viva entre as “beatas” que se achegaram para morar na casa de descanso de Padre Cícero.

Do pequeno quarto a que lhe coube com o passar do tempo, Luíza se levanta devagar para debulhar histórias do lugar e de agradecimentos por graças alcançadas:

- Você veio mexer com as minhas dores, veio mexer com meus amores, reclama ela, sem perceber que conta suas memórias sem qualquer esforço.

- Cheguei aqui menina, com 12 anos, um ano depois da morte de Padre Cícero”, começa a conversa à mesa, entrecortada pelos risos e pequenos assombros de Luíza – e um gole de café adoçado.

De um tempo em que muitas mulheres iam entregar seus filhos ao “Padim”, Luíza conta que conheceu todo mundo. “Aqui era casa só com velhas. Tinha veeeeeelha para mandar para o Crato. Morreram tudim e eu fiquei rolando”.

Da janela, se via uma capelinha que deu lugar às obras da construção da Igreja do Horto. “Vinte e cinco torres ia ser a igreja. Era uma igreja imensa”, lembra Luíza. Mas o projeto do templo precisou ser adiado, em 1969, para abrigar a estátua do padre Cícero. “Tu vai gostar da minha história”, adverte ela.

“Pé de tambor”

Além das colunas da igreja, lembra Luíza, a estátua pediu espaço de um grande “pé de tambor”, crescido ao lado de onde se construía a igreja do Horto. “Não tinha homem que ‘abaicasse’. Era imenso de grosso, velho”, descreve Luíza.

A obra da igreja precisou ser transferida para detrás do casarão, onde até hoje se arrasta a construção. “O povo diz assim: ‘Casamento de fulano está demorando que nem a igreja do Horto, que não termina’”, diverte-se ela.

Mas o “pé de tambor”, querido pela sombra que oferecia aos devotos depois da subida à colina, precisou ser derrubado. Conta Luíza: “Cavaram, cavaram, mas tem a raiz mestra que desce, a raiz que é gerada. Colocaram uma bomba, encostada à raiz, e quando estourou a bomba, o pé de tambor arreou, o bichim. Abaaaaaaaá! Era para surgir a estátua”, relembra.

E o episódio da queda da árvore considerada sagrada causou tanta comoção, que não faltaram histórias. “Dizem que o pé de tambor chorou, que botou sangue. Eu não gosto disso não (de mentira)”, detalha ela.

Nova vida

Luíza diz que a estátua deu nova vida ao Horto, assim como o Casarão reformado pela Prefeitura, em 1999. Ela conta que o escultor da obra, Armando Lacerda, “se tornou um grande amigo nosso. Era de Recife. Ele fez uma (estátua) em Sousa, de um padre, fez outra de Nossa Senhora, não sei onde, e assim por diante era chamado. Bebia uma cerveja lascada”, detalha ela.

Mais detalhes, sobre quanto tempo durou, se houve queixa dos padres em construir estátua do padre não reconhecido como santo pela Igreja, Luíza é breve. “Nem sei, menino. Sei não. A gente não sabia disso não porque pobre nem era besta de se meter em conversa de padre”, desconversa.

Na despedida, Luíza coloca a mão no queixo para as fotos, se assombra ao descobrir a idade do fotógrafo – “Ui! Eu dava 23 anos para você” – e rejeita o título de beata. “Sou devota de Deus, do Sagrado Coração de Jesus, e grande amiga do padre Cícero”.

Quem

ENTENDA A NOTÍCIA


Luíza Maria dos Santos chegou a Juazeiro do Norte, com os pais, vinda de Campina Grande (PB). Apesar de rejeitar o título de “beata”, ela é a única viva das mulheres que viviam na casa de descanso do padre Cícero


SAIBA MAIS

A estátua de padre Cícero, de 25 metros de altura, deve ser entregue restaurada nesta quinta-feira, dia 21, a partir das 19 horas.

Preocupação de muitos devotos, Luíza Maria dos Santos comenta sobre o processo de beatificação de Padre Cícero. “Tá demorando a ser beatificado. Não tá demorando? E muito. Outros que morreram mais (cedo) já está, como o papa, a irmã Dulce…”, comenta.

Luíza conta que o “pé de tambor” também foi abrigo de muitos namoros. “Tinha uma mulher da rua do Horto que arranjou um namorado debaixo desse ‘pé de tambor’ e se casou com ele”, relata.

Sobre a construção da igreja do Horto, no lugar onde hoje abriga a estátua de Padre Cícero, Luíza lembra das dificuldades. “Era muito difícil, naquele tempo, no tempo do preá, não tinha nem água”.

Ela conta ter chegado ao Horto para morar, com 12 anos. “Era menina abestalhada. Naquele tempo menina de 12 anos não conversava nada. Hoje, conversa que nem homem da cobra”, compara.

http://www.vejajuazeiro.com.br/a-ultima-moradora-do-casarao-de-pe-cicero/

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SINHÔ PEREIRA foi o primeiro chefe de LAMPIÃO.


Esse cangaceiro após grandes lutas com a FAMÍLIA CARVALHO em (Vila Bela, atual Serra Talhada, no Estado de Pernambuco), atendendo apelo do Padre Cícero Romão Batista, lá da cidade de Juazeiro, no Estado do Ceará, e, em decorrência de problemas de saúde, arribou para o Sul do país, e, lá reconstruiu sua vida.

Na foto acima ele se encontrava na cidade de Patos, no Estado de Minas Gerais.

Adendo - José Mendes Pereira

Acredito que Sebastião Pereira da Silva, Sinhô Pereira, não só foi o primeiro chefe de Lampião, como também foi o único que administrou este terrível sanguinário.

Sabemos que antes do Sinhô Pereira Lampião já formava grupos para  a prática das suas maldades, mas quem guiava estes malfeitores era ele mesmo. Então Lampião não teve chefe nem antes e nem depois do Sinhô Pereira.

Se eu estiver conversando besteira que os senhores leitores me perdoem. Afirmo de acordo com que eu tenho lido.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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OS SUPOSTOS MATADORES DO CORONEL DELMIRO GOUVEIA


Foto histórica: os dois supostos matadores do coronel Delmiro Gouveia. Dois inocentes que foram torturados para confessarem o crime, "que não cometeram". 


Um deles José Francisco, o Jacaré, não resistiu (ele é irmão do cangaceiro Moreno de Durvinha e tio de Neli Conceição, membro desse grupo). Deem uma olhada nessa foto e digam suas impressões...!

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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Lampião em Limoeiro do Norte

Por:Custódio Saraiva

Uma das marcantes passagens do bando de Lampião no Estado do Ceará foi sem dúvidas sua chegada à cidade de Limoeiro do Norte, na região do Jaguaribe, divisa com os Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, por ocasião da volta de Virgolino após o frustrado ataque à

Mossoró em junho de 1927.

Veja abaixo um pouco mais sobre esse marcante episódio...


Alex Chaves Monteiro

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/12/lampiao-em-limoeiro-do-norte.html 
Fonte: Youtube

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SEU ANTONIO DA PIÇARRA COITEIRO DE LAMPIÃO NO CEARÁ


Antônio da Piçarra - coiteiro e fornecedor de arma a Lampião, proprietário da Fazenda Piçarra, Cariri-Cearense. Foi nessa fazenda que o grande marginal Sabino Gomes foi assassinado e enterrado (só que ninguém sabe, até hoje o local).


Fonte da foto: Revista a Província - Ce

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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Salve Diana Triunfo Rodrigues !

Por Manoel Severo

No dia 29 de novembro a casa de Diana Rodrigues foi transformada em Patrimônio Cultural e Literário de Pernambuco pela União Brasileira de Escritores.

Diana Triunfo Rodrigues e o reconhecimento justo de um Patrimônio...

O evento contou com a presença de 15 escritores vindos do Recife, da Academia Serratalhadense de Letras, do Instituto Histórico Geográfico do Pajeú, familiares e amigos triunfenses . Data em que foi comemorada também os 50 anos de sua formatura de Magistério do Colégio Stella Maris.




Viva Diana !!!

Viva Triunfo !!!


  http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/12/salve-diana-triunfo-rodrigues-por.html

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