Por Hélio Xaxá
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terça-feira, 11 de março de 2025
UM MUNDO FEMININO...
CANGACEIRO MERGULHÃO.
Por Histórias do Brasil
Antônio Juvenal da Silva. Entrou para o bando de Lampião no início do ano de 1926.
- Participou
do fogo das Caraíbas entre as cidades de Betânia e Floresta(PE), fevereiro de
1926.
- Participou
do ataque à vila de Nazaré, fevereiro de 1926.
- Esteve em
Juazeiro do Norte, março de 1926.
- Participou
do tiroteio na fazenda Abóboras, município de Vila Bela(PE), julho de 1926.
- Esteve no
ataque à fazenda Serra Vermelha, município de Vila Bela(PE), agosto de 1926.
- Participou
da chacina à famíla Gilo, na fazenda Tapera, município de Floresta(PE), agosto
de 1926.
- Esteve do
combate da Serra Grande, próximo à Vila Bela(PE), novembro de 1926.
- Foi ferido
no combate com a volante do sargento Arlindo Rocha, no Ceará, abril de 1927.
- Participou
da invasão ao Rio Grande do Norte e da cidade de Mossoró, junho de 1927.
- Esteve em
Limoeiro do Norte(CE) depois do ataque frustado a Mossoró. Foi fotografado com
o bando.
- No dia 27 de
março de 1928, executou com um tiro de misericórdia o valente companheiro
Sabino Gomes, mortalmente ferido em combate, no fogo da fazenda Piçarra.
- Foi um dos
cinco cangaceiros que atravessaram o Rio São Francisco com Lampião em direção à
Bahia, agosto de 1928.
- Participou
do primeiro tiroteio em solo baiano, contra a volante comandada pelo tenente
Manoel Neto, nas proximidades do município de Santo Antônio da Glória. Agosto
de 1928.
- Juntamente
com Lampião, Ezequiel, Moderno, Luiz Pedro, Mariano, Corisco e Arvoredo,
"visitou" as vilas de Tucano e Ribeira do Pombal, dezembro de 1928.
- Fez parte do
grupo no embate com a polícia baiana na fazenda Curralinho, entre as vilas de
Massaracá e Buracos. Dezembro de 1928.
- Foi morto no
dia 07 de janeiro de 1929 no fogo com a volante baiana comandada pelo tenente
Odonel Francisco da Silva, no arraial de Abóbora, município de Jaguarari(BA).
FONTE:
DANTAS, Sérgio
Augusto de Souza. Lampião e o Rio Grande do Norte: a história da grande
jornada. 2. ed. Cajazeiras: Real, 2014.
OLIVEIRA,
Bismarck Martins de. cangaceiros de Lampião de A a Z. 2. ed. João Pessoa: Mídia
Gráfica e Editora, 2020.
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CASARÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 10 de março de 2025
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.204
O casarão histórico do padre mais famoso que já apareceu por essas bandas, fora Francisco Correia – um dos fundadores da cidade e milagreiro – era muito interessante, peculiar e a nem um outro casarão da cidade se assemelhava. Fora construído no alto da ravina que forma a foz do riacho Camoxinga, Não temos nenhuma informação oral ou escrita de quem o construiu. Teria sido o próprio padre Bulhões, quando chegara da sua terra Entre Montes ou teria sido comprado no início? Ninguém sabe informar. O que sabemos é que, margeando o riacho no alto da ravina, havia e ainda há uma mureta muito bem-feita de proteção contra o fenômeno das terras caídas e das próprias enchentes violentas do citado riacho. Vale salientar que as terras do desaguadouro, são finas e fácil desagregação.
Nos últimos anos como casarão quase ocioso, funcionava apenas um compartimento, logo vizinho à rua, onde funcionava uma Marcenaria, com certeza, cedida ou alugada por seus herdeiros ao conhecido Negão, mano de outro personagem tão conhecido em Santana: José dos Santos, dono do Restaurante Xokant’s. Na certa, Negão recebeu ordens de despejo e o que vimos, após, foi o casarão sendo demolido aos poucos como se fosse para aumentar a dor do povo santanense. E de fato, o casarão histórico, desapareceu, sumiu, se encantou. No seu lugar ficou apenas um enorme vazio como um espaço escrito de caderno apagado por feroz borracha de duas cores. Nem era mais atração um buraco de onde fora arrancada botija, nem um frondoso pé de tamarinas e nem mesmo as muretas que permaneceram intactas.
Daí em diante, o amplo terreno foi mercado de artesanato, estacionamento, parada de circos e outras coisas mais. O único registro que se conhece, é o livro 230, Iconográfico aos 230 Anos de Santana do Ipanema. Não surgiu uma única pessoa que viveu no casarão ou com ele conviveu que quisesse escrever algumas linhas sobre o saudoso Cônego Bulhões. Da mesma maneira aconteceu com a vida da repartição DNER – Departamento Nacional de Estradas e Rodagens – que morreu melancolicamente, tendo sua belíssima história em Santana do Ipanema e regiões sertanejas, apenas virado uma página em branco, amarelada ou invisível às novas gerações.
O CAPITÃO LAMPIÃO VAI CHEGAR!
Por José Mendes Pereira - FICTÍCIO - (Crônica 06)
CORISCO E DADÁ
Por Indaiá Santos
PRÉ-VENDA DO LIVRO
A pesquisadora e escritora Fabiana Agra enviou seu mais novo livro - MOSSORÓ: OS 37 DIAS QUE ABALARAM LAMPIÃO - para a gráfica. Como forma de adiantar recursos financeiros para cobrir os custos com a obra, a autora está promovendo a pré-venda com o preço promocional e frete grátis. Aproveite!
PEDRO CIARLINI EM MOSSORÓ...
Por Geraldo Maia do Nascimento
EM 11 DE MARÇO
DE 1918 – Chegava em Mossoró o engenheiro Pedro Ciarlini para iniciar
os serviços das três barragens no Rio Mossoró, sendo elas: Passagem de Pedras,
outra e Lagoa de Pau.
Pietro Luigi Maria Della Palude Ciarlini era italiano, nascido na cidade de Reggio Emília, no dia 17 de maio de 1877; filho do italiano Maestro Ciro Ciarlini e da Condessa Luiggia Dalla Palude. Ele chegou ao Brasil em 25 de outubro de 1894, aos 17 anos de idade. Um ano depois foi nomeado para o cargo da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – IFOCS. Em 1917, este engenheiro veio residir em Mossoró, onde estudou e elaborou projetos contra a seca.
Nesta cidade, prestou relevantes serviços como engenheiro e ainda como incentivador da cultura musical em nossa cidade, considerado o primeiro violoncelista de Mossoró. Ainda foi o engenheiro da Estrada de Ferro de Mossoró a Sousa. Era casado com Rosalba do Rêgo Monteiro, onde aqui deixou suas descendências. Ele faleceu no dia 06 de março de 1955, em Fortaleza-CE.
Na cidade de Mossoró é
patrono de uma rua, situada no bairro Alto de São Manoel, pela Lei Nº 08 de 02
de agosto de 1956, autoria do vereador Antônio Agostinho Fernandes de
Negreiros, além da rua é patrono da Escola de Música do município de Mossoró,
pelo Decreto Nº 1.762 de 23 de maio de 2003, proposta da vereadora Maria do
Rosário de Fátima Leite Vale.
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A LIGAÇÃO ENTRE LAMPIÃO, JOÃO BEZERRA E BIÉ DAS EMENDADAS.
Por Aderbal Nogueira
