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quarta-feira, 29 de abril de 2020

MOSSORÓ DE ÁGUAS TERMAIS. QUE NORDESTE É ESTE?


O Brasil é surpreendente por natureza. E bota natureza nisso. A Região Nordeste, por exemplo, apresenta todos os tipos de paisagens, desde o seu extenso litoral banhado pelo Oceano Atlântico, com mar de águas de muitas cores, até o interior da região, subdividido entre cenários de agrestes, de mata e de sertão. E é justamente no sertão nordestino que está localizada uma das mais belas surpresas da região, Mossoró, com toda a sua riqueza cultural e, quem diria, único ponto da região nordeste de onde águas quentes jorram naturalmente de mais de 1.000 metros do solo.
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Localizada no Rio Grande do Norte, a 281 quilômetros de Natal, Mossoró é a principal cidade do interior nordestino. Ela explora a exclusividade da riqueza subterrânea do Nordeste no parque aquático da cidade, o Planeta Água, instalado numa área de duzentos mil metros quadrados, no Thermas Hotel e Resort, com acesso para visitantes.
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As maiores atrações do Planeta Água são as 12 piscinas de águas termais interligadas. As águas chegam a atingir 58º C durante a vazão e são levadas às piscinas bombeadas de uma central, perdendo gradativamente o calor. Cada piscina tem uma temperatura, um tema e uma diversão diferente, entre toboáguas gigantes, rampas, playground molhados e escorregadores.
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Planeta Água também possui um lago artificial de mais 10 mil metros quadrados alimentados pelas águas servidas das piscinas, último estágio do percurso que a água faz pelo parque. No lago, pedalinhos, barcos e caiaques são formas de passear sobre as águas termais, já em temperatura mais fria. O cenário do lagor transforma-se num belo espetáculo ao pôr do sol.
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Dica: O Thermas Hotel e Resort faz parte da rede de hotéis parceiros RDC e está separado do parque Planeta Água pelo lago, cuja travessia é feita por uma ponte.
Embora utilizada apenas para fins de lazer aquático, as águas termais de Mossoró têm propriedades terapêuticas. Segundo a Organização Mundial de Termalismo (OMT), as características das águas termais de Mossoró poderiam ser consideradas únicas no mundo. Elas possuem os chamados quatro principais macro elementos: sódio, potássio, magnésio e cálcio, de alto poder energético, com benefícios à digestão, distúrbios estomacais, prevenção à osteoporose e problemas circulatórios.
Confira mais uma surpresa da paisagem nordestina, a cidade serrana de Martins. Localizada a apenas 147 quilômetros de Mossoró, numa altitude de mais de 700 metros do nível do mar, Martins chega a registrar 15 °C no inverno e é considerada a Campos de Jordão (SP) do Rio Grande do Norte. Confira as atrações históricas da cidade, datadas do século 18; as paisagens observadas de mirantes naturais, como a do Mirante do Canto;  e tome banhos em cachoeiras na época das chuvas.
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Imperdível é a visita à Casa de Pedras, a 27 quilômetros de Martins. Trata-se de uma curiosa gruta formada a milhões de anos, localizada no sopé da serra, dentro das terras da Fazenda Trincheiras. Com repartições internas que lembram as dependências de uma casa, decoração de estalactites, estalagmites e um histórico de 5 mil peças arqueológicas encontradas no seu entorno, a Casa de Pedras foi catalogada pela Sociedade Brasileira de Cavidades Naturais como a segunda maior caverna em mármore do País.
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THERMAS HOTEL & RESORT
Hotel Credenciado sem conversão de diárias na Baixa Temporada. Na alta temporada é realizada a conversão. Promoção sujeita a alterações, sem prévio aviso.
Válido de 01/12/2015 até 30/11/2016. 

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ODISSEIA DO CANGAÇO



O Odisseia Cangaço foi até o Juazeiro do Norte conversar com um dos maiores especialistas na vida do poderoso Isaías Arruda. Vamos conhecer um pouco sobre essa figura tão emblemática e sua relação com o cangaço. Se inscreva no Canal Odisseia Cangaço.

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APARECIDA NOGUEIRA: UMA ARTISTA FENOMENAL QUE ULTRAPASSA O TEMPO.

João de Sousa Lima, Luiz Alberto, Aparecida e Galdino
Nos deu o prazer de uma visita uma das maiores artistas da terra. Aparecida Nogueira esteve ontem na Redação do Jornal Folha Sertaneja.
A visita foi guiado pelo amigo  Dr. Luiz Alberto, que é filho de Aparecida.
Essa mulher de fibra, que é poetisa, artista circense, , equilibrista, contorcionista, declamadora e atriz, prestes a completar 96 anos de idade, tem uma capacidade de raciocínio impressionante. Recita versos, faz trovas de improviso e ainda atuará em peças de teatros que estará sendo realizadas com a direção de Luiz Alberto.

Visita da artista  à redação do Jornal Folha Sertaneja
  Maria Aparecida Nogueira nasceu em Santa Cruz dos Mendes,  Rio de Janeiro,  em 08 de fevereiro de 1919, filha de Antonio Luiz de Souza e Maria das Dores Vieira.
Durante o período de 1922 a 1942, viveu com sua família no circo, onde desenvolveu vários talentos, seu potencial artístico a fez desenvolver várias formas de expressões, destacando-se desde o contorcionismo, a acrobacia, o trapézio, o canto, a dança, até a representação teatral.
Dentre tantas peças uma das representações teatrais de maior sucesso estrelado por Aparecida foi  a famosa peça  de Nelson Rodrigues: "Doroteia".
Seu talento natural, sua longevidade e seu amor aos palcos a torna uma das maiores e mais atuante artista brasileira.



Ainda criança e já atuando no circo



biografia de Aparecida Nogueira

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BOCA DE CAIEIRA

Clerisvaldo B. Chagas, 29 de abril de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.302


Atualmente a juventude que naturalmente vem substituindo ditados populares, costuma chamar uma situação ou pessoa inflexível de “tampa de crush” ou de “boca de caieira”. Caieiras para quem não sabe, são pilhas organizadas de tijolos crus com boca para se colocar lenha e, alguns suspiros por onde entra o fogo e sai a fumaça durante o cozimento. O tijolo bom tem que ser bem cozido na caieira onde perde a cor esverdeada da argila original e fica da cor que conhecemos e que todo mundo chama “cor de tijolo” – atual moda de cor de tecidos. A profissão do oleiro é muito dura. Extrai o barro e molda os tijolos pelo dia até a quantidade suficiente para queimá-los. Prepara a caieira.  À noite toca fogo. Evitar beber água e tomar banho durante a queimada para “não estuporar”, dizem os entendidos.
FAZENDO TIJOLO ÀS MARGENS DO IPANEMA, EM TORNO DE
40 ANOS ATRÁS. (FOTO: B. CHAGAS).
Em Santana do Ipanema, havia no Minuino as três olarias que sustentaram a cidade com esse material de construção, durante décadas. A de José Cirilo, a de Eduardo Rita (que também fabricava telha do barro) e a do senhor Pedro Cristino (Seu Piduca). Todas elas tinham os seus limites nos terrenos, mas pessoas outras também aproveitavam o barro da ribanceira do rio e vez em quando éramos surpreendidos à noite com os belíssimos fogos das caieiras contrastando com o negror do tempo. Lá de longe, dos alpendres dos fundos das casas da Rua Antônio Tavares avistávamos nas margens do rio Ipanema a labuta renhida dos oleiros.
Mas em outros trechos urbanos do rio Ipanema também havia o fabrico dos tijolos, esporadicamente. A retirada contínua da argila das ribanceiras, provocavam grande barrocas que não paravam de crescer, mudando a feição e alargando o leito. Nos dias atuais as caieiras são raras por ali, mas sempre aparece alguém com necessidade e parte para fazer tijolos. Ainda hoje, no Minuino, nota-se o espaço e uma barreira enorme de onde era extraído o barro da olaria de José Cirilo, bem na subida do Conjunto Eduardo Rita, antiga estrada para Olho d’Água das Flores.
A quem interessa fatos e fotos da história santanense? Pelo menos quando desaparecem os primeiros ficam as fotos saudosistas e provocadoras de emoções.


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O PAÍS DE SÃO SARUÊ (1979, DE VLADIMIR CARVALHO)


Documentário belíssimo sobre a região do Rio do Peixe, no Polígono da Seca. Finalizado em 1971, sofreu censura, e foi liberado somente em 1979. Texto extremamente poético. Imagens poéticas do sertão!


Documentário sobre a região sertaneja do Rio do Peixe (localizada no polígono nordestino da seca, região fronteiriça entre Paraíba, Pernambuco e Ceará) e a evolução de suas atividades econômicas. Inspirado no título de um cordel do conhecido autor paraibano Manoel Camilo dos Santos, O País de São Saruê é um filme denso sobre a relação do homem e a terra. As imagens realistas e as dificuldades da sobrevivência no sertão surgem de modo particularmente forte na tela. Finalizado em 1971, foi proibido e liberado pelos órgãos de censura apenas em 1979. Selecionado para o Festival de Brasília no mesmo ano, recebeu o Prêmio Especial do Júri.


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OS CÃES DE ANGICO..

Por João Filho de Paula Pessoa

A emboscada que matou Lampião na Grota de Angicos em 1938 teve seu êxito devido à vários fatores além da traição dos coiteiros e da estratégia e poder bélico da Volante. Os soldados se aproximaram do acampamento em silêncio durante a noite por várias trilhas diferentes da mata, conseguindo chegar bem perto e ficar até o raiar do sol sem serem percebidos pelos cangaceiros ou farejados pelos cachorros do bando e surpreenderam o acampamento pela manhã com uma chuva de balas. Alguns outros fatores que contribuíram para que a Volante se aproximasse tanto, em tão grande número, sem serem notados é que Lampião se sentia seguro em Sergipe e não montou sentinela no acampamento naquele dia e, durante a aproximação da volante choveu, o que despistou os barulhos na mata e fez com que os cachorros do acampamento, Guarani de Lampião, Ligeiro de Maria Bonita, além dos cães de Zé Sereno, Balão e Criança se abrigassem da chuva nas barracas, fato que os fez abandonar suas caças e patrulhas farejantes pelos matos ao redor do acampamento, o que, consequentemente, evitou que eles detectassem a aproximação dos soldados e alertassem o bando do ataque iminente, que ocorreu fulminantemente pondo fim ao fenômeno Canganço. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 10/01/2020.


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AS PILHÉRIAS DE SILVIO ROMERO


Por Zozimo Lima

Vocês que gostam de ler histórias engraçadas, vou contar uma que li, do escritor e acadêmico Medeiros e Albuquerque.

Só não conto história ou anedota, dando, assim, prova de que cheguei à idade de Matusalém, aos ignorantes, de vícios condenáveis pela moral, homossexuais e invertidos como muitos daqui, de Aracaju, que marcam encontro, para troca de amores, na estação velha da Leste Brasileiro.

Mas vamos narrar episódios do professor Silvio Romero, na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. É melhor ouvi-las e lê-las do que gastar tempo, de olhos pregados nas sandices de certo rabiscador desocupado e copiador cínico do que escreveram mestres do direito. E copiador péssimo e mal escrito. Felizmente ninguém lê para evitar neurastenia e vários distúrbios cerebrais.

Mas contava Silvio Romero, que era rigoroso e brincalhão, que, certo dia, em aula, perguntava a um aluno metido a sabichão, muito burro e pernóstico. — “O que é o Direito?”.

O rapazola, muito entusiasmado e boçalíssimo como o nosso desventurado rabiscador de erradíssimas crônicas jurídicas, empertigou-se, passou a mão pela cabeleira lustrosa a brilhantina fabricada na ilha de Itamaracá e respondeu: — “Mestre, o Direito é um círculo dentro do qual todos nós obramos”. E sentou-se, maravilhado com a sua descrição.

Silvio Romero soltou gostosa gargalhada e deu-lhe essa lição: — “Meu rapaz, eu lhe perguntei o que era Direito e não o que era uma latrina”.

Estrugiram as gargalhadas e o aluno, escabreado, pediu licença e deu o fora.

Certa vez chegaram às mãos de Silvio uma carta de certo bacharel, da mesma estirpe do atual. O mestre de direito leu a papelada e deu essa opinião lida aos colegas da congregação: — “Esse bacharel empregaria melhor o tempo se fosse pastor no engenho onde nasci, no município de Lagarto, minha terra”.

A série é muito grande e eu irei publicando aos poucos para delícia dos meus leitores, que cada dia mais aumenta, para curar o fígado com as suas gostosas gargalhadas.

Esperem que o tal bacharel acabe de rabiscar as suas ansiedades com o título de jurisprudência. Não sou bacharel, mas entendo um pouco de direito.

Não instalo escritório porque o número de asnáticos concorrentes é espantoso.

"Gazeta de Sergipe" – 19/10/72


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UM ESTUDO IMPORTANTE.

Por Wasterland Ferreira Leite.

Em 2014 os eminentes escritores e pesquisadores Paulo Medeiros Gastão (in memoriam) e Ana Lúcia Granja de Souza lançaram este São Caetano do Navio. Na Rota do Cangaço, dentro de uma série de livros e estudos literários publicados pela SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, e inaugurando uma nova fase de pesquisas históricas trazendo o Cangaço à luz de uma análise crítica-jurídica. Para tanto, os autores se valeram de vários documentos judiciais, como por exemplo, processos-crime movidos à época dos fatos pela Justiça.

Segundo a autora, o lançamento foi um sucesso! Contudo, restaram alguns exemplares do livro ora apresentado e estamos disponibilizando à venda.

A autora* também é integrante do GECAPE- Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco, e gentilmente doará R $1,00 de cada exemplar vendido à realização do Seminário sobre a Revolução de 1930 - alusivo aos 90 anos da Revolução de 30 -, que o GECAPE está organizando e deverá realizá-lo em 03 de outubro próximo - esperamos.

Contatos da autora Ana Lúcia Granja de Souza: 0...87 98829-6481 ( Contato e WhatzAapp devidamente autorizados).

Muito obrigado, e um forte abraço a todos.

Wasterland Ferreira Leite.

Pesquisador e estudioso do fenômeno cíclico e histórico do Cangaço. Membro-efetivo da SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço. Acadêmico Correspondente da ABLAC- Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço - a tomar posse em data a ser definida. Presidente do GECAPE- Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco.


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LAMPIÃO E ZÉ BAIANO TOCA TERROR NA CIDADE DE AQUIDABÃ SERGIPE... TRUCIDANDO DOIS POBRES INDEFESOS! ZÉ DO PAPEL É ARRASTADO POR PRAÇA PÙBICA E PERDE A ORELHA, O DOENTE MENTAL POR NOME ABESTALHADO, ZÈ BAIANO LHES ABRE O BUCHO E RETIRA AS GORDURAS COM AS PRÓPIAS MÃOS.


Texto Doutor Archimedes Marques

Em meados de outubro de 1930 quando o bando de Lampião entrou na cidade de Aquidabã, em Sergipe, o ínfimo contingente policial fugiu às pressas deixando as pessoas totalmente desprotegidas e nas garras dos cangaceiros. Aquele era o retrato da força policial sergipana do governador Eronildes de Carvalho, filho de Antônio Caixeiro, sem dúvidas, dos maiores coiteiros que o famigerado Lampião teve na sua vida bandida por cerca de 20 anos no nordeste brasileiro.

Zé do Papel vítima de Lampião

José Custódio de Oliveira o Zé do Papel, em virtude de ser uma pessoa aparentemente de classe privilegiada, de classe média para rica, um pecuarista e proprietário da Fazenda Pai Joaquim, fora abordado por Lampião e dentro da sua residência na cidade de Aquidabã, além de certa quantidade de dinheiro, fora encontrado dez balas de fuzil em uma cômoda, sendo daí interpelado para contar onde estava a arma, pois pela lógica, havendo munição haveria a consequente arma, oportunidade em que o trêmulo cidadão afirmou ter emprestado o mosquetão para o juiz de direito daquela comarca, Dr. Juarez Figueiredo.


Tal fato, provavelmente incutiu na mente de Lampião que a arma fora passada ao juiz, justamente para que ele se defendesse do seu bando, daí, enraivecido com o fato, o chefe do cangaço, irracional e impiedosamente arrastou Zé do Papel ruas acima e em frente a um armazém próximo da praça principal da cidade decepou à golpe de faca a sua orelha, depois do bando ter praticado saques no comércio local e tantos outros crimes de torturas contra pessoas amedrontadas, dentre os quais o assassinato de um débil mental de nome Souza de Manoel do Norte, mais conhecido por Abestalhado, que se fez de corajoso na sua insanidade sacando um pequeno canivete com o qual cortava fumo de corda para fazer seu cigarro de palha e com tal arma teria desafiado os cangaceiros. 

O cangaceiro Zé Baiano

Diante do fato, o sanguinário Zé Baiano partiu em verdadeira fúria contra o pobre do doido ceifando a sua vida a golpes do seu longo e afilhadismo punhal de 70 centímetros, em luta totalmente desigual de um ínfimo canivete em mãos de um doente mental contra um longo punhal em mãos de um feroz e impiedoso cangaceiro. Não satisfeito com o bárbaro assassinato, Zé Baiano abriu a barriga da pobre vítima para retirar gordura e untar as suas armas de fogo. Tal pratica era useira e vezeira quando os cangaceiros eliminavam as suas vítimas e queriam impressionar a população para serem mais respeitados ainda do que já eram.

Consta que Zé do Papel na agonia de sentir o sangue escorrendo pescoço abaixo ainda foi obrigado a beber um litro de cachaça que ao mesmo tempo era usada para estancar o seu ferimento e aliviar a sua dor. Em meio a esse místico de humilhação, crueldade, sangue e cachaça o endiabrado cangaceiro Zé Baiano pegou o roceiro Eduardo Melo e após espancá-lo com o coice do seu fuzil, também cortou a sua orelha seguindo o exemplo do seu chefe. Zé do Papel ainda viveu por muito tempo e viu o cangaço se acabar e seu carrasco morrer, entretanto, o Eduardo Melo não teve a mesma sorte e faleceu cerca de um mês depois da perversidade sofrida.

Assim, Aquidabã viveu o maior dia de terror da sua história. Assim Aquidabã fora vítima das atrocidades dos cangaceiros e para sempre pelos seus sucessores moradores aquele dia será lembrado. Assim, Aquidabã fora vítima também do próprio Estado que deveria ser o protetor do povo, mas que estava ausente. Ausente pela covardia dos seus policiais que fugiram mato adentro sem esboçarem reação alguma. Ausente pela pouca ou nenhuma vontade política de verdadeiramente se combater o cangaço nas nossas terras.

De tudo isso, por incrível que pareça, a Justiça de Aquidabã, sequer abriu Processo Criminal contra Lampião e seu bando. Teria o juiz Juarez Figueiredo, o mesmo que estava com o fuzil emprestado de Zé do Papel, responsável indireto pela decepação da sua orelha se acovardado para não providenciar qualquer procedimento judicial contra Lampião?...

Por outro lado, em igual modo de impunidade falando, dizem " e a história de certo modo comprova " que a polícia de Sergipe era uma polícia de "faz de conta": Fazia de conta que caçava Lampião, e, Lampião por sua vez, fazia de conta que era caçado.

Fonte: Texto Doutor Archimedes Marques.


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ROTEIROS DO CANGAÇO EM PAULO AFONSO....COM O MESTRE ANTÔNIO AMAURY ENTREVISTANDO O CANGACEIRO ALECRIM, POVOADO SÍTIO DO LÚCIO...




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DESCENDO O VELHO CHICO

Por Veridiano Dias Clemente

Vou descendo o velho chico
Com destino a Petrolina
Sonhando com as meninas
Onde sou o timoneiro
Vivo a vida perambulando
Mas sempre vou navegando
Com manha de jangadeiro





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