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quinta-feira, 25 de abril de 2019

MARIA BONITA FOI UMA MULHER TRANSGRESSORA, MAS PASSOU LONGE DE SER FEMINISTA, DIZ BIÓGRAFA DA CANGACEIRA

Luiza Franco - @luizavmfDa BBC News Brasil em São Paulo


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CANGACEIROS

A cangaceira Cristina, que foi morta por suspeita de traição; Maria Bonita defendia que ela fosse executada

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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POR AMOR

*Rangel Alves da Costa

Já não sei quem sou eu agora. Mas por culpa minha. Ao tentar me refazer, eis que me refiz demais. Apaguei, escondi, desfiz, ocultei, tornei o existente em inexistente. Para o bem ou para o mal, mas a verdade é que mudei demais.
Qual o motivo de agir assim, de tanto modificar o passo, o caminho e até mesmo o destino? Ora, mas que pergunta. Será que vale a pena tanto mudar para, na mudança, enfim, ser feliz no amor?
Sim, tudo por amor. Por que a incompletude, por que a carência, por que o desamor, por que a solidão? Não deveria ser tão difícil assim amar. Mas como tudo tentei e não amei, então tudo mudei.
Apaguei todos os rastros meus. Na minha estrada já não existe por onde caminhei. Olhar atrás já não se avista por onde passei. Quem sou eu agora?
Risquei por cima de todos os escritos meus. Borrei, sujei, estraçalhei todo o começo e todo o fim, todo ponto e toda vírgula, até mesmo o que eu rabisquei. Quem sou eu agora?
Desamei como desama quem amava por erro ou inocência. Num coração que não cabe em si mesmo, não há lugar para o que por ilusão um dia encontrei. Quem sou eu agora?
Rasguei todos os retratos de ontem até o primeiro dia. Não me quero mais avistar naquilo que já fui e que já não sou mais por que desbotei. Quem sou eu agora?
Findei com o sonho que persistia em me fazer sonhar. A cada dia sonhando e a cada dia vendo que com o sonhado jamais cheguei perto do que procurei. Quem sou eu agora?
Pintei de outra cor onde havia uma cor diferente. O arco-íris não precisa de tanta cor assim. No céu todo azul um monte de amarelo joguei. Quem sou eu agora?
Chorei todo rio, todo mar e todo oceano que havia em mim de uma vez só derramei. Fiz-me tempestade e trovoada e todas as minhas dores eu despejei. Quem sou eu agora?


Pranteei, solucei, lamuriei, e depois de refeito da dor eu me enxuguei. Mil lenços levados ao varal pelo que passei, para não mais dilacerar o que dilacerei. Quem sou eu agora?
Lancei na bacia da fé o que tanto acreditei. Só precisava de um Deus e com Deus eu fiquei. O resto de toda crença eu desacreditei. Mas com Deus eu fiquei. Quem sou eu agora?
Perguntei a mim mesmo se é normal viver envolto à solidão como sempre me dei. E como resposta ter a mesma solidão por que assim quis e sempre procurei. Quem sou eu agora?
Indaguei se é do prazer humano amar para o sofrimento, adorar para o padecimento, querer tanto para o exaurimento. E depois chorei pelo que me perguntei. Quem sou eu agora?
Aplaquei sem o furor do ódio, sem a insensatez da ira, quando reconheci todos os meus erros cometidos. E por isso mesmo ajoelhado me perdoei. Quem sou eu agora?
Queimei os velhos álbuns, os velhos baús, as velharias e os imprestáveis amontoados na alma existentes. Em fogueira grande, imensa, a tudo queimei. Quem sou eu agora?
Rabisquei o último verso para depois rasgar. Por que a poesia se já não há flor, se já não há canção, se o amor não existe mais. Do poeta em mim desgostei. Quem sou eu agora?
Inventei um jeito novo de ser feliz sem forçar o sorriso ou abraçar gelado. Ser apenas o que sou sem nada além. E pensar que fui outro e nunca evitei. Quem sou eu agora?
Reneguei o pão da falsa mão e o abraço da traição. Afasto-me de tudo para não querer ser alcançado pela covardia. Oh quanto fui traído quando me doei. Quem sou eu agora?
Amassei e fora joguei mil bilhetes e cartas. Já não me convence corações desenhados nem lábios de beijo em papel. Talvez não tenha aprendido o que ensinei. Quem sou eu agora?
Perdoei a mim mesmo pelo muito que errei. Errei por amor, errei por paixão, errei pela ilusão, errei. Procurei sempre acertar, mas sei que errei. E me perdoei. Quem sou eu agora?
Encontrei enfim uma voz silenciosa que havia escondida dentro de mim. E ontem mesmo eu a escutei. Ela disse: “Ei, goste de você, eu já lhe falei!”. Quem sou eu agora?
Acreditei que somente mudando eu me reencontraria. E caminhando mais firme do que sempre andei. E buscando mais sabedoria do que agora sei. Quem sou eu agora?
Perguntei, perguntei, perguntei: Quem sou eu agora?
Responderei: humano apenas. E tão humano sempre serei que reconheço ser impossível mudar muito do que imaginei. E por fim direi que amo, amei e sempre amarei!

Escritor
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LAJEIRO GRANDE

Clerisvaldo B. Chagas, 25 de abril de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.098

 Guardando as devidas proporções, o Bairro Lajeiro Grande, em Santana do Ipanema, é um Jacintinho na sua periferia. E como todos os bairros daquela cidade, tem sua história contada minuciosamente no livro “O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema”. No decorrer da sua expansão, novos nomes surgiram nas parcelas, saídos da boca popular: Rua das Pedrinhas, Quilombo, Lajeiro do Padre Cícero, dona Agentina... E assim por diante. O lugar é o mais elevado da urbe fazendo parte da chamada cidade alta, de Santana. Além do bonito lajeado que lhe empresta o nome, muitos matacões foram anexados aos quintais. Tem semelhança com os bairros Bebedouro/Maniçoba, ao longo do rio Ipanema, repleto de lajeiros e jardins.

LAJEIRO GRANDE. (FOTO: B. CHAGAS).
E tudo começou quando resolveram construir ali um cemitério porque o local era muito afastado do centro. Ora, foi o próprio cemitério que formou o bairro, puxando o casario da parte baixa para a sua vizinhança. Reforçaram o povoamento na área, a construção do Estádio Arnon de Mello e uma igrejinha no topo do lajeiro enorme como motivo de promessa ao padre Cícero Romão  Batista. A construção da COHAB defronte ao cemitério – chamada depois de COHAB NOVA – foi decisiva para a grande expansão que não para mais. A construção de um segundo cemitério em um sítio distante, o Barroso, parece surtir o mesmo efeito do primeiro. A periferia puxa o casario em direção daquele sítio que é plano e repleto de chácaras.
Loteamentos foram feitos em torno do Lajeiro Grande e uma parte desceu até perto do Complexo Educacional, parte baixa do Bairro Camoxinga. Por enquanto, o Bairro Lajeiro Grande – desmembrado do Camoxinga – também está sendo reconhecido pelo povo com diversas denominações. Um comércio florescente ganha corpo a cada dia, ao lado e por trás da CONHAB NOVA, emendando com o comércio da Camoxinga baixa que sobe pela Rua Santa Sofia. Dificilmente um visitante vai ao Bairro Lajeiro Grande, concentrando-se apenas no centro da cidade.  O pesquisador vai e informa, porque os encantos das pesquisas estão na periferia.
Quer saber mais? Indague.

CAPITÃO LAMPIÃO, MARIA BONITA E BENJAMIN ABRAÃO

Do acervo do Joab Josivan



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AS PISADAS DE JOÃO DE SOUSA LIMA A MORTE DE ANTONIO FERREIRA


Dia 19 de abril de 2015, saí de Paulo Afonso na companhia dos amigos Josué Santana e Leide Soares, para nos encontrarmos com o casal de amigos Marcos de Carmelita e a professora Silvana, residentes na cidade de Floresta, Pernambuco, onde iríamos realizar uma visita técnica para registrar mais um dos pontos históricos que farão parte dos roteiros apresentados durante o evento Cariri Cangaço, encabeçado por seu curador, Manoel Severo. A pesquisa de campo teve como objetivo o mapeamento geográfico e histórico de um dos mais importantes fatos que marcam as histórias do cangaço na região pernambucana.

Um dos pontos mais visitados por Lampião e seus cangaceiros foi a fazenda Poço do Ferro, de propriedade do coronel Ângelo da Gia. A fazenda, na época do cangaço, pertencia a cidade de Floresta e hoje pertence a Ibimirim. A fazenda não teria tanta importância para os pesquisadores do cangaço se lá tivesse sido apenas mais um dos inúmeros coitos dos cangaceiros. Nessa fazenda o Rei do Cangaço perdeu seu irmão Antônio Ferreira. Dirigimo-nos para Poço do Ferro, sendo guiado por Marcos de Carmelita, porém sem conhecermos ninguém da localidade, assim como parentes que ainda residem por lá.

Quando avistamos a pequena placa com o nome da fazenda, paramos em uma cancela, abrimos e seguimos a estreita estrada. Mais a frente encontramos um casebre onde reside o senhor João David da Silva, sua esposa Maria das Graças e os filhos Joaquim e Graziela. O João David nos recepcionou, serviu água e nos levou ao lugar onde foi enterrado o Antônio Ferreira.

Formação de pedras e uma cruz marcam o local

Marcos de Carmelita, João de Sousa e Josué.

Uma pequena formação de pedras e uma cruz marca o local da sepultura. Marcos de Carmelita, João de Sousa Lima e Josué sendo recebidos pelos descendentes de Angelo da Gia.

Fizemos algumas fotos e fomos até a casa grande da fazenda, onde estavam  neta, bisnetos e tri-netos de Ângelo Gomes de Lima, o Ângelo da Gia. Na casa grande fomos recebidos por Washington Gomes de Lima, bisneto do coronel. Um fato interessante é que disseram que não seriamos bem recebidos pela família e confesso que de todos esses anos de pesquisas e entrevistas, nunca tive uma receptividade tão calorosa como a que recebemos da família.

Travamos um diálogo em uma festiva roda de conversas, tendo por depoentes a neta do coronel e matriarca da família, a senhora Eunice Gomes  Lima e suas filhas Ruth Gomes Lima Laranjeira e Maria do Socorro Gomes Lima Cordeiro e ainda, do tri-neto João Vítor Gomes Lima. As histórias foram muitas mais sempre voltávamos ao episódio principal: a morte de Antônio Ferreira e a perseguição sofrida pela família e imposta pelas volantes policiais.
Coronel Ângelo da Gia
Caravana Cariri Cangaço na Casa Grande da Fazenda
Uma das informações importantes nos forneceu Washington que contou que dois dias depois da morte de Antônio, uma volante chegou na fazenda Poço do ferro, descobriu o túmulo do cangaceiro morto, desenterrou-o e cortou a cabeça e colocou em uma estaca da porteira do curral do casarão do coronel. Quando a polícia saiu o coronel mandou enterrar a cabeça no antigo cemitério da família. Antônio Ferreira tem, portanto dois túmulos, sendo um para o corpo e outro pra cabeça.

Antonio Ferreira

Local onde foi morto Antonio Ferreira
 Fala-se que foi ai o juramento que Luiz Pedro fez dizendo que seguiria Lampião até sua morte. Se verdade ou não a promessa, eles morreram juntos na fria manhã do dia 28 de julho de 1938. Na fazenda Poço do Ferro ainda restam as velhas pedras escuras que circundam covas das pessoas de várias gerações da família e duas dessa simbolizam a passagem do cangaço em suas terras.
No final da conversa nos convidaram para um farto almoço regado a galinha cabidela, bode assado, arroz e feijão de corda. Porém o que mais me marcou nessa visita foram os sorrisos dos membros da família, que mesmo tendo sofrido os abusos e as injustiças de uma época tão marcada pela violência, não perderam suas essências de sertanejos valorosos e, sabem como poucos, receber calorosamente, aos que buscam os filetes de suas memórias históricas... Dona Eunice, Washington, Ruth, Maria Socorro e João Vítor, Deus proteja sempre vocês.
João de Sousa Lima, Historiador e escritor Membro da ALPA- Academia de Letras de Paulo AfonsoMembro da SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Conselheiro Cariri Cangaço

Matéria pescada no Sítio do Coroné Severo

BREJO SANTO CELEBRA SUA CHEGADA AO CARIRI CANGAÇO 10 ANOS

Carmen Martins, David Junior, Manoel Severo, Prefeita Teresa Landim, 
Miram Basílio e Calixto Junior
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Uma das participações mais esperadas na grande festa que serão os 10 anos de Cariri Cangaço sem dúvidas é a do município de Brejo Santo; uma das principais urbes da região do cariri e um dos destacados polos econômico, social e politico do sul do estado do Ceará; cenário importante de vários episódios que nos remetem a força e a tradição do sertão nordestino.
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A Prefeitura Municipal de Brejo Santo através da Secretaria de Cultura, Turismo e Eventos, promoveu na manha do último dia 13 de abril, grande reunião de trabalho para a apresentação do projeto Cariri Cangaço-10 Anos, como também o acerto da chegada em grande estilo de Brejo Santo, ao mais respeitado evento histórico-cultural do Brasil.
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Prefeita Teresa Landim e Secretário Miram Basílio comandam reunião de trabalho 
com o Cariri Cangaço para a Festa de 10 anos em julho.
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O Cariri Cangaço foi representado por seu curador Manoel Severo Barbosa e pelo pesquisador João Tavares Calixto Junior, que foram anfitrionados pela Prefeita Teresa Landim, pelo Secretário de Cultura, Turismo e Eventos, historiador Miram Basílio; além do Vice-prefeito Bosco Sampaio, da Presidente da Câmara Municipal, vereadora Carmen Martins, além do Secretário de Agricultura Feitosinha, do Secretário de Infraestrutura Paulo Lucena, do Secretário Executivo de Cultura David Junior,  dos Vereadores; Tiquim Batista, Arnou Pinheiro e Lurdinha da Cabaceira; do Jornalista Farias Junior e do Assessor Pedro Tavares.
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Manoel Severo apresenta os principais pontos do empreendimento Cariri Cangaço à prefeita Teresa Landim ao Secretário Miram Basílio
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Na oportunidade das boas vindas, o Secretário de Cultura Miram Basílio ressaltou a grande importância da chegada do Cariri Cangaço a Brejo Santo e da grande festa que o município realizará por ocasião dos 10 anos de Cariri Cangaço, "mostrando o que tem de melhor da sua memoria, historia, cultura e tradição". Já o curador Manoel Severo por ocasião da apresentação do Cariri Cangaço aos presentes , destacou o potencial histórico e cultural de Brejo Santo, os causos que envolvem a cidade e o cangaço, e a luta incansável do Secretário Miran Basílio para que esta temática seja valorizada, e que a cidade faça parte da rota do Cariri Cangaço. "Miram é o grande responsável por esse momento; com seu trabalho, dedicação e determinação; hoje celebramos essa espetacular parceria que se traduzirá em uma grande festa em julho", confessa Manoel Severo.
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Matriz do Sagrado Coração em Brejo Santo, foto de Sérgio Dantas
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"As terras localizada no sopé da Chapada do Araripe, eram habitadas pelos índios Kariri, antes da chegada das entradas no interior brasileiro durante o século XVII. Os integrantes das entradas, militares e religiosos, mantiveram os primeiros contatos com os nativos, estudaram todas a região dos Cariri, catequizaram os indígenas e os agruparam em aldeamentos ou missões.Os resultados destes contatos e descobrimentos desencadearam notícias que na região tinha ouro em abundância e em seguida desencadeou-se uma verdadeira corrida para os sertões brasileiros, onde famílias oriundas de Portugal, sonhando com as riquezas de terras inexploradas e com a esperança de encontrar o minério, que as levariam a aumentar o seu patrimônio material, além de aumentar o seu prestigio pessoal com a corte portuguesa. A busca do metal precioso, nas ribanceiras do rio salgado, trouxe para a região do sertão do cariri, a colonização e com consequência a doação de sesmarias, o que permitiu o surgimento de lugarejos e vilas. Brejo Santo como núcleo urbano surgiu neste contexto, ao redor de uma fazenda.
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Brejo Santo fica a 500 km da capital do Ceará, Fortaleza
No ano de 1858 existia, onde hoje se situa a cidade de Brejo Santo, duas casas: uma propriedade do Coronel Aristides Cardoso dos Santos e uma pertencente a viúva de Antonio José de Sousa, Senhorinha Pereira Lima, onde o tropeiro se abastecia de farinha, arroz, fumo, bebida, descansava os animais e depois partia em rumo de Jardim. Neste mesmo ano, chegou a Brejo Santo, o Coronel Clementino Cavalcanti, José Francisco da Silva, sua esposa Ana Maria Gomes da Silva e seus filhos. Pouco a pouco, o povoado foi crescendo, surgindo novas casas, bodegas e com uma tendência sempre ascendente de desenvolvimento, foi concedido os Foros do Distrito. 
Coronel Basílio Gomes da Silva
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Por iniciativa de Basílio Gomes da Silva, filho de José Francisco da Silva, foi enviada uma carta ao Dr. Antônio Luiz dos Santos solicitando a criação da freguesia de Brejo dos Santos. Com a Lei Provincial numero 1.708, de 25 de julho de 1876, criou-se a paróquia, separando, assim, das paróquias de cidades vizinhas, entretanto, somente em 02 de setembro de 1877 é que o Padre Francisco Lopes Abath chegou a cidade. Com a frequente expansão populacional e comercial, Brejo dos Santos tornou-se vila pelo decreto numero 49, de 26 de agosto de 1890, de autoria do Governador do Estado, Coronel Luiz Antônio Ferraz, criando, assim, a "Villa de Brejo dos Santos”. Finalmente, a vila passou a cidade pelo Decreto-Lei Estadual numero 448, de 20 de dezembro de 1938, com o topônimo simplificado de Brejo Santo. A cidade de Brejo Santo somente tomou a configuração física dos dias atuais com a Lei numero 1.153, de 22 de Novembro de 1951, ficando, por conseguinte, assim constituído: Brejo Santo (Sede do Município) São Felipe e Poço (Distritos), perdendo com a referida lei o distrito de Porteiras, que passou a configuração de cidade.
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Secretário Miram Basílio, Manoel Severo, Prefeita Teresa Landim e Calixto Junior
Comitiva anfitriã de Brejo Santo ao Cariri Cangaço-10 Anos
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Já em suas palavras a prefeita municipal Teresa Landim falou da enorme honra de Brejo Santo está recebendo "um evento de grande nível e credibilidade nacional como o Cariri Cangaço", e reafirmou o compromisso da sua gestão com a valorização do setor cultural de Brejo Santo enfatizando a importância da cidade receber evento de tão grande porte, que enriquecerá ainda mais a história e a cultura da Nossa Gente.

"Para nós do Cariri Cangaço foi uma grande honra participarmos dessa manhã de celebração aqui em Brejo. Sermos recebidos aqui na casa do querido Miram pela prefeita Teresa Landim, pelo vice Bosco, com a presença marcante de seu secretariado como o Feitosinha, o Paulo Lucena e o David, a grande presença do legislativo municipal a começar pela presidente da Câmara, vereadora Carmen além dos vereadores Tiquim Batista, Arnou Pinheiro e Lurdinha da Cabaceira; sem falar do amigo Farias Junior, do Pedro Tavares e o amigo Leandro, foi uma grande demonstração por parte da gestão da prefeita Teresa de seu inequívoco compromisso com a cultura e a história de sua terra, sem dúvidas haveremos de realizar um grande evento aqui em Brejo Santo" Confirma Manoel Severo Barbosa. O Cariri Cangaço-10 Anos acontece entre os dias 24 a 28 de julho de 2019 na região do cariri e terá como cidades sedes, Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Lavras da Mangabeira e Brejo Santo.

Reunião de Trabalho
Cariri Cangaço-10 Anos
Brejo Santo, 13 de Abril de 2019

PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO QUIXERAMOBIM 2019

PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO
QUIXERAMOBIM 2019

SEXTA-FEIRA 
Dia 24 de Maio de 2019 

17h – Solenidade de Abertura 
Memorial Antonio Conselheiro
Quixeramobim, Ceará
Mestre de Cerimônia
Aílton Siqueira
17h10min – Formação da Mesa de Autoridades
17h15min – Hino Nacional
Cecília do Acordeon
Redenção-CE

17h30min – Apresentação do Cariri Cangaço
Por Conselheiro
Ângelo Osmiro Barreto
Fortaleza-CE
O
17h40min - Fala das Autoridades

18h - Entrega de Diplomas aos Homenageados
Pedro Igor Azevedo
Bruno Paulino
Francisco Antônio Rabelo
 Neto Camorim
Goreth Pimentel

Entrega por Conselheiros e Convidado
Luiz Ruben Bonfim
Paulo Afonso-BA
Manoel Serafim
Floresta-PE
Professor Pereira
Cajazeiras-PB 
Rangel Alves da Costa
Poço Redondo-SE
Jorge Figueiredo
Grupo Sertão Nordestino 

20h10min -  Comenda a Antônio Vicente Mendes Maciel 
Em Memória - "Personalidade Eterna do Sertão"
Roberto Maciel
Por Personalidades
Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros
Rio de Janeiro-RJ
Mucio Procópio Araujo
Natal-RN

20h20min - Entrega de Comendas às Instituições
"Equipamento Imprescindível
 à Memória e Cultura do Sertão" 
IPHANAC
AQUILETRAS
ESCOLA HUMBERTO BEZERRA
ESCOLA JOSÉ ALVES DA SILVEIRA
Por Conselheiros:
Elane e Archimedes Marques
Aracaju-SE
Aderbal Nogueira
Fortaleza-CE
Cristina Couto
Lavras da Mangabeira-CE
Ana Lúcia Souza
Petrolina-PE

20h30min - Entrega da Premiação do Concurso
"Antônio o Conselheiro do Brasil" 
das Escolas de Quixeramobim 
Homenagem Póstuma a Marcílio Maciel
Sérgio Machado
Fundação Canudos
Terezinha Oliveira
AQUILetras
Linda Lemos
Academia de Letras Juvenal Galeno
Paulo Roberto Neves
ACLA - Academia Ciências ,Letras e Artes Columinjuba 

 20h40min - Conferência de Abertura
"Igreja e República Frente ao Mundo Beato 
O Martírio de Antonio Conselheiro"
 Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros
Rio de Janeiro-RJ  

21h45min - Coquetel de Abertura
Apresentação
Quirino Silva e Célia Maria
João Pessoa-PB

SÁBADO
Dia 25 de Maio de 2019

8h30min - Saída para Visita Técnica

9h - Fazenda e Vila da Canafístula Velha

9h10min - Descerramento de Quadro Comemorativo à Memória de 
Dona Marica Lessa - Guidinha do Poço
Capela da Sagrada Família
Manoel Severo
Fortaleza-CE
Bruno Paulino
Quixeramobim-CE
Rodrigo Honorato
Exu-PE

10h15min - Apresentação
"O Rabicho da Geralda"
Francine Maria
Ibiapina-CE

10h30min – Conferência 
“O Sertão de Dona Guidinha”
Bruno Paulino
Quixeramobim-CE
Carlos Alberto
Natal-RN

11h30min - Lançamento
“Os Milagres de Antônio Conselheiro”
Arievaldo Viana
Fortaleza-CE
Bruno Paulino
Quixeramobim-CE

12h00min - Lançamento
"Dona Marica Lessa"
Paulo de Tarso, o Poeta de Tauá
Tauá-CE

13h - Almoço Literário na Fazenda Barro Doce
Forró Pé de Serra
Cecília do Acordeon e Artistas da Terra

13h45min - Roda de Conversa
Facilitadores
Pedro Igor e Manoel Severo
O
“O que ficou de Antônio Conselheiro
e Canudos no Imaginário Popular de Quixeramobim”
Goreth Pimentel
Quixeramobim-CE
“Os Caminhos de Conselheiro”
Neto Camorim
Quixeramobim-CE
"Santo Antônio dos Mares e o Rio Grande do Norte"
João da Mata Costa
Natal-RN

16h – Visita ao Salva Vidas
Capela de Nossa Senhora das Graças

16h15min - Apresentação
"Antonio Conselheiro"
Francine Maria
Ibiapina-CE

 "A História de Antônio Conselheiro"
Geraldo Amâncio
Fortaleza-CE
                                        
Lançamento
“O Cinema dos Fósseis”
Alan Mendonça
Fortaleza-CE

NOITE

21h30min

Programação Sugerida
Show Musical na Ponte Metálica 
Country Bar
David Einstein

DOMINGO
Dia 26 de Maio de 2019

8h30min - Conferência de Encerramento
Hotel Veredas
"Antônio Vicente Mendes Maciel: O Homem, O Mito”
Múcio Procópio
Natal-RN

9h10min - Lançamento
"Luiz Gonzaga nos Carnavais"
Coronel Marcelo Leal
Fortaleza-CE
9h40min - Saída para Caminhada
Roteiro Histórico de Quixeramobim
Bruno Paulino
Ciro Barbosa
Beto Camurim

Casa de Dona Marica Lessa – Guidinha do Poço
Casa de Antônio Conselheiro
Casa de Manoel Bandeira
Casa de Câmara e Cadeia
Igreja Matriz de Santo Antônio

Cariri Cangaço Quixeramobim 2019

Realização
INSTITUTO CARIRI DO BRASIL
Co-realização
IPHANAC
Apoio
AQUILETRAS - ACADEMIA QUIXERAMOBIENSE DE LETRAS
FUNDAÇÃO CANUDOS
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXERAMOBIM
CÂMARA MUNICIPAL DE QUIXERAMOBIM
SBEC- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GECC - GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
GPEC-GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
ICC - INSTITUTO CULTURAL DO CARIRI
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO PAJEÚ
ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS
ACLA-ACADEMIA DE CIÊNCIAS LETRAS E ARTES DE COLUMINJUBA
SOCIEDADE CEARENSE DE GEOGRAFIA E HISTORIA
Mídia e Redes Sociais
GRUPO LAMPIÃO CANGAÇO E NORDESTE
GRUPO OFICIO DAS ESPINGARDAS
COMUNIDADE O CANGAÇO
GRUPO HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO
O CANGAÇO NA LITERATURA
GRUPO SERTÃO NORDESTINO
PROGRAMA RAÍZES DO SERTÃO
ODISSÉIA DO CANGAÇO