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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Assassinato do Coronel Joaquim Resende

Joaquim Resende e Melchiades da Rocha


Segundo informações no site acima, o Coronel Joaquim Resende, que antes havia se tornado amigo do cangaceiro Lampião, e fora prefeito  de Pão de Açúcar e chefe político da UDN, partido do governador 


Arnon de Mello,  foi assassinado em São José da Tapera, a época pequeno povoado do município de Pão de Açúcar, numa manhã de setembro de 1954, a tiros de parabelum. 

Os assassinos foram o então prefeito Elisio Maia e seu irmão Luiz Maia, que se diziam perseguidos pelo mesmo. Inclusive, conforme declarações do próprio Elisio Maia, feitas na fase do inquérito policial, a vítima vinha armando várias emboscadas para matá-lo, que era Prefeito na época do ocorrido. 

Mas após a morte do Coronel Joaquim Resende, Elisio Maia abandonou o seu mandato na Prefeitura e foi embora para o Sul do país.

HISTÓRICO - ORDEM CRONOLÓGICA

Pavilhão do Comando do 3º BPM em 1982

23 de Julho de 1936 

Criação do 2º Batalhão de Infantaria da Força Policial em Maceió/AL, sendo deslocado para Santana do Ipanema/AL, tendo como primeiro comandante o Coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão, maior inimigo conhecido do cangaceiro Lampião. 

28 de Julho de 1938 

A famosa volante do Tenente João Bezerra da Silva põe fim ao cangaceiro Lampião e seu bando. Após o massacre de Angicos e voltando a paz ao Sertão, o 2º Batalhão foi reinstalado em Maceió/AL.

 
Volante do Tenente João Bezerra em 1938

08 de Janeiro de 1961 

Novamente devido ao clima de intranqüilidade, o 2º Batalhão retorna à cidade de Santana do Ipanema/AL. 

31 de Julho de 1962 

Retomada a paz em Santana do Ipanema/AL, o 2º Batalhão retorna à capital alagoana com sede nas instalações da atual Academia de Polícia Militar de Alagoas, tendo como locação, onde hoje está instalado o auditório.

Atual academia de Polícia Militar de Alagoas, onde antigamente sediava-se o 2º Batalhão

24 de Março de 1977 

O 2º Batalhão é transformado em 3º Batalhão de Polícia Militar e recebe o nome de “Batalhão Coronel Lucena”, em homenagem ao seu primeiro comandante. 

Coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão 1° Comandante do antigo 2° Batalhão (Atual 3° BPM)

23 de Outubro de 1982 

O 3º BPM é deslocado para a cidade de Arapiraca/AL, para atuação no Agreste e Sertão do Estado de Alagoas, com um efetivo inicial de aproximadamente 350 homens, e um busto em homenagem ao Coronel Lucena Maranhão, é erguido em sua sede. Nesta data é comemorado o aniversário da Unidade em Arapiraca.

 3º Batalhão em 1988 (Ainda sem o letreiro em concreto)

Ano de 1992 

É denominado “Batalhão Tenente João Bezerra da Silva”, em homenagem ao comandante da volante alagoana que exterminou Lampião em 28 de julho de 1938.

À época 1° Tenente da Polícia Militar de Alagoas João Bezerra da Silva

Também no ano de 1992

É criado o 7º BPM em Santana do Ipanema/AL, para atuação no Sertão do Estado, herdando a antiga denominação do 3º BPM: “Batalhão Coronel Lucena”, e o busto erguido em Arapiraca é transferido para Santana do Ipanema, onde permanece até os dias atuais.

 Coronel PMAL José Lucena de Albuquerque Maranhão Maior desafeto conhecido do cangaceiro Lampião

Portal de entrada do 3º Batalhão em Arapiraca

Fonte:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A conversa do Coronel Joaquim Rezende com o Capitão Virgulino Ferreira, o Lampião

Joaquim Rezende (à esquerda) conversa com Melchiades
da Rocha. Foto: Maurício Moura - A Noite

Os mais novos não sabem, mas a morte de Lampião, em 28 de julho de 1938, chegou ao conhecimento dos jornais da então capital do país, Rio de Janeiro, pelas mãos de um alagoano. Melchiades da Rocha era repórter do jornal carioca A Noite, quando recebeu um telegrama o seu irmão Durval da Rocha, despachado de Santana do Ipanema, em Alagoas, comunicando que “onze bandidos, inclusive Lampião, foram mortos pela polícia alagoano na fazenda Angicos, em Sergipe”. Foi um dos maiores furos de reportagem daquela época.

A título de curiosidade, a participação da família da Rocha no episódio não para por aí. Quando as cabeças dos cangaceiros chegaram à Santa Casa de Misericórdia de Maceió, foram autopsiadas pela equipe chefiada pelo Dr. Ezechias da Rocha, outro irmão de Melchiades.

Como prêmio pelo furo de reportagem, e também porque era alagoano, Melchiades recebeu a incumbência de viajar, no dia seguinte às mortes, para a sua terra e acompanhar os acontecimentos. Do aeroporto, o repórter se dirigiu para Santana do Ipanema, onde as cabeças iriam ser expostas. Foi assim que, no dia 30 de julho de 1938, Melchiades descobre que naquela cidade do sertão alagoano, se encontrava o prefeito recém eleito de Pão de Açúcar, Joaquim Rezende, a quem se referiam como tendo sido um dos amigos de Lampião.


O Coronel Joaquim Rezende foi prefeito de Pão de Açúcar entre 1938 e 1941. Segundo Etevaldo Amorim, em seu livro Terra do Sol, Espelho da Lua, a sua administração foi marcada por investimentos importantes para cidade, principalmente na melhoria das condições de moradias das populações mais pobres. Morreu assassinado em 1954, quando ocupava o cargo de delegado de Polícia. Os assassinos formam os irmãos Elisio e Luiz Maia. Elisio era o prefeito do município.

Melchiades da Rocha, no seu livro Bandoleiros das Caatingas, lançado em 1942, recorda do encontro que teve com Joaquim Rezende em Santana do Ipanema. Ele se refere ao prefeito de Pão de Açúcar como sendo “um abastado proprietário em seu município” e que ele estava em Santana também “à espera da cabeça de Lampião, pois desejava certificar-se se de fato ele havia morrido”.

A situação de amigo de Lampião de Joaquim Rezende aguçou os instintos do repórter, que começou a se perguntar o que teria levado um rico cidadão a “se tornar um afeiçoado do Rei do Cangaço”, quando era prefeito de uma cidade que era alvo das ações do bandido. A narrativa a seguir é um valioso documento de como se davam as relações de Lampião com o poder político e econômico das regiões sertanejas vítimas do cangaço.

Sem quaisquer etiquetas, pois nós sertanejos não somos, apenas, iguais perante a lei, apresentei-me ao Cel. Rezende e lhe disse à moda da terra:

— "Seu" Rezende, eu queria uma palavrinha do senhor!

— Pois não! — respondeu-me, amavelmente, o prefeito de Pão de Açúcar.

Momentos depois o Sr. Rezende e eu nos achávamos na sede da Prefeitura de Santana. Em poucas palavras relatei os meus propósitos ao cavalheiro que me fora apontado como sendo grande amigo de Lampião.

Após ter-me oferecido uma cadeira, o Sr. Rezende sentou-se e narrou, pormenorizadamente, como e por que se tornara amigo do Rei do Cangaço, amigo ocasional, bem entendido, pois não poderia ter sido de outro modo.

Fala o Coronel Rezende

Conheci Lampião em 1935, época em que me escreveu ele, pedindo mandasse-lhe a importância de quatro contos de réis, prometendo-me, ao mesmo tempo, tornar-se meu amigo se fosse atendido. Em resposta à carta do terrível bandoleiro, mandei dizer-lhe pelo mesmo portador que lhe daria de muito bom grado o dinheiro, mas que só o faria pessoalmente.

Três dias depois Lampião mandou-me outro bilhete do seu próprio punho, dizendo-me que me esperava às 10 horas da noite na fazenda Floresta, município de Porto da Folha, em Sergipe, recomendando-me que fosse até ali, mas não deixasse de levar o dinheiro. Não obstante os naturais receios que tive, à hora aprazada cheguei ao local do encontro, onde permaneci até uma hora da manhã, quando surgiu um cangaceiro que, ao ver-me, perguntou-me se eu era o moço que desejava falar ao capitão. Respondi que sim.


Frente do Salvo-conduto entregue por Lampião ao
Coronel Joaquim Rezende

Dentro de poucos minutos, então, o Rei do Cangaço ali se apresentava acompanhado de quatro homens, “Juriti”, “Zabelê”, “Passarinho” e "Nevoeiro". Ao ver o grupo aproximar-se, identifiquei logo Virgulino e a ele me dirigi, cumprimentando-o. O famoso bandoleiro, ao contrário do que eu esperava, recebeu-me amavelmente e foi logo perguntando sobre o que lhe havia levado. Sabendo que o Rei do Cangaço gostava de beber, eu, que levava comigo três litros de conhaque, lhos ofereci.

A fim de que desaparecesse logo qualquer suspeita do bandoleiro, prontifiquei-me a ser o primeiro a provar a bebida. Encarando-me com olhar firme, Lampião me disse em tom natural: “Concordo em que o senhor beba primeiro, mas não é por suspeita e sim porque o senhor é um moço decente e eu sou apenas um cangaceiro”. Tomamos, então, o conhaque e, em seguida, abordei o Rei do Cangaço sobre o dinheiro que ele me havia pedido. Como resposta, disse-me ele: “O senhor dá o que quiser, pois eu dou mais por um amigo do que pelo dinheiro”.

— Esse fato — disse o conceituado comerciante de Pão de Açúcar — teve lugar no mês de agosto de 1935, e a minha palestra com Lampião durou três horas, tendo ele me falado de vários assuntos, entre os quais o relativo à perseguição de que era alvo, acrescentando que, de todas as forças que andavam em seu encalço, a que mais o procurava era a do então 


Major Lucena, dada a velha inimizade que o separava desse oficial da polícia alagoana, a quem reconhecia como homem de fato e dos mais corajosos.

Verso do Salvo-conduto, com os seguintes dizeres:"Au Amo Joaquim Rezendis, como prova di amizadi e garantia perante os Cangaceiro.Offereci C. Lampião."

Quanto às forças dos outros Estados, disse-me Lampião que se arranjava “a seu gosto...”, fazendo nessa ocasião graves acusações a vários oficiais dos que andavam em sua perseguição.

— Aí está como foi o meu primeiro encontro com o Rei do Cangaço. — Depois — acrescentou o prefeito de Pão de Açúcar — Lampião mandou pedir-me bebidas, charutos e também objetos de uso doméstico. Mais tarde, porém, fui informado de que ele estava empregando esforços no sentido de matar o Sr. José Alves Feitosa, ex-prefeito de minha terra que, como eu, o esperara muitas vezes ali, a fim de fazer-lhe frente, pois foi das mais terríveis a ação de Virgulino em nosso município.

Tratando-se de um amigo meu o homem que estava destinado a morrer às mãos de Lampião, procurei um pretexto para me avistar com este e não me foi difícil encontrá-lo. Todavia, após uma série de considerações, em que fui até exigente demais, Lampião, dizendo ao mesmo tempo que só fazia tal “sacrifício” para me satisfazer, prometeu-me sustar a realização de sua sanguinária intenção, declarando-me naquele momento que já tinha em campo dois homens para fazer o “serviço” lá mesmo na cidade de Pão de Açúcar, já que o visado andava resguardado, não saindo para parte alguma.

Tal conhecimento com Lampião, deixou-me, aliás, em situação crítica, pois inimigos meus denunciaram ao Coronel Lucena que eu era um dos coiteiros do celerado cangaceiro. Ao ter ciência de tal acusação, dirigi-me ao referido oficial e lhe expus as razões que me levaram a ter contato com o Rei do Cangaço, após ter andado prevenido contra ele, longo tempo. Jamais faria isso se não fosse a situação em que, como muitos outros sertanejos, me encontrei durante longo tempo.

Intercedi, depois disso, em favor de várias firmas comerciais de Maceió e Penedo, cujos representantes teriam caído às garras do bando sinistro se não fora a minha intervenção junto a Lampião. Há dois meses passados, fui forçado, do que não guardei reserva ao Coronel Lucena, a intervir novamente em defesa de algumas vidas preciosas, no que fui feliz, conseguindo que Virgulino desistisse dos seus sinistros propósitos. 

Postado por Edberto Ticianeli




RAIZ DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO CARIRI CEARENSE – MONSENHOR VICENTE BEZERRA: 85 ANOS.

Por: Luiz Domingos de Luna


No dia 07 de Setembro de 1920, ao som do apito do trem é formalizada a inauguração oficial da linha férrea, Aurora – Fortaleza- Fortaleza-Aurora a população aplaudia como um presente do Estado do Ceará, a chegada à plataforma na agencia da estação em Aurora-CE, o povo boquiaberto com aquela enorme máquina do progresso sobre linhas, os mais céticos a observarem como tão potente estrutura se equilibrava em retas tão finas de aço – Trilhos.

Aurora passa a ser o centro do cariri, pois todos os viajantes teriam que vir a Aurora para a capital alencarina, Era uma festa só, pois ao ritmo do progresso velhas casas se transformaram em restaurantes, as famosas “bodegas” em tempo recorde passaram a ser mercearias de secos e molhados, enfim,o fluxo econômico foi multiplicado em cem por um.

Com o terminal em Aurora, ao retorno a Fortaleza foi necessários vários funcionários para atender as demandas crescentes, assim inúmeros iluministas sociais vieram de outras urbes residir na terra do sol nascente.

Cria-se uma solução no sistema de transporte coletivo, mas um problema para os filhos dos humanistas sociais. - Como educar os filhos em Aurora?

O Que existia, tão somente, as Escolas Reunidas na função de “desarnar” os filhos da região, principalmente, os filhos dos mais abastados, vez os jovens, cuidarem com os pais das atividades campestres, pois na época exigia-se todo o esforço da família, às vezes precisando contratar trabalhadores para o famigerado trabalho de alugado.

Foi aí que a comissão de humanistas, iluministas sociais, tiveram a brilhante idéia de consolidar a educação pulverizada das Escolas Reunidas com autonomia geográfica e estrutural em um prédio feito em alvenaria.

A comissão com o apoio dos proprietários, comerciantes, agricultores e o povo em geral, com anuência do Estado do Ceará, conseguiram alavancar o sonho do povo com a sua primeira casa de Educação Publica no Cariri Cearense – Aurora-CE, a hoje, Escola de Ensino Fundamental Médio Monsenhor Vicente Bezerra, que garbosa ao tracejado dos pioneiros sempre em reforma estrutural e intelectual para entregar ao cariri cearense o modelo de luta, tenacidade, determinação a servir sempre ao povo da linda região do cariri e, neste próximo dia 15 de março, 2012 - 85 anos educando na eterna dialética de envelhecer no rejuvenescimento.


Núcleo Gestor atual - 2012
Diretora Administrativa: Profa. Francisca Edvania Tavares
Coordenadora Escolar: Profa. Fátima Pereira da Silva
Coordenador Escolar: Prof. Vicente Luna Alencar
Secretária Escolar: Francisca Auristela Fernandes França
Artigo feito pelo professor da Escola - Luiz Domingos de Luna.


LEIA MAIS EM:


WWW.livrodigitalartigosdeluizdomingos.blogspot.com

Quem Foi Delmiro Augusto da Cruz Gouveia

Por: David Bandeira
Delmiro Gouveia, o coronel dos coronéis

Filho de um caso extraconjugal; Delmiro Augusto da Cruz Gouveia nasceu em Ipu , Ceará, em 5 de junho de 1863; transferiu-se, em 1868, junto com a mãe e a irmã Maria Augusta, para o Estado de Pernambuco. O pai, Delmiro Porfírio de Farias, faleceu em combate na Guerra do Paraguai, em 1867; a mãe, Leonila Flora da Cruz Gouveia, morreu em 1878.

Já no Recife, analfabeto e sem dinheiro, foi atrás dos primeiros trocados em modestos empregos: aprendiz de tipógrafo, bilheteiro, despachante, mascate e, finalmente, comerciante. Empregou-se em firmas do comércio de “courinhos” (pele de bode e cabra), no qual enriqueceria, mas em nenhuma delas conseguiu os objetivos que pretendia; por não se abater com fracassos, identificando oportunidades de negócio e procurando experiências similares, estava sempre disposto a assumir compromissos. Logo, cuidou de realizar vários empreendimentos de vulto, por exemplo, o contrato firmado com o Prefeito de Recife, Coelho Cintra, para a construção de um mercado – algo sem similares até então – no bairro do Derby. Arrematou a maior refinaria da América do Sul, a Usina Beltrão, para refino e embalagem de açúcar, mas, não levando muito a sério o negócio, fechou-lhe as portas pouco tempo depois.

Delmiro e Eulália, filha do Governador Sigismundo Gonçalves

Combate a oligarquia rosista em Pernambuco, logo sofrendo perseguições políticas que lhe prejudicaram os negócios. Impulsivo e temperamental, acometiam-no acessos de ira que faziam dele um homem temido, tendo colecionado, inclusive, agressões contra o vice-presidente da República (Rosa e Silva), ex-sócios, além do rapto da filha do Governador de Pernambuco Sigismundo Gonçalves. Assim, tornando sua permanência no Recife insustentável.

Visando se restabelecer financeiramente, Delmiro sai de Recife rumo a Alagoas, no final de 1902, onde, em companhia dos sócios, oficializa a firma Iona & Cia., antes denominada Iona & Krause, procurando reorganizar em Maceió, meses depois, o comércio de peles. Instalou-se no vilarejo chamado Pedra, pertencente à Matinha de Água Branca. Para tanto, valeu-se da boa acolhida de grandes chefes políticos locais: o Governador Euclides Malta e o coronel Ulisses Luna. Aos poucos, renovava a fortuna.

Tinha mesmo o dom de atrair várias senhoritas, possuiu várias namoradas, inclusive uma linda italiana. Rico, famoso, era natural que assim acontecesse. Todavia, teve seus 3 filhos com a moça que raptara, a bela Carmela Eulina do Amaral Gusmão que o abandonou junto aos filhos tempos depois.Talvez desentendimentos políticos, elevação de alíquotas e carência de uma fiscalização mais rígida levaram-no a solicitar aos empregados de sua firma de “courinhos” que averiguassem a possibilidade de trazer algumas peles, para seu curtume, sem que tivesse de pagar tributos na fronteira dos Estados de Pernambuco e Alagoas. Logo, foi acusado de contrabando pelos idos de 1909/10. No sertão alagoano, construiu a primeira hidrelétrica do Nordeste, chamada Angiquinho; uma das primeiras fábricas de linhas do Brasil, a Fábrica da Pedra, cujos trabalhadores possuíam atendimento médico, moravam na Vila Operária e despendiam serviço com carga horária de 8h diárias, com descanso semanal. Todavia, a condução dos negócios a mão-de-ferro e a disciplina na fábrica considerada rígida foram al guns dos seus registros no mundo das organizações empresariais.

Professor David Bandeira

A uma vida como a sua não podia faltar mistério. Justo no momento em que Delmiro mais crescia nos negócios, para suprir a falta de investimentos na região sertaneja, foi assassinado em seu chalé, na Vila da Pedra, na noite de 10 de outubro de 1917, aos 54 anos de idade, em condições misteriosas, atingido por uma bala no coração. A sua morte, envolta em mistério, assegurou-lhe um lugar no hall dos industriais visionários.
  
David Bandeira

NOTA CARIRI CANGAÇO: 

O professor David Bandeira é Administrador e autor do livro “Ousadia no Nordeste: a saga empreendedora de Delmiro Gouveia”; é um dos conferencistas do Cariri Cangaço 2010; ao lado da professor Eloisa Farias, desenvolverão o tema: Delmiro o coronel dos coronéis.
  
Extraído do blog: Cariri Cangaço

Galeria de Fotos Antigas do Blog do Sanharol


Blog do Sanharol

Novas fotos foram adicionadas a galeria de Fotos Antigas do
Blog do Sanharol.

Acessem, prestigiem, são mais de 200 fotos de famílias e pessoas comuns de Várzea Alegre, todas identificadas.

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Parabenizando


Por: Kidelmir Dantas

Parabéns, João!


Desmascarar 'falsos pesquisadores' não é tarefa fácil, pois normalmente eles escondem-se por trás de bibliografias.

Temos certeza de que, 100% dos escritores citados por ti estarão de acordo com tuas considerações a respeito do 'Mata Nove'.

Continuas tendo a nossa admiração.
Saudações cangaceiras.


Kydelmir Dantas
MOSSORÓ - RN
Fone: (0xx - 84) - 3323 2307

Atenção cangaceirólogos paraibanos

Convite


Acontece nesta Quarta-feira, 25 jan. 2012 às 19:00h; no Café do Shopping Sul Bancários, em João Pessoa uma reunião informal para tratar de assuntos relacionados ao 'Cangaço. Todos estão convidados à participar: Estudantes, escritores; pesquisadores, colecionadores e admiradores da literatura cangaceira, sejam bem vindos ao clube!
Excelente oportunidade para se fazer amigos com interesse em comum.
É uma idealização de Narciso Dias, Jorge Remígio e também do escritor e pesquisador João Bezerra da Nóbrega, para assim juntos plantarmos mais uma semente no intuito de criarmos um grupo de estudos com sede na capital paraibana.

Conto com a presença de vocês!

Att. Narciso Dias
(83) 8832 7456 / 8105 1940 / 9614 0042
Conselheiro Consultivo do Cariri Cangaço

Lampião Aceso

Lampião e seus protetores no Agreste Pernambucano

Por: Antonio Vilela
Antonio Vilela e Gonzaga de Garanhuns

Antes de abraçar o mundo do crime, o jovem Virgulino Ferreira da Silva andava pelo agreste meridional de Pernambuco como almocreve, pois comprava vários produtos, em especial o café, para vender na ribeira do Pajeú. Após o assassinato de José Ferreira, Lampião encontrou um lugar seguro pra seus irmãos em Bom Conselho do Papa Caça. Mesmo inocentes, eram perseguidos pelos inimigos de Lampião. Em Bom Conselho a família Ferreira encontra a proteção do coronel José Abílio de Albuquerque Ávila, que por incrível que pareça era parente do tenente José Lucena Albuquerque Maranhão, o assassino de José Ferreira. A família Ferreira fixa residência na terra do Papa Caça até 1924, quando vão morar em Juazeiro do Norte-CE. Outro grande protetor de Lampião no agreste pernambucano era o coronel Audálio Tenório de Albuquerque, me Águas Belas.

 
Em destaque Águas Belas ; agreste pernambucano

O seu refugio era a casa grande da fazenda nova, no riacho fundo. Ali, Lampião se refugiava por dias, protegido pelo coronel Audálio Tenório, um dos homens mais influentes na política do interior de Pernambuco. 

Na propriedade do coronel Audálio, os cangaceiros descansavam em um abrigo com cinco quartos, duas salas e uma grande cozinha, e que permitia uma visão total do seu entorno. Mas as volantes nunca passaram por aquelas bandas. O coronel foi considerado um dos grandes coiteiros de Lampião em Pernambuco, e responsável, segundo alguns pesquisadores, pelo contato de Lampião com o Sírio-Libanês Benjamin Abrahão que resultou nas imagens registradas em 1936 no Capiá da Igrejinha – AL, há poucas léguas de Águas Belas.

 
Cel. Audálio Tenório de Águas Belas

Já o coronel Abílio tinha uma grande amizade com Lampião e era fornecedor de armas e munição. Em 1923, Lampião viajou com seus irmãos para Bom Conselho, ao povoado, nesse entremeio, chegou o coronel Abílio, procedente do Recife trazendo de automóvel muito armamento e munição envolvidos numa lona, destinados a Lampião, a quem entregou. 

O coronel era uma espécie de banco particular de Lampião, guardando parte da fortuna. Teve a ousadia de levar o Capitão cego para Recife para fazer o tratamento oftalmológico com o Dr. Isaque Salazar. Disfarçado de fazendeiro, cabelo e barba crescidos, óculos escuros, Lampião chegou à capital pernambucana em outubro de 1926. Andou de bonde, passeou pela Veneza brasileira e chegou até a assistir um filme. Esta viagem foi feita de trem, Garanhuns-Recife.

Imagens de Bom Conselho, Pernambuco

O rei vesgo ainda tinha também a amizade e proteção do coronel Gerson Maranhão, em Itaiba. O que me chama a atenção nesses protetores era a ligação de parentesco com José Lucena de Albuquerque Maranhão. Acredito que Lampião, José Abílio, Audálio, Gerson Maranhão e José Lucena eram “farinha do mesmo saco”.



Antônio Vilela de Souza - Garanhuns
Sócio da SBEC

Fonte:
http://cariricangaco.blogspot.com 

REDE TV grava reportagem no Museu Casa de Maria Bonita

Por: João de Sousa Lima

A imprensa televisiva que esteve esses dias em Paulo Afonso, cobrindo o evento de canoagem, aproveitou para conhecer o Museu 


Casa de Maria Bonita e a Rede TV realizou uma reportagem que será apresentada no sábado próximo no Rede TV Esportes.

Maratona de canoagem no maior cânion navegável do mundo

A abertura oficial do evento acontece no dia 20 no auditório do Memorial da Chesf a partir das 18h, onde atletas e competidores terão a oportunidade de regularizarem suas inscrições, como também de receberem os kits para a competição. No dia do evento, a concentração está marcada para as 7h no local da largada no túnel da PA 4. A prova passará por pontos como a Garganta na Represa da UTE de Xingó e Barragem de Xingó, em Sergipe.

Nesse terceiro ano do evento, atletas de todo o país estarão presentes realizando a prática de esportes radicais na cidade, fomentando o turismo e levando mais uma vez o município para o cenário nacional das grandes competições.



Extraído do blog do escritor e pesquisador do cangaço 
João de Sousa Lima

História da Ilha Grande


Dois anos após o Descobrimento do Brasil o navegador Gonçalo Coelho que já havia batizado o Rio de Janeiro, descobriu em 06 de Janeiro a Ilha Grande. A princípio eles pensavam que a Ilha fosse um continente e ao seu leste, a desembocadura de um grande rio.

Fonte: maranduba.com.br

O nome surgiu por índios Tamoios que a chamavam de "Ipaum Guaçu", expressão que significa Ilha Grande.

Local preferido pelos navegantes portugueses, espanhóis, ingleses, franceses e holandeses, a Ilha Grande foi palco da história do Brasil desde a época do seu descobrimento. Em 1559, Don Vicente da Fonseca foi designado pelo Reino de Portugal para tomá-la à posse lusitana e administrá-la.

Indios Tamoios - Ilha Grande

Em meados do século XVI, começa uma longa e encarniçada guerra de resistência à colonização européia, a Confederação dos Tamoios (1554 a 1567 - foi a segunda grande luta de resistência social havida na história do mundo, antecedida pela insurreição asteca, em 1520 - tendo sido, no entando, de proporções e duração muito maiores), contra os invasores portugueses; os Tamoios tiveram ajuda dos franceses ("mair", como os chamavam os Tupinambás), enquanto que os portugueses (chamados de "peró") foram ajudados pelos índios Tupiniquins; bateram-se ao longo do litoral brasileiro numa surpreendente extensão que alongou-se do Espírito Santo até São Paulo, tendo sido a região de Angra dos Reis um dos principais redutos da resistência indígena, fato que retardou a sua colonização por mais de meio século.

Em 1803 o povoado obtém uma identidade jurídica: Freguesia de Santana da Ilha Grande de Fora. Tornou-se um famoso entreposto do tráfico ilegal de escravos até a abolição da escravatura em 1888. Somente depois de proclamada a República, em 1891, foram criados os dois primeiros distritos: Abraão e Sítio Forte, hoje Araçatiba.

D. Pedro II na Ilha Grande

No período de 1725 a 1764, com o avanço da cultura da cana-de-açúcar, começa a acontecer a colonização da Ilha Grande, num ciclo que se estenderá até a primeira metade do século XIX. O café, introduzido um pouco mais tarde, perdurou entre 1772 e 1890, chegando, inclusive, a ser exportado para a Europa. Com o término da escravidão, na segunda metade do século XIX, a cultura do café tornou-se inviavél e foi abandonada. A Ilha Grande entrou em um período de decadência. No mesmo período, ocorreu o fim da "Invencível Armada" Lusitana. Desse fato resultou a intensificação do contrabando do Pau-Brasil e muitos outros tipos de contrabando. No século XIX, D. Pedro II visitou a Ilha Grande. Ele ficou encantado pela sua beleza e tranqüilidade.

Resolveu adquirir a Fazenda do Holandês (hoje, Vila do Abraão) e a de Dois Rios. Na Fazenda do Holandês foi construído o Lazareto, que serviu de centro de triagem e quarentena para os passageiros enfermos que chegavam ao Brasil (mais especificamente nos casos de cólera) chegando a atender mais de quatro mil embarcações durante seus 28 anos de funcionamento.

Ipaum Guaçú - Ilha Grande

A água para abastecer o Lazareto foi desviada do Córrego do Abraão, sendo para tanto construída uma barragem e o Aqueduto, um dos monumentos de maior importância histórica da Ilha Grande. Existe, ainda hoje, perto da barragem, o banco de pedra, denominado "Banco de D. Pedro", utilizado pelo Imperador para descanso.

Em 1903 foi criada a Colônia Correcional de Dois Rios. Por outro lado, o Lazareto foi desativado, passando a funcionar como presídio político. No final da Revolução Constitucionalista de 1932, seus internos passaram para a Colônia Correcional de Dois Rios. Posteriormente o Lazareto chegou a ser demolido, perdendo assim, a Ilha Grande, o seu mais importante patrimônio histórico e cultural.

Presídio de Dois Rios - Ilha Grande

Em 1940 foi construído em Dois Rios o Instituto Penal Cândido Mendes, com capacidade para mil presos de alta periculosidade. À convivência dos presos políticos do regime militar com os presos comuns, dentro dos muros do presídio, é atribuida uma das origens do chamado "crime organizado", pontuando com acontecimentos marcantes, tais como, fugas de helicóptero e outros, com ampla cobertura da mídia nacional e internacional; a presença do presídio vem notorizar a Ilha Grande, por aspectos diametralmente opostos à sua beleza natural e importante significação histórica.

Barco Tenente Loretti - Ilha Grande

No ano de 1994, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Governador Leonel Brizola, faz a demolição da maior parte das dependências do presídio. Com a decadência da agricultura, inicia-se a regeneração de capoeiras nas áreas abandonadas e etapas superiores de sucessão vegetal.

Hoje a atividade pesqueira veio substituir a agricultura decadente, e teve inicio na década de 30 do século XX, com a salga de peixe. Na década de 50, a pesca chega ao auge, quando chega a vinte o número de "fábricas de sardinha" instaladas na Ilha Grande.

Gonçalo Coelho - descobridor da Ilha Grande

Ultimamente, com o declínio da atividade pesqueira, inicia-se o desenvolvimento do turismo e juntamente com este, vem aumentando a especulação imobiliária, visando a instalação de grandes complexos turísticos e condomínios fechados para veranistas, a Ilha Grande resiste.

*Uma revisão histórica, anunciada pelo almirante Max Justo Guedes na "Conferência dos 500 anos" de Angra dos Reis, promovida pela prefeitura em 2002, trouxe à luz a oficialidade sobre o nome do verdadeiro descobridor: o navegante Gonçalo Coelho

Antes deste tratado o navegante André Gonçalves foi por muitos anos considerado o descobridor da Ilha Grande.
Esta revisão foi feita com base na fonte: "Tratado Descritivo do Brasil", de Gabriel Soares de Souza. 


Bibliografia:
Apontamentos para a história do Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Ilha Grande
Carl Egbert  Hansen Vieira de Mello

Fonte: 

Doce de carambola (Poesia)


Doce de carambola


Um dia
juro por Deus que pensei
que carambola fosse fruta
sem qualquer razão de ser
apenas uma fruta sem gosto
fruta sem beleza e sabor
uma frutinha qualquer
escondida nos pomares
na solidão da estação
até cair de madura
sem ter uma boca sequer
que mordesse a carne
quase incolor e triste
desse nome sem mistérios

vi você pela primeira vez
e juro por Deus que pensei
que teria de aprender a gostar
de carambola do pomar
aquela mesma sem sabor
aquela tão insossa e incolor
pois me diziam que você
era fruta de tanta incerteza
sem ser da boca nem da mesa
apenas uma linda espécie
que existia sem existir
difícil demais de se sentir

hoje coloco uma flor
na borda de cristal reluzente
de uma taça esculpida
na beleza pra toda vida
e experimento num beijo
tão doce e imenso desejo
um sabor suave de fruta
carambola de mel e açúcar
sobremesa de meu dia
delícia de prazer e alegria.


Rangel Alves da Costa
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com  

CORDIAIS SAUDAÇÕES (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

CORDIAIS SAUDAÇÕES

Cordiais saudações.

Talvez você não saiba. A maioria das pessoas também não sabe. Mas preciso dizer que quando digo cordiais saudações estou, triste ou alegremente, falando de coração, com a maior expressividade que possa existir na alma.

Cordiais saudações não significam apenas um termo de saudação ou de despedida. É muito, muito mais que isso. Cordial de cárdio, de coração; cordial, aquilo que expressa sentimentos genuínos, com franqueza e sinceridade.

Noutros tempos, lembro muito bem, colocava cordiais saudações logo no início da cartinha, após o nome do lugar e da data, um pouco mais abaixo, na linha reservada ao primeiro cumprimento, às primeiras palavras com as quais me dirigia a você.

Cordiais saudações. Escrevia cuidadosamente lá, com mão trêmula de saudade, louco para cumprimentá-la numa palavra silenciosa, num beijo, num abraço, num afago, num carinho. E talvez nem precisasse dizer mais nada.

Mas se escrevia os cumprimentos, logo abaixo, com minha letra de forma começava a tecer os melhores sentimentos. Sempre dizia da insuportável saudade, da verdadeira dor da distância, da imensa vontade de estar ao seu lado. E era como eu quisesse entrar na cartinha e dizer tudo pessoalmente.

Algumas linhas após, sempre mais emotivo do que realista, escrevia sobre os melhores planos para nós dois. Aquela realização profissional, a conquista disso ou daquilo, o sonho em comprar um cantinho só nosso, a casinha no maravilhoso silêncio do pé da serra, a certeza da luta para conseguir o melhor.

Lembrava que logo estaria indo ao seu encontro, que assim que desse ia num pé de vento, numa asa de passarinho, num sopro de brisa, em qualquer coisa que fizesse estar ao seu lado. Mas antes de ir estava enviando uma lembrancinha, uma foto da minha janela, um caderno de poesias, uma bijuteria artesanal mais bonita que pudesse existir.

Depois de dizer que o tempo era curto pra escrever tudo que queria, e que ainda assim mil páginas não diriam nem metade sobre tanto amor, começava a me despedir dizendo que desculpasse a letra manchada pela lágrima que caiu. E era verdade. Eu chorava mesmo de saudade. E depois, depois o adeus e o eu te amo e te amarei para sempre.

Mas de repente, não por culpa da folha de papel, da caneta, do envelope, do selo, dos correios nem do carteiro, os cumprimentos passaram a ser de despedida e as saudações foram sendo escritas na parte debaixo da carta, após dizer verdadeiramente tudo, após não ter expressado mais nada de amor. Apenas uma despedida, apenas cordiais saudações.

Houve um tempo que passou a ser um tempo de tristeza, de angústia, de aflição. Minhas cartas possuíam o mesmo conteúdo, diziam sobre todo amor que sentia, e eram verdadeiras em cada letra escrita. Mas as respostas, comecei a sentir, passaram a ser frias, vazias, como se quem estivesse escrevendo cumprisse apenas uma obrigação moral.

E você não tinha obrigação alguma em querer me agradar. Não conseguindo, pois eu lia nas entrelinhas o fim de uma relação que pensei duradoura, acabava por provocar mágoas, sentimentos ruins, tristezas e ressentimentos. Então, logo pensei, por que insistir num amor que agora se faz unilateralmente?

Por isso mesmo evitava escrever como antes, passando um longo tempo sem molhar na língua o selo do envelope. Não havia mais nenhuma razão de ser para forjar sentimentos que sabia não serem mais compartilhados.

E um dia, numa noite de candeeiro sobre a mesa e luar na janela, de copo de vinho e fumaça de cigarro pelo ar, me sentei diante da mesa e escrevi a carta mais longa de minha vida, sem precisar rabiscar mais que duas ou três linhas.

O amor durou a eternidade que merecíamos. Ele morreu e morremos com ele. Que seja feliz. E cordiais saudações. Foi tudo que escrevi.


Rangel Alves da Costa*
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com