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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Livros sobre "Cangaço"

1938 - Angico

Autor: Paulo Medeiros Gastão

LAMPIÃO DE A a Z

Os livros 1938 - Angico e Lampião de A a Z podem ser
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deste e-mail:
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Diretamente com o autor (não está a venda em livrarias).
Preço por exemplar:
R$ 20,00 (vinte reais+ frete).


A OUTRA FACE DO CANGAÇO

Autor: Antonio Vilela de Sousa

PARA AQUISIÇÃO DO EXCELENTE  LIVRO:
A presente obra custa R$ 20,00 (Vinte reais) + frete a consultar. Tem 102 páginas, fotos inéditas e está sendo comercializado exclusivamente pelo autor
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ou telefones: (87) 3763 - 5947 / 8811 - 1499/ 9944 - 8888 (Tim)

Ivanildo Alves da Silveira
Natal-Rn

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DOCUMENTÁRIO


"O Caldeirão do Beato José Lourenço".
TV Assembleia do Ceará.
  
O Caldeirão de Santa Cruz do deserto foi um dos movimentos messiânicos que surgiu nas terras do Crato, Ceará. A comunidade era liderada pelo paraibano de Pilões de dentro, José Lourenço Gomes da Silva, mais conhecido por beato José Lourenço.

No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma quota da produção. A comunidade era pautada no trabalho, na igualdade e na religião.

Apresentação: Robério Diógenes 

Participação especial dos pesquisadores e confrades de Cariri Cangaço Domingos Sávio Cordeiro e Sandro Leonel Tavares. 

Primeira parte


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Patre 5


Fonte: Canal da TV Assembleia no Youtube

http://lampiaoaceso.blogspot.com


80 ANOS DO ATAQUE DO CANGACEIRO " SABINO "

Por Francisca Pereira Martins Gomes(*)
Drª. Francisquinha

Na sombria tarde de 28 de setembro de 1926, a cidade de Cajazeiras localizada às margens do Açude Grande, tendo à frente a Igreja Matriz e ao lado esquerdo o Colégio Padre Rolim, mais à frente as casas comerciais e residências, no silêncio da espera, desperta aos tiros das armas do cangaceiro Sabino Gomes e seus asseclas.


Sabino Gomes teve a coragem de atacar a cidade de Cajazeiras, que tinha aproximadamente mais de 5.000 habitantes, e que através das autoridades da terra do Padre Rolim, como sejam Prefeito e o representante da força policial, tinham preparado estratégias para frustrar o ataque, além do juiz da cidade pedir reforço ao Presidente do Estado.

As autoridades tiveram conhecimento da marcha dos bandoleiros através de telegramas expedidos por parentes residentes nas cidades do Cariri cearense, informando-os que Lampião à frente de 100 homens, teria atravessado a região em direção à Paraíba, visando Cajazeiras.

Na verdade, quem marchou para a cidade de Cajazeiras foi Sabino Gomes, Sabino Gomes de Góes conhecido no mundo do cangaço como feroz guerrilheiro Sabino das Abóboras, lugar-tenente de Lampião, patente recebida em 06 de março de 1926, na cidade de Juazeiro do Norte, Ceará, para lutar contra a Coluna Prestes.

Foto da atual cidade de Cajazeiras-PB - Cortesia: A. Z. Santos

A cidade se preparou tão bem que foram os primeiros a assassinarem três homens do Bando de Sabino, que estiveram na cidade para observar o movimento e repassar as informações.

Depois de três anos, estava de volta à Cajazeiras Sabino sob a chefia de 22 asseclas. Entre eles estavam: Laurindo, Mariano, Bom Deveras, Bentivi, Dois de Ouro, Rio Preto, Picapau, Euclides, Formiga, Braúna, Namorado, Gusmão, Maçarico e outros. Esse era um momento muito aguardado por Sabino!

Sabino e o seu bando iniciaram suas façanhas através dos Sítios: Marimbas, Tambor, Redondo e Baixa Grande onde fizeram uma parada. No sítio Baixa Grande, assassinou dois agricultores: Raimundo Cassimiro e seu filho Chico Cassimiro. Esta notícia se espalhou rapidamente assombrando a população dos recantos do município e principalmente a população de Cajazeiras.

Vários escritores, já descreveram o itinerário quando da entrada de Sabino à terra de Padre Rolim, iniciando pelo Sítio Remédios (atual bairro Remédios) com parada na casa de Luiz Boca-Aberta; desceram pela rua Cel. Vital Rolim, antiga Matança (atual Dr. Coelho), onde assassinaram, com um tiro na cabeça, um policial que fazia correição de animais soltos nas vias públicas.

A gritaria e os disparos amedrontavam a cidade. Nas proximidades do Prédio Vicentino, ex-Cine Pax, mataram Cícero Ferreira Lima, vulgo Pé de Cágado, que teve a ousadia de responder a Sabino que não tinha medo nem de cangaceiro nem de Lampião.

Em seguida entraram pela rua do comércio, atual Padre José Tomaz, até a Praça Coração de Jesus, entrincheirando-se na Igreja do mesmo nome, enquanto os defensores encontravam-se entrincheirados nas ruas Sete de Setembro, atual Av. Presidente João Pessoa, e Tenente Sabino com a rua do Comércio, acontecendo um cerrado “fogo”. No calor do “fogo”, Sabino junto aos seus companheiros, deu exemplo de bravura pessoal, correndo pela rua, atirando ora com mosquetão, ora servindo-se do rifle papo amarelo, que acendia lampejos de fogo, refletindo uma fúria monstruosa.

Na verdade, um grande guerrilheiro! Os defensores encontravam-se em posição privilegiada para o avanço dos bandoleiros, que tiveram que recuar pela rua da Tamarina e na passagem assassinaram o alfaiate Eliezer. Seguiram pela Travessa S. Francisco, entraram na rua Quinze de Novembro e atacaram a casa de Major Epifânio Sobreira, arrolado como um dos ricos da cidade.

O Major reagiu ao ataque com ajuda de seu empregado José Inácio da Silva, mas mesmo assim foi ferido. O grupo avançou para a rua Sete de Setembro, atual Av. Pres. João Pessoa, quando foram surpreendidos pela misteriosa explosão da Usina de Força e Luz, instalada ao sopé da barragem do Açude Grande, sob a direção técnica de José Sinfrônio Assis, levando os bandoleiros a recuarem. Pensava eles ser reforço e era regra no cangaço recuar, quando o combate se tornava confuso ou incerto.

O principal objetivo do ataque de Sabino à Cajazeiras era VINGANÇA, por ter sido vítima de emboscada por policiais, tendo como responsável o soldado reformado Lourenço Dunga; em seguida prender o prefeito Sabino Rolim e o Dr. Draenner engenheiro das Secas, para pedir resgate. O saque ao comércio e as casas dos ricaços era praxe quando dos ataques dos cangaceiros; e por fim também vingar-se do velho conhecido ex-cangaceiro Raimundo Anastácio que aliou-se às autoridades policiais, passando todas as informações sobre o ataque.

Apesar da resistência formada por vinte e cinco homens, em primeiro plano Tenente Elias Fernandes (Delegado de Policia) e quinze soldados; mais: Romeu Menando Cruz, Pe. Gervásio Coelho, Joaquim Sobreira Cartaxo (Marechal), Bacharel Praxedes Pitanga, Jaime Carneiro, Raimundo Anastácio, Major Epifânio Sobreira, José Sinfrônio Assis e José Inácio da Silva, a cidade viveu as agruras do ataque que deixou marcas indeléveis.

O soldado Lourenço pagou com a vida pelo que fez a Sabino. A casa de Raimundo Anastácio foi destruída, e quando da fuga, o grupo incendiou a residência de Martinho Barbosa e saquearam as residências de: Dr. José Coelho Sobrinho, do médico Dr. José Jorge Almeida, Manoel Pinheiros e do comerciante Júlio Marques entre outras.

O célebre e afamado Sabino com o seu bando, levou a cidade a viver mais de cinco horas de pavor. Inúmeras famílias, por medo, fugiram para as proximidades do município, pois os cangaceiros não usavam de piedade.

A Igreja, na pessoa do Bispo D. Moisés Coelho, tomou como arma a oração pela cidade e pelos cangaceiros, porque afinal os cangaceiros eram filhos de Deus e vítimas das injustiças sociais.

Sabino era pernambucano, veio para Cajazeiras, através do importante político e comerciante, além de ser proprietário do Jornal “O Rebate”, Cel. Marcolino Pereira Diniz, com quem tinha uma forte ligação.

Tempos depois trouxe também suas quatros filhas (Maria, Geni, Alaíde – Nazinha - e Maria de Lourdes – Delouza, e a sua mãe, Maria Paulo, à qual as pessoas chamavam carinhosamente de Vó.

Sabino era um homem cujas decisões se davam pela ponta do punhal ou do rifle. O guerrilheiro Sabino fez a sua historia pelas armas. E a partir do meado da década de 20, no Sertão, uma toada muito conhecida veio a imortalizá-lo.

Lá vem Sabino
Mais Lampião
Chapéu quebrado
Fuzil na mão
Lá vem Sabino
Mais Lampião
Chapéu -de- couro
E Fuzil na mão .

Cajazeiras – PB, em 28 de setembro de 2006.
(*) Pesquisadora, sócia da SBEC (Neta do Cangaceiro Sabino)

Livros consultados:
-Carcará – Ivan Bichara
-Guerreiros do Sol – Frederico Pernambucano de Melo
-A (S) Cajazeiras que Vi e onde Vivi (Memórias) Antonio Costa Assis
-Historia da Medicina em Cajazeiras – Luiz de Gonzaga Braga Barreto

FONTE DA MATÉRIA:
http://lentescangaceiras.blogspot.com/

OBS: Foto da cidade de Cajazeiras- Cortesia de A. Z. SANTOS

Um abraço a todos
IVANILDO SILVEIRA
Natal - RN

http://www.orkut.com/Main#CommMsgs?tid=5596263406582157500&cmm=624939&hl=pt-BR

Este artigo foi publicado pela primeira vez no ano de 2006

Sem dinheiro na conta do Rei do Baião

Luiz Gonzaga

Seu Reginaldo Silva, 59, trabalhou produzindo os shows do Mestre Lua durante 12 anos, entre 1977 e 1989, quando Luiz Gonzaga faleceu. Mora em Juazeiro do Norte e hoje dirige a Fundação Vovô Januário, criada para ajudar as crianças pobres de Exu.

Não gosto de contar essa para ninguém porque foi um momento difícil. Todo mundo acha que tudo foi reinado e coroa, mas também teve suas tristezas. Um dia, íamos viajar e, saindo da cidade, ele mandou passar no banco, para pegar um dinheiro.Ele tinha uma mania de se identificar. Ia chegando e dizia “Êi”, como quem tá tocando boi, para todo mundo saber que ele tava chegando.

No balcão, pediu: 

"Veja aí como é que está a conta do Rei do Baião?" 

O rapaz voltou e disse: 

"Seu Luiz, não tem nada não. Sua conta está vazia..."

Um outro foi e disse que estava chegando uma ordem de pagamento de Arapiraca, em Alagoas, só que não era para ele, era pra mim.

Naquele momento ele se decepcionou. Era o ano de 1983. Os anos 80 foram muito agradáveis para ele, teve muitos discos vendidos. E mesmo assim não tinha dinheiro na conta.

Isso porque passamos em torno de oito meses fazendo shows em troca de alimentos, para ele trazer para o povo pobre de Exu. Aí ele não se preocupou com o outro lado, tinha despesas muito altas. Aí começou a vender as fazendas e no final da vida só tinha terreno que virou o Parque Asa Branca, onde ele morava.

Então no banco eu disse que ele podia usar aqueles 300 mil cruzeiros.

Ele respondeu: 

"Também, tu come às minhas custas. Come e dorme e não paga nada!". 

Aí aceitou o dinheiro para gente viajar.

http://iurirubim.blog.terra.com.br

Semana dedicada à Anathália Cristina Queiroga Pereira


A saudade de entes queridos que já deixaram a vida física tortura aqueles que ficaram. Isto é humano, afinal os laços de convivência e amizade jamais se perdem. Como esquecer os pais, filhos, cônjuges e autênticos amigos que já não estão mais conosco na convivência diária? Impossível. Por isso vem a saudade, muitas vezes doída...

Mas, a imortalidade da alma, caro leitor, é algo palpável. Sim, palpável pelo raciocínio. Basta pensar na inutilidade de toda esperança, de toda luta, de tantos vínculos de amor, se tudo se acabasse com a morte... Incoerente, não é mesmo? Incoerente inclusive com a grandeza e bondade de Deus, Pai justo e sábio, que não criaria os filhos para depois acabar com eles... e pior, em tão pouco tempo. Para quê tudo isso, então? A lógica e o bom senso indicam que continuamos, após a morte, a ser o que éramos e prosseguindo o progresso através de novas oportunidades.

Anathália Cristina Queiroga

Se somos adeptos de qualquer religião, somos pois, espiritualistas. Isso implica que aceitamos a continuidade da vida após a morte do corpo. Se a vida continua, nossos seres queridos estão em algum lugar. E também devem sentir saudades, não é mesmo? E não poderiam nos visitar, estar conosco? Qual o absurdo dessa idéia?

O único obstáculo é que agora utilizam corpo diferente do nosso. São invisíveis aos nossos olhos, mas continuam a existir, conservam seus gostos, idéias, emoções e sentimentos; mantém seus interesses e buscam o ideal que se dedicavam quando na Terra.

Anathália Cristina Queiroga e seu pai Júlio Batista Pereira

Pois bem, e podemos ter notícias deles? Sim, podemos. É comum que enviem notícias através dos sonhos, das intuições. E muitas vezes através da mediunidade, em comunicações escritas ou verbais. Mas neste caso, é preciso muito cuidado. Cuidado para não sermos enganados por médiuns charlatães que tiram proveio da credulidade humana.


Por outro lado, para enviar ou receber notícias, há que se considerar o mérito e as condições morais/espirituais/emocionais das partes envolvidas. As condições de quem já partiu são muito variadas e dependem da vida moral que a pessoa adotava quando na vida física. O mérito de quem deseja notícia, as condições para que uma comunicação aconteça tem também grande peso na ocorrência do fenômeno. Por esta razão, é preciso conhecer o assunto antes de envolver-se com ele. E para entender recomendamos os livros O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Orson Peter Carrara

caminhosluz.com. br

Se você quer saber mais sobre Anathália Cristina Queiroga Pereira clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/05/direito-que-anathalia-cristina-queiroga.html