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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

ESTAMOS COM PROBLEMA...LENTA!

 Por José Mendes Pereira

Bastante lenta...

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ESTOU ESCREVENDO UM LIVRO SOBRE CANGAÇO, FAZ TEMPO.

Por Aderbal Nogueira

Um escritor famoso disse que meu livro não ia ter a menor importância nem o mínimo de credibilidade pelo fato de não ter fontes bibliográficas nem eu ser historiador.

De fato não sou historiador, minha formação é de administração de empresas e trabalho com publicidade há mais de 35 anos.

Vai ser um livro onde conto minha vivência com os personagens que conheci e coisas curiosas que ouvi deles, além de causos acontecidos nas inúmeras vezes que viajei ao sertão ao longo de 30 anos em busca de histórias.

Portanto não tem fontes pesquisadas em livros, mas tem a essência primária de ter tido algum tipo de intimidade com os personagens que conheci.

Se não vai interessar a ninguém conforme profetizou o famoso Dr, não tem importância, o livro é em homenagem aos remanescentes que tanta alegria me deram em tê-los conhecido.

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VOLANTES

Por Helton Araújo

Desconhecido

O cangaço não poupava ninguém, seja cangaceiro ou volante, as mais variadas situações levaram todo tipo de gente para aquela terrível vida.

Lulu Flor, filho de Odilon Flor.

Nas imagens vemos dois membros da volante de Odilon Flor, um senhor com a idade já um pouco avançada (desconhecido) e na outra o filho de Odilon Flor, conhecido como Lulu Flor.

Gostaram da imagem?
Deixe seu link e um comentário.

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UM SER HUMANO QUE NEGA

Por José G. Diniz

Um ser humano que nega
De onde vem suas raízes
Não esta entre os mais felizes
Nem com ele mesmo se apega
E quando dorme não sossega
Sonha vendo uma outra face
E por não ter muita classe
Mente, não fala de onde veio
Enxerga o seu passado feio
E o seu presente é só disfarce
Mesmo que um besta negue
O seu sotaque é que lhe entrega
Confirmando ser um brega
E por matuto o mesmo segue
Andando em lombo de jegue
Sendo honesto não esconde
Que o carro de boi seu bonde
E andou em osso no cavalo
Sou beradeiro e ainda falo
Oxente, pru que e por onde
Nasci e me criei no sitio Exu
Lanchando tripa com cuscus
Não sabia que existia filé de avestruz
Só conhecia piaba, traíra e muçu
Jantava munguzá ou angu
A arma, uma espingarda lazarina
O claro era de uma lamparina
A festa favorita, um bom forró
Se sou filho natural de Jerico
Para que falar que sou de Campina
Minha rede tinha um buraco
No teto da casa, botei vara por ripa
E para esconder um pouco a tripa
Usava um caução feito de saco
Com palha de milho fumei tabaco
Fiz o beiju e torrei a farinha
Fui um bom galo de briga na rinha
De afoito quase que me estrepo
Usava uma percata currulepo
Por ser a melhor que tinha
Torrava os grãos e fazia o pó
Para saborear um bom café
Do boi nunca comi um filé
Era o coxão de dentro e mocotó
Cacei no serrote muito mocó
Um primo irmão do preá
Sentindo o cheirinho do gambá
Ficava bêbado e alucinado
Me orgulho em ter chupado
A poupa da pitomba e do Juá.

https://www.facebook.com/josegomesd

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