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terça-feira, 26 de maio de 2020

ANGICO.

Por Paulo Medeiros Gastão

Angico se constitui no calcanhar de Aquiles do cangaço lampiônico. A construção do mito e seus asseclas desmoronam de forma vertiginosa Se Desejam o término do cangaço com o episódio de Angico, considero uma aberração, final trágico e desabonador da saga de homens assassinos, porém, valentes e destemidos.

A história dos cangaceiros deve ser vista de vários ângulos. 

A descrição concebida pelos escritores, jornalistas, pesquisadores deixam Gengis Kan, Napoleão, Júlio César (O imperador), Al Capone, Billys the Kid, Kelly (e seu bando), Hitler e muitos outros, fichinha frente aos cangaceiros. 


http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2015/12/criador-e-criatura-paulo-medeiros-gastao.html

O cangaceiro Candeeiro me fez o seguinte relato, em sua residência na vila de Guanumbi, no município de Buíque, Estado de Pernambuco: 
        
“Na noite anterior ao ocorrido, ou seja, 27 de julho de 1938, Lampião reuniu seus homens e assim falou:  “- Amanhã cedinho vou viajar. Vou embora para Minas ou Goiás. “Quem quiser ficar, fica, quem quiser ir comigo se prepare.” 


Encontre-o com Francisco Pereira Lima através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

Continua o chefe cangaceiro: “- Não posso mais ficar por aqui, pois, vou começar a matar até meus amigos; voltar para Pernambuco, não volto, pois, lá só tenho inimigos e a matança vai continuar. Assim o melhor é terra nova, onde ninguém me conhece”. A conversa foi encerrada e todos foram dormir pensando na decisão e na hora de ficar ou seguir o comandante. Tenho este depoimento gravado, com testemunhas na hora da gravação.  

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2015/08/e-agora-jose.html
            
De última hora é colocado um parente que dizem, ser parente de Lampião e de nome José. Foi arranjada máquina de costura para confeccionar roupa para o rapaz. Não é descrito como o mesmo lá chegou, e muito menos após o tiroteio do dia seguinte, qual teria sido seu destino. Até parece com história de Dom Sebastião, Rei de Portugal. O belo e valente monarca foi lutar no norte da África e após a renhida luta, ninguém encontra o Rei. Caracteriza-se que Dom Sebastião havia se “encantado”.  Não se fala em morte em ambos os momentos. 



Os cachorros pela primeira vez estavam sonolentos e teriam perdido o faro. Dormiam nas pernas dos seus donos. Junto aos cachorros deveriam estar às sentinelas que devem ter esquecido as suas responsabilidades junto ao grupo. Falha lamentosa. 
         
Naquela manhã chovia na área. Comprove esta afirmação no livro de João Bezerra, onde solicita aos seus comandados que: “- Tenham cuidado em pisar no chão para não fazer barulho com as folhas secas”. Parece-nos que a chuva não atingia as folhas, enquanto o restante do chão corria água. 


https://www.youtube.com/watch?v=Lta5J5q8O0g
             
A coragem da volante (grupo de militares) era tamanha que o comandante permitiu o uso de cachaça para quem desejasse criar coragem. Esta declaração me foi prestada por um membro da volante que ainda está vivo.  
         
Aos registros feitos por todos que escreveram sobre o tema, mostram que as relações entre o chefe cangaceiro e o militar aconteciam para um jogo de 31, compra e venda de armas e munição, além de um bom trago de bebida especial. 
        
Sendo o coito a margem de um caminho, que liga a casa da fazenda ao Rio São Francisco, logo mais abaixo, verificamos que as descrições, todas, todas são falhas, pois na realidade não existia nenhuma segurança para com a permanência do grupo.
         
As águas que correm no riacho do Tamanduá descem com muita velocidade até o rio, desde que a serra forma um plano inclinado muito acentuado. Tempo de inverno, água no riacho, onde fixar a tolda e dormir? 


Amoroso à esquerda e Canário à direita - http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2015_01_03_archive.html
       
Cangaceiros acordados, inclusive o chefe, que manda o companheiro de nome Amoroso ir buscar água logo abaixo do coito, no poço (formado na época das chuvas) que fica a 200 metros para fazer o café. Amoroso é baleado com um tiro de fuzil. Este momento não foi o suficiente para deixar os cangaceiros em condição de luta?
        
O matador dos onze cangaceiros diz que feito o cerco tiveram que recuar. Ora, difícil era chegar perto daquelas feras, quanto mais, ter a chance de ir e voltar. Momento único desde o início do cangaço no século anterior. 


http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/02/luiz-pedro-um-cangaceiro-triunfense.html
            
O suicídio de Luiz Pedro é fantástico. É advertido ao cangaceiro que Lampião estava morto e que ele fosse à luta. Ao chegar junto ao amigo, assim falou: “- Compadre, eu lhe disse que lutaria com você até a morte”. No trajeto, o Pedro perdeu a coragem que foi possuidora desde os tempos em que esteve no Rio Grande do Norte, em 1927. 


            Bando de Lampião em Limoeiro do Norte-CE quando da tentativa de invasão à Mossoró-RN.

O conceito de cerco efetuado pela volante não determina a figura geométrica do círculo. Acredito que definir como lua crescente é razoável. Teria que se deixar uma válvula de escape e ela existiu. Os cangaceiros se evadiram em busca da parte da alta da fazenda e, por incrível que pareça, não foram perseguidos. A saída esteve sob comando do Ten. Bezerra. Que você acha disto? 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/09/origem-do-cangaceiro-ze-sereno-um-dos.html

Houve traição? Existe divergência. Um grupo diz que não. Outro diz que sim. Quem traiu? Afirmam que o grande traidor foi o homem que se caracteriza como seu matador, ou seja, João Bezerra. E o envenenamento? No coito o cangaceiro Zé Sereno avisou:          
       
“- Capitão, a tampa da garrafa tem um pequeno furo”. O chamamento da atenção não foi levado em consideração. Por quê?  



Se salva Sila. Personagem único que ficou para contar a história. Foi a predestinada para fazer o relato em nome de todos os sobreviventes. Por quê? O que na realidade aconteceu o que não podia existir divergências nos relatos?  Impossível. Se vamos a uma festa, ou a qualquer lugar, cada um tem uma visão própria do ocorrido. Os primeiros escritores deixaram-se levar na conversa. O resultado é o que aí está. 
         
A polícia queria os cangaceiros ou o ouro e dinheiro que eles transportavam? Por que a retirada dos anéis, cortando-se os pulsos e levando-se o conjunto, mãos e anéis? 
         
O governo da Bahia oferecia 50:000$000 (cinquenta contos de réis), a quem entregasse Lampião vivo ou morto. Não se tem notícia do ganhador do prêmio milionário. Por quê? 
               
Quem nominou as cabeças errou gravemente. Muitos escritores colocam nos seus relatos que metade das cabeças tem o mesmo nome. A partir do meio (fotos das cabeças) para cima seja como Deus quiser. Encontraram um cangaceiro que só aparece naquele momento chamado de Desconhecido? Até então não existe nenhuma informação sobre este personagem? Por outro lado Amoroso foi baleado ou morto, em primeiro lugar, e seu nome é totalmente esquecido. Como explicar? 
          
Se a volante possuía duas metralhadoras não ficava um pé de macambira para contar a história. Por que conseguiram se salvar muitos cangaceiros? O cerco não foi cerco. É piada. 


https://www.youtube.com/watch?v=sxdAklNLvdg - Aderbal Nogueira
          
Durval Rosa, irmão de Pedro de Cândido, em depoimento a mim prestado e registrado em fita de vídeo, declara que na noite anterior ele desceu a serra e foi levar um saco de balas, dividido em duas porções, em cima de um jumento. “Era muito peso”, dizia o entrevistado. Para que tantas balas? Que desejaria o capitão fazer com o material? 


Cariri Cangaço: O Coiteiro Pedro de Cândido e as Evidencias da ...
Pedro de Cândido que era coiteiro de Lampião, consaiderado como um dos traidores do capitão. 
           
Existia a compra de armas e balas, porém, se quem servia de intermediário para que farto material chegasse às mãos dos bandidos? Um militar que atuou na volante que chegou a Angico foi curto e grosso. “-A polícia!”    
           
Minha intenção é fazer um artigo, porém, se nas páginas de um jornal coubesse as informações, conclusões a que cheguei escreveria um livro. E mais, o livro já estaria em fase de acabamento. Existindo alguma dúvida do leitor, lhe faço um convite – vamos ao estado de Sergipe e lá você encontrará os elementos que lhe darão o norte de toda a história. Não sou o dono da verdade, porém, não quero lhe deixar enganado, nem tão pouco morrer na ignorância, na mentira. A história do povo nordestino e dos cangaceiros é outra, não se iluda. Caso o leitor não fique satisfeito, farei um outro artigo ainda mais contundente sobre o episódio. Chega de tanto embuste.

Mossoró, 21 de julho de 2008.   
         
Paulo Medeiros Gastão 

Digitado por José Mendes Pereira
Revista Jornal de Fato, 
Da Edição 315/2008.
Exemplar “DOMINGO”.

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A AÇÃO NOBRE DE UM RUDE

Por Ângelo Osmiro

Conta o escritor Ângelo Osmiro Barreto que em 1910, durante o período da Semana Santa, o lendário Cassimiro Honório, um velho cangaceiro do alto sertão pernambucano, da afamada região do Navio, promoveu um formidável cerco a um dos seus inimigos José de Sousa.


Melânia era filha de Cassimiro Honório havia sido roubada por José de Sousa. O pai da moça, inconformado com a atitude do jovem sertanejo, arregimentou um grande contingente de cangaceiros e retomou a filha do jovem apaixonado. O episódio criou grande rivalidade entre os dois sertanejos, homens valentes e acostumados às lutas, numa época em que as divergências eram resolvidas à bala. A justiça, pouco ou nada fazia para resolver essas pendengas.

Durante um grande cerco promovido por Cassimiro Honório a fazenda de José de Sousa que durou sete dias, um fato interessante chamou a atenção de todos.

Dentre muitos homens valentes de ambos os lados um iria se destacar pela sua atitude nobre. José Rajado, sertanejo rude com sangue no olho como se diz até hoje naqueles sertões, brigava entrincheirado ao lado dos comandados de Cassimiro Honório.

Passados três dias de luta renhida José Rajado escutou um choro de criança vindo de dentro da casa sitiada. O choro persistente chamou a atenção do cangaceiro.

Aquela criança aos prantos só poderia estar com fome, pensou o cangaceiro naquele momento da luta. Em ato repentino José Rajado levantou as mãos, e aos gritos, pediu para que o tiroteio fosse suspenso.

Surpresos com a atitude pouco comum do bravo sertanejo os contendores pararam os tiros, e o silêncio tomou conta do lugar por alguns momentos. O cangaceiro José Rajado, propôs aos sitiados que se prometessem não alvejá-lo, iria ao curral, ordenharia umas cabras e levaria o leite para a criança que estava chorando com fome.

José de Sousa prometeu todas as garantias a José Rajado que confiando na palavra empenhada do inimigo, foi ao curral, encheu um balde de leite e deixou-o em frente à porta da casa sitiada. Retornou ao seu local de combate, e após estar novamente seguro, o tiroteio recomeçou.

O cangaceiro José Rajado, apesar de toda sua rudeza, acabara por praticar um ato da mais alta nobreza.


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HISTÓRIA DE CANGAÇO:

Por Conrado Matos Psicanalista

A cangaceira "Neném do Ouro" foi mulher do cangaceiro Luís Pedro, cabra de Lampião. Neném carregava um medalhão de ouro no pescoço. Foi por isso que ela era chamada de Neném do Ouro. Esse medalhão foi um presente do seu marido. Seu nome verdadeiro, Perciliana, nascida na Bahia. Não foi uma cangaceira de expressivo destaque, porém era muito amiga e admirada por Maria Bonita. Para quem não sabe, Neném teve uma morte cruel. 

A Volante, na Fazenda de Algodãozinho, em 09 de novembro de 1936, no momento que os cangaceiros descansavam pela noite, foram todos cercados pelos policiais do temido Sargento Deluz, o mesmo que queimou o cangaceiro Juriti numa fogueira. Quando a bandoleira Neném é baleada no meio do combate, o seu companheiro Luís Pedro ainda tenta salvá-la, mas não consegue. 


Os cangaceiros fogem e Neném é assassinada e exposta de uma forma horrível. Depois de morta, os policiais chegam a fazer sexo com seu cadáver. Relatos na história do cangaço vão mais além e dizem que os policias colocaram até cachorros para fazerem sexo no cadáver da cangaceira. Seu marido Luís Pedro acabou sendo morto em 28 de julho de 1938 pela Volante, durante o assassinato de Lampião em Angico.


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LAMPIÃO E O BATISMO DE FOGO DO CANGACEIRO VOLTA SECA

https://www.youtube.com/watch?v=qZJFY5TLJCU&feature=youtu.be&fbclid=IwAR38bltXAI_CuuxEkwBKv9vaNIuqsmaJcNrbDymWN5nUaiyhZcFT9NnwGhM



Volta Seca entrou no cangaço ainda sendo uma criança, mas logo teve que se adaptar ao regime de mortes em que o grupo de Lampião vivia. Veremos neste vídeo a primeira vez que Volta Seca teve que cometer esse ato tão horrendo. https://youtu.be/qZJFY5TLJCU #cangaço #VoltaSeca

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O BISONHO QUE TIROU SANGUE DE LAMPIÃO E VIVEU PARA CONTAR - CONTOS DO CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=5UnEZl6QWQw&feature=share&fbclid=IwAR1FEepGVnh_bBFUgIAxM68hBaxGrtqi7ZXOlmk5b8KaVZfanqK5X0NxiKo


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RAPADURA, ENGENHO, RAPADURA

Clerisvaldo B. Chagas, 26 de maio de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.302 ?

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 São famosos os engenhos chamados rapadureiros, isto é, os que fabricam rapadura. A tradição do fabrico é muito mais que centenária, vindo dos canaviais da zona da Mata nordestina.  Mas são inúmeros os municípios sertanejos que também fabricam ou fabricaram rapadur; são em cidades sertanejas de altitude que têm facilidade no plantio da cana-de-açúcar. No sertão alagoano sempre foi famosa a cidade de Mata Grande, uma região serrana favorável. Não sabemos se os antigos engenhos ainda funcionam. Tive o prazer de conhecer um desses engenhos dentro da própria cidade de Mata Grande num alto de periferia. As rapaduras eram distribuídas para todo o sertão através de caçambas de madeira em lombo de burro.  Mas, difícil era se falar em engenho rapadureiro em lugares de relevo diferente.

O QUE RESTOU DO ENGENHO (FOTO; JORGE SANTANA).
Pois o Secretário de Agricultura de Santana do Ipanema, agrônomo Jorge Santana, acaba de descobrir em suas andanças pelos sítios do município, destroços de um engenho de rapadura e sua história, que funcionou no sítio Icó, Região do sítio São Bartolomeu, no século passado. Icó significa erva venenosa da família das Caparidáceas ( Capparis ico) proibida como alimento aos equinos.
Pois bem, as rapaduras ali fabricadas eram distribuídas para as feiras livres e para quem as quisesse comprar. A matéria-prima, isto é, a cana-de-açúcar, que abastecia o engenho era proveniente do próprio sítio Icó e de outros sítios como Barriguda, São Bartolomeu e serrote dos Bois, seus vizinhos. É de não se acreditar numa coisa dessa: Engenho rapadureiro em plena região seca!  
É bom salientar que a rapadura - muito usada pelos sertanejos normais e cangaceiros de Lampião - é grande fonte energética e rica em ferro. Há certo tempo a Alemanha estava comprando rapadura do Nordeste para usá-la contra anemia naquele país. Como é um alimento barato, foi preciso o interesse europeu para se reconhecer o valor do produto. O caso do sítio Icó, pode se estimulado ao renascimento criando-se assim, emprego e renda nos sítios apresentados acima. Isso também é motivo para surgimentos de santanenses pesquisadores do próprio município em diversas áreas do saber com Artes, Geografia, História, Religiosidade, Sociologia e Biologia...
Que aula maravilhosa, alunos de escolas santanenses no sítio Icó aos pés dos mais velhos contadores da história do engenho e das rapaduras!
Novamente, orgulho sertanejo.


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ADERBAL NOGUEIRA APERTA O REC....

Diz aí Sergio Dantas

Um dos mais respeitados pesquisadores e escritores do movimento cangaço, o pesquisador potiguar Sérgio Augusto de Souza Dantas, fala um pouco sobre suas andanças e também sobre a vida do famoso Corisco, o Diabo Loiro.

 Parte 1



Parte final


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PARA SEU CONHECIMENTO - HORRORES DA GUERRA


Na página do Beto rueda

Malas de pessoas enviadas para campos de concentração em Gdańsk Polônia, no Museu da Segunda Guerra Mundial. Cada mala é uma família, uma vida. Parece um monumento ao maior crime da humanidade.

Fonte: #archealogy&civilizations.


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CORISCO ALEIJADO!

Página no facebook do pesquisador Romos Bastos Romos Bastos
https://www.youtube.com/watch?v=-baqTG3Olgo&feature=youtu.be&fbclid=IwAR1fpmaW-JjCywjWNfhbdaXRneDboFAvOC2fch9j-wZ8nEXYZbnQNFDQkdI


O Odisseia Cangaço foi até Pinhão, no sertão sergipano, para contar sobre o Combate da Lagoa da Serra. Combate marcante na história do cangaço, em que o cangaceiro Corisco foi baleado pelo soldado João Torquato e ficou aleijado do braço, impossibilitando de atirar.

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https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

O FIM DE LAMPIÃO - (AS CABEÇAS)



A prefeitura de Piranhas em Alagoas é um prédio simbólico para a história do nordeste e do Brasil. As escadarias desse prédio, são um símbolo do fim, da virada de página, de um dos momentos mais terríveis que o Nordeste viveu com o cangaço.

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ESTRADAS MÚLTIPLAS

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Quando nas estradas múltiplas
Nos caminhos da humanidade
De condutas esdrúxulas
Acéfalas de vaidade...

Deixam de brilhar o sol
Luz suprema da consciência
Facho da razão sem aerossol
Cruz da fé por excelência.

Com fé, esperança e amor
Sem faltar à caridade
Haja luz e louvor
Mel poético da humildade.

O caminho que sobe
É o mesmo que desce
Enquanto a verdade do snobe
Se perde no sobe-e-desce.

https://www.recantodasletras.com.br/poesias/6926566

Enviado pelo o autor

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25 DE MARÇO DATA QUE ASSINALA O FIM DO CANGAÇO.

Por Wasterland Ferreira Leite

No dia que oficialmente é tido como a data-marco que assinala o fim do ciclo histórico do Cangaço - todavia, o cangaceiro Cristino Gomes da Silva "Cleto", o Corisco morreu na madrugada do dia 25 para 26 de maio de 1940 -, eis duas importantes dicas de leitura: 1. Corisco. 


A Sombra de Lampião, de autoria do renomado escritor e pesquisador Sérgio Augusto de Souza Dantas, natalense que tornou-se uma das mais respeitadas e acreditadas autoridades sobre o fenômeno cíclico, multi-secular e histórico do Cangaço, na atualidade, e 2. Vida, paixão e mortes de Corisco, o Diabo Louro, escrito pelo diretor de Cinema e TV, roteirista, pesquisador e escritor Paulo Gil Soares, que também é o realizador do filme seminal importantíssimo intitulado Memória do Cangaço, produzido em 1963 e lançado no ano seguinte, 1964.


Também neste dia o documentarista cearense Aderbal Nogueira, em seu canal no YouTube, postou 5 importantes vídeos-documentais sobre Corisco e os desdobramentos históricos da personagem durante a Era histórica do reinado de Lampião nos sertões nordestinos.


Ganhou destaque a excelente entrevista concedida pelo escritor e pesquisador Sérgio Dantas (citado aqui) e que foi dividida em duas partes. O Dr. Sérgio Dantas, conhecedor profundo do Cangaço e da vida de Corisco, deu-nos uma verdadeira aula a respeito do assunto proposto.


O canal de Aderbal Nogueira, a meu ver, é o melhor neste segmento de pesquisas históricas, e alia-se a outros igualmente importantes e que prestam-se a realizar relevante serviço em prol do estudo sério e sistemático do banditismo rural Cangaço, além de promover a Cultura de uma região: o Nordeste.


Como presidente do GECAPE- Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco, envio meus parabéns a Aderbal Nogueira e a Sérgio Dantas, como também aproveito para homenagear a todos os pesquisadores, historiadores, escritores e ciosos de uma maneira geral (tanto desta quanto das gerações passadas), que dedicam-se ou dedicaram-se a investigar aquela fase tão candente de nossa História, sobretudo nos últimos 80 anos.


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ENGANO, TALVEZ. POR PARTE DO JORNAL.

Acervo do Antonio corrêa Sobrinho

O Diário da Noite (RJ), ed. de 22.09.1931, informa que o cangaceiro da foto sentado ao lado de Lampião é Corisco. Procede?

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