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sexta-feira, 22 de maio de 2020

PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS


Helvécio Neves Feitosa lança o livro “Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras”

O autor é médico, professor e doutor, Helvécio Neves Feitosa, natural de Parambu, nos Inhamuns cearenses, relata “As causas do cangaceirismo no Nordeste”; “O cangaceirismo independente e alguns bandoleiros que fizeram história” (história dos “pré-lampiônicos”: Cabeleira, Lucas da Feira, João Calangro, Jesuíno Brilhante e Antônio Silvino;); “Lampião e os irmãos no cangaço” (as motivações que levaram os irmãos Ferreira ao cangaceirismo e o destino trágico de cada um). (Joanice Sampaio).

Para você adquirir esta obra basta entrar em contato com o Professor Pereira da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba. É o maior acervo do Brasil sobre livros com o "tema cangaço": 

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EXCELENTE LIVRO, GENEALOGIA, CANGAÇO, CORONELISMO, HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO PAJEÚ E INHAMUNS.

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A GRIPE ESPANHOLA DE 1918

Por Geraldo Maia do Nascimento

No período de 8 de outubro de 1918 a janeiro de 1919 o Município de Mossoró foi assolado pela Gripe Espanhola, uma pandemia do vírus influenza[1] que se espalhou por quase toda parte do mundo. Foi causada por uma virulência incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza “A” do subtipo H1N1. A gripe espanhola apareceu no final da I Guerra Mundial e, em menos de um ano, matou milhões de pessoas. A epidemia foi tão severa que nos Estados Unidos, onde um quarto da população foi infectada e 675 mil pessoas morreram, a expectativa de vida caiu em 10%. A denominação “gripe espanhola”, segundo alguns autores, surgiu na Inglaterra, em fins de abril de 1918. Duas são as principais hipóteses para essa denominação: a primeira partia do pressuposto errôneo de que a moléstia havia se originado na Espanha e/ou lá fizera o maior número de vítimas. Outra explicação afirmava que a Espanha, país neutro durante a I Guerra Mundial, não censurava as notícias sobre a existência da gripe epidêmica, daí a dedução equivocada de que a enfermidade matava mais naquele país. A primeira notícia do vírus da gripe espanhola no Brasil foi de setembro de 1918, logo depois da chegada de um navio com imigrantes vindos da Espanha. Vários deles apresentavam sintomas da gripe. Outro relato dizia que alguns marinheiros sentiram estranhos sintomas a bordo de um navio ancorado em Recife. O fato é que no início de novembro de 1918 a doença já tinha alcançado vários pontos do Brasil. As cidades portuárias foram as que mais sofreram. No Rio de Janeiro, morreram 17 mil pessoas em dois meses. Os familiares, desesperados, jogavam seus mortos na rua com medo de contrair a doença. As avenidas ficaram cheias de cadáveres e presidiários foram obrigados a trabalhar como coveiros. Os bondes circulavam abarrotados de corpos. Na frente das principais igrejas, milhares de famílias se reuniam para pedir ajuda a Deus. Em São Paulo, foram mais de 8 mil mortos. Entre as vítimas da gripe estava o Presidente da República Rodrigues Alves. Eleito para cargo pela segunda vez, não pode tomar posse e morreu no dia 16 de janeiro de 1919. Os médicos, também alarmados, não sabiam o que receitar e indicavam canja de galinha. O resultado foram saques aos armazéns atrás de frangos. Os jornais afirmavam que o tratamento deveria ser feito à base de cachaça com limão ou uísque com gengibre. No Rio de Janeiro, o sanitarista Carlos Chagas comandou o combate à enfermidade. Em Porto Alegre foi criado um cemitério especialmente para as vítimas da gripe espanhola. Em todo o país foram cerca de 300 mil mortos. Foi a maior epidemia da história, uma pandemia. Ao passo que a I Guerra Mundial, de 1914 a 1918, matou aproximadamente 8 milhões de pessoas, a gripe espanhola foi fatal para mais de 20 milhões de seres humanos de todo mundo. Nada matou tanto em tão pouco tempo. O vírus mutante da gripe assumiu características tão singulares em 1918, que a chamada influenza espanhola, até hoje, apavora quem procura entender o que aconteceu naquele ano. Diante da tragédia Jerônimo Rosado, na qualidade de Presidente da Intendência, mobilizou todos os recursos de assistência disponíveis, quer improvisando isolamento de doentes, quer pessoalmente dirigindo socorros médicos em remédios e alimentos aos pobres abandonados. Graças a esses esforços, a doença ceifou aqui poucas vidas.   [1] Existem três tipos de vírus influenza/gripe que circulam no Brasil: A, B e C. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza “A” responsável pelas grandes pandemias. 


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PADRE CÍCERO: DE MALDITO A SANTO


Por Lira Neto
Cícero: um santo controverso - Reprodução

A veneração popular padre foi rejeitada por mais de um século pela Igreja - mas não mais.


Um padre que viveu sob o signo da controvérsia e morreu proscrito, condenado pelo Santo Ofício. Esse foi sacerdote brasileiro Cícero Romão Batista, acusado no fim do século 19 de proclamar falsos milagres, de incentivar o fanatismo popular e de se beneficiar financeiramente da devoção extremada de seus milhões de seguidores. 

Em decorrência das acusações de que era um rebelde, um desobediente à hierarquia católica e um semeador de fanatismos, ele foi alvo de um inquérito eclesiástico que terminou por proibi-lo de rezar missas, de confessar fiéis e de ministrar sacramentos como o batismo e o matrimônio.

Tornou-se, então, um pária da fé. Apesar de idolatrado pelos cerca de 2,5 milhões de peregrinos que acorrem todos os anos à cidade cearense de Juazeiro do Norte para reverenciar sua memória, Cícero foi um padre maldito, renegado pela Igreja Católica.

Fazedor de milagres

Toda a história pessoal de Cícero Romão Batista está permeada de mistérios, ambiguidades e contradições. Amado e odiado em igual medida por seus contemporâneos, depois de morto - e talvez ainda mais a partir daí - ele continua a provocar sentimentos idênticos de adoração e repulsa.

Nascido na cidade cearense do Crato em 1844, ordenado padre em 1870, Cícero viveu e cresceu na confluência de dois mundos. De um lado, o universo mágico do misticismo sertanejo, no qual a crença em lobisomens, almas penadas e mulas-sem-cabeça convivia com a festiva devoção aos santos padroeiros e com as advertências apocalípticas dos profetas populares, que pregavam o fim dos tempos.

Padre Cícero Romão Batista / Crédito: Reprodução

Do outro lado, o mundo da fé ritualizada, da disciplina clerical e da submissão cristã com a qual foi educado e doutrinado no seminário. Com um pé no maravilhoso, outro na ascese, Cícero protagonizou uma biografia acidentada, recheada de episódios mirabolantes que mais parecem beirar a ficção.

Entretanto, até os 45 anos de idade, sua vida nada teve de extraordinária. Em 1889, Cícero era um simples padre de aldeia, rezando missa numa minúscula capelinha do então povoado do Juazeiro, a 600 quilômetros de Fortaleza, quando um fenômeno misterioso chamou a atenção dos sertanejos, da Igreja e da imprensa.

Ao ministrar a comunhão a uma beata - a humilde costureira e doceira Maria de Araújo -, a hóstia consagrada teria se transformado em sangue. "Não posso duvidar, porque vi muitas vezes", escreveu Cícero a dom Joaquim José Vieira, bispo do Ceará.

Os jornais abriram manchetes para noticiar o fenômeno e os sertanejos caíram de joelhos diante do proclamado milagre. A Igreja, porém, acusou Cícero e a beata de fraude. "Se Maria de Araújo recebe realmente provas do céu, que as vá gozando só, sem perturbar a boa ordem da diocese", desdenhou o bispo Vieira.

Fato ou embuste, o caso é que o padre e seus adeptos evocaram em sua defesa uma série de fenômenos mais ou menos semelhantes, devidamente chancelados pelo Vaticano sob a classificação genérica de "milagres eucarísticos". Mas uma frase atribuída ao então reitor do Seminário da Prainha, o padre Pierre-Auguste Chevalier, revelaria a dificuldade do clero tradicional em aceitar as manifestações da fé popular: "Jesus Cristo não iria sair da Europa para fazer milagres no sertão do Brasil", teria tripudiado o francês.

Chefe político

O episódio da hóstia que diziam se transformar em sangue rendeu a Cícero a admiração dos milhares de peregrinos, que desde então não nunca pararam de chegar a Juazeiro para testemunhar a suposta maravilha. Mas também significou para o padre uma longa via-crúcis de indisposições perante as autoridades eclesiásticas da época.

Banido pelo clero, Cícero passou a ocupar a posição de mártir no imaginário coletivo, ao mesmo tempo que começou a desfrutar de uma enorme notoriedade e de um imenso poder junto ao povo mais simples do sertão, vítimas históricas da seca e do descaso governamental. Aquela gente, sem perspectivas, sem dinheiro e sem chão, cada vez mais se identificava com o sacerdote que nunca foi propriamente um grande orador, mas em compensação sabia falar a mesma língua deles, chamando-os de amiguinhos, ouvindo-lhes as queixas, distribuindo prédicas e conselhos.

Moralista severo, Cícero pregava contra os amancebados, os festejos pagãos e o desregramento das famílias. Numa terra em que imperava a lei do punhal e do bacamarte, seu lema mais famoso conclamaria os pecadores ao arrependimento: "Quem bebeu não beba mais, quem roubou não roube mais, quem matou não mate mais", costumava dizer.

Estátua no Juazeiro do Norte em homenagem ao Padre / Crédito: Wikimedia Commons

Quando não pôde mais celebrar batismos, ele próprio aceitou apadrinhar inúmeras crianças, vindo daí o título de Padrinho Padre Cícero, que na corruptela da linguagem popular resultou Padim Pade Ciço.

"Em cada casa um oratório, em cada quintal uma oficina", pregava ele, atraindo trabalhadores, agricultores e artesãos de todo o Nordeste, que passaram a se fixar e aos poucos transformaram o arrabalde em um importante centro manufatureiro. O povoado virou cidade autônoma e, em 1911, Cícero foi nomeado o primeiro prefeito de Juazeiro.

Líder religioso, tornou-se também chefe político, igualmente polêmico e contraditório. Ao mesmo tempo que pregava aos náufragos da vida, como se referia aos menos favorecidos, estabeleceu alianças com as elites poderosas.

A Santa Sé delibera

Entre 2001 e 2006, uma comissão multidisciplinar de estudos se debruçou sobre a vasta documentação relativa ao padre, em arquivos do Brasil e do Vaticano. Coordenada pelo bispo do Crato, dom Fernando Panico, tal comissão foi composta por especialistas de várias áreas do conhecimento: antropologia, filosofia, história, psicologia, sociologia e teologia.

A finalidade era trazer à luz novos documentos que servissem para tentar responder a uma questão que sempre acompanhou o nome de Cícero: quem afinal foi esse homem, acusado de espertalhão por muitos, aclamado como visionário por outros tantos?

O relatório final da comissão foi entregue em maio de 2006 na Santa Sé. Junto, uma coleção de 11 volumes reunia as transcrições das centenas de cartas trocadas entre os principais personagens da história do padre. Um volume à parte levava cerca de 150 mil assinaturas de populares em prol da reabilitação, às quais se somava um abaixo-assinado no qual se lia o nome de 253 bispos brasileiros favoráveis à causa.

Em complemento à papelada, a carta de dom Fernando ao papa: "Venho com toda esperança e humildade suplicar a Vossa Santidade que se digne reabilitar canonicamente o padre Cícero Romão Batista, libertando-o de qualquer sombra e resquício das acusações por ele sofridas".

Em setembro de 2008, a igreja de Nossa Senhora das Dores - o templo que Cícero construiu em Juazeiro e no qual depois se viu impedido de rezar missa - foi elevado pelo Vaticano à categoria de basílica. Com isso, o brasão de Bento XVI foi sintomaticamente colocado à porta de entrada, bem à vista dos romeiros que chegam para louvar o Padim.

No templo em que o padre está enterrado, a capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, também em Juazeiro, foi autorizada a instalação de um vitral multicolorido em que se destaca a imagem de Cícero, ao lado de outros santos oficiais.

Papa Francisco e o Governador do Ceará, Camilo Santana, na cerimônia de beatificação de Cícero / Crédito: Reprodução

Em 2015, finalmente, o perdão se tornou 100% oficial. O bispo Dom Fernando Pânico, declarou sua reabilitação em 13 de dezembro. Esse é o primeiro passo para uma posterior beatificação, ou seja, o reconhecimento canônico de que o homem Cícero Romão Batista teria vivido na plenitude das virtudes cristãs, sendo um bem-aventurado, resultou na consequente autorização para o culto público a seu nome.

Devido às milhares de graças que os romeiros dizem ter alcançado por intercessão do padre Cícero – cegos que teriam voltado a ver, aleijados que andaram novamente, loucos que teriam recuperado o juízo –, o caso, ainda pode evoluir da simples beatificação para a efetiva canonização, quando então ele seria elevado à honra dos altares de toda a Igreja. Esse processo burocrático, como ocorreu com Frei Galvão (1739-1822), o primeiro santo nascido no Brasil e durou vários anos. 

Saiba mais
Padre Cícero: Poder, Fé e Guerra no sertão, Lira Neto, Companhia das Letras, 2009
Milagre em Joaseiro, Ralph Della Cava, 1976



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REAL MOTIVO DA MORTE DE DELMIRO GOUVEIA - REGINALDO RODRIGUES PEREIRA



PROJETO - HISTÓRIA VIVA DE OLHO D’ÁGUA DO CASADO - ALAGOAS Idealização e Produção - Fernando Matos REAL MOTIVO DA MORTE DE DELMIRO GOUVEIA - REGINALDO RODRIGUES PEREIRA Série – História Entrevistas concedidas a Fernando M. V. Matos em Salvador, Bahia, em maio de 2014. Edição em montagem Fernando Matos (Cura Filmes) Reginaldo Rodrigues Pereira - Olho D'Água do Casado - é um município brasileiro localizado no oeste do estado de Alagoas. Localiza-se a uma latitude 09º32'10" sul e a uma longitude 37º17'38" oeste, estando a uma altitude de 286 metros. Sua população recenseada em 2010 pelo IBGE é de 8 491 habitantes. Possui uma área de 322,264,3 km². Limita-se ao norte com o município de Inhapi, ao sul com Sergipe, a leste com o município de Piranhas e a oeste com os municípios de Água Branca e Delmiro Gouveia. O município recebe esse nome devido ao fazendeiro que se chamava José de Melo Casado, cuja fazenda tinha fontes de água, e que abastecia a população, por isso dar-se o nome de Olho d´Água do Casado. O produto da economia do município é o caju, fruta que é símbolo local. Na telenovela Velho Chico, várias cenas foi gravada no município. Delmiro Augusto da Cruz Gouveia - mais conhecido como Delmiro Gouveia (Ipu, Ceará, 5 de junho de 1863 — Pedra, Alagoas, 10 de outubro de 1917), um industrial brasileiro, foi um dos pioneiros da industrialização do país, e do aproveitamento do seu potencial hidroelétrico, tendo construído a segunda usina hidroelétrica do Brasil, sendo a primeira a Usina de Marmelos construída por Pacifico Mascarenhas, inaugurada em 11/12/1898, conforme o historiador Abílio Barreto (Alysson Mascarenhas Vaz pag. 358). Nasceu na Fazenda Boa Vista, no município cearense de Ipu, sendo filho natural do cearense Delmiro Porfírio de Farias e da pernambucana Leonila Flora da Cruz Gouveia. Sua família transferiu-se em 1868 para o estado de Pernambuco, onde se estabeleceu na cidade de Goiana, mudando-se para o Recife em 1872. Com a morte de sua mãe teve que começar a trabalhar aos 15 anos de idade, em 1878, inicialmente como cobrador da Brazilian Street Railways Company no trem urbano, denominado maxambomba. Posteriormente chegou a Chefe da Estação de Caxangá, no Recife. Foi despachante em armazém de algodão. Em 1883 foi ao interior de Pernambuco, interessado no comércio de peles de cabras e de ovelhas, que passou a negociar, tendo obtido grande sucesso. Em 1886 estabeleceu-se no ramo de couros e passou a trabalhar, por comissão, para o imigrante sueco Herman Theodor Lundgren (Casas Pernambucanas) e para outras empresas especializadas nesse comércio, como a Levy & Cia. Trabalhava também por conta própria. Em 1896 fundou a empresa Delmiro Gouveia & Cia e passou a alijar seus concorrentes do mercado, empregando os melhores funcionários das empresas concorrentes. Planejando construir ali uma fábrica de linhas de costura - que até então eram importadas da Inglaterra, as conhecidas Linhas Corrente, que monopolizavam o mercado brasileiro - e apelando para ideais nacionalistas, nativistas e cívicos então em voga, conseguiu do governo de Alagoas concessões que incluíam o direito à posse de terras devolutas, isenção de impostos para a futura fábrica, e permissão para captar energia da cachoeira de Paulo Afonso, além de recursos governamentais para ajudar na construção de 520 quilômetros de estradas ligando Pedra a outras localidades. A partir de 1912 iniciou a construção da fábrica de linhas e da Vila Operária da Pedra, com mais de 200 casas de alvenaria. Em 26 de janeiro de 1913 inaugurou a primeira hidroelétrica do Brasil com potência de 1.500 HP na queda de Angiquinho. Em 1914 iniciou as atividades da nova fábrica sob a razão social Companhia Agro Fabril Mercantil, produzindo as linhas com nome comercial "Estrela" para o Brasil, e "Barrilejo" para o resto da América Latina. Com preços muito abaixo das "Linhas Corrente", produzidas na Inglaterra pela Machine Cotton, que até então monopolizava o mercado de linhas de costura em toda a América Latina, logo dominou o mercado brasileiro, e amplas fatias dos mercados latino-americanos. O sucesso da empresa - que em 1916 já produzia mais de 500.000 carretéis de linha por dia - chamou a atenção do conglomerado inglês Machine Cotton, que tentou por todos os meios comprar a fábrica. Por motivos políticos e questões de terras, Delmiro Gouveia entrou em conflito com vários coronéis da região, o que provavelmente, segundo a maioria dos historiadores, ocasionou seu misterioso assassinato à bala Fonte: - https://pt.wikipedia.org/wiki/Delmiro... 

EDIÇÃO - Fernando Matos MONTAGEM - CURA FILMES – 2017
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A JURA MALDITA DE AMOR - CONTOS DO CANGAÇO


Contos do cangaço

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O MUSEU DO CANGAÇO DE SERRA TALHADA


Por Anildomá Willans

O Museu do Cangaço dispõe de Loja de Artesanatos, Livros, Cordéis, CD's, Chaveiros, DVD's, Camisas, Canecas, dentre outros artigos alusivos ao Cangaço e Lampião. Atendemos pelo WhatsApp 87.99916.5897 para entrega em domicílio (Serra Talhada) e postagem.

Hoje destacamos Livro: Lampião e o Sertão do Pajeú de Anildomá Willans. A obra traz uma pesquisa aprofundada sobre como a imprensa, a justiça, os ex-volantes e cangaceiros definiam Lampião. As histórias ocorrem no período de 1920 a 1929. O autor também faz um recorte geográfico, com fatos passados no Sertão do Pajeú. 

Adquira o seu! 



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MATÉRIA DA REVISTA VEJA SOBRE DADÁ NO ANO DE 1964 OU 1965. TEXTO DE SEBASTIÃO AGUIAR E FOTOS DE JOSÉ CASTRO.




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NOTA DE FALECIMENTO!

Por Caio César Muniz

É com tristeza recebo a notícia do encantamento do meu conterrâneo Luís Gonzaga Magalhaes Tavares (ao centro).

Fica comigo a imagem de um homem apaixonado pela sua terra, assim como eu, e pela sua história.

Nos falamos pela última vez no dia primeiro deste mês, preparava novo livro, hoje, no RJ, o Covid19 lhe tirou de nós.

Nosso abraço de solidariedade à toda à família, neste momento de dor que também é nossa.

Iracema perde um grande filho.


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SE O LIVRO FALASSE!


Por José Mendes Pereira
Estes livros você os encontrará com o professor Francisco Pereira Lima em Cajazeiras
através deste e-mail: franpelima@blo.com.br

Infelizmente, o livro não fala porque ele é mudo. O livro não ouve porque ele é surdo. O livro não vê porque ele é cego. O livro não discute porque ele se acomoda e se adapta em qualquer lugar do universo com o ser humano. O livro não odeia porque ele além de ser generoso e educado é o mais sábio do nosso planeta. O livro não critica porque ele sabe que aqueles que dizem coisas sem nexo, não são rudes, ignorantes, apenas sentem falta de um mestre para ensiná-lo e apresentar as belas histórias de sua cidade, de seu Estado, do seu país ou de todos os países do mundo.

O livro concorda com tudo e com todos, porque ninguém sabe mais do que ele o passado, o presente e o futuro que há de vir e será guardado por ele. Ele não advinha o futuro, mas aguarda o que há de vir para guardá-lo.

Guarda os seus livros com muito cuidado e carinho! Não confia na informática, porque terá dia que você não encontrará nela o que procura, simplesmente por falta de transmissão pela internet. Infelizmente, ela está fora, e sem ela para navegar, como você fará o seu trabalho hoje?

Se os seus livros estão guardadinhos eles não te deixarão sozinho. Estarão ao seu lado a todo o momento.

Veja se cada um deles está no seu lugar na estante.

Eles choram quando são maltratados por quem não os zelam e não retornam aos seus lugares na estante.

Não desgruda o seu olhar um só instante. Livros são como filhos. Todas as noites você os conta para saber se estão nas suas redes ou se falta algum. E quando falta, você fica se perguntando: “- Para onde o meu filho foi sem me avisar?”.

Ame muito os seus livros, assim como você ama a você mesmo.

Parabéns para o livro! Parabéns por você se preocupar com as nações mundiais do universo, registrando todos os fatos que acontecem no dia a dia com a humanidade!

Você é para ser homenageado todos os dias, todas as noites e todas as horas.