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terça-feira, 2 de novembro de 2021

JOSÉ LEITE DE SANTANA O JARARACA

1921 – Devido o seu péssimo comportamento José Leite de Santana, o futuro cangaceiro Jararaca, teve que fugir de sua cidade Buíque, indo parar em Alagoas, onde “prestou praça” no Exército, sendo transferido para o Rio de Janeiro, onde foi ordenança do coronel Antônio Francisco de Carvalho na Junta de Alistamento Militar, chegando a combater, em São Paulo, a revolução do general militar Isidoro Lopes. 

Fonte: http://www2.uol.com.br/ - Geraldo Maia do Nascimento

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RELANÇAMENTO DE UMA RARIDADE - PRIMEIRO LIVRO SOBRE A HECATOMBE DE GARANHUNS SERÁ REEDITADO 100 ANOS DEPOIS

Por Junior Almeida

Prestes a completar 105 anos, em janeiro próximo, a trágica chacina que colocou a Suíça Pernambucana nas páginas dos jornais de todo país, e que ficou conhecida como a Hecatombe de Garanhuns, ganha agora mais um reforço em sua funesta, porém, importantíssima e  intrigante história.

Acontece que depois dos livros de Mário Márcio e de Alfredo Cavalcante, de 1962, em que o episódio é discorrido e, até então se achava que fossem os pioneiros do tema, eis que “surgiu” agora um livreiro cearense com a primeira obra sobre a Hecatombe de Garanhuns. Trata-se de O Sertão, a Política e os Cangaceiros, de um autor que se identifica como G. Pinto, livro esse, editado no Rio de Janeiro, em 1921, portanto, exatos 100 anos atrás.

A obra rara foi comprada em um site de leilões, por uma quantia não revelada, mas, segundo o referido livreiro, a obra lhe custou um valor considerável. Ele nos revelou também que “o livro vai ser reeditado, que já está sendo digitado, mantendo a linguagem da época e, que em seguida vai ser diagramado e impresso”.  

A obra, a qual tivemos acesso, é romanceada e, nomes foram trocados, como por exemplo, o de Júlio Brasileiro, que no livro é “Julião”, o que é totalmente compreensível,  tendo em vista que o livro foi publicado apenas quatro anos depois do sangrento episódio e, escrito, muito  provavelmente, antes de 1921, quase em tempo real aos fatos da cadeia pública de Garanhuns, então, nada mais natural que a prudência.

Professor Cláudio Gonçalves, autor de dois livros sobre o episódio, dentre eles A Cobertura Jornalística da Hecatombe de Garanhuns de 1917, de 2017, obra mais completa sobre o tema, foi procurado pelo dono da preciosidade literária e histórica e, foi convidado por ele para prefaciar a reedição do livro. Cláudio, que já leu a raridade, disse que “mesmo o livro tendo os nomes dos seus personagens mudados, quem conhece a história, sabe perfeitamente quem é quem no triste enredo”.

A obra nos traz visões diferentes de determinados personagens e fatos que só quem acompanhou de perto a tragédia poderia saber. Achamos que “G. Pinto” é um pseudônimo usado por alguém que quis se proteger, mas ainda precisamos ter certeza disso. Complementou Professor Cláudio. 

O livro, que depois de reeditado vai ser lançado em Garanhuns, em data e local ainda não definidos, pode contribuir, e muito, com os historiadores que buscam compreender melhor todo contexto que desencadearam os tristes fatos de janeiro de 1917. Vamos aguardar.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2021/10/relancamento-de-uma-raridade.html

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POÇO PREMIADO

Clerisvaldo B. Chagas, 2 de novembro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.605

O município de Poço das Trincheiras, o mais perto de Santana do Ipanema, vai ganhar um presentão. Assim como Dois Riachos que teve asfaltado o povoado Pai Mané à BR-316, Poço vai contar com asfalto até o seu principal povoado, o progressista Quandu, situado às margens do rio Ipanema. E se o trajeto de terra e poeira entre a cidade e o povoado já é belo assim mesmo, imaginem após o asfalto! O citado trecho margeia o rio, além de serras notórias do município. Não confundir Quandu com Guandu. QUANDU é um animal também chamado porco-espinho e ouriço-caixeiro; emprestou o nome ao povoado. GUANDU É UM VEGETAL. Tipo de feijão-fava também chamado ANDU. Portanto, na região proliferava o quandu e nas serras, o guandu ou andu.

POVOADO QUANDU (IMAGEM: PREFEITURA).

O povoado Quandu cresceu tanto que já ouvimos dizer a cerca de 6 anos atrás: Tá maior do que o Poço. Fica bem pertinho da fronteira com Pernambuco. A última vez que estivemos ali, foi para filmar com a TV Gazeta, a entrada do rio Ipanema em Alagoas, o que acontece um pouco mais acima, no povoado Tapera. Poço das Trincheiras é ´considerado como um dos mais organizados municípios do Sertão alagoano. Dizem seus visitantes: “Ali tudo funciona”. Um surto de desenvolvimento tomou conta da cidade que a cada dia se moderniza e se embeleza. Quandu que também tem vereadores nativos, procura seguir os passos da sede, o que faz com grande brilhantismo. Portanto o asfalto chega bem com merecimento e tudo. Ah!... Até Santana do Ipanema ganha com isso.

É comum se asfaltar trechos na capital. Mas, qualquer pedaço de chão asfaltado em terras sertanejas, constitui troféus e mais troféus extras para um torrão por tanto tempo esquecido. O asfalto representa algo impagável para o desenvolvimento de um lugar. Os imensos benefícios que virão após, atingirão todas as áreas físicas e sociais. Inclusive, vários professores de Santana do Ipanema trabalharam ou trabalham no Quandu, indo e voltando todos os santos Dias. Para se chegar ao povoado, deixa-se Santana do Ipanema pela BR-316 e logo se chega ao acesso a Poço das Trincheiras, atravessa-se a cidade, penetra-se na estrada de terra após rodar sobre ponte molhada no rio Ipanema. Quandu está à espera.

Parabéns prefeito Valmiro Gomes, parabéns ao município.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/11/pocopremiado-clerisvaldob.html

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O EX-CANGACEIRO VOLTA SECA CONTA COMO OUVIU A HISTÓRIA DE ARVOREDO

 Por Na Rota do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=Puovxvmb0wQ&t=22s&ab_channel=NaRotaDoCanga%C3%A7o

O texto publicado pelo jornal O GLOBO, do Rio de Janeiro, nas edições de 4 a 28 de novembro de 1958, assinado pelo jornalista Bruno Gomes, sobre a vida do cangaceiro e ex-cangaceiro ANTONIO DOS SANTOS, vulgo VOLTA SECA, um dos famosos asseclas de Virgulino Lampião; depoimento concedidos pelo próprio Volta Seca em entrevista a este jornal, quando já em liberdade, depois de ter cumprido pena na Penitenciária de Salvador. NARRAÇÃO: SIZINHO JUNIOR Quer ajudar a manter esse singelo trabalho? Faça uma doação de qualquer valor pelo PIX e-mail. Conta Nubank Iniciais do nome que aparece A. M. L. E-mail do PIX sizinhojunior@hotmail.com Fotos de domínio Público e capa do livro de Antônio Corrêa 

Sobrinho Quer saber mais a nossa história? Siga-nos no instagram. https://www.instagram.com/narotadocan...

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VIRGÍNIO FORTUNATO IMPÕE O TERROR NA PARAÍBA

 Por Cangaço Eterno

https://www.youtube.com/watch?v=NqmmRq8FxLw&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

Em parceria com o amigo escritor e pesquisador Sérgio Dantas, vos apresento este vídeo que trás um pouco mais sobre o cangaceiro Virgínio Fortunato vulgo Moderno e em especial sua passagem pela região do Estado da Paraíba onde o acecla deixou um rastro de sangue com muitos crimes cometidos junto ao seu bando das mais cruéis formas possíveis.

O livro usado como base para a narração do vídeo foi a obra " Lampião na Paraíba " de Sérgio Dantas.

No mais peço perdão por eventuais erros de pronúncias e falhas nos áudios, infelizmente ainda não tenho um material profissional.

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NOVO INQUILINO NA PRAÇA

 Por Jose Irari

Livro do nobre escritor e pesquisador Luiz Ruben F. A. Bonfim ,490 páginas recheada de bons conhecimentos. Nosso nobre professor Francisco Pereira, dispõe para venda!! 

franpelima@bol.com.br

Abraço fraterno amigos do cariri cangaço.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1552629398405731&set=a.210423149293036

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MINHA SEPARAÇÃO ME DEIXOU TÃO TRISTE!

Por José Mendes Pereira

Meus manos e amigos dos anos vividos entre a Casa de Menores Mário Negócio e a Editora Comercial S.A. Jorge Braz, Manoel Flor, Pedro do Nascimento, Railton Melo, Antonio Galdino da Costa e Eraldo Xaxa:

Certa vez, um amigo meu me segredou que a pior coisa que já passou em toda sua vida, foi quando se separou do seu cônjuge. Vários dias e noites ele caminhou sem rumo, na espera de aceitar o porquê daquele sofrimento tão presente e incomodador, e, não sabia se estava vivendo ou vegetando naquele momento. O seu amor tinha decidido diante de uma missa de corpos presentes, que não mais faria parte daquele relacionamento tão sofrido, assim achava ela, retornaria com urgência à casa dos seus pais de malas e um chapéu de palha atufado em sua cabeça.

A cada dia que se passava, a dor e a saudade do cônjuge mais doía em sua mente. Quando via o seu quarto sem a presença dela, era como se o mundo todo estivesse contra ele. Sentia uma solidão tão profunda que só Deus e ele sabiam. As noites eram tão longas, que algumas vezes, imaginou que duravam uma porção de dias para findar. Não comia e nem bebia direito, só ingerindo álcool e fumando, como se os dois vícios fizessem ele esquecer aquela mulher. Mas que na verdade, com a continuação do tempo, percebeu que um homem só esquece uma mulher, quando põe outra em sua vida.

Assim também se passou comigo no dia em que eu me separei da minha companheira de todas as horas, foi um fim de mundo. Quebrado o nosso acordo que tínhamos começado o romance quando em uma tarde nós nos encontramos em Mossoró, na Avenida Presidente Dutra em uma loja à beira do rio, e foi amor à primeira vista. Ela estava tão elegante, porque tinha tomado um banho de loja, e que não resisti de tentar um amor sincero, e ali fiquei, não demorou muito para que ela caísse em meus braços.

Não observei se ela fez pranto quando embora foi, e se fora satisfeita para ser comandada por um outro que fizesse merecer o que ela por mim fazia, e quem sabe, talvez, um outro indivíduo mais desalmado do que eu. Mas o único culpado fui eu, por não aceitar a sua presença na minha vida, na minha companhia, e a entreguei ao seu novo cônjuge de espontânea vontade, na bandeja, de mãos para mãos, sem saber o compromisso de zelar por quem por alguns anos me fez feliz, sorrir e rir ao mesmo tempo. Entreguei também todas as suas roupas que ali eram guardadas com cuidado, e que nada fosse se destruindo com o passar dos tempos. Seus calçados de borrachas sempre estavam em seus pés, alguns usados que não mais aproveitavam, também ficaram bem acomodados num quarto de despejo.

Ela não falava porque era surda, e o surdo só não fala porque não ouve o que se ensina, mas entendia tudo o que eu dizia. Não comia, só bebia para não causar tantas despesas, e eu batia palmas quando fazia economia, porque ela sabia dos meus pensamentos e das minhas dificuldades. E quando nós saíamos à rua, ela mesma me guiava. Tinha uma visão extraordinária, e tanto fazia de dia ou de noite, ao longe avistava o perigo que na frente estava. Era fogosa até demais, mas também pudera, ainda não havia feito a sua festa "debutante", e eu já com duas vezes a sua idade não tinha condições de aproveitar o seu histerismo na hora do vamos lá

Nunca conheci seus pais e nem mais ninguém da sua família, mas me parece que eram descendentes da Itália. Desisti dela porque eu precisava tentar ir mais além, mas com muita tristeza, por não puder cuidar dela. E assim que ela foi embora o meu coração bateu forte como se quisesse parar ali mesmo. Arrependi-me, mas o que fazer? Era uma decisão minha e não dela, até que um dia, não sei, eu poderia encontrá-la novamente e negociar com o novo companheiro o seu retorno para o meu comando e para os meus braços.

Quando nós nos casamos eu a batizei de "Mariola" e até os meus amigos não a chamavam pelo seu verdadeiro nome, e sim, "Mariola". Já era um nome registrado no meio de todos os meus conhecidos e amigos.

Ao me verem, assim me perguntavam:

- Como está a sua querida "Mariola"?

E eu com orgulho respondia-lhes:

- Muito bem!

Um dia vi na sua Certidão de Nascimento expedida pela Itália com letras bem legíveis o seu verdadeiro nome. “LAMBRETA”.

Fiquei sem a minha companheira porque eu precisava ampliar uma oficina de esquadrias metálicas, e assim, fui obrigado vendê-la.. Nunca mais a vi. Por onde anda a minha inesquecível lambreta? Será que foi parar no ferro velho?

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POSSÍVEL FOTO QUE INSPIROU A ESTÁTUA DO PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA.

 Por Robério Santos

Seria esta a foto que inspirou a construção da estátua do Padre Cícero no Juazeiro do Norte-CE?

https://www.facebook.com/photo/?fbid=277306021062469&set=a.138349681624771

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PESQUISADOR QUE ESTÁ COM DEUS!

 Por José Mendes Pereira

Francisco de Assis Timóteo Rodrigues era pesquisador e escritor, juiz de direito, membro da família Cariri Cangaço e um dos mais destacados pesquisadores da temática. Faleceu no dia 05 de Agosto de 2014, aos 71 anos.

Leia o que escreveu Kydelmir Dantas sobre ele:

RECEBEMOS E DIVULGAMOS COM PESAR: - DR. ASSIS TIMÓTEO

"O Conselho Curador do Cariri Cangaço tem o dever e o pesar de comunicar o falecimento na manhã do último dia 05 de agosto; aos 71 anos; do pesquisador e escritor, juiz de direito, Francisco de Assis Timóteo Rodrigues, membro da família Cariri Cangaço e um dos mais destacados pesquisadores da temática.

Nosso estimado amigo Assis Timóteo, deixa um legado de zelo, dedicação e esmero a tudo que se dedicava. Homem de inegável saber jurídico, de cultura e conhecimento rebuscado, encantava a todos por sua imensa generosidade e amabilidade. O sepultamento acontece na manhã de hoje no Mausoléu da Família na Casa Grande das Almas em Triunfo, Pernambuco."

Nossa opinião:

Sócio da SBEC desde os idos de 1997, foi um dos melhores anfitriões que conhecemos.

Recebia a todo(a)s em sua casa como um gentleman inglês e uma alegria de sertanejo nordestino.

Que DEUS o tenha em bom lugar.

Kydelmir Dantas

Mossoró - RN

Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2014_08_06_archive.html

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PESQUISADOR QUE ESTÁ COM DEUS

 Por José Mendes Pereira

Adeus a Alcino Alves Costa 17/06/1940 à 01/11/2012

Alcino Alves Costa foi prefeito da cidade de Poço Redondo e era escritor e pesquisador do cangaço. Foi um pesquisador que todos os pesquisadores, escritores e cineastas tinham muito respeito pela sua pessoa, além dos seus bons trabalhos sobre a saga cangaceira. Era sobrinho do cangaceiro Manoel Marques da Silva, alcunhado no mundo do crime por Zabelê. Ontem completou 9 anos da sua partida para a casa do Senhor.

Leia o que escreveu João da Mata Costa sobre o decano de Poço.

Na véspera do dia de finados, dia de Todos os Santos, faleceu um grande estudioso do cangaço e da cultura sertaneja. Alcino Alves Costa – sobrinho do cangaceiro- poeta Manoel Marques da Sila, o Zabelê- , nasceu em Poço Redondo – SE, e ai viveu intensamente a sua história como ativo protagonista e guardião de sua história contada numa dezena de livros.

Filho de Ermerindo Alves da Costa e de Emeliana Marques da Costa, Alcino foi um politico que amava sua terra e costumes. Foi prefeito por três vezes do município de Poço Branco, deixou a politica para se dedicar ao estudo do cangaço e das ricas tradições culturais de sua terra natal amada. Grande contador de causos, um caipira como gosta de ser chamado, é referencia obrigatória em se tradando de cangaço. Mesmo sendo um profundo conhecedor da saga lampionica, não tinha a presunção daqueles que se consideram dono da verdade. Gostava de dizer, essa é a minha versão. O seu primeiro livro sobre o cangaço, já em terceira edição, teve o prefácio da professora antropóloga Luitgarde Barros, que escreve: “este livro não é de ficção”, pelo contrário, o livro tem como objetivo a desmistificação de alguns detalhes envolvendo um dos fenômenos social mais estudado do Brasil, o cangaço.

Um homem simples apaixonado pela vida e pelas mulheres. A paixão pelo cangaço e Sergipe, só perdia para elas. Casou muitas vezes e deixou muitas viúvas. Além dos livros que conseguiu publicar, deixou outros inéditos. No inicio de 2012 estivemos visitando o Alcino em sua casa em Poço Redondo. Ele se queixava de gota e andava com dificuldade, mesmo assim nos atendeu e tivemos uma bela proza coletiva onde bebíamos a largos goles tanta sabedoria feita de um longo e laborioso viver cantando e glosando as coisas do cinzento sergipano, palco da morte de Lampião na grota de Angicos. Na ocasião da nossa visita ele me autografou vários livros de sua autoria. “Lampião além da versão – mentiras e mistérios de Angico” ( 3ª edição 2011) , “O Sertão de Lampião” ( 2ª edição 2008); e “Poço Redondo, a saga de um povo” ( 2009).

No prefácio ao livro lampião Além da Versão, ele repte: Estimado João da Mata, nas paginas deste livro a história de Lampião além da versão. Do amigo e autor Alcino Costa 25/01/2012.

Na dedicatória ao livro O sertão de Lampião “, ele escreve: Na história brasileira a saga de Lampião tem lugar de destaque e o nosso sertão “O sertão de Lampião” o seu principal e social cenário.

Alcino Alves Costa viveu toda a sua vida num dos principais cenários, palco da saga de Lampião. Ouvindo pessoas e pesquisando os lugares e refúgios onde foram travadas as batalhas ele pode reunir muitas histórias e versões contadas dos embates entre coroneis, volantes, coiteiros e beatos.

Pode não ser a versão verdadeira, mas é uma versão que precisa ser ouvida e lida. Seus livros ficam e são imprescindíveis para quem estuda o cangaço e os costumes e cultura dos nordestinos.

O autor ainda escreveu um livro que ele considerava o seu melhor trabalho. “Maria do Sertão”, seu primeiro romance ficional. ficcional. História e Lendas do Sertão, entre outros livros escritos por Alcino Costa, enriquece a etnografia nordestina.

Vai em paz meu querido amigo
Saudades
João da Mata Costa

 http://substantivoplural.com.br/adeus-a-alcino-alves-costa-17061940-a-01112012/

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QUEBRA DE ACORDO POR PARTE DE ZÉ SATURNINO

Por José Mendes Pereira

No dia 10 de fevereiro do ano de 1918, o fazendeiro José Saturnino quebrou o acordo feito para não ir à região onde morava a família Ferreira. Mas mesmo tendo sido feito o acordo ele foi apanhar  um dinheiro em Nazaré do Pico, 

Ao saber da sua presença na região, Virgolino Ferreira e seu primo Domingos Paulo fizeram uma emboscada e atacaram o fazendeiro. Mas não ficou só nisso, e no dia  seguinte, em companhia de  15 homens, Zé Saturnino cercou a fazenda Poço do Negro, onde os Ferreiras estavam morando, e no conflito, foi baleado o Zé Guedes, comandado de Zé Saturnino.

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