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segunda-feira, 25 de maio de 2020

CARIRI CANGAÇO ! ontem 24 de maio de 2020.

Jair Tavares, professor Pereira, Jorge Remígio, Valdir José Nogueira e Ivanildo Silveira.



... e Manoel Severo


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CANGAÇO - CERCO A CORISCO E DADÁ NA FAZENDA PACHECO

Por Aderbal Nogueira


Cangaço - Cerco a Corisco e Dadá na Fazenda Pacheco D. Isabel Ferreira foi testemunha ocular do cerco à Fazenda Pacheco, pela volante de Zé Rufino, onde foram feridos os cangaceiros Corisco e Dadá. Corisco faleceu logo depois, na madrugada do dia 26 de maio de 1940. 

Link desse vídeo: https://youtu.be/hq40H4uRQJA

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250 GRAMAS DE SAL É SAL QUE NÃO SE ACABA TÃO CEDO, IMAGINA PARA QUEM ESTÁ COMENDO 1 QUILO DE SAL.

Por José Mendes Pereira

Um dos facínoras da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia"  comeu 1 quilo de sal obrigado pelo seu patrão Lampião. Mas mesmo assim, eu acho esta história meio duvidosa. O leitor encontra este fato que  teria acontecido no sertão sertanejo com Lampião, que obrigou o seu comandado comer um quilo de sal e ainda lamber o prato, por ter reclamado da velhinha que não colocou sal na comida, e estava insossa. Em outros textos quem obrigou o facínora comer o sal foi o cangaceiro Antonio Silvino. 



Mas isso pode ter sido apenas falta de atenção da pessoa que reescreveu e não se ligou, que não foi Antonio Silvino  e sim, o capitão Lampião. Quem primeiro escreveu sobre isso ninguém sabe informar, e nem disse o lugar que aconteceu, Estado, cidade, vilarejo ou fazenda do Nordeste. 



E ainda têm outras informações que foram atribuídas ao capitão Lampião, porque ele é o mais famoso no mundo cangaceiro e conhecido como o rei do cangaço. Por isso, dedicaram a ele. Outros dizem teria acontecido com o Antonio Silvino que fez esta barbaridade com o seu comandado. Com quem tenha sido eu não sei. Mas isso são fatos que dizem que aconteceram. 



250 gramas de sal numa casa é provável que não acabará em 10 dias, imagina bem leitor, um quilo de sal para um sujeito comê-lo de uma só vez, e no final, ainda ter que lamber o prato. Na minha opinião é história de reuniões de pessoas amigas nas calçadas em noite de bom luar. 

Escritor João de Sousa Lima 

Veja o que conta o escritor João de Sousa Lima de algumas histórias criadas sobre Lampião. Mas lembre-se que ele não está afirmando que isso aconteceu. Ele  até acredita que tenha sido lendas criadas por aí.

CONHEÇA AS SEIS PRINCIPAIS LENDAS SOBRE LAMPIÃO.


Glauco Araújodo G1, em Paulo Afonso (BA)

Histórias sobre cangaceiro ainda assustam os nordestinos. Pesquisador conta quais foram os fatos que fizeram a fama de mal do rei do cangaço.

O medo provocado pela presença física ou até mesmo pelas histórias e lendas contadas sobre Lampião ainda persiste. O rei do cangaço morreu há 82 anos, na Grota do Angico, em Poço Redondo no estado de Sergipe, durante uma emboscada montada pelos policiais. O cangaço terminou em 1940, mas mesmo assim as pessoas, principalmente no Nordeste do país, sentem desespero quando se fala em Lampião.

Acompanhe o blog do G1 no cangaço 

O G1 conversou com João Souza Lima, considerado um dos principais historiadores do cangaço. Ele vive em Paulo Afonso (BA), onde há décadas vem levantando informações sobre a biografia do principal casal de cangaceiros: Maria Bonita e Lampião. É ele quem revela os seis principais mitos e lendas que percorreram vários estados do país e que ainda persistem.
       
 Testículos na gaveta

Segundo Lima, uma dessas lendas revelava que um sujeito estava cometendo incesto e foi flagrado por Lampião. O cangaceiro separou os dois irmãos e foi conversar com o rapaz. Ele falou para o homem que era para colocar os testículos na gaveta e fechar com chave. Lampião, então, colocou um punhal sobre o criado-mudo e disse: "Volto em dez minutos, se você ainda estiver aqui eu te mato". “A crueldade de Lampião estaria em fazer a tortura e obrigar o sujeito a cortar sua masculinidade para continuar vivo”, disse o historiador.
      
Crianças no punhal

Em outra história lembrada pelo pesquisador, a população, com medo da fama de violento de Lampião, acreditava em todas as histórias sobre o cangaço. Uma delas foi criada com o objetivo de afugentar os sertanejos que ajudavam a esconder os cangaceiros, os conhecidos coiteiros. As volantes (polícia da época) espalharam que Lampião matava crianças com punhal. Segundo uma das histórias contadas pelos policiais, o cangaceiro jogava as crianças para o alto e as parava com um punhal.
    
Lampião macaco

Lampião deu origem a diversas lendas (Foto: Reprodução/TV Globo).

Outro relato que se espalhou conta a história de que Lampião só conseguia se esconder na mata durante as perseguições das volantes porque subia nas árvores e fugia pelos galhos das copas. Lima disse que isso foi publicado em um livro sobre o cangaço como se fosse verdade e muita gente ainda acredita nessa história, desmentida por ele e outros especialistas. “Quem conhece a caatinga sabe que na região onde Lampião passou e lutou não havia árvores com copas.”

Você fuma?

Lima se lembra de outro caso: Lampião teria sentido vontade de fumar e sentido o cheiro da fumaça de cigarro. Ele caminha um pouco e encontra um sujeito fumando. O cangaceiro vai até o homem e pergunta se ele fuma. O indivíduo vira para olhar quem conversava com ele e, assustado por ver que era Lampião, responde com medo: "Fumo, mas se quiser eu paro agora mesmo!".
         
História do sal.

Lendas sobre Lampião fazem parte da cultura de diversos estados brasileiros (Foto: Divulgação).

Outra lenda contada nas rodas de amigos no Nordeste até hoje é a de que Lampião chegou à casa de uma senhora e pediu que ela fizesse comida para ele e para os cangaceiros. Ela cozinhou e, com medo da presença de Lampião em sua casa, esqueceu de colocar sal durante o preparo.

Um dos cangaceiros do grupo de Lampião reclamou que a comida estava sem gosto. O rei do cangaço, então, teria pedido um pacote de sal para a mulher. Ele despejou o sal na comida servida ao cangaceiro reclamante e o forçou a comer todo o prato. O integrante do grupo de Lampião teria morrido antes mesmo de terminar de comer.
  
Lampião zagueiro.

Para finalizar, Lima disse que, na década de 1960, uma empresa pesquisadora de petróleo no Raso da Catarina, em Paulo Afonso (BA), abriu uma pista de pouso para trazer os funcionários de outras regiões que iriam executar trabalhos de pesquisa. Vale salientar que não foi encontrado petróleo no local, apenas algumas reservas de gás. 



Simbolicamente

Na década de 1970, um estudioso do cangaço teria encontrado o campo de pesquisa parcialmente encoberto pelo mato e escreveu, em livro, que aquele seria um campo de futebol construído por Lampião. “O pesquisador ainda teria reportado, de maneira totalmente infundada, que o rei do cangaço teria atuado no time como zagueiro”, disse Lima.




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CANGACEIRO "COBRA VERDE". DEPOIMENTO.

Por Cangaçologia


Depoimento do cangaceiro "Cobra Verde", integrante do bando de Lampião, obtido pouco tempo após ter se entregado às autoridades, prestado ao extinto Jornal "A Noite" (Rio de Janeiro). Edição de 14 de novembro de 1938.

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CORISCO POR SÉRGIO DANTAS - Parte 2

Vídeo do pesquisador e cineasta Aderbal Nogueira


Cangaço - Corisco por Sérgio Dantas - parte 2 O pesquisador Sérgio Dantas fala um pouco sobre suas pesquisas do cangaço e também sobre a vida do famoso Corisco, o Diabo Loiro. Link desse vídeo: https://youtu.be/Fi-pK9B8WFc

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MINHA FAZENDA

Por Veridiano Dias Clemente

Essa minha simples fazenda
Onde o jerimum nasce atrepado
Tem esse ar perfumado
E um bocado de galinha
É o galo rei cantando
E as galinhas chocando
Que faz alegria minha

Vendi duas bacurinha
Prá fazer investimento
Esse é um bom momento
Prá aumentar o barreiro
Vou trazer dois barrão
Prá fuçar esse chão
E economizar no dinheiro

Ao acordar vou no terreiro
Vendo a galinhada aumentar
E cada pinto ciscar
Com um piado danado
O que o sol já vem nascendo
E o café já fervendo
Com bob - lôbo ao meu lado













Poeta VERÍ
Do País de Caruaru
MALABARISTA DE PALAVRAS
25 / 05 / 20
Às 10h07h


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DESPEDIDA

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

De tanto ti ferir
Durante a lida
É o que levas ao partir
Na bagagem da despedida.

Ah! Mexe no teu interior
Mundo do desconhecido
Viva o hoje com louvor
Do amanhã desprovido.

A vida é vigília inesperada
De sonho, ilusão e pranto
É barco sem leme, jangada
De alegria e desencanto.

Nascer vivo para sobreviver
Não importa a delonga
A vida é o mistério do ser
É árvore sem raiz e sombra.


https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-vida/6924380

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CANGAÇO - CORISCO POR SÉRGIO DANTAS - PARTE 1

Vídeo do pesquisador e cineasta Aderbal Nogueira

Aderbal Nogueira - Cangaço


Cangaço - Corisco por Sérgio Dantas - parte 1 O pesquisador Sérgio Dantas fala um pouco sobre suas pesquisas do cangaço e também sobre a vida do famoso Corisco, o Diabo Loiro. Link desse vídeo: https://youtu.be/dCQnNLRVzXs

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A CHACINA DA FAZENDA PATOS



Um dos crimes mais brutais que foram cometidos durante todo o ciclo do cangaço. Corisco, acreditando estar vingando a morte de Lampião, degola seis pessoas inocentes de uma mesma família. Crime que ficou conhecido como a Chacina da Fazenda Patos. Fazenda Patos que fica localizada no município de Piranhas no estado de Alagoas. Nesse documentário apresentarei algumas matérias que foram publicadas no extinto Jornal carioca "A Noite", jornal que na época fez a maior cobertura sobre o acontecimento. 

Assistam. Geraldo Antônio de Souza Júnior
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VÍDEO INÉDITO !


Por Adalto Silva

É com satisfação que parabenizo a Sra Dulce Menezes dos Santos, a última sobrevivente do bando de Lampião, pela passagem do 97* aniversário, e aproveito para disponibilizar este vídeo inédito e histórico, gravado em meados de 2015.

Informo que a Sra Dulce viveu toda a sua vida pós cangaço, a margem de toda a história vasculhada posteriormente, por renomados pesquisadores, sendo suas conclusões até então, as mesmas daquela época, em que viveu sua agonia no cangaço.

Portanto, peço compreensão dos membros e pesquisadores do assunto.


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MUNDO RURAL

Clerisvaldo B. Chagas, 25 de maio
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.301

Os bairros representam unidades da divisão de uma cidade. Os sítios são as unidades divididas da área rural. Assim, didaticamente e até para melhor efeito administrativo do município, elaboramos uma lista de todos os sítios de Santana do Ipanema e que vão além de 130 unidades. Agrupamos essas unidades em 11 regiões. Elas são uma espécie de cabeça de chave.  Isto é, representam todos os sítios do seu grupo.  Dessa maneira temos: As 11 Regiões Geográficas de Santana do Ipanema. Você pertence ou pertenceu a uma delas? Vejamos: De oeste para Leste: Região do povoado Pedra d’Água dos Alexandre, Região da Camoxinga dos Teodósio, Região do Povoado São Félix, Região do Povoado São Raimundo, Região do Povoado Areias Brancas, Região do Sítio Jaqueira, Região do Sítio Remetedeira, Região do sítio Sementeira, Região do Sítio Queimadas do Rio, Região do Sítio São Bartolomeu e Região do Sítio Olho d’Água do Amaro.

EXPANSÃO RURAL ( FOTO; B. CHAGAS).
Caso a prefeitura tivesse uma espécie de ouvidor em cada uma dessas regiões, facilitaria em muito a sua administração.  O ouvidor, em contato com o povo e com o prefeito, Iria captando as necessidades dos sítios daquela região, passando para o gestor que poderia agilizar as soluções dos problemas. Simples assim.  Chamamos também atenção para o desaparecimento de alguns sítios que podem ser deglutidos pela expansão da cidade em algumas periferias, assim deixando cada um de ser sítio rural ao se incorporar às extremidades de bairros periféricos. Exemplos: O sítio Tocaias está para ser englobado pela expansão do Bairro Paulo Ferreira (antigo Floresta). O sítio Bode com seu açude, também ver chegar perto o casario do Bairro Lagoa do Junco. Na saída de Santana em direção ao sítio Curral do Meio II, o sítio Cipó já foi engolido pela cidade. Tem até posto de gasolina e várias casas comerciais.
Numa visão progressista da urbe, caso seja concretizada a construção da imagem sacra mais alta do mundo, na serra Aguda, essa imagem de Senhora Santana  atrairá a periferia norte-sul do Bairro Paulo Ferreira que anexará à cidade sítios como serra Aguda e entorno podendo até chegar ao sítio Lagoa do João Gomes, lá na baixada por trás da serra. É por isso que o planejamento urbano é importante e a Geografia mostra os caminhos seguros. E se você nunca pensou em sua cidade dessa maneira poderá pensar a partir de agora. Estamos sempre a precisar de cabeças pensantes e não somente de aplausos para quem pensa. O bem-estar coletivo é prioritário. Pergunte sempre o que você pode fazer pelo seu município e não somente o que o seu município pode fazer por você. VIVA O SERTÃO!


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IMPIEDOSA SAUDADE

*Rangel Alves da Costa

Saudade, sua danada, por que faz assim comigo, com você, com todo mundo? Por que és tão boa e tão desatinada, tão necessária e tão mortal? Faces já petrificaram pelo cimento de seu poder. Olhos e corações já inundaram e naufragaram ante sua tempestade de recordações. O que era para ser apenas lembrado, recordado, revivido, eis que se transforma em turbilhão.
Danada, danada, você é uma danada. Sentimento dos mais estranhos. Também dos mais exigentes. A saudade não vem a qualquer hora nem em qualquer lugar. Nem tudo provoca saudade. Ela exige motivação e ambientação para acontecer. É sempre romântica, nostálgica, cautelosa demais. Gosta de aparecer junto com o pôr do sol, debaixo do clarão da lua, em instantes de chuva, assim que ecoa uma canção antiga. Também gosta de ser provocada. Parece adorar quando a pessoa vai em busca de velharias, de baús, retalhos e velhos recortes dos tempos idos. Nada lhe atiça mais que um retrato de pessoa amada, uma carta de amor, uma visão ou perfume que produza aquele tão conhecido e doloroso sentimento de querer de novo.
Tudo isso provoca saudade e disso ela se alimenta. Alimenta-se ainda da solidão, das casualidades da vida, das pequenas coisas que fazem relembrar. Gosta de ter um lenço ao lado, uma vela para ser acesa, um copo de bebida, uma taça de vinho, mas também três a cinco gotas de veneno. Por que ela também é devastadora. O dia inteiro ela se transmuda em sorriso, alegria, contentamento. Parece mesmo esperar o momento exato para reaparecer e agir. E sem querer, muitas vezes apenas porque ouviu a onda quebrando no cais, a pessoa começa a recordar e a sofrer. Então a saudade sorri, mas um sorriso dissimulado e frio. E também devastador.
A saudade é pássaro, é passo, é vento soprando. Possui asas, vai e volta em instantâneos voos. Num instante e já está trazendo no seu bico um bilhete que faz atormentar ainda mais. Com poder próprio de ação, de comando de vida e destino, ela abre a janela, escancara a porta, e segue adiante em correria. Não se incomoda com curvas, desafios ou perigos, pois sobe da terra e alcança as nuvens. O pensamento é seu caminho mais certeiro, aquele por onde trafegam as vontades, os desejos, as necessidades da alma. Basta pensar e já se está caminhando. Basta imaginar e já se está diante da pessoa que se deseja reencontrar. No encontro a desilusão, eis que mesmo tendo voz de súplica, a saudade não consegue transportar o outro até a presença de quem tanto entristece pela distância.


Talvez esta seja sua maior falha: sente necessidade de ter bem ao lado, de usufruir, de se dar, e por isso mesmo se apressa em direção ao desejo, mas não pode transportar fisicamente a pessoa desejada. E a certeza de ter avistado na mente, a certeza de ter conseguido estar face a face, bem como a certeza que o reencontro fortaleceu ainda mais o amor sentido, são as consequências mais dolorosas provocadas pela saudade. A mente avista, o corpo sente, parece que está à presença, tudo se transforma em possibilidade, mas apenas a ilusão que conflagra e devora. Sofre, chora, se aflige, se atormenta, mas nunca desiste, pois toda grande saudade sempre retorna, e tantas vezes mais forte que a pessoas chega às portas do ensandecimento. E como vento vai, ganha asas novamente pelo ar e faz surgir da aflição uma velha cantiga de amor.
A saudade é tão ardilosa quanto estrategista. Se oculta, mantem-se escondida, foge de situações para reaparecer em outros contextos. Sempre silenciosa, premeditadamente soturna, só fala intimamente e muitas vezes chegar a gritar o mais alto dos gritos. Talvez com poderes mágicos, acaba conduzindo a pessoa para ambientes propícios a desvelar seus mistérios. Abre a porta do quarto sem se preocupar em acender a luz e simplesmente diz: agora sinta toda saudade guardada no peito, incontida na alma, revelada no teu coração que desespera por tanto esperar qualquer reencontro.
E no silêncio do quarto escuro, em meio a mais aflitiva das solidões, novamente faz surgir a sua silenciosa voz: agora reencontre na mente o que deseja, vá buscar no pensamento aquilo que lhe faz tanta falta, e não veja distância naquilo que pode ter agora ao teu lado. E vai fazendo com que a pessoa relembre a face do amor distante, traga ao pensamento os laços familiares que já estão em outra dimensão, relembre momentos e situações e tenha necessidade de ter tudo de volta, ao menos por alguns instantes. E não para por aí. Abre a janela para as cores do entardecer sejam avistadas, para que a poesia da noite recaia em versos, para que a chuva molhe o rosto e se misture às lágrimas. Depois de atormentar a alma, de afligir todo o ser, simplesmente vai embora.
Vai embora, a saudade vai embora, mas não sem antes deixar um rastro de agruras e sofrimentos. Sempre deixa para trás um lenço molhado, um olhar vazio, um coração fragilizado. Mas depois retorna. Espera somente o lenço enxugar para depois retornar.

Escritor
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MEDO DA MORRER

Joca Bernardo

Antes de tudo, informar ao leitor que este material é parte do todo de um texto extraído do blog "Tok de História" do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros.
(...)

A troca de identidade, complementada pelos cumprimentos à mão estendida, durou pouco, mas Joca Bernardo mantinha-se olhando por baixo dos olhos, como se estivesse diante de um Tribunal. 


A pergunta se escondia com medo de morrer, respondeu que não. E explicou que era para evitar comentários que, na certa, iriam lhe trazer recordações. E ele não deseja recordar as inconveniências naturais de um traidor. Nesse pé a conversa se expandiu e tomou gosto, porque se Joca se manteve, durante todo esse tempo, calado, chega mesmo um momento, principalmente na sua idade, em que o peso da consciência rompe a barreira do silêncio que se impõe por conveniências. 


O silêncio é quebrado também pelo conflito interno que Joca passou a viver logo depois da morte de Lampião, não porque traiu o bandido, mas porque, para escapar da morte que Corisco espalhou como vingança, acabou delatando um inocente. Ou seja, disse a Corisco, com quem se encontrou mais tarde, que o vaqueiro Domingos Silvino, empregado do sogro do tenente Bezerra, é quem havia delatado Lampião à polícia. 

Corisco foi à casa de Domingos e matou ele, a mulher, uma visita e três só deixou vivo apenas o de menor idade, Antônio Silvino, que mora hoje em Piranhas e não quer ver Joca na sua frente. 

(...)


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25 DE MAIO DE 2020 ESTÁ COMPLETANDO 8 ANOS SEM ANATÁLIA CRISTINA QUEIROGA PEREIRA

Por José Mendes Pereira
 Edilza e Anatália

Anatália Cristina Queiroga Pereira nasceu no dia 31 de Março de 1990, na cidade de Pau dos Ferros – região do Alto Oeste Potiguar, conhecida como “Tromba do Elefante”, a 180 km de Mossoró no Estado do Rio Grande do Norte.

 Júlio e Anatália

Era filha de Júlio Batista Pereira natural de Assu, no Estado do Rio Grande do Norte, e Edilza Custódio de Queiroga, natural de São Francisco do Oeste, cidade adjacente a Pau dos Ferros. Desde que os seus pais se casaram residem na cidade de Pau dos Ferros e durante muitos anos foram proprietários de tipografia.
  
 "..., ...,  Anatália e Jeferson  Queiroga - Engenheiro"

Anatália Cristina Queiroga Pereira tinha apenas um irmão o Jefferson Queiroga Pereira, sendo este já formado “Engenheiro”, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com sede em Natal.


Seus avós maternos: Raimundo Soares de Queiroga e Ana Custódio de Queiroga, os quais residem na cidade de São Francisco do Oeste, e seus avôs paternos: Francisco Manoel Pereira (Tio Chico Néo e Natália Batista Pereira, ambos natural de Mossoró – Estado do Rio Grande do Norte.

 Escola Estadual José Guedes do Rego - Pau dos Ferros

Anatália Cristina Queiroga Pereira aprendeu as primeiras letras na Escola Estadual José Guedes do Rego, na cidade  de Pau dos Ferros.

Escola Estadual 4 de Setembro - Pau dos Ferros

Posteriormente matriculou-se na Escola Estadual 4 de Setembro, onde concluiu o ginásio, e no ano seguinte matriculou-se no Colégio e Curso Evolução, "uma repartição particular", para cursar o 2º Grau.

 Colégio e Curso Evolução - Pau dos Ferros

Após concluir o 2º Grau fez vestibular no curso de Direito, na Universidade Potiguar, na capital natalense. Sendo aprovada, passou a ser aluna daquela universidade, cujo Diploma “Advogada” receberia no final do ano de 2012.


Adeus, Anatália! Um dia, todos nós, parentes e amigos,  estaremos juntinhos de você. Poderá demorar, mas não teremos outro caminho. A estrada poderá ser outra, mas o caminho será exatamente o mesmo que você seguiu para se encontrar com Deus.

 Júlio Batista Pereira e Anatália Queiroga

Disse o pai: "É uma das maiores dores que pai e mãe podem receber. Geralmente, nós, pais, esperamos que o(s) filho(s) nos acompanhem até o cemitério para depositar os nossos corpos em uma urna fúnebre. 



Mas os pais levarem seu ou seus filhos para sepultá-los, é uma dor inexplicável. Acontecimento que jamais esqueceremos na vida. Nossas mentes não conseguem apagar esta dor ou o que aconteceu. 

  
Anatália era uma excelente filha. Só nos deu gosto enquanto permaneceu no nosso meio. Jamais foi preciso reclamá-la, e desde criança, ela mesma sabia o que era o certo e o que era errado. Uma grande amiga do Jefferson, seu irmão. Sempre foi estudiosa, inteligente, alegre, carinhosa a sua maneira, sempre gostou de nos ajudar. 


Nunca reclamava de nada. Se desse certo ela gostava, mas se não desse certo era como se nada tivesse nos pedido. Bastante brincalhona, conquistava amizade facilmente. Tinha um coração generoso.


Anatália Cristina nos deixou um vazio enorme, um pedaço de nós se foi junto com ela. Adeus, minha filha Anatália! Que Deus conserve você sempre juntinho dele, e um dia, nós nos encontraremos novamente.


Se a Anatália Cristina Queiroga Pereira estivesse ainda no nosso meio no 31 de março deste ano de 2020, ela teria completado 30 anos. Mas ela faleceu no dia 25 de Maio de 2012, por ter resolvido  findar à sua vida.

Se você quer saber o que aconteceu com Anatália Cristina Queiroga Pereira clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/05/direito-que-anathalia-cristina-queiroga.html

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