Por Valdir José Nogueira de Moura
“...O finado capitão José Pereira da Silva, da Carnaúba, era fazendeiro abastado, de valor e brioso; que numa família pobre, protegeu e mandou educar, com parte de seu dinheiro, três filhos de um seu compadre e amigo, que foram: doutores Joaquim Gonçalves Lima, Miguel Gonçalves Lima e o padre Antônio Gonçalves Lima, da mesma família; através do dr. Estevão, auxiliou a ordenação do cônego Pinto de Campos. Tanto, que todos estes, por um dever de gratidão , eram como irmãos dos filhos do capitão José Pereira.
A vida e bondade do capitão José Pereira está escrita pelo mesmo cônego Pinto de Campos.
Faleceu o capitão José Pereira da Silva em sua fazenda Carnaúba, de Vila Bela no ano de 1837; foi sepultado na Vila Bela (naquele tempo Serra Talhada).”
O texto acima foi transcrito para o livro “Entre Rezas e Bacamartes – Valdir Nogueira - 2021”, de acordo com uma publicação do Diário de Pernambuco, de autoria do major João Gregório Ferraz Nogueira, residente na fazenda Ema em Floresta, sendo este correligionário ferrenho da família Pereira, tendo um dos seus filhos por nome Sigismundo Gregório de Souza Ferraz casado com Idelídia Pereira, filha primogênita do tenente-coronel Antônio Andrelino Pereira da Silva, da fazenda “Pitombeira”.
O casamento entre José Pereira da Silva e Jacinta Osséria de Santo Antônio, filha do abastado fazendeiro José Carlos Rodrigues e de Ana Joana Pereira da Cunha é considerado o tronco genealógico da família Pereira do Sertão do Pajeú tendo gerado os ramos “Pereira da Silva, Pereira Araújo, Pereira de Menezes, Pereira Maranhão, Pereira Aguiar, Pereira Gama, Pereira Jacobina, Pereira Nunes, Pereira Lins, Conrado de Lorena e Sá, Pereira Valões, Pereira Santos, Cassiano Pereira, Pereira França, Pereira Terto e Pereira da Luz dentre outras.
No contexto do Brasil Imperial a família Pereira do Pajeú teve também participação crucial na repressão aos fanáticos da Pedra do Reino Encantado no ano de 1838. Este evento ganhou força no imaginário popular nas mãos do saudoso escritor Ariano Suassuna, ao escrever o Romance da Pedra do Reino.
Valdir José Nogueira de Moura
Imagem (I.A.): Na Fazenda Carnaúba o capitão José Pereira, sua esposa Jacinta Osséria de Santo Antônio e a velha Tomásia
https://www.facebook.com/valdirjose.nogueira
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Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima.
As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.
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