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quarta-feira, 15 de maio de 2019

FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO | ANIVERSÁRIO DE 2 ANOS | O CANGAÇO NA LITERATURA | #208


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QUIXERAMOBIM DE BRAÇOS ABERTOS PARA RECEBER O CARIRI CANGAÇO

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A curadoria do Cariri Cangaço através de Manoel Severo Barbosa esteve cumprindo nesta ultima quarta-feira, dia 08 de maio, intensa agenda de trabalho na cidade de Quixeramobim; a mais nova sede do evento que acontece entre os dias 24 e 26 deste mês. Os encontros foram coordenados pela Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Quixeramobim, tendo a frente o advogado e produtor cultural Pedro Igor, o poeta e escritor Bruno Paulino, além de Ian Nogimo e Pedro Victor.
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Manoel Severo recebido na Canudos FM, do Sistema Maior por Izaurinha Reis
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No complexo do Sistema Maior de comunicação; nos estúdios da Canudos FM; Manoel Severo e Pedro Igor foram recebidos pela comunicadora Izaurinha Reis e apresentaram aos ouvintes de toda a região do sertão central cearense a programação e as principais linhas que nortearam a construção do Cariri Cangaço Quixeramobim. As temáticas, os convidados, as visitas técnicas, enfim, dando um panorama geral de tudo o que vai acontecer no grande evento no berço de Antonio Conselheiro. "Nos unimos ao sentimento de toda comunidade de Quixeramobim no resgate e fortalecimento da memoria, historia e tradição desse povo, e vamos sim realizar um grande evento", ressalta Manoel Severo Barbosa.
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Manoel Severo e Pedro Igor no Sistema Maior de Comunicação 
com Izaurinha Reis e Anderson
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Uma visita de cortesia à sede da prefeitura municipal de Quixeramobim seria o segundo compromisso da agenda Cariri Cangaço na cidade. Recebidos pela Chefe de Gabinete da administração municipal Guida Pimenta e pela representante da Secretaria Municipal de Cultura Rafaela Mendes.
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Na sede do executivo municipal, Manoel Severo e Pedro Igor puderam apresentar o conceito e a programação intensa do Cariri Cangaço Quixeramobim, quando foi ressaltado o grande trabalho de envolvimento de toda a comunidade escolar do município através do concurso de redação como também as significativas representações da sociedade civil da cidade, parceiras do evento. Para a Chefe de Gabinete Guida Pimenta, "será uma enorme honra receber um evento tão grande e qualificado como o Cariri Cangaço. Quixeramobim estará de braços abertos para receber a todos os pesquisadores que virão de todo o país para a terra de Antônio Conselheiro".
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 Manoel Severo e Pedro Igor recebidos pela chefe de gabinete Guida Pimenta

O terceiro compromisso aconteceu com a visita à Escola de Ensino Profissionalizante Dr. José Alves da Silveira. O encontro marcou o convite especial à direção da escola , distinguida para receber a Comenda de "Equipamento Imprescindível  à Memória e Cultura do Sertão" ,  ato que acontecera na tarde de abertura do Cariri Cangaço Quixeramobim 2019, dia 24 de maio no Memorial Antônio Conselheiro. 
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Pedro Igor, Manoel Severo, Irecê Maia, Virginia Maia e Josemir Frutuoso
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Manoel Severo e Pedro Igor foram recebidos pela diretora da escola, Irecê Maia, pelo coordenador Josemir Frutuoso e pela professora Virginia Domingos. Para a Diretora Irecê Maia , "é uma honra sem tamanho para todos nós da escola sermos distinguidos para receber tão honroso reconhecimento". 
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Virgínia Domingos, Irecê Maia, Manoel Severo e Pedro Igor
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Para Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, "desde a primeira vez que estivemos aqui, participando de uma oficina na Biblioteca da escola, tendo a frente a coordenadora Rosângela Sousa e a professora Virginia Domingos, que percebemos o tamanho do compromisso da escola com o desenvolvimento não só intelectual dos alunos, mas e principalmente com a construção de uma verdadeira responsabilidade cidadã, isso é maravilhoso, por isso o Instituto Cariri do Brasil defere a presente comenda à Escola Dr José Alves, para nossa grande honra".
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Manoel Severo e Goreth Pimentel
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De uma escola para outra... Outro estabelecimento educacional marcaria a quarta etapa da agenda de encontros do Cariri Cangaço Quixeramobim: Desta vez a visita foi a Escola Humberto Bezerra, localizada no bairro Monteiro de Morais; uma escola de tempo integral referencia em todo o estado do Ceará  que estará também recebendo a comenda de "Equipamento Imprescindível à Memória e Cultura do Sertão"  pelo espetacular trabalho desenvolvido na direção da preservação da memória e historia do município, notadamente a partir da figura do mais ilustre filho de Quixeramobim: Antônio Vicente Mendes Maciel,Conselheiro. 
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 O talento e a arte dos alunos da escola Humberto Bezerra em uma 
das oficinas do Tempo Eletivo
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O Cariri Cangaço foi recebido pela professora e pesquisadora Goreth Pimentel, que em nome da diretora da escola Liduína Simão, ressaltou a grande importância da iniciativa do Cariri Cangaço em promover essa grande integração entre as escolas da cidade, a figura de Antônio Conselheiro a partir do grande Concurso de Redação ao lado da AquiLetras e da Fundação Canudos,  e falou da "grande honra em a escola Humberto Bezerra está recebendo este reconhecimento através da Comenda do Instituto Cariri do Brasil, o que nos deixa muitos felizes e aumenta ainda mais nossa responsabilidade".
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Manoel Severo e a presidente da AquiLetras, Terezinha Oliveira
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A última agenda do dia foi uma visita de cortesia à presidente da AQUILETRAS - Academia Quixeramobiense de Letras, Ciências e Artes, Terezinha Oliveira. Na oportunidade Manoel Severo e o escritor Bruno Paulino,  compartilharam a satisfação da feliz parceria entre as duas instituições na realização do Cariri Cangaço Quixeramobim. Também na oportunidade foi acertada a inclusão no Programação do Cariri Cangaço Quixeramobim do grupo Boemidade, que reúne músicos e interpretes renomados da cidade numa grande apresentação musical na praça da Matriz, com um repertório pra lá de especial: Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Noel Rosa e por aí vai... O Cariri Cangaço Quixeramobim realmente promete !
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Agenda de Trabalho 
Cariri Cangaço Quixeramobim
08 de Maio de 2019

Vem aí...
Cariri Cangaço Quixeramobim
24 a 26 de Maio de 2019
Quixeramobim,Ceará


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VAQUEJADA OU A PEGA-DE BOI-NO-MATO

Clerisvaldo B. Chagas, 15 de maio de 2019
 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.111

Lemos num livro da escola aos treze anos, sobre a coragem do jangadeiro e do vaqueiro do sertão. Deixando o jangadeiro para outro momento, podemos afirmar na linguagem sertaneja sobre o vaqueiro: “coragem fia da puta, pegar um boi no mato!”. O animal criado no mato fica selvagem, arisco e bravo, denominado barbatão. O dono de uma fazenda pode a título de divertimento, soltar vários bois na caatinga e convidar vaqueiros para derrubá-los no mato e trazê-los encaretados. Muito antes, o gado criado à solta tinha data para ser recolhido e ferrado. Assim surgiu a palavra “vaquejada” ou “pega-de-boi-no-mato”. Ao surgir um barbatão difícil, o vaqueiro criava fama na região quando conseguia encontrar, perseguir, derrubar, encaretar e levar a rês para o pátio da fazenda.

(FOTO: CARLOS BRITO.COM).

Erroneamente, hoje se estar chamando corrida-de-mourão de vaquejada. Esta é apenas um filhote desgarrado da pega-de-boi-no-mato. Na caatinga fechada o vaqueiro procura o boi famoso que nunca se deixou pegar. Muitas vezes o barbatão se esconde e só é achado após vários dias de buscas. O cavalo viciado nessas empreitadas, não obedece mais ao comando do vaqueiro ao avistar o boi. Onde passa a rês, passa o cavalo, e, o cavaleiro sem mais comando defende-se como pode das pontas de pau, galhos e troncos, numa agilidade felina, deitando em cima e ao lado da sela. O cavalo só para quando sente que o dono vai pular sobre o boi. Esta ocasião é o ápice da pega-de-boi-no-mato. Muitos vaqueiros retornam desmoralizados, outras perdem olho, braço e até a vida nas correrias doidas das caatingas. Às vezes um touro bravo parte para atacar cavalo e cavaleiro.
Na década de 60, ficou famoso na chamada Ribeira do Capiá, o barbatão Saia Branca. Após vários dias de vaquejada, finalmente Saia Branca – que nunca respeitara vaqueiro – foi capturado. Foi a maior festa de gado da região com os mais famosos vaqueiros atraídos pela fama do boi. Igualou-se em fama e prestígio o vaqueiro Zé Vicente, cabra forte, dente de ouro e olhos injetados. É costume chamar de boi (macho capado) também ao touro ou barbatão. Costume é costume e para o sertanejo tudo é boi.
Ultimamente em nossa região quem criou nome foi o boi Vaga-lume, mas isso é outra história. Bem diz o cantador: “quem tiver pena da vida, não bote cavalo em gado”.


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UMBUZEIRO DA BANDIDA E CRUZES DOS SOLDADOS - QUANDO O POVO MITIFICA SEUS HERÓIS

*Rangel Alves da Costa

Dois fatos interessantes envolvendo cangaceiros. O primeiro dizendo respeito à cangaceira Adelaide, morta debaixo de um umbuzeiro na região do povoado Curituba, em Canindé de São Francisco, e enquanto era conduzida em rede após ter perdido a criança que ainda continuava em seu ventre. E o segundo relaciona-se aos soldados Tonho Vicente e Sisi, emboscados e mortos pelo subgrupo de Corisco, nos arredores da Estrada de Curralinho, em Poço Redondo, em ato de vingança pela morte do cangaceiro Pau Ferro.
Pois bem. O local onde Adelaide, cheia de dores e sofrimentos, deu o seu último suspiro, atualmente é conhecido como Umbuzeiro da Bandida, enquanto que ao redor do bonome onde os soldados foram trucidados, que bem poderia ser conhecido como Bonome dos Soldados, o reconhecimento é totalmente diverso daquele considerado com relação a Adelaide.
Ora, estranho que assim aconteça. Pelo nome que atualmente se dá ao local da morte da cangaceira, Adelaide não passava de uma feroz bandida, pois Umbuzeiro da Bandida é a denominação passada de boca em boca. Contudo, há de se conhecer as circunstâncias de sua morte para que se compreenda o exagero na denominação.


Na concepção popular, cangaceiro é bandido mesmo e não há como afastar essa ideia. Há de se considerar, porém, que Adelaide sequer estava no ofício cangaceiro quando suspirou pela última vez. Companheira do cangaceiro Criança, grávida já no último mês de gestação, estava sendo levada numa rede, toda inchada e dolorida, já com o filho morto na barriga, para a Curitiba, vez que as parteiras da Planta do Milho já haviam constatado a morte da criança ainda no ventre materno.
Portanto, Adelaide não morreu combatendo, não morreu no ofício cangaceiro, mas tão somente como uma pobre desvalida e cheia de sofrimentos. Naquela situação, Adelaide não era sequer companheira de cangaceiro senão uma moribunda em seus últimos laivos de vida. E por que, então, aquele local de sua morte, passar a ser conhecido como Umbuzeiro da Bandida?
Tal fato somente acontece quando o povo escolhe e mitifica seus heróis, ainda que não conheça a realidade dos fatos. E a mitificação, divinização ou devotamento, surge exatamente da visão que o povo tem de sua própria realidade. Neste caso, o simples fato de ser cangaceira tornou Adelaide em bandida comum. No caso dos soldados, o fato de serem inocentes e terem tido morte tão cruel, logo faria surgir um sentido de compaixão. Daí o devotamento.
Por serem inocentes e terem sido chacinados por Corisco e seu grupo, os soldados Tonho Vicente e Sisi passaram a ser vistos até como milagreiros. Tanto assim que as Cruzes dos Soldados, debaixo do frondoso bonome, é local de devoção e promessas, com ex-votos sendo avistados aos pés das duas cruzes. Embaixo do umbuzeiro onde Adelaide morreu há também uma cruz e dizem que muitos acorrem ao local para orações. A cruz primeira foi fincada pelos próprios companheiros e para sinalizar o local daquele triste fim, pois o corpo da cangaceira foi enterrado no cemitério de Curituba. A cruz colocada depois certamente foi obra de algum conhecedor dos sofrimentos da filha de Lé Soares da Maranduba.


Mas por que nome tão pejorativo ao local, se ali morreu apenas uma pobre e agonizante mulher, e não uma perigosa bandida como se deixa depreender pela injusta denominação? Como dito, apenas escolha popular. Um povo que mitifica seus heróis segundo desejo próprio e não segundo a realidade dos fatos. Com isto, porém, não se quer dizer que os inocentes soldados mortos não mereçam ser reverenciados e até devotados, mas também se exagera ao adjetivar Adelaide como uma simples bandida. Talvez o nome mais correto fosse Umbuzeiro de Adelaide, ou mesmo Cruz da Cangaceira.
Contudo, lá está, na região da Curitiba, o marco de uma triste realidade vivenciada por uma mulher que, grávida, perdeu sua vida após já ter perdido o seu filho.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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FRANCISCO MENDES GALDINO UM PRIMO QUE SE FOI RECENTEMENTE

Por José Mendes Pereira
Francisco Mendes Galdino (Chico Preto)

Francisco Mendes Galdino (vulgo Chico Preto) como era conhecido por todos os parentes e amigos nasceu no dia 17 de agosto de 1949, e faleceu no dia 23 de abril deste ano de 2019, preste a completar 70 anos de vida. Era meu primo legítimo, filho de Francisca Mendes Galdino  que era irmã da minha mãe, e Manoel Galdino (Mané Preto), que era primo legítimo do meu pai Pedro Nél Pereira. 

Francisco Mendes Galdino nasceu onde meus irmãos e eu nascemos, na Barrinha dos Duarte, que é município de Mossoró, bem próxima da cidade, talvez, no máximo se gasta 10 minutos de automóvel. Com exceção de José Mendes Galdino (Zé Preto) que nasceu na cidade de Cerro Corá no Estado do Rio Grande do Norte, os outros seus irmãos Maria José (já falecida), Toinha  e Luiz Mendes Galdino (Luiz Preto) também nasceram entre nós.

Chico Mendes Galdino foi um que também passou pela Casa de Menores Mário Negócio na década de 60, mas que ele não era interno. Foi um funcionário do SAM - Serviço de Assistência ao Menor, e que a sua função na instituição era monitor, isto é responsável por todos nós que ali vivíamos.

Se ele autorizasse que algum de nós ou dois ou três em grupos saíssem  à noite para passear, a sua ordem não seria desmanchada por ninguém, vez que as diretoras que eram: Ana Salem de Miranda dona Caboclinha (diretora geral) e  a secretária dona Severina Rocha da Silva, estas só iam lá durante o dia, e mesmo assim não estavam lá aos sábados e domingos, porque elas eram funcionárias e não escravas de lá. 

Chico Preto e sua sobrinha filha de Roberta Jennifer Galdino

Lembro-me que quando nós queríamos sair à noite para as praças o João Batista que era interno com a gente, e era do município de Massaranduba, no Estado do Rio Grande do Norte, e irmão do padre José de Anchieta, assim nós o chamávamos, porque ele queria ser padre (e me informaram que ele é padre nos dias de hoje em Natal); além do Sebastião que era natalense, estes ficavam me incentivando para pedir ao monitor Francisco Galdino que deixasse a gente sair para passear pelas praças do Alto da Conceição e da Boa Vista. Nós não éramos viciados em bebidas, mas vez por outra ingeríamos uma ou mais doses no bar do Elpído, que era na Praça do bairro Boa Vista.

Como eu era seu primo encostava-me ali ao seu lado, e lentamente, eu ia o convencendo, e minutos depois eu conseguia a autorização para sairmos para as Praças. Mas sempre ele nos dizia: "Saiam, mas venham cedo pra casa, para eu não ser prejudicado se caso as diretoras souberem disso".  

Grande primo Francisco Mendes Galdino, ali na Barrinha vivemos os nossos primeiros passos, no meio de plantações, animais, carnaubeiras, caças aos pobres passarinhos, preás e banhos nos rios e córregos. Mas você não queria mesmo ficar naquelas verdejantes várzeas entre o rio e um córrego. Posteriormente, na companhia dos meus tios (seus pais) foram morar no sítio São Raimundo numa propriedade de Tio Raimundo Galdino da Silva.

Ainda criança, certo dia, numa tardinha ele fugiu dos olhares dos seus pais Mané Preto e de Madrinha Neném, sua mãe, e se mandou a pé para Mossoró. Se foi com medo da escuridão que não tardou chegar,  ninguém sabe.

Chico Preto

Ao anoitecer, no momento do jantar o Chico Mendes não apareceu na mesa, e foi neste momento do seu sumiço, que foi convocados vizinhos para procurá-lo. Mas ninguém o viu, ninguém sabia do seu roteiro, ninguém tinha a mínima ideia para onde ele tinha ido. 

No dia seguinte, a notícia chegou de Mossoró que ele estava alojado na casa do seu tio Zé Galdino, sendo que este, posteriormente foi morar em Goiás. Mas parece que o seu destino já estava programado e registrado. Morar com o tio em Goiás, e lá, casou com uma prima, e com ela construiu a sua família. Infelizmente, faleceu no dia 23 de abril deste ano de 2019. 

Adeus primo, um bom lugar Deus te deu!

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9ª EXPOALAGOAS GENÉTICA SERÁ POLO DE ENCONTRO DA CADEIA PRODUTIVA DO AGRONEGÓCIO



Com sete dias de atividades no Parque da Pecuária,  entre 13 e 19 de maio, em Maceió/AL,  a 9ª Expoalagoas Genética, promovida pela Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), vai impulsionar a cadeia produtiva de carne e leite de Alagoas com a realização de palestras, cursos, julgamentos, competições equestres e  leilões.

A exposição vai apresentar  as novidades do setor, atualidades em pesquisa, em produtividade e na geração de negócios dentre rebanho bovinos, equinos e  ovinos, segundo o presidente da ACA, Domicio Silva. A expectativa é que sejam  gerados R$ 5 milhões em vendas e negócios com a realização dos leilões: "Alagoas Santa Inês", na sexta-feira (17); "Vaquejada e Trabalho", no sábado (18) e "Genética de Berço", no domingo (19). 

“É um evento que nos ajuda a atender e medir a temperatura do setor entre as atividades do primeiro semestre. A cada ano, forma-se um polo de encontro da cadeia produtiva, no qual temos obtido resultados efetivos para geração de um rebanho mais qualificado  em genética. O conhecimento disseminado na exposiçao é revertido em mais oportunidades e competitividade no mercado”, definiu Domicio.

Nesta edição, segundo a Associação dos Criadores, são aguardadas  as participações de criadores de todo País devido a realização de eventos de expressão  nacional como a etapa final da Mega Leite e  Campeonato Brasileiro da Raça Ovina Santa Inês.

 “Todo ano, buscamos convidade amigos de outros estados para apresentar nosso trabalho. Desta vez, teremos um número bem maior, reunindo os melhores animais do  Nordeste e do Brasil,  sendo avaliando aqui no nosso estado. Além disso, a genética de Alagoas, que é  referência, também promete se destacar e brigar pelo pódio", informou. 

Confira a programação da 9ª Expoalagoas Genética

EXPOALAGOAS GENÉTICA 2019

·         13/05/2019 – Segunda-Feira:

ü  08:00h  às 22:00h: Entrada de animais, montagens de stands.
ü  08:00h às 18:00h: Curso Teórico e Pratico Exterior do Cavalos e Resenha – Auditório Dr. João Batista de Melo.
ü  08:00h às 18:00h: Exposição e Julgamento do Cavalo Campolina
ü  14:00h às 18:00h: Admissão e Pesagem dos animais da Raça Santa Inês – Festa Brasileira da Raça Santa Inês.

·         14/05/2019 – Terça Feira:

ü  08:00h  às 22:00h: Entrada de animais, montagens de stands.
ü  08:00h às 18:00h: Continuação da Admissão e Pesagem dos animais da Raça Santa Inês – Festa Brasileira da Raça Santa Inês.
ü  08:00h às 18:00h: Exposição e Julgamento do Cavalo Campolina.
ü  08:00h às 20:00H – Admissão dos Animais – Bovinos.
ü  08:00h às 18:00h: Curso Teórico e Pratico Exterior do Cavalos e Resenha – Auditório Dr. João Batista de Melo – Parte Prática – Setor de Equinos do Parque de Exposições José da Silva Nogueira.

·         15/05/2019 – Quarta-Feira:

ü  08:00h às 18:00h: Admissão de animais para Julgamento: Bovinos e Ovinos.
ü  08:00h às 18:00h: Exposição e Julgamento do Cavalo Campolina.
ü  08:00h às 19:00h: Julgamento da raça: Santa Inês – Festa Brasileira da Raça Santa Inês.

·         16/05/2019 – Quinta-Feira:

ü  08:00h às 19:00h: Julgamentos das raças: Gir, Nelore, Cavalo M. Marchador.
ü  10:00h  às 12:00h – Palestra: Utilização da seleção Genômica no melhoramento genético da Raça Girolando - Auditório Dr. João Batista de Melo.

·         17/05/2019– Sexta-Feira:

ü  08:00h às 19:00h: Julgamentos das raças: Nelore, Girolando, Gir e do Cavalo M. Marchador.
ü  19:00h:  Leilão Alagoas 2019 – Ovinos Santa  Inês - Espaço de Eventos Ulisses Cansanção do Parque de Exposições José da Silva Nogueira.

·         18/05/2019 – Sábado:

ü  08:00h às 19:00h: Julgamentos das raças: Girolando e do Cavalo M. Marchador.
ü  08:00h às 18:00h – Etapa do Campeonato ALQM3T e 4ª Etapa do 1º Circuito ALQM de  3 Tambores –  Pista de Tambor do Parque de Exposições José da Silva Nogueira.
ü  13:00h – 14º Leilão Vaquejada e Trabalho - Espaço de Eventos Ulisses Cansanção do Parque de Exposições José da Silva Nogueira.

·         19/05/2019 – Domingo:

ü  13:00h – 4º Leilão Genética de Berço da Agropecuária Pereira  -  Espaço de Eventos Ulisses Cansanção do Parque de Exposições José da Silva Nogueira.
ü  18:00h –  Saída dos Animais.

Atenciosamente,
BCCOM Comunicação
Assessoria de Imprensa
82 3326.3839 | 82 8802.0271
bccom1@uol.com.br

 Enviado por BCCOM Assessoria de Comunicação

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ENCONTROS EM GRANDES DOSES


Por Manoel Severo

Em Maio estaremos realizando mais um espetacular Seminário reunindo a Alma Nordestina no berço de Antônio Conselheiro: Quixeramobim e em Julho teremos nossa Festa de 10 Anos, no Cariri do Ceará. Não paramos nunca...

Cariri Cangaço, Território de Grandes Encontros.


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CURA INSTANTÂNEA DE CEGUEIRA MOTIVOU CANONIZAÇÃO DE IRMÃ DULCE PELO VATICANO

Por João Pedro Pitombo

Após segundo milagre reconhecido, ela deve ser canonizada como a primeira mulher brasileira declarada santa

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/cura-instantanea-de-cegueira-motivou-canonizacao-de-irma-dulce-pelo-vaticano.shtml

IRMÃ DULCE, CANONIZADA PELA IGREJA CATÓLICA, A BAHIA CELEBRA.


Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (Salvador26 de maio de 1914 — Salvador, 13 de março de 1992), mais conhecida como Irmã Dulce, Beata Dulce dos Pobres ou Bem-Aventurada Dulce dos Pobres,[1][2] tendo recebido o epíteto de "o anjo bom da Bahia", foi uma religiosa católica brasileira, que fez muitas ações de caridade e assistência para quem mais precisava.

Irmã Dulce ganhou notoriedade por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados, obras essas que ela praticava desde muito cedo. Na juventude já lotava a casa de seus pais acolhendo doentes. Ela também criou e ajudou a criar várias instituições filantrópicas: uma das mais importantes e famosas é o Hospital Santo Antônio, que foi construído no lugar do galinheiro do Convento Santo Antônio. Hoje atende diariamente mais de cinco mil pessoas.[3]

Em sua homenagem, a estância balneária de Praia Grande (SP) nomeou o principal hospital da cidade como Hospital Irmã Dulce.

Irmã Dulce foi uma das mais importantes, influentes e notórias ativistas humanitárias do século XX. Suas grandes obras de caridade são referência nacional, e ganharam repercussão pelo mundo. Seu nome é sempre relacionado à caridade e amor ao próximo.

Foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz no ano de 1988 pelo então presidente do BrasilJosé Sarney, porém não ficou com o título. Em 2011, foi beatificada pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, em Salvador, sendo a beatificação o último passo antes da canonização. Irmã Dulce pode se tornar a primeira Santa Católica nascida no Brasil. Em 2001, foi eleita "a religiosa do século XX", em uma eleição que foi publicada pela revista Isto É. Em 2012, foi eleita uma dos 12 maiores brasileiros de todos os temposem pesquisa feita pelo SBT, para eleger a personalidade que mais contribuiu para o país.[5]

Em 2014 o governador da Bahia, Jaques Wagner, instituiu por um decreto a data de 13 de agosto como o Dia Estadual em Memória à Bem Aventurada Dulce dos Pobres.[6][7][8] Contudo, a data não será feriado no estado, por não ter mais vagas disponíveis no calendário local.[6]

Biografia

Maria Rita era filha de Dona Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e do Doutor Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia. Quando criança, costumava rezar muito e pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa ou se casar. Desde os treze anos de idade, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa. Começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento de Santa Clara do Desterro, em Salvador, por ser jovem demais, voltando a estudar.

Então, e sendo este o motivo pelo qual não foi aceita, a menina Maria Rita tinha boas referências para procurar o Convento do Desterro, pois o mesmo já gozava da boa fama de ter tido veneráveis religiosas, como a Madre Vitória da Encarnação, primeira religiosa brasileira com fama de santidade, falecida em 1715, a Madre Maria da Soledade e a Madre Margarida da Coluna, que juntas são chamadas de as Três santas do Desterro. Já em 1730, escrevia sobre as virtuosas religiosas deste convento, Sebastião da Rocha Pita, no seu livro História da América Portuguesa:

Foi crescendo com o amor de Deus a pureza nas religiosas em tal grau, que competiam em santidade, e faleceram algumas admiráveis em prodigiosa penitência e com notável opinião, entre as quais se conta a madre Soror Victória da Encarnação, cuja vida anda escrita por ilustríssima pena, que foi a do senhor D. Sebastião Monteiro da Vide, arcebispo da Bahia, que com vôos de águia soube registrar as luzes daquele extático sol.[9]

Com o consentimento da família e o apoio de sua irmã, Dona Dulcinha, a menina foi transformando a casa da família, na Rua da Independência, 61, no bairro de Nazaré, num centro de atendimento à pessoas necessitadas. A casa ficou conhecida como "a portaria de São Francisco", tal o número de carentes que se aglomeravam a sua porta.

Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora primária (1932), Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, após seis meses de noviciado, ela fez sua profissão de fé e votos perpétuos, tomando o hábito de freira e recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe, aos 19 anos de idade.[4] Em seguida (1934), voltou a Salvador. Sua primeira missão como religiosa foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, além de também assistir as comunidades pobres da região.

Em 1936, com apenas 22 anos, fundou, com Frei Hildebrando Kruthanp, a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário da Bahia. No ano seguinte, sempre com Frei Hildebrando, criou o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações.[10] Tinham como finalidade a difusão das cooperativas, a promoção cultural e social dos operários e a defesa dos seus direitos.[11]

Em maio de 1939, Irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos. No mesmo ano, para abrigar doentes que recolhia nas ruas, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha do Rato, em Salvador. Depois de ser expulsa do lugar, teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento de Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.[3]

Mesmo com a saúde frágil, Irmã Dulce construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país — as Obras Sociais Irmã Dulce.[12]

Em 1980, durante a primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil, Irmã Dulce foi convidada a subir ao altar para receber uma bênção especial. O Papa retirou do bolso um rosário e ofereceu a ela dizendo: "Continue, Irmã Dulce, continue".[13]

Em 1988, foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz, pelo então presidente do Brasil José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia.[13][14]

Em 2000, foi distinguida pelo Papa João Paulo II com o título de Serva de Deus. O processo de beatificação de Irmã Dulce tramitou na Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano.[15]

Praça Irmã Dulce, em Salvador, inaugurada em homenagem à freira.[16]

Entre os diversos estabelecimentos que Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais. O atendimento médico conta com especialização geriátrica, cirúrgica, hospital infantil, centro de atendimento e tratamento de alcoolismo, clínica feminina, unidade de coleta e transfusão de sangue, laboratórios e um centro de reabilitação e prevenção de deficiências. Além do hospital, Irmã Dulce também criou o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o "Círculo Operário da Bahia", que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.

Durante mais de cinquenta anos de entrega total à caridade e amor ao próximo, em 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no convento, em seu leito de morte, a segunda visita do Papa João Paulo II ao Brasil para receber a bênção e a extrema unção.[13][17]

O "anjo bom da Bahia" morreu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela, como as irmãs do convento. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Sociais Irmã Dulce

Beatificação

21 de janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano anunciou o voto favorável que reconhece Irmã Dulce como venerável.[18]

3 de abril de 2009, o Papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heróicas.

No dia 9 de junho de 2010, o corpo de Irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último estágio do processo de beatificação.

No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, a beatificação da religiosa Irmã Dulce, tornando-a a primeira bem-aventurada da Bahia.[19][20] O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto.[21]

No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada em Salvador, e passou a ser reconhecida como "Bem-Aventurada Dulce dos Pobres". A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador.[1][2][4] Mesma ocasião em que o dia 13 de agosto se tornou, oficialmente, a data da celebração de sua festa litúrgica, que é comemorada em Salvador, e em pelo menos 28 igrejas e capelas de outros estados.[4] É também comemorada pela Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. Contudo, sua festa litúrgica é celebrada em 13 de março nessa denominação.[22]

Na mídia
Em 27 de novembro de 2014 estreou o filme biográfico sobre Irmã Dulce, intitulado Irmã Dulce e rodado inteiramente em Salvador, mostra a trajetória da freira na infância, fase adulta e últimos anos de vida. Narra seu ativismo social desde a época da juventude até a construção das Obras Sociais Irmã Dulce.[12][23][24][25]
Frases
Miséria é a falta de amor entre os homens..

Há momentos em que nos sentimos abandonados porque nos esquecemos da onipotência de Deus. Ele tudo vê. Então é preciso acreditar e ter a certeza que nada é impossível aos olhos Dele.

O amor supera todos os obstáculos, todos os sacrifícios. Por mais que fizermos, tudo é pouco diante do que Deus faz por nós.

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3_Dulce

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