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sexta-feira, 2 de maio de 2025

NOTA DE FALECIMENTO!

 Por Relembrando Mossoró

O Relembrando Mossoró vem comunicar o falecimento de Lucicleide, vítima de acidente de trânsito, na Avenida Leste Oeste, em Mossoró. Nossos sentimentos aos familiares e amigos

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MELCHIADES DA ROCHA

 Por Robério Santos

Jornalista Melchiades da Rocha! Ganha um livro meu quem descobrir, com provas, a data de falecimento dele. Dica: não foi em 1954.

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LAMPEÃO E SEU BANDO.

Por Guilherme Velame Wenzinger


 A Noite(RJ) - 22 de outubro de 1935.

ARACAJU, outubro (Serviço especial d’A NOITE) — Paralelamente ao flagello das secas periódicas assola o sertão nordestino o flagello do cangaço.

Enquanto “Lampião” depreda em Pernambuco, “Corisco” age em Alagoas. Por sua vez, Angelo Roque opera na Bahia e José Bahiano em Sergipe. No Estado da Bahia, Angelo Roque tem a seu cargo a zona de Santo Antonio da Gloria, Geremoabo e Paripiranga. Em Sergipe, José Bahiano responde pela zona de Anápolis, Pinhão, Carira, São Paulo, Itabaiana, Campo do Brito e uma parte do município de Riachuelo. Ultimamente este facinora, que anda ferindo as mulheres com as suas iniciaes; J.B. teve a audácia de atacar propriedades distantes de Aracaju apenas sete léguas. Ora, Sergipe é um Estado todo cortado de estradas de rodagem com communicações telegraphicas e telephonicas para todo o interior.

Mas nem assim escapa ao cangaço. O chefe do grupo chega numa fazenda, procura o vaqueiro e ordena-lhe que vá buscar cinco contos. Esses homens, que na sua maioria são “coiteiros” dos bandidos, transmittêm o recado ao proprietário e esse tem que mandar o dinheiro, sob pena dos bandidos incendiarem as fazendas ou matarem todo o gado. Sabe-se, até que muito fazendeiro, tem sido vítima de recado falso dos vaqueiros. E é assim que José Bahiano já dispõe de mais de quatrocentos contos de réis.

Fortaleza, assassinado recentemente em Alagoas, já tinha em seu poder, somente em ouro, mais de vinte contos. E o povo continua soffrendo. A inefficacia da perseguição da policia é uma coisa notoria. Qual seria o melhor meio de acabar com o banditismo, perseguindo os “coiteiros”? Não, porque a medida só atingiria aos pequenos. Os grandes ficariam impunes.

Ultimamente o coronel Liberato Carvalho, sob cujo commando se encontra a policia da Bahia, realizou um convênio com as polícias de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. As medidas que vão ser postas em prática são reservadas. Seja lá como fôr, os habitantes da zona infestada por cangaceiros continuam pessimistas. Já não é pouco em dez annos que têm soffrido.

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DESCANSE EM PAZ!

 Por Neilson Florentino

 

Descanse em paz Pedro Coelho! Mestre da Cultura de Acopiara.

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HOMENS CONHECIDOS...

Por Robério Santos

De pé, da esquerda para a direita: tenentes Antonio Correia Brasil; Francisco Correia de Queiroz; Jacob Guilherme Frantz; Abilio Dick Comstock e João Pereira de Oliveira. Sentados, da direita para a esquerda: capitães Mauricio, Benjamin e Benicio. Foto de João Lelis. Conheciam esta foto?

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𝐎 𝐂𝐀𝐕𝐀𝐋𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐏𝐄𝐓𝐀̃𝐎

 Acervo do Jaozin Jaaozinn

Fotografia do capitão Osório (ou Ozório) Cordeiro da Silva — comandante da força baiana —, após guerrear com o grupo de Lampeão no Raso da Catarina, região baiana, no início do mês de janeiro de 1932. Dentre os espólios, entra em destaque o cavalo que pertenceu ao Rei Cangaceiro, agora em posse do militar. Registro batido por repórteres do jornal Diário da Noite/RJ, em 1932.

Na reportagem afirma que após esse confronto, o grupo cangaceiro se dirigiu para o Estado de Sergipe, se aproximando das terras pertencentes à antiga Aquidabã/SE, tocando o terror nos habitantes e moradores locais. Depois, no dia 6 de janeiro, invadem a cidade de Canindé/SE (conhecida Canindé de Baixo), onde depredam e queimam casas/comércios e são ferradas, por Zé Baiano, três mulheres (Maria Marques, Anízia do Forno e Isaura): duas por usarem cabelos curtos (Anízia e Isaura) e uma por ter parentesco com volante (Maria).

(Obs: questão essa, da saída do Raso para Sergipe, que difere das informações publicadas por outros pesquisadores, porém, no momento não vem ao caso)

Ademais, ainda no periódico, cita a estadia do coronel João Felix de Souza, comandante das tropas da Bahia, nos sertões com o intuito de avaliar as diligências contra os bandidos e propor uma perseguição dura contra os coiteiros. Disse, com toda razão, que um dos motivos da polícia não conseguir chegar "de vez" no "Capetão", é pela forte rede de proteção e informação que este tem através de seus coiteiros. Podemos dizer que foram a base principal do cangaceirismo; sem eles, certamente grupos ou bandoleiros solos não iriam resistir por tanto tempo. Em comparação, o resultado do trabalho do coronel João Félix com os sertanejos foi maior do que as atribuladas ações do sangrento tenente Dourado (ou Douradinho) — que defendia também uma dura retaliação contra os protetores de cangaceiros; todavia, praticava crueldades em excesso contra os acusados e contra sertanejos que não tinham nenhuma ligação com o cangaço —, que torturava, matava e espancava sertanejos inocentes.

Outro fato de suma importância e que é pouco relatado, é o êxodo de famílias sertanejas dos sertões, em específico daquele ano, da Bahia e Sergipe. Após os abusos praticados por ambos os lados (volantes e cangaceiros), bem como suas moradias serem destruídas, muitos clãs decidiram sair de suas terras e migrarem para a Capital do Estado ou então para cidades e/ou povoados que estivessem longe da área de atuação de Virgolino. Querendo ou não, o cangaceirismo contribuiu e muito para a fuga de inúmeros sertanejos de sua terra natal para cidades grandes; consequentemente, aumentou-se também o número de nordestinos nas regiões do "sudeste modernizado", boa parte deles morando na rua.

Ou seja, nem sempre o motivo era seca e fome, mas também a exagerada violência nos "grotões do Norte" que quase acabou com famílias inteiras, obrigando-as a largarem tudo o que tinham para salvarem as suas vidas. De qualquer forma, a saudade do seu rincão perdura, e agora o novo inimigo é a xenofobia impregnada na "sociedade inovada"; e em momentos, certas palavras dirigidas para os retirantes feriam mais que as pontas finas dos punhais nas costas ou as bofetadas de chicote no rosto ou nas mãos.

𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸𝑆: 𝐽𝑜𝑟𝑛𝑎𝑙 𝐷𝑖𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑁𝑜𝑖𝑡𝑒/𝑅𝐽 — 𝟏𝟗𝟑𝟐; 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑂 𝐶𝑟𝑢𝑧𝑒𝑖𝑟𝑜/𝑅𝐽 — 𝟏𝟗𝟑𝟐; 𝑍𝑒́ 𝐵𝑎𝑖𝑎𝑛𝑜 — 𝑅𝑜𝑏𝑒́𝑟𝑖𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑜𝑠.

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MEU IRMÃO FRANCISCO MENDES PEREIRA.

 Por José Mendes Pereira




Meu irmão Chico Mendes. Segundo filho dos meus pais, de uma prole de 16 irmãos.

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LAMPEÃO FOI DEGOLADO!

JORNAL A NOITE 

Ao longo das décadas de 1920 e 1930, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, espalhou o terror pelo Nordeste. Com seu bando, percorreu o sertão atacando vilas, matando inocentes, saqueando mercearias, achacando fazendeiros, roubando gado, trocando tiros com a polícia.

A carreira do criminoso brasileiro mais célebre de todos os tempos chegou ao fim há 80 anos. Descoberto numa fazenda em Sergipe, Lampião foi morto pela polícia a tiros de metralhadora, ao lado de outros dez cangaceiros, incluindo Maria Bonita, sua companheira. Até o New York Times deu a notícia do histórico 28 de julho de 1938.

Os senadores e os deputados da época olhavam o cangaço com preocupação. Documentos guardados nos Arquivos do Senado e da Câmara mostram que os parlamentares trataram do tema na tribuna em inúmeras ocasiões. Em 1926, o senador Pires Rebello (PI) discursou:

— Quem vive nesta capital da República [Rio], poderá achar que o governo tem feito a felicidade completa dos brasileiros. Ofuscados pelos brilhos da luz elétrica, é natural que os cariocas não saibam que naquele vasto interior existem populações aquadrilhadas fora da lei que zombam da Justiça e ridicularizam governos.

Muitos cangaceiros haviam assustado o Nordeste antes de Lampião, como Cabeleira, Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino e Sinhô Pereira, mas nenhum foi tão temido quanto o rei do cangaço. As investidas de Lampião eram tão brutais que, na Assembleia Nacional Constituinte de 1934, deputados nordestinos — a Assembleia não teve senadores — redigiram cinco propostas para que a nova Constituição previsse o combate ao cangaço como obrigação do governo federal.

A repressão cabia às volantes, batalhões itinerantes das polícias dos estados. O que parte dos constituintes desejava era que o Exército reforçasse a ação das volantes. O deputado Negreiros Falcão (BA) afirmou:

— Os Lampiões continuam matando, roubando, depredando, desvirginando crianças e moças e ferreteando-lhes o rosto e as partes pudentas sem que a União tome a menor providência. Os estados por si sós, desajudados do valioso auxílio federal, jamais resolverão o problema.

Justiça privada

O deputado Teixeira Leite (PE) lembrou que os governos estaduais eram carentes de verbas, armas e policiais:

— A força policial persegue os bandoleiros, prende-os quando pode e mata-os quando não morre. Hostilizados de todos os lados, recolhem-se à caatinga e se tem a impressão de que o bando se extinguiu. Mera ilusão. O vírus entrou apenas num período de latência. Cessada a perseguição, os facínoras repontam mais violentos e sequiosos de sangue e dinheiro, apavorando os sertanejos e a polícia.

Leite explicou por que seria diferente com o Exército em campo:

— Que bando se atreveria a aproximar-se de uma zona onde estacionassem tropas do Exército, com armas modernas, transportes rápidos e aparelhos eficientes de comunicação?

Outra vantagem era que as tropas federais podiam transitar de um estado a outro. As estaduais não tinham tal liberdade — e os cangaceiros tiravam proveito disso. Uma vez encurralados em Alagoas, por exemplo, os bandidos escapavam para Sergipe, Bahia ou Pernambuco, estados nos quais as volantes alagoanas não podiam atuar.

Nenhuma das propostas que davam responsabilidade ao governo federal vingou, e a Constituição de 1934 entrou em vigor sem citar o cangaço.

— Na nova Constituição, vamos invocar o nome de Deus. Vamos também constitucionalizar Lampião? — ironizou o deputado Antônio Covello (SP).

Para o deputado Francisco Rocha (BA), o cangaço exigia “remédio social”, e não “remédio policial”:

— As causas do cangaceirismo são a falta de educação, estrada e justiça e a organização latifundiária preservando quase intactas as antigas sesmarias coloniais, para não mencionar a estúpida ação policial dos governos.

Segundo o jornalista Moacir Assunção, autor de Os Homens que Mataram o Facínora, sobre os inimigos de Lampião, o cangaço surgiu na Colônia e tinha a ver com o isolamento da região:

— O sertão ficava separado do litoral e mantinha uma ligação muito tênue com Lisboa e, depois, com o Rio. O que prevalecia não era a justiça pública, mas a justiça privada. Era com sangue que o sertanejo vingava as ofensas. Muitos aderiram ao cangaço em razão de brigas de família ou abusos das autoridades. Uma vez cangaceiros, executavam a vingança contando com a proteção e a ajuda do bando.

Lampião entrou no cangaço após a morte de seu pai pela polícia, em 1921.

— O cangaceiro não era herói. Era bandido mesmo — esclarece Assunção. — A aura de herói tem a ver com um atributo valorizado pelo sertanejo do passado: a valentia. O cangaceiro enfrentava a polícia sem medo, de peito aberto. Isso era heroísmo.

Em 1935, com a nova Constituição já em vigor, o senador Pacheco de Oliveira (BA) apresentou um projeto de lei que destinaria 1,2 mil contos de réis aos estados para repressão ao cangaço. O dinheiro sairia do orçamento da Inspetoria Federal de Obras contra as Secas, responsável pela abertura de açudes, poços e estradas no sertão.

A grande preocupação de Oliveira eram os criminosos que atacavam os trabalhadores e atrasavam as obras.

— Um engenheiro avisou sobre o risco que corria seu pessoal. Como não lhe chegassem recursos, lançou mão do único expediente que lhe era praticável: armou os trabalhadores.

Os cangaceiros matavam os operários por terem ciência de que a chegada do progresso ao sertão colocaria em risco o futuro das quadrilhas nômades.

Amigo de coronéis

O historiador Frederico Pernambucano de Mello, autor de Quem Foi Lampião, diz que havia motivos não confessos para que o governo federal e os estados pouco fizessem para acabar com o bandido de uma vez por todas:

— Lampião vivia fora da lei, mas mantinha excelente relacionamento com os poderosos. Era protegido por coronéis e políticos. O governador de Sergipe, Eronildes Ferreira de Carvalho, tinha amizade com Lampião e lhe fornecia armamento e munição.

A boa vida de Lampião acabou quando Getúlio Vargas deu o golpe de 1937 e instaurou o Estado Novo. Uma das bandeiras da ditadura era a modernização do país. Nesse novo Brasil, que deixaria de ser agrário para se tornar urbano e industrial, o cangaço era uma mancha a ser apagada.

A gota d’água foi um documentário mudo que revelou ao país a rotina do bando de Lampião na caatinga. O que se via eram cangaceiros alegres, bem vestidos e com joias. Nem pareciam fugitivos. Sentindo-se afrontado, Vargas ordenou aos governadores do Nordeste que parassem de fazer vista grossa e aniquilassem o rei do cangaço.

Assim se fez. Lampião e seus subordinados foram mortos e decapitados em 1938, e o governo expôs as cabeças em cidades do Nordeste. Bandidos de outros grupos correram para se entregar, de olho na anistia prometida a quem delatasse companheiros. Corisco, o último dos pupilos de Lampião, foi morto em 1940, e o cangaço enfim se tornou passado.

Colaboração: Celso Cavalcanti, da Rádio Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/combate-a-lampiao-quase-entrou-na-constituicao-de-34/combate-a-lampiao-quase-entrou-na-constituicao-de-34

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FATO HISTÓRICO NA BAHIA NA FAZENDA DO TANQUE DO TOURO...

 Acervo Volta Seca

Um fato heroico da história da Bahia, que ocorreu em 24 de abril de 1931, na Fazenda do Tanque do Touro, em Paulo Afonso. Nesse dia, os bravos soldados da força volante enfrentaram o temido bando de cangaceiros liderado por Lampião.

Imagine a coragem desses homens!

Eles sabiam que estavam diante de um desafio imenso, mas lutaram com determinação e bravura.

Infelizmente, muitos deles perderam a vida nesse combate, incluindo Ezequiel Ferreira, irmão de Lampião.

Apesar da tragédia, o sacrifício desses soldados não foi em vão.

A memória desses guerreiros é um legado poderoso que continua a inspirar as futuras gerações de policiais.

A força policial militar da Bahia presta homenagem a esses heróis.

ADENDO:

Amigos leitores desta página, eu não sei passar vídeos para o blog sem link. Se quiser vê-los, basta acessar o link da página no face book.

Fonte: Escritor e historiador [Sandro Lee](https://www.facebook.com/groups/878916312473178/user/100026398507250/?__cft__[0]=AZWPEwtvAcmsJv8hrTAnw341biKdX89_I4f_ESVlixqJhQEAamTbpNp3booJcz0NlCuDsy7U-0KSX26buqsLkticFHfPNQ8EZhZ7v1SZ384-118fs3RwRmQBx8wNVssftE1ZLAVOy9UXCAbS4M8xG0DFRoL9Yqyc77Cbk8Aj5FrmIgzgcot8wlKDBHxk01ASCmTjJAk8qVoXkYAGm9IcXXxqjMxpjtKutlc_2_86Jpscbg&__tn__=-]K-R)

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