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segunda-feira, 3 de maio de 2021

ELANE MARQUES HOJE NO CARIRI CANGAÇO PERSONALIDADE , AO VIVO NO INSTAGRAM

 Por Manoel Severo

ELANE MARQUES, pesquisadora e escritora, Conselheira Cariri Cangaço e Acadêmica Secretária da ABLAC;  no Cariri Cangaço Personalidade desta segunda-feira, dia 03/05/21. 

 Elane Marques é a convidada especial do Ao Vivo Personalidade , programa especial para a Plataforma do Instagram, do Cariri Cangaço, é nesta segunda-feira, dia 03 de Maio pontualmente às 20h, vem com a gente, segue la: @cariricangaço no Instagram.

http://cariricangaco.blogspot.com

RUA DA PRAIA, SUA TRAJETÓRIA

 Clerisvaldo B. Chagas, 3 de maio de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.524

 

Parece estranho uma rua do Sertão com nome Rua da Praia. Mas ela existe sim, na cidade de Santana do Ipanema. Vamos aos primórdios. Com a grande cheia do rio Ipanema, em 1941, e outras menores, formou-se à sua margem direita, defronte a famosa Pedra do Sapo, um banco de areia grossa com as dimensões de um campo de futebol. Era ali ao lado da passagem molhada, cuja estrada leva a Olho d’Água das Flores. Anos e anos a fio, não nascia sequer um pé de mato, devido a salinidade.  Com o tempo algum esperto resolveu cercar o areal com fios de arame farpado. Muito tempo depois esse terreno pertencente ao leito do rio Ipanema, teve como dono o, então, senhor conhecido como Otávio Marchante, considerado torcedor número 1 do Ipanema futebol Clube.

O cidadão apontado como Seu Euclides, morava numa casinha entre o areal do rio e um longo túnel de aveloz que se iniciava no prédio da antiga Perfuratriz (já falamos sobre ela) e seguia até o primeiro beco que descia da Rua São Pedro, chamado Beco de Seu Ermírio. Pois bem, Seu Euclides comprou o areal, plantou algumas fruteiras que vingaram e cresceram. Seu Euclides, então, resolveu construir várias casinhas ao longo do antigo túnel ou para doar ou para alugar à pobreza, procedeu como o Senhor José Quirino na rua que passou a se chamar Prof. Enéas, mas ainda hoje conhecida como Rua de Zé Quirino. Pois bem, a ruazinha foi sendo povoada e crescendo com suas casas infinitamente pequenas. O próprio Seu Euclides batizou sua obra como Rua da Praia. A denominação continua até o presente momento.

Com o tempo, formou-se ali uma associação com sede de primeiro andar, igreja dedicada a N.S. de Fátima e até um campinho de futebol sofisticado, construído por um dos filhos do Seu Euclides, Luiz Euclides. O campo, vizinho ao antigo areal, ficou em lugar baixo também no leito do rio. As cheias normais o atingem.  O certo é que as últimas cheias do rio Ipanema, inundou a Rua da Praia, assim como outras que estavam no leito do rio ou no seu limiar. Grande foi o estrago. Dizem que grande parte da rua já não é mais habitada. Porém, o objetivo hoje, foi esclarecer o histórico da denominação acima.

Praia: borda marinha.

Rua da Praia (Santana): rua margem do rio Ipanema. Praia fluvial.

Ipanema enraivecido é bicho bruto.

RUA DA PRAIA E IMEDIAÇÕES APÓS A CHEIA DE MARÇO (CRÉDITO: MALTANET)

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/05/ruada-praia-sua-trajetoria-clerisvaldob.html

MARIANO - A MORTE MAIS CRUEL DOS CANGACEIROS.

 Por Willian Socorrista

Mariano Laurindo Granja, nasceu 1898 em Afogados da Ingazeira Estado de Pernambuco. Era um cangaceiro da moda antiga. considerado uma pessoa Mansa ,não se tem notícias de nenhuma atrocidade envolvendo o seu nome. Entrou para o Cangaço por questões de brigas envolvendo terras. Era uma pessoa muito carismática tendo até um apelido íntimo !! Cabeção 

" Suas atuações foram"

Entrou pro Cangaço no ano de 1924 mas só incorporou ao bando de Lampião no final do ano de 1925.

Foi um Dos cincos cangaceiros que junto com Lampião atravessaram o São Francisco em rumo a Bahia no ano de 1928.

Esteve na Ida a Juazeiro do Norte Ceará no ano de 1926 por ocasião da composição do batalhão patriótico organizado por Floro Bartolomeu e pelo Padre Cícero com intuito de combater a coluna Prestes.

Teve duas companheiras na vida de cangaceiro .a primeira chamava-se [ Otília ] a segunda chamava-se [rosinha] essa que esteve com ele no momento de sua captura e morte.

Participou do massacre na cidade de Queimadas onde foram mortos sete soldados.

Esteve no massacre a Mirandela distrito de Pombal Bahia. E também participou ao ataque a Aquidabã Sergipe.

Passou a chefiar seu próprio bando Submisso a lampião em outubro de 1930.

No momento da sua morte ele e seu bando estava jogando baralho no município de Porto da Folha ,entre garuru e cangalecho Sergipe .la estavam pai velho,zabelê ,lavandeira ,quichabeira ,criança, e o coiteiro João do pão e Rosinha sua mulher que na ocasião estava grávida.

A volante baiana comandada pelo então Tenente Zé Rufino rastrearam os rastros dos cangaceirose encontraram um filho de João do pão com uma marmita de comida para o bando. Zé Rufino descobriu na hora que aquilo era comida para cangaceiro pois Trabalhadores de roça não andava no meio dos Matos, e sim pelas estradas.

O menino foi pressionado e levou a volante até o Lajedo local onde estavam Mariano e seu bando .muito distraídos jogando baralho foi feito o cerco Zé Rufino deu ordem para que fosse feito o tiroteio.

No primeiro momento tombaram dois cangaceiros. Mariano deu ordem para o cangaceiro criança pegar Rosinha e desce fuga ela. Foi muito tiroteio ,Mariano chegou a ficar sem fôlego e até engasgar com a fumaça de suas balas .mas logo foi alvejado com um balaço ecocheteado de uma pedra que veio direto na coxa esquerda que o deixou sem andar.

O combate foi rápido cerca de 20 minutos alem do Mas ....conseguiu fazer com que o resto do bando abandonasse o coito e levar Rosinha Para Um Abrigo Seguro. Mariano não sabia mas dos cangaceiros pai velho e Pavão já não estavam mais vivos .Mariano cercou-se em uma imburana onde ficou até as suas balas acabarem.

Zé Rufino vendo que ele estava sem munição fez eu seco e logo chegou atrás da árvore onde Mariano se encontrava ferido e agonizando. Zé Rufino ordenou que o matassem mas antes queria identificá-lo , mas logo se viu que era o cangaceiro Mariano que foi descoberto por conta de uma cicatriz.

Zé Rufino deu a ordem ao volante conhecido como bem-te-vi que tinha sede de vingança contra Mariano .pois Mariano tinha matado o seu pai e Zé Rufino sabia disso.
O volante disparou 16 tiros em Mariano mas não o matou deu também dois golpes de punhal na barriga de Mariano que seus órgãos se espalharam no chão mas o cangaceiro ainda não morreu .só agonizava de ódio e dor .outro soldado vendo o seu amigo sendo frustrado Na tentativa de matá-lo puxou Mariano pelos cabelos e deferio dois golpes mortal de facão degolando o Vivo.

Mariano faleceu em outubro , no ano de 1936.

Quero aqui agradecer ao nosso querido Jose Mendes Pereira Mendes. Pois o seu site é de grande ajuda para as nossas pesquisas.

https://willian-socorrista.blogspot.com/2019/01/mariano-morte-mais-cruel-dos.html?showComment=1620069957556#c3844076479730977465

https://willian-socorrista.blogspot.com/2019/01/mariano-morte-mais-cruel-dos.html?showComment=1620069957556#c3844076479730977465

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EM SOLO BAIANO LAMPIÃO EM RIBEIRA DO POMBAL

 Por José Mendes Pereira

Sobre esta imagem acima dos cangaceiros, o pesquisador do cangaço Ivanildo Régis afirma que Ivanildo Alves da Silveira, pesquisador e colecionador do cangaço por muitos anos, faz a seguinte observação: 

Pesquisador e colecionador do cangaço Ivanildo Alves da Silveira

“Embora a identificação dos cangaceiros da foto acima seja um tanto polêmica, consultando especialistas, é quase unânime que a legenda que mais se aproxima da realidade, é a seguinte: Lampião, Ezequiel, Virgínio, Luiz Pedro, Mariano, Corisco, Mergulhão e Alvoredo".

 Um pouco da biografia deles:

1 - Virgulino Ferreira da Silva “o Lampião”, ou ainda o patenteado “capitão” Lampião. Ele nasceu no dia 04 de junho de 1898, em Vila Bela, nos dias de hoje, Serra Talhada, no Estado de Pernambuco. Era filho do sofrido casal fazendeiro José Ferreira da Silva ou dos Santos, e Maria Sulena da Purificação, ou ainda dona Maria Lopes. Se quiser saber mais sobre Virgolino Ferreira da Silva o capitão Lampião clique neste link abaixo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lampi%C3%A3o_(cangaceiro)

José Ferreira da Silva e dona Maria Lopes pais de Lampião

Depois de quase vinte anos como chefe de cangaceiros, totalmente plantado na caatinga do nordeste brasileiro, Virgolino Ferreira da Silva o afamado e sanguinário capitão Lampião, foi abatido juntamente com Maria Gomes de Oliveira a sua amada rainha "Maria Bonita" e mais nove cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe.

Maria Bonita

O ataque ao grupo de facínoras foi preparado pelo o tenente João Bezerra da Silva, para que fossem eliminados todos os cangaceiros que estavam presentes na Grota do Angico. Mas nem todos facínoras foram abatidos, com certeza, o planejamento dos perseguidores aos cangaceiros falhou, isto é, não foi perfeito, deixando terreno sem cobertura, e assim, fugiu uma boa parte dos perseguidos. 

Tenente João Bezerra da Silva o matador de Lampião

Da Grota do Angico fugiram Sila, Zé Sereno, Candeeiro, Juriti, Maria sua esposa, Durvinha, Moreno seu companheiro, Criança, Dulce sua companheira, Balão, Zé Baiano, Borboleta, Vila Nova, Amoroso...

Se você quiser saber mais um pouco sobre o tenente João Bezerra da Silva é só clicar neste link: - https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Bezerra_da_Silva

Cabeças dos cangaceiros abatidos na Grota do Angico.

Todos estes cangaceiros que aparecem na foto acima foram abatidos na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, lá no Estado de Sergipe. O grupo era dominado pelo maior líder e comandante de cangaceiros o capitão Lampião.

2 - Ezequiel Ferreira da Silva o Ponto Fino (irmão do capitão Lampião). Nasceu também em Vila Bela, no ano de 1908, no Estado de Pernambuco. Foi abatido no dia 23 de abril de 1931 – no tiroteio da Fazenda Touro, povoado Baixa do Boi, no Estado da Bahia, ponto conhecido como Lagoa do Mel. 

Conheça mais um pouco sobre o irmão de Lampião (Ezequiel Ferreira) clicando neste link. - http://meneleu.blogspot.com/2017/10/lampiao-ressurreicao-de-ezequiel.html

3 - Virgínio Fortunato da Silva, o "Moderno" era ex-cunhado de Lampião. Teria sido esposo da Angélica Ferreira da Silva. Virgínio nasceu em 1903 e faleceu em 1936, aos 33 anos de idade. O casamento durou pouco. Casaram em 1926 e três meses depois Angélica Ferreira da Silva faleceu.

Angélica é a nº 14

Segundo o escritor e pesquisador do cangaço de nome Franklin Jorge, há suspeita, não comprovada ainda, que o cangaceiro Virgínio era da cidade de Alexandria, no Estado do Rio Grande do Norte. 

Durvalina e Moreno no período do cangaço e após.

Virgínio Fortunato da Silva no cangaço era companheiro de Durvalina, que com a sua morte, ela amasiou-se com Moreno. Durvalina faleceu no dia 30 de junho de 2008. Moreno faleceu no dia 06 de setembro de 2010.  

Quer saber mais um pouco sobre este cangaceiro de Lampião é só clicar neste link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Virg%C3%ADnio_Fortunato_da_Silva  

Neném do Ouro e Luiz Pedro.

4 - Luiz Pedro do Retiro companheiro de Neném do Ouro. Ele foi abatido juntamente com Lampião, Maria Bonita e mais oito cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota de Angico no Estado de Sergipe. Dizem que quem o assassinou foi o policial Mané Véio. 

Conheça mais um pouco sobre a vida do cangaceiro Luiz Pedro clicando neste link:
http://cariricangaco.blogspot.com/2011/12/um-pouco-mais-de-luis-pedro-poralfredo.html

5 - Mariano Laurindo Granja, companheiro de Rosinha.  Entrou para o cangaço em 1924. Foi um dos poucos que em agosto de 1928 cruzou o Rio São Francisco, em companhia do seu comandante Lampião, em direção à Bahia. Foi morto no dia 10 de outubro de 1936. 

Se quiser saber mais um pouco sobre o cangaceiro Mariano Laurindo Granja é só clicar no link: 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/04/morte-do-cangaceiro-mariano.html

Escritor Alcino Alves Costa

Segundo Alcindo Alves Costa em seu livro: (Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico), o ataque foi entre os municípios de Porto da Folha e Garuru, região conhecida como o Cangaleixo. 

Juliana Pereira e Alcino Alves Costa

A pesquisadora do cangaço Juliana Pereira afirma que Rosinha do cangaceiro Mariano foi morta a mando do capitão Lampião, por não ter obedecido o dia certo do seu retorno ao coito. 

As irmãs Rosinha e Adelaide.

Quando Mariano foi abatido ela pediu uma espécie de férias do cangaço. Com muita luta Lampião aceitou, mas numa condição. Teria que voltar da sua casa para o coito o mais rápido possível. Infelizmente a Rosinha não obedeceu a ordem do capitão, e assim ganhou a morte.

Era filha de Lé Soares e irmã de Adelaide, esta última sendo companheira de Criança. Ambas eram parentas próximas da cangaceira Áurea, companheira de Mané Moreno.  Sendo Áurea filha de Antonio Nicárcio, que era primo/irmão de Lé Soares.

Se você quiser saber mais um pouco sobre a cangaceira Rosinha basta clicar no link abaixo: http://blogdoinhare.blogspot.com/2019/10/a-cangaceiracangaceira-rosinha.html

6 - Cristino Gomes da Silva Cleto o Corisco, ou ainda o Diabo Loiro lá de Água Branca, no Estado de Alagoas, que era companheiro da cangaceira Dadá. Ele foi abatido no dia 25 de maio de 1940, pelo tenente Zé Rufino, na fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, no Estado da Bahia. 

Se você quiser saber mais sobre o cangaceiro Corisco é só clicar neste link abaixo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Corisco#:~:text=Cristino%20Gomes%20da%20Silva%20Cleto%2C%20mais%20conhecido%20como%20Corisco%20(%C3%81gua,era%20conhecido%20como%20Diabo%20Louro.

Dadá após cangaço

Sérgia Ribeiro da Silva mais conhecida como Dadá, companheira de Corisco foi ferida no combate e presa pela volante do tenente Zé Rufino. Ela nasceu em Belém do São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum contato com índios. A família muda-se para Macururé Bahia onde, aos doze anos, é raptada por Corisco. Ele faleceu no dia 25 de maio de 1940 e ela faleceu em Salvador no dia 7 de fevereiro do ano de 1994. Com a morte do cangaceiro Corisco, finalmente o cangaço foi enterrado juntamente com ele.

Se você quiser saber mais sobre a cangaceira Dadá é só clicar no link abaixo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dad%C3%A1_(cangaceira)#:~:text=S%C3%A9rgia%20Ribeiro%20da%20Silva%20mais,fuzil%20no%20bando%20de%20Lampi%C3%A3o.

O Mergulhão I quando posou para Alcides Fraga, em 17/12/ 1928, em Ribeira do Pombal/BA. Acervo Lampião Aceso. 

7 –  A 7 de Janeiro de 1929 travou-se o combate de Abóbora, povoado de Juazeiro, BA, morrendo o cangaceiro Mergulhão (I), cujo nome real era Antônio Juvenal da Silva, mas que aparece citado também, na literatura sobre o Cangaço como Antônio Rosa. (Não tenho maiores informações sobre este cangaceiro).

Informação: O cangaceiro Mergulhão (II) que não houve outro Mergulhão depois dele, morreu quando aconteceu o ataque aos cangaceiros na Grota do Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938, em terras de Porto da Folha, atualmente Poço Redondo, no Estado de Sergipe. 

8 - Hortêncio Gomes da Silva o Arvoredo. – Desligou-se do bando no momento do ataque à Jaguarari, no Estado da Bahia. Fez dois meninos como reféns. Mas eles conseguiram o dominar, desarmando-o. Em seguida mataram-no a facadas. Achando que o serviço ainda não tinha sido concluído, degolaram-no e cortaram as suas mãos. Após o trabalho concluído acionaram a polícia. (Não tenho maiores informações sobre este cangaceiro).

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A INVASÃO DE MOSSORÓ

 Cangaceiro jararaca vivo e morto.

No famoso ataque de Lampião e seus cabras à cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte, dois cangaceiros morreram, um no calor do combate, “Colchete” baleado quando tentava tomar de assalto um dos pontos de defesa da cidade. O outro foi José Leite de Santana o cangaceiro Jararaca.

O grupo chegou às imediações de Mossoró com cerca de cem homens muito bem armados. O bando foi dividido em três grupos, cada um atacando por um lado diferente.

O grupo que o cangaceiro Jararaca fazia parte já se aproximava bastante das defesas da cidade, quando em um ato de ousadia, o cangaceiro Colchete avançou quase sem proteção, sendo atingido mortalmente pelos tiros dos homens da resistência; vendo seu companheiro caído, Jararaca correu para “desarriar” o companheiro baleado.

No linguajar dos cangaceiros, isso significa retirar todos os seus pertences, só que sua ousadia também lhe custou caro, quando ele já ia saindo foi atingido por um tiro, mesmo assim continuou andando, tendo sido alvejado mais uma vez, agora em uma das pernas, ainda assim conseguiu fugir se arrastando. Alcançou uma casinha perto da estrada de ferro, onde bateu a porta e pediu socorro, prometendo todo o dinheiro e ouro que carregava ao dono casa, o homem abriu a porta e o deixou entrar, dando-lhe os primeiros socorros, deixando-o deitado para que se recuperasse dos ferimentos. 

No outro dia pela manhã o sertanejo resolveu ir até a cidade sem que o cangaceiro percebesse, e o denunciou a polícia, que o prendeu sem a mínima resistência, em virtude do estado em que se encontrava o jovem cangaceiro. Jararaca foi levado preso para a delegacia, onde foi fotografado e entrevistado pelo jornalista Lauro da Escóssia do jornal O Mossoroense.

Depois de alguns dias preso, as altas horas da madrugada, alguns militares chegaram à delegacia com intuito de levar Jararaca, a justificativa seria a transferência do cangaceiro para a capital. Jararaca foi colocado dentro de um carro e conduzido, não para Natal, mas sim direto para o cemitério da cidade, onde já havia sido cavada uma cova lá no seu final. O cangaceiro Jararaca entrou sem dá uma palavra e caminhou escoltado pelos homens até a cova.

O cangaceiro do grupo de Lampião foi assassinado pelos policias, seu corpo foi jogado na cova, que na pressa para cavar, tinham feito o buraco menor que o defunto, no lugar de alargarem a cova, preferiram quebrar as pernas do prisioneiro, estava consumado o ato de justiça dos defensores da lei.outro relato de crueldade https://piaui.folha.uol.com.br/.../o-julgamento-de-jararaca/

ADENDO:

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Vamos leitor, assistir a execução de Jararaca?                                                                      

Diz ainda o jornalista  Geraldo Maia, que no depoimento baseado que Pedro Sílvio de Morais, um dos integrantes da escolta que matou o cangaceiro fez ao historiador Raimundo Soares de Brito, disse-lhe o seguinte: “- Pelas onze e meia horas da noite, de um luar claro e frio, do mês de junho, uma escolta composta de oficiais, sargentos e praças, conduziu em automóvel o bandido, dizendo que ele iria ser trancafiado na cadeia de Natal. No momento da saída, e ao dar entrada no carro, Jararaca disse que tinha deixado as alpargatas na prisão, e pediu ao comandante para mandar buscá-las, pois não queria chegar à capital com os pés descalços". 

O tenente-comandante então disse que em Natal lhe daria um par de sapatos de verniz. Quando os automóveis pararam no portão do cemitério São Sebastião (Mossoró), Jararaca interrogou-os: 

- Mas isto aqui é o caminho de Natal? 

Como resistisse descer do automóvel, um soldado empurrando-o deu-lhe uma pancada com a coronha do fuzil.

No cemitério mostraram-lhe uma cova aberta lá num canto, e um deles perguntou-lhe: 

- Sabe para que seja isso? 

Saber de certeza não sei não. Mas, porém estou calculando. Não é para mim?   

Agora, isso só se faz porque me vejo nestas circunstâncias, com as mãos inquiridas e desarmadas! Um gosto eu não deixo para vocês: é se gabarem de que eu pedi que não me matassem. Matem! Matem que matam, mas é um homem! Fiquem sabendo que vocês vão matar o homem mais valente que já pisou neste...

Mas o  Jararaca não teve tempo de dizer o que queria. Um soldado por trás dele deu-lhe um tiro de revólver na cabeça. Ele caiu e foi empurrado com os pés para dentro da cova.

Observação: “Existem alguns textos contados diferentes do que afirmou Jararaca quando estava prestes a ser executado. Mas apenas os autores usaram sinônimos, sem fugirem do que disse Jararaca. O importante é não criar fatos diferentes do que aconteceu na hora da execução do bandido”.

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MULHER NORDESTINA...

 

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“BOI MANSINHO” É VENERADO POR DEVOTOS

Crato. Antes do Sítio Caldeirão, José Lourenço fundou uma comunidade religiosa no Sítio Baixa Dantas. O local prospera. A amizade com o Padre Cícero empurra bandos de famílias pobres e crianças órfãs para o referido sítio. A comunidade vivência uma série de acontecimentos de devoção popular. Uma delas envolve o “Boi Mansinho”.

Padre Cícero ganhou de presente um boi zebu, que recebeu o nome de “Boi Mansinho”, dando-o para o amigo José Lourenço tomar conta num estábulo em Baixa Dantas. Diz-se que os romeiros, na intenção de agradar o Padim, enfeitavam os chifres do Boi Mansinho com grinaldas de flores. Alguns chegavam mesmo a acreditar na santidade do animal e no poder de cura de seus excrementos pelo fato do bicho já ter passado pelas mãos do Padre, não menos milagroso.

De um lado, José Lourenço é tachado de culpado por incentivar o fanatismo. Do outro, de ser um herege completo provocador da desordem social. Numa palavra, para o influente Floro Bartolomeu, deputado federal à época, isso significava atraso. Tudo o que ele não queria para a promissora Juazeiro. Foi então que Floro condenou os dois, o beato e o animal, a penas diferentes. O beato foi parar na cadeia, onde ficou 40 dias. O boi foi esquartejado publicamente, teve suas partes distribuídas com a população. José Lourenço permaneceu no Sítio Baixa Dantas até 1926, quando o proprietário vendeu as terras e o beato foi obrigado a deixar o local sem receber nenhuma indenização.

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/regiao/boi-mansinho-e-venerado-por-devotos-1.290783

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EXÉRCITO RECEBE MOSTRA DO MALCE SOBRE FLORO BARTOLOMEU

Publicado em Quarta, 06 Junho 2012
 Foto: Dário Gabriel

A convite do 10º Depósito de Suprimento (10º D Sup), do Exército Brasileiro, na pessoa de seu comandante, coronel André de Sousa Rolim, o Memorial da Assembleia Legislativa - Deputado Pontes Neto (Malce) inaugurou na manhã desta quarta-feira (06/06), nas dependências do próprio quartel, a Exposição Itinerante "Juazeiro do Norte - Floro Bartolomeu e os Jogos da Política".

Floro bartolomeu e Padre Cícero

O coronel Rolim explicou que o quartel chegou ao Dias Macedo, antes mesmo de o bairro existir de fato e sempre foram muito bem acolhidos por toda a comunidade. “Por isso, nos sentimos no dever de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, levando cultura e conhecimento. Essa exposição permitirá que, tanto o público interno, quanto a comunidade, conheça melhor os fatos e pessoas marcantes da nossa história, como foi o Padre Cícero e o médico Floro Bartolomeu", observou.

Na ocasião, ele manifestou também o interesse em continuar com esse intercâmbio cultural com o Memorial da Assembleia. Para o oficial, a Assembleia Legislativa do Ceará tem um papel preponderante na vida dos cearenses, e o Exército Brasileiro, sente-se feliz em poder partilhar de ideias e iniciativas que venham contribuir para o bem da sociedade.
Além de funcionários e militares daquela unidade do Exército, alunos da Escola Dias Macedo também prestigiaram a solenidade de abertura da exposição.

 O presidente do Malce, Osmar Diógenes, agradeceu o convite do coronel Sousa Rolim e explicou que o Memorial cumpre seu papel social, quando interage com a sociedade e suas instituições. "Sentimo-nos honrados com o convite para que abríssemos a exposição nas dependências do 10º Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro. Muito nos dignifica participar dessa troca de informações, ajudando essa corporação no trabalho junto a comunidade"”, complementou.

Osmar, que estava acompanhado da curadora do Malce Lili Sarmiento, da assessora de imprensa, Edna Pontes, da coordenadora de pesquisa, Annelise Grieser, da coordenadora do setor Educativo, Teresa Diógenes e do historiador Paulo Roberto Fernandes, adiantou que o Memorial poderá vir a fazer parceria com outras instituições.

"Temos recebido muitos convites e estamos avaliando a viabilidade das propostas. É provável que o Malce feche parceria com algumas instituições ligadas a artes e cultura do Ceará", ressaltou ele.

 A exposição Juazeiro do Norte: Floro Bartolomeu consiste numa breve análise do contexto político em que a cidade estava inserida nas primeiras décadas do século XX.  Além disso, propõe um pensamento sobre a história de Juazeiro sob a influência política e administrativa de Floro Bartolomeu da Costa, médico baiano que participou das principais decisões locais entre 1908, ano em que chegou a Juazeiro, e 1926, ano de seu falecimento.
RT/JU

Informações adicionais

 Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa

 E-mail:agencia@al.ce.gov.br

 Twitter:@Assembleia_CE

 https://www.al.ce.gov.br/index.php/ultimas-noticias/item/5629-06-06-2012

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