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domingo, 2 de julho de 2017

LIVRO “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O que dizer de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”, livro do amigo Ruberval de Souza Silva, obra recém-lançada, que acabo de ler, senão que é trabalho respeitável, pois fruto de muito esforço, dedicação; que é texto bom, valoroso, lavra de professor, um dizer eminentemente didático da história do banditismo cangaceiro na sua querida Paraíba. É livro de linguagem simples, sucinto e objetivo, acessível a todos; bem intitulado, pontuado, bem apresentado. E que capa bonita, rica, onde nela vejo outro amigo, o Rubens Antonio, mestre baiano, dos primeiros a colorizar fotos do cangaço! A leitura de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” me fez entender de outra forma o que eu antes imaginava: o cangaço na terra tabajara como apenas de passagem. Parabéns e sucesso, Ruberval!

Adendo: José Mendes Pereira

Eu também recomendo aos leitores do nosso blog para lerem esta excelente obra, e veja se alguns dos leitores  possam ser parentes de alguns cangaceiros registrados no livro do Ruberval Souza.

ADENDO -  http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Entre em contato com o professor Pereira através deste 
e-mail: 
franpelima@bol.com.br

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EM POMBAL/PB: IGREJA DO ROSÁRIO E COLUNA DA HORA, PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS E ARQUITETÔNICOS DO ESTADO DA PARAÍBA.

Por Jose Tavares De Araujo Neto

A Igreja do Rosário, em estilo barroco, originalmente chamada de Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso, foi construída em 1721. Encontra-se em Processo de Tombamento pelo IPHAN como Patrimônio histórico e arquitetônico brasileiro


A Coluna da Hora, em estilo Arte Decó, foi construída em 1940, pelo prefeito Sá Cavalcante, modelo de uma similar a existente na Praça do Ferreira, em Fortaleza/CE, para onde o então prefeito de Pombal costumava viajar a fim abastecer seu comércio de vestuários.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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SOBRE ELA

*Rangel Alves da Costa

Não me arrependo de ter conhecido a menina que depois se tornou minha namorada. Acaso oito meses voltassem no tempo, jamais queria estar noutro lugar senão naquele do inusitado primeiro encontro.
Não me arrependo de amar e tanto amar a mulher que se fez minha namorada. Eu precisava desse amor, eu precisava amar assim. E nela encontrei um sorriso grandioso e belo bem dentro do coração.
Não me arrependo de nada junto a ela, dentro dela, em tudo nela. Nela encontro carinho, afeto, afago, amor. E não há que se arrepender de ter encontrado aquela que o destino já havia, desde muito, me reservado.
Não me arrependo, pois, que o destino me tivesse levado até onde ela estava, colocando-me perante ela e mostrado a mulher que eu não demoraria a amar. Coisa mais estranha. Não conheço, nunca troquei uma só palavra, e de repente o despertar do amor.
Não me arrependo de tê-la avistado ao longe e mesmo distante achado tão bela. Também não me arrependo de ter caminhado até onde estava e, ao seu lado, calmamente esperar que prestasse atenção à minha presença.
Não me arrependo de ter gostado dela desde aquele momento, mesmo sem qualquer aproximação, mesmo sem qualquer diálogo, mesmo sem a esperança do sorriso. Ora, já não podíamos fugir de nós mesmos: o destino quis, o destino assim fez!
Não me arrependo de naquela noite ainda eu haver retornado sem qualquer esperança. Coitado de mim, sem saber que o destino já havia feito sua parte com precisão. Mas como tudo tinha de acontecer, então simplesmente começou a acontecer.
Não me arrependo de não acreditar que jamais conseguiria ter aquela moça tão linda como minha namorada. Com quase o dobro de sua idade, achava-me mesmo em devaneios ou com maluquices por um amor impossível de se tornar realidade.
Não me arrependo de ter esperado como esperei. Mesmo que mil mulheres me rodeassem, mesmo que eu fosse em busca de mais mil mulheres, certamente que seriam desejos e buscas em vão. Eu a ela já estávamos prometidos. Ora, o destino, o destino.
Não me arrependo de nada depois disso. Qual o arrependimento por ter encontrado a mulher que desejei em sonhos, que quis como poeta sonhador, que chegou ao meu lado como promessa de amor maior? Ao invés de arrependimento, a gratidão em seu nome.
E por que digo que não me arrependo, como se tudo acontecido entre nós não merece sequer uma só menção de arrependimento? Digo que não me arrependo por que também tenho a consciência de que nem tudo esteve sempre em paz entre nós.
Brigamos, discutimos, nos afastamos, terminamos, nos arrependemos, voltamos, para tudo novamente acontecer com suas idas e vindas. Mas qual perfeição num amor tão humano? Nada é perfeito e não somos perfeitos. Isso não nos foge à compreensão.
Por isso que não me arrependo de absolutamente nada ao lado dela. Pelo contrário, grato sou e sempre serei por beijar sua boca tão cativante, por abraçar o seu corpo tão macio e tão feminino, por revelar segredos que nem nossos ouvidos conseguem ouvir.
E quando o meu olhar encontra o seu olhar, e quando meus braços procuram os seus, e quando em dois nos tornamos um, então o poeta que sou se transforma em jardineiro. E colhendo flor sobre flor, vejo-me saciado pelo aroma da felicidade.
Por isso o amor. E mesmo que nossos passos um dia sigam por diferentes caminhos, ainda assim a amarei. Não o amor que terei perdido. Mas o amor que jamais esquecerei por ter em você encontrado.
Quem? Mylla.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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VENDA DA REVISTA OESTE DO ICOP


O número 18 da Revista Oeste, órgão de divulgação técnica do ICOP-Instituto Cultural do Oeste Potiguar, que foi editado para homenagear os Heróis da Resistência, dentro da programação das festividades dos 90 Anos da Resistência de Mossoró ao Bando de Lampião e que encerra artigos e entrevista sobre cangaço, encontra-se à venda através do E-mail: jesegundo@hotmail.com e pelo telefone(Whatsapp):(84)9 9171-1783, que são os contatos do Secretário do ICOP, escritor José Edilson Segundo Guimarães. O preço do exemplar é de 20,00 (vinte reais). 

Esta revista está sendo muito procurada, em virtude do seu excelente conteúdo, que contempla artigos de uma elite de escritores brasileiros, a qual escreveu sobre o tema cangaço.

Benedito Vasconcelos Mendes

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LEGADO DO SÍRIO BENJAMIM ABRAÃO BOTO

Por Geziel Moura

Provavelmente, uma das personalidades mais influentes da historiografia do cangaço, foi o Sírio Benjamin Abrahão Botto, aliás suas imagens, do cotidiano de Lampião e seus cabras que ele capturou, nos anos de 1936/1937 com total exclusividade, ainda hoje, inspiram historiadores, pesquisadores, cineastas e estudiosos do cangaço lampiônico.

Até a autoria original de sua arte é usualmente apagada em nossos dias, substituídas por novos autores em suas perspectivas modernas. De fato, Botto revolucionou e deixou um legado sem precedentes de imagens do cangaço.

Nessa direção, Benjamin Abrahão ocupou diversos lugares: Comerciante, secretário de Padre Cícero, Fotógrafo e cinegrafista amador, embusteiro, amante de mulheres casadas, e sem dúvida um gênio do "marketing" fotográfico. 

Assim, com tais atributos, conseguiu convencer, romeiros, cangaceiros, beatos, coronéis, empresários, editores de revistas e jornais, o sacerdote máximo do nordeste e o rei do cangaço, todos renderam obediência e respeito a Benjamin Abrahão Botto.


https://www.facebook.com/search/top/?q=historiografia%20do%20canga%C3%A7o

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ANTIGO ABRIGO DOS VELHO

Por Verneck Abrantes

Antigo "Abrigo dos Velhos", depois, "Abrigo dos Pobres", mais tarde "Abrigo da Sociedade de Amparo ao Pobre e Inválidos", hoje "Centro de Convivência da Terceira Idade Odilon Lopes". 


A criação da sua diretoria foi no ano de 1952, e assumiu como presidente o seu inspirador, Odilon Lopes, que também foi o construtor da referida obra. É uma instituição filantrópica e proporciona assistência a pessoas carentes.

Verneck Abrantes

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A MAIS NOVA CANTORA DE MOSSORÓ


Alcimara Caroline Evangelista de Melo com o nome artístico "CAROLINE MELO" é a mais nova cantora de Mossoró. Ela já está na mídia. Caroline Melo é filha do amigo cantor Alcimar dos Teclados.


"Eu sou o brilho que encanta esse arraiá,
Eu sou matuto lá da roça,
E a minha história vou contar..."


E é agora! Apresentação com a quadrilha Nação Junina na arena das dunas! #InterTV Bora cantaaaar em  Natal (Rio Grande do Norte).


Marquinha renovada no melhor lugar! @corpobronzeado1
Foto: Renato Gomes — com Kaliane Silva em Corpo Bronzeado.



Pelas lentes do grande Gildo Bento!
Mais uma fotinha, só porque eu amei esse bronze!
@corpobronzeado1 — em  Corpo Bronzeado.



Dizem que quem trabalha Deus ajuda, né? Rsrsrs.
Na labuta!  — em  Jornal De Fato.


Amiga parceira — com Emanuele Lopes em  Felipe Guerra.


Teu sorriso quente, inebria, entontece. (Elis)

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INVASÃO E RESISTÊNCIA - OS 90 ANOS DA DERROTA DE LAMPIÃO NO CONFRONTO COM O POVO DE MOSSORÓ – “PERFIS DOS CANGACEIROS” – “a”- QUEM FOI LAMPIÃO? - PARTE XII

 Por Geraldo Maia do Nascimento - Pesquisador

Quem foi Lampião?

Virgolino Ferreira da Silva apelidado de Lampião foi o principal e mais conhecido cangaceiro brasileiro. 

Serra Talhada-PE - http://dopernambuco.com/serra-talhada-capital-do-xaxado-no-sertao-de-pernambuco/

Nasceu na cidade de Serra Talhada/PE em 7 de julho de 1898 e faleceu em Poço Redondo/SE em 28 de julho de 1938.

Grota do Angico local onde Lampião foi morto - http://www.sergipeturismo.com/grota-do-angico/

O homem que ficou conhecido como o “rei do Cangaço” tem origem numa família de classe média baixa. Na infância trabalhou para o pai cuidando do gado e com transporte de mercadorias em lombo de burro.

Ainda na juventude, se envolveu em brigas familiares e entrou para um bando de cangaceiros para vingar a morte do pai. Em 1922, passou a comandar seu próprio bando.

Foto do primeiro bando de Lampião, em 1922
 http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2014/05/foto-do-primeiro-bando-de-lampiao-em.html

Em 1923, realizou assalto à casa da baronesa de Água Branca (em Alagoas). 

À direita, foto da baronesa de Água Branca e à esquerda foto da Casa da baronesa de Água Branca http://portaldocangaco.blogspot.com.br/2012/02/lampiao-assalta-residencia-da-baronosa.html

Em 1927, comandou a fracassada tentativa de tomar a cidade de Mossoró no Estado do Rio Grande do Norte.

Cidade de Mossoró nos anos 20 - https://tokdehistoria.com.br/tag/13-de-junho-de-1927/

Em 1930, já procurado pela polícia de vários Estados do Nordeste, conheceu Maria Déia (Maria Bonita) que ingressou no bando, tornando-se mulher de Lampião. 

Maria Bonita e o rei Lampião
http://www.adustinaadsa.com/2016/01/fotos-rarissimas-e-tudo-sobre-vida-e.html

Em 1932 nasceu a filha do casal, Expedita Ferreira.

Expedita Ferreira Nunes - http://portaldocangaco.blogspot.com.br/2010/10/dona-expedita-ferreira-nunes-filha-de.html

Em 27 de junho de 1938, Lampião e vários cangaceiros do bando estavam na fazenda Angico, sertão de Sergipe, quando foram mortos por policiais da volante do tenente João Bezerra. 


Tenente João Bezerra da Silva - http://www.onordeste.com/portal/tenente-joao-bezerra-volantes-cangaco/

Continuaremos amanhã com o título:
"PERFIZ DOS CANGACEIROS" - "b"

Fonte: Jornal De Fato
Revista: Contexto Especial
Nº: 8
Páginas: 46
Ano: 6
Cidade: Mossoró-RN
Editor: José de Paiva Rebouças
E-mail: josedepaivareboucas@gmail.com
Ilustrado por: José Mendes Pereira

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CARTA DE ADVERTÊNCIA DE LAMPIÃO PARA VEREMUNDO SOARES.


Lampião escreveu uma carta para o Coronel Veremundo Soares, a fim de alertar sobre sua passagem pela região e, na mesma carta, acentua sua vontade de querer virar santo. 

Veremundo Soares

Abaixo transcrevemos a "correspondência" do Rei do Cangaço, capitão Virgulino Ferreira, endereçada ao Coronel Veremundo Soares, de Salgueiro- PE.


“O fim desta somente para saber, qual seu plano. Que após em minha passagem o senhor mandou uma força atrás de mim e mesmo pilheriou bastante de mim. Em outrora nós já fomos inimigos, porém para o presente eu pensava que nós éramos amigos, para mim eu era, mas para si me parece que o senhor era inimigo. Portanto eu lhe faço esta, para saber qual é o seu destino. Já mandei avisar ao Padre Cícero, que nesta minha diligência quem se alterou contra mim foi o município de Salgueiro, tenha muita cautela, eu não volte para o mesmo que eu era outrora. Eu bem que quero virar santo e fazer a felicidade para vocês mesma. Sem mais assunto. Capitão Virgulino Ferreira.”

O Coronel Veremundo Soares, o grande coronel de Salgueiro, realmente viria a se tornar um ferrenho inimigo de Lampião. Quando necessitava ir ao Recife, o já citado, fazia um percurso que tinha duas alternativas: Salgueiro, “via Juazeiro da Bahia e Salvador”, ou então, “descendo pelo São Francisco, via Penedo, ou via Salvador”, até chegar ao Recife. Esse tortuoso, complicado e custoso percurso tinha um único objetivo para o Coronel: “escapar do perigo de um encontro com Lampião, tornado o seu inimigo rancoroso”. Confirma-se, então, o cuidado de Veremundo em não encontrar o Rei do Cangaço.

Na época da grande perseguição ao Rei do Cangaço, movida pelo o governo de Estácio Coimbra, em 1926, o Coronel foi um dos expoentes e não pensou duas vezes em arregimentar seus homens junto às forças do governo contra Lampião.

Lampião pretendia invadir Salgueiro, a exemplo do que fizera com outras cidades sertanejas que ensaiaram resistência aos seus cangaceiros. Veremundo Soares resistiu. Não pela força, mas pela diplomacia e habilidade. Nas campanhas eleitorais, homens famosos vieram a Salgueiro na busca dos votos locais e na benquerença do Coronel. Agamenon Magalhães e Juscelino Kubitscheck foram dois deles. À pergunta de Juscelino, se votaria nele, o Coronel respondeu “se o PSD o escolher como candidato, pode contar com meu voto”. Foi esse homem, que morreu aos 94 anos, deixando uma cidade inteira, sua obra e sua vida e a dor de uma saudade. Foi assim, Veremundo Soares, um exemplo de liderança.

Fonte: PORTAL SG10

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NO ÚLTIMO DIA 21 DE JUNHO, ASCENDINO LEITE FARIA 102 ANOS.

Por: Jerdivan Nóbrega de Araújo

Ascendino Leite nasceu em Conceição do Piancó, Paraíba, em 21 de junho de 1915. Foi funcionário público e em 1931, quando morava em Cajazeiras, iniciou a carreira como jornalista tendo sido também redator de assuntos parlamentares. 

Ascendino Leite

Dirigiu e chefiou a redação de vários jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Conheci já no final da sua vida. 



Certa vez me deu uma caixa de livros da sua biblioteca particular, os quais eu doei para montar uma biblioteca na cidade de Assumpção e São João do Tigre.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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