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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

MINHA FILOSOFIA...

https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/19015959-professor-e-alunos-estao-estudando-na-sala-de-aula-vetor-de-desenho-animado

"Se os bons professores que são muitos, não conseguirem ajudar os poucos que não prepararam os seus espíritos para enfrentarem a profissão que exercem com amor, jamais conseguirão a igualdade de todos e uma educação de boa qualidade".

José Mendes Pereira

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AQUELA SANFONA BRANCA...

  Por Contribuição: Compadre Lemos


Lá vou eu, com mais uma...

Contam que, um dia, Luiz Gonzaga chegou, de avião, ao Rio de Janeiro.

Numa mão, uma sacola com roupas e na outra, a inseparável sanfona. Ele não andava sem ela!

No hall do aeroporto, algumas pessoas o cercaram, pedindo autógrafos. Ele já era famoso, naquele época.

Depois de atender todo mundo, como sempre fazia, notou que um adolescente alto e magro, cabelos compridos, ficara timidamente a uma certa distância, olhando insistentemente para ele. Lua se aproximou e perguntou, com seu jeitão espontâneo:

- Ôxente! E ocê, mô fi? O que que tu qué?

- Seu Luiz... - disse o jovem - eu queria... carregar sua sanfona, até o carro. Posso?

- E tu vai me cobrar quanto? - perguntou Luiz, estranhando o pedido do rapaz.

- Nada, Seu Luiz. Só pelo prazer de carregar ela mesmo. O senhor deixa?

- Ôxente... a gente vê cada uma!... Então tá. Qué carregá... carrega! Mais ói, faz besteira não, que eu tô de olho em tu, viste?

E o jovem, alegremente levou a famosa Sanfona Branca de Luiz do hall do aeroporto até o táxi, que o esperava.

- Obrigado, mô fi. Essa danada dessa sanfona é bem pesada mêrmo, né não?

- De nada, Seu Luiz. Foi uma honra!

- Iscuta... como é o seu nome? Perguntou Luiz, curioso.


- Benito! - disse o rapaz.

- Benito de que? Tu nun tem sobrenome não, peste?

- Benito de Paula, Sêo Luiz. Benito de Paula!...

Anos depois, "estourava" no Brasil inteiro uma canção do Benito de Paula, provavelmente inspirada naquele dia tão feliz, da sua adolescência. E Benito encantou nosso povo, cantando:

" Aquela sanfona branca,
aquele chapéu de couro,
é quem meu povo proclama,
Luiz Gonzaga é de Ouro ".

https://www.youtube.com/watch?v=V4AAzs97FQ4

 
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PRACINHA DO AMOR.

 Clerisvaldo B. Chagas, 29 de outubro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.303

PRACINHA DO AMOR (FOTO: B. CHAGAS).

Existe uma técnica urbana para fazer marcações antecipadas do que será feito depois. Como exemplo temos um terreno que será uma praça, mas primeiro os técnicos deixam que as pessoas transitem bastante no terreno e de um sof´acordo com a tendência das veredas que deixam, a praça é construída com estas passagens já consolidadas pelo povo.  Nem sempre isso é feito, porém, já se usa esta técnica, sim. Semana passada estivemos transitando pela rua Joel Marques, no Bairro Paulo Ferreira. O ponto de referência para onde fui era a Praça do amor, que oficialmente não existe, mas eu já sabia da sua existência a muito mais de um ano.

Na época, sem área de lazer na via comprida, os moradores aproveitaram um pequeno barranco à margem da rua, colocaram ali um sofá velho, um ou dois bancos de madeira e fizeram como um acampamento de sem Terras e Sem tetos. Sempre se reúnem ali para deixarem a conversa em dia, para um joguinho de dominó ou de outra coisa e aguardarem. Aguardarem o que não vem. Ainda não houve sensibilidade das autoridades em darem um retoque verdadeiro na iniciativa popular.  Necessitando de título de identificação, o logradouro improvisado recebeu uma placa de papelão ou outro material, escrito “Pracinha do Amor”.

Sempre que transito por ali, nunca vi nenhuma mulher na pracinha, só marmanjos. Isso quer dizer que o amor escrito no título rude, não é sobre homem e mulher, mas sim, de amor ao local, de amor à rua, de amor à comunidade. É de fato emocionante a iniciativa, o apoio e a dedicação de pessoas humildes em busca de seus próprios espaços. Recentemente a rua, calçada com paralelepípedos, foi asfaltado como corredor primordial de acesso a pontos turísticos. Entretanto, não temos conhecimentos se algum vereador teve alguma sensibilidade pela obra improvisada e se abraçou a causa dos humildes, junto a seus pares e a prefeitura local.


https://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2025/10/pracinha-do-amor-clerisvaldo-b.html

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CAPITÃO JOSÉ PEREIRA DA CARNAÚBA

Por Valdir José Nogueira de Moura

“...O finado capitão José Pereira da Silva, da Carnaúba, era fazendeiro abastado, de valor e brioso; que numa família pobre, protegeu e mandou educar, com parte de seu dinheiro, três filhos de um seu compadre e amigo, que foram: doutores Joaquim Gonçalves Lima, Miguel Gonçalves Lima e o padre Antônio Gonçalves Lima, da mesma família; através do dr. Estevão, auxiliou a ordenação do cônego Pinto de Campos. Tanto, que todos estes, por um dever de gratidão , eram como irmãos dos filhos do capitão José Pereira.
A vida e bondade do capitão José Pereira está escrita pelo mesmo cônego Pinto de Campos.
Faleceu o capitão José Pereira da Silva em sua fazenda Carnaúba, de Vila Bela no ano de 1837; foi sepultado na Vila Bela (naquele tempo Serra Talhada).”
O texto acima foi transcrito para o livro “Entre Rezas e Bacamartes – Valdir Nogueira - 2021”, de acordo com uma publicação do Diário de Pernambuco, de autoria do major João Gregório Ferraz Nogueira, residente na fazenda Ema em Floresta, sendo este correligionário ferrenho da família Pereira, tendo um dos seus filhos por nome Sigismundo Gregório de Souza Ferraz casado com Idelídia Pereira, filha primogênita do tenente-coronel Antônio Andrelino Pereira da Silva, da fazenda “Pitombeira”.
O casamento entre José Pereira da Silva e Jacinta Osséria de Santo Antônio, filha do abastado fazendeiro José Carlos Rodrigues e de Ana Joana Pereira da Cunha é considerado o tronco genealógico da família Pereira do Sertão do Pajeú tendo gerado os ramos “Pereira da Silva, Pereira Araújo, Pereira de Menezes, Pereira Maranhão, Pereira Aguiar, Pereira Gama, Pereira Jacobina, Pereira Nunes, Pereira Lins, Conrado de Lorena e Sá, Pereira Valões, Pereira Santos, Cassiano Pereira, Pereira França, Pereira Terto e Pereira da Luz dentre outras.
No contexto do Brasil Imperial a família Pereira do Pajeú teve também participação crucial na repressão aos fanáticos da Pedra do Reino Encantado no ano de 1838. Este evento ganhou força no imaginário popular nas mãos do saudoso escritor Ariano Suassuna, ao escrever o Romance da Pedra do Reino.
Valdir José Nogueira de Moura
Imagem (I.A.): Na Fazenda Carnaúba o capitão José Pereira, sua esposa Jacinta Osséria de Santo Antônio e a velha Tomásia

https://www.facebook.com/valdirjose.nogueira

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

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INTELIGÊNCIA...

 

No Facebook da Juh Gurgel Diniz.

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CORISCO E VELOCIDADE II - 1939

Por LH O Restaurador

Foto restaurada

Nesta rara fotografia de 1939, aparecem Corisco, o temido Diabo Loiro, e Velocidade II, ao lado de um homem ainda não identificado.


A cena foi registrada no sertão da Bahia ou Sergipe, pouco tempo depois da morte de Lampião, quando o cangaço já se despedia de suas últimas forças.
Corisco, agora fugitivo, carregava no olhar o peso da vingança e o fim iminente de uma era.
🜚 O retrato de um tempo em que a poeira, a coragem e a morte caminhavam lado a lado no sertão.


https://www.facebook.com/roberio.santos

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Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

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OUTUBRO SANGRENTO

Por Valdir José Nogueira de Moura

No dia 15 de outubro de 1907 foi assassinado de emboscada o coronel Manoel Pereira da Silva Jacobina (Padre Pereira), vítima de torpe vingança dos Carvalhos. O crime aconteceu quando ele, de sua fazenda Poço da Cerca, a cavalo, encaminhava-se para a feira do vilarejo São Francisco. Três tiros de carabina, disparados de um serrote próximo, fizeram-no tombar da montaria e rolar pelo chão. No momento da fatal emboscada, sua esposa, dona Chiquinha, Francisca Pereira da Silva (filha do Barão do Pajeú), ouviu o estampido dos tiros, mesmo com o aviso feito por Joaquim Anselmo Maranhão. Ela então correu em direção ao local do crime, alcançando o seu marido ainda com vida, porém, sem conseguir mais dizer nenhuma palavra. Naquele instante dona Chiquinha dirigiu-se para José Ildefonso e pediu para chamar os seus filhos e familiares.


O Padre Pereira tombou ferido com três balas e trinta caroços de chumbo. As balas pegaram duas no braço e uma abaixo do peito direito, saindo duas na região renal e atingindo um caroço de chumbo o olho direito. No local do crime, foram identificadas pegadas e rastros de três pessoas diferentes, sendo uma descalça e duas de alpercatas.

A este assassinato seguiu-se no dia 18 de outubro de 1907, o assassinato de Joaquim Barbosa Nogueira (irmão de João Nogueira) na sua fazenda Barra, município de Vila Bela bem como o ataque a João Barbosa Nogueira e seu filho José Alves Nogueira em suas respectivas fazendas Serra Vermelha e Mata do Pato, onde grupos armados incendiaram cercas, casas, além de outros estragos bem mais violentos.

Ao assassinato de Joaquim Nogueira e danos causados nas propriedades Serra Vermelha e Mata do Pato, seguiu-se em 21 de outubro do mesmo ano, o assassinato de Eustáquio Gomes de Sá Carvalho em sua fazenda Catolé no município de Belmonte. Este senhor era cunhado de David Bernardino e tio de Marôta, esposa de Antônio Quelé. Pelas nove horas da manhã, Eustáquio estava numa cacimba dando água aos bodes quando foi surpreendido por um grupo composto de doze homens dentre os quais Pedro de Dona, Pedro Valões, Pedro Santa Fé, João Pereira da Silva e Francisco. Eustáquio Carvalho levou o primeiro tiro do cabra Pedro de Santa Fé, recebendo depois mais um tiro e seis punhaladas. Em seguida o cadáver daquele senhor foi envolto em uma rede e levado para a Vila de Belmonte para exame cadavérico e ser sepultado. Às nove da noite o cortejo fúnebre passou no terreiro da casa do velho Joaquim Lucas de Barros na fazenda Serrote seguindo também este senhor com os demais para Belmonte. Sob um clima tenso e inseguro o defunto foi velado na casa do velho Mané Cabeludo (Manoel Nunes de Barros), onde hoje é a casa de Edvirgens Gomes de Marins, tabeliã do 2º ofícios de Notas da Comarca de São José Belmonte.

O exame cadavérico da vítima foi procedido pelo senhor Antônio Luiz de Sena Cavalcanti, delegado de Polícia de Belmonte, com os peritos Augusto Nunes da Silva e Manoel Sobreira de Moura.

Aos 56 anos de idade, Eustáquio Gomes de Sá Carvalho foi então sepultado no cemitério de Belmonte na tarde do dia 22 de outubro de 1907.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=24986914034274990&set=a.144216698971401

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