Seguidores

sexta-feira, 14 de abril de 2017

NOVA FORNADA DAS "PÍLULAS PARA O SILÊNCIO", DE CLAUDER ARCANJO


ASCRIM/PRESIDÊNCIA – COMENTÁRIO AS “PÍLULAS PARA O SILÊNCIO” – OFÍCIO Nº 055/2017.

MOSSORÓ (RN), 14.04.2017.

PREZADO ACADÊMICO DA ASCRIM,
ESCRITOR MOSSOROENSE, CLAUDER ARCANJO,

À SEU EXEMPLO DE CULTOR, COMENTO SOBRE A EXCELENTE CX FORNADA DE "PÍLULAS PARA O SILÊNCIO".:

"INUNDAR-ME NOS VENDAVAIS FILOSÓFICOS DE ESCRITORES MOSSOROENSES, CIENTIFICA O COLENDO MUNDO DO LITERATA EXISTENTE N’ALMA DE QUEM ESCREVE, UM DESLUMBRE REMATE ELOCUTÓRIO EVITERNO !” 

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO 
- PRESIDENTE DA ASCRIM -
Amigos e amigas:
Segue - ver link abaixo - uma nova fornada das minhas "Pílulas para o silêncio". Desta feita, a fornada CX.


Feliz Páscoa!
Clauder Arcanjo.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ASCRIM/PRESIDÊNCIA –MENSAGEM PARA O DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS, M.D. PRESIDENTE DE HONRA DA ASCRIM, - OFÍCIO Nº 054/2017. ASCRIM/PRESIDENCIA –- MENSAGEM ESPECIAL - OFÍCIO Nº 054/2017.


MOSSORÓ(RN), 14.04.2017,

MENSAGEM

PARA O DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS,

M.D. PRESIDENTE DE HONRA DA ASCRIM,

NÃO TENHO O DOM DE ESCREVER,MAS ESCREVO COMO DONO DAS PALAVRAS. PARAFRASEANDO O SENHOR, “O ESCRITOR ESCREVE” !
    
SEI QUE O SENHOR, CERTAMENTE, AGORA ESTA LENDO ESTA SIMPLES MENSAGEM, FEITA COMO A DE UM FILHO QUE A DEDICA AO PAI, NO TRANSCURSO DESSE MOMENTO.

INTENSAS E PROFUNDAS BENÇÃOS DIVINAS DE CURA, DEUS TENHA FEITO CHEGAR AO SENHOR DR. MILTON, BEM COMO MAIORES ALVISSAREIRAS INTENÇÕES DE BONS AUGÚRIOS DE TODOS QUE ORAM E CONTINUAM ORANDO PELO SENHOR, PRINCIPALMENTE OS QUE FAZEM A ASCRIM! A LUZ FORTE DA PAZ CONTINUE ILUMINANDO OS CAMINHOS QUE SEUS PÉS PISAREM OU PISARÃO.    
    
PRA FINALIZAR TRANSCREVO ALGUNS TRECHOS DA SUA PRÓPRIA VERVE. UMA FORMA PARA DIZER SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS SEUS ESCRITOS, QUE OS ESCOLHI ALEATORIAMENTE, MAS QUE ENCERRAM PROFUNDAS LIÇÕES DE VIDA, PROVA CABAL DO CONSAGRADO ESCRITOR MOSSOROENSE DO TINO ACADÊMICO DA ASCRIM.:

Todos que o conhecem aplaudem sua atitude benfazeja, reconhecimento, que o senhor nunca descura, assim demonstram os excertos retributivos abaixo, por tanto zelo a todos, na sua ponderada e polida altivez do agradecer.

CITAÇÕES DA TRILOGIA, DE MILTON MARQUES DE MEDEIROS:

[TOMO 3]DÉJA VÚ{140:8.06.2003} “PARA REFLETIR...Aqui sintetizado para registrar que a amizade existe. Não espera tempo nem ocasião para nascer. As amizades que mais existem ao tempo são aquelas provindas de ações por desprendimento pessoal. Assim todas as boas ações que alguém possa oferecer a outrem não devem ser adiadas, que sejam feitas imediatamente, mais ainda, sem esperar retorno. Em cem  bons ofícios feitos, um ou dois serão reconhecidos e exaltados. Mesmo assim, dois por cento valem. Creiam.”(PAG. 61/62).

[TOMO 2]DÉJA VÚ {135:27.04.2003} “A BOA INTENÇÃO SEM OBRA É NULA(...)O CONTO(...)PARA REFLETIR. Nem sempre resultados negativos são frutos de más intenções. Nem sempre bons propósitos resultam em bons resultados. Cada cenário tem suas cores.”(PAG. 61/64).

[TOMO 1]DÉJA vú{89:19.05.2002} “AMIGOS, AMIGOS. Tenho muitos amigos. Graças a Deus ! (...) III. O que nos conforta, entretanto, e a paz que carregamos no peito em sentir que as pessoas não presentes ao ato, por convite ou não, continuam tão queridas e afetivas para nós como sempre estiveram. Não é um fato dessa natureza que nos fará mais próximos ou distantes. Pelo menos é o nosso desejo. Afinal, o acontecimento é apenas uma passagem. Importante para nós, pois não, mas não deixa de ser apenas um episódio. Acima, bem acima de tudo, estão permanente, que é a nossa amizade, nossos anos de convivência, nossos momentos de identidade e de solidariedade humana que recebemos por parte de muitos por tantos anos. Não será nunca para nós(Zilene e eu) a simples ausência (...), capaz de tirar, nem de leve, um mínimo de verniz da nossa sólida amizade. Se já tínhamos atenção a essas pessoas amigas, agora pela compreensão teremos muito mais. E todos estão memorizados em nossos corações. Um a um, creiam,. Continuamos contando com vocês.”(PAG. 139/141).

ENFIM, DR. MILTON, MUITOS GOSTARIAM DE SE FAREM PRESENTES, LEVANDO APOIO, CALOR HUMANO E PRECES A DEUS PARA CONTINUAR SUA RAPIDÍSSIMA CURA.

NOUTRAS PALAVRAS, PESSOAS DE DIVERSAS CLASSES SOCIAIS, RELIGIOSAS E CULTURAIS, GOSTARIAM, TENHO CERTEZA, DE TER O PRIVILÉGIO DE ESCREVER ESTA SIMPLES MENSAGEM. MAS DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO FAÇO DAS MINHAS AS MELHORES EXPRESSÕES DE CADA UMA DELAS, DESEJANDO DEUS O ASSISTA E O CURE TÃO RÁPIDO QUE NÃO POSSAMOS SENTIR A TUA AUSÊNCIA, POIS, MESMO QUE HAJA LENTIDÃO, SENTIREMOS O SENHOR JÁ ESTAR AO NOSSO LADO, OMBRO-A-OMBRO, LUTANDO E ENFRENTANDO OUTRAS E NOVAS VICISSITUDES.
   
PRA ENCERRAR, DIGO, QUANDO ESTIVER NO BATENTE IREI HONRAR-ME  COM FORTE ABRAÇO E APERTO DE MÃO AMIGO!

CONTINUE UMA BOA PÁSCOA ! AMÉM !

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO,

-PRESIDENTE DA ASCRIM

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CANGACEIROS (CABRAS FROUXOS)


Fonte: facebook
Página: Ruy Lima
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1506302392725525&set=gm.1754248248221012&type=3&theater

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NO TEMPO DO ASA BRANCA

Por Ignácio Tavares*

No começo dos anos sessenta o transporte intermunicipal mais barato era o trem. Por isso, a estudantada menos abastada, que não podia viajar confortavelmente na viação Gaivota, se quisesse ir a terrinha, tinha que tomar o velho e saudoso trem Asa Branca, que fazia o trajeto Recife/Fortaleza. O transporte era lento, até demais, mas, o preço do bilhete cabia perfeitamente em nosso bolso.

A viagem era pura diversão. Havia três classes de passageiros: a primeira, segunda e terceira. A gente comprava passagem de terceira, mas, viajava como se fosse passageiro de primeira classe. Deixávamos a bagagem no vagão de terceira e ficávamos a passear pelos diversos vagões e nos fixávamos no de primeira classe, onde costumavam viajar as mocinhas que retornavam para suas cidades pelas mesmas razões: a gozo de férias.

Era por aí que começava a nossa festa. Éramos estudantes de Patos, Pombal, Sousa, Cajazeiras, entre outros municípios da região. Tomávamos o trem, na estação do Varadouro, aqui em João Pessoa, por volta das cinco e meia da manhã. Às sete horas, chegávamos a Itabaiana, onde passávamos para o Asa Branca que vinha de Recife. Era a chamada baldeação.

A cada parada a gente descia a fim de comprar alguma coisa para comer, às vezes tomar uma cachacinha, quando havia por perto. A viagem era longa e duradoura. Pois, havíamos de chegar a Pombal por volta de nove horas da noite.

Ao chegar à terrinha, pela janela, avistava Chiquinho de Bem-Bem que estava a me esperar a fim de levar a minha mala e anunciar a minha mãe que em breve chegaria em casa, o que não acontecia porque conforme combinávamos - no decorrer da viagem – devíamos nos encontrar no bar de Zé Preto, onde ficávamos a bebericar e jogar conversa fora até altas horas.

Isso mesmo, nós mesmos tínhamos que anunciar a nossa chegada. A serenata era o modo através da qual avisávamos as namoradinhas que estávamos na terrinha. Cantávamos as mais novas canções para mulher amada a fim de atiça-la o coração. Ah, como era bom! No outro dia era só o que se falava: os seresteiros estão de volta.

O tempo que passávamos na terrinha era aproveitado minuto a minuto. Não havia espaço de tempo perdido. À tarde íamos aos treinos do São Cristóvão, bastante concorrido quando a estudantada chegava de férias. O Maracatu e os titulares recebiam novos reforços o que tornava os treinos mais disputados.

Às vezes, quando o treino estava zero a zero, o arbitro esticava um pouco mais, na busca de um único gol para encerrar a peleja. Como não havia refletores, quase sempre tínhamos que encerrar a partida que continuaria no dia seguinte.

À noite, no decorrer da semana, recorríamos às festinhas localizadas. Refiro-me aos assustados onde os jovens se encontravam para uma noite dançante. Nessas ocasiões, novos namoros começavam, outros terminavam. Mas, quando a relação era firme, tudo terminada em paz.

Nas sextas, sábados e domingos, o ponto de encontro era no bar Centenário. Este era o ponto mais procurado pela juventude daquela época. Ao redor do coreto era como se fosse uma passarela por onde as mocinhas da cidade exibiam a malemolência do viço jovial, com seus dotes de exótica beleza, marcada pelos traços e silhuetas típicas da mulher sertaneja.

O tempo corria rápido. Quando menos se esperava o dia do retorno havia chegado. Novamente, o velho trem nos levava de volta a João Pessoa. Casais de namorados conversavam animadamente, de mãos dadas, trocavam juras e mais juras de amor. Parecia até que os namorados estavam a partir para um campo de batalha em lugares distantes. Olhos marejavam, lenços acenavam em meio a choros e solicitações: logo que chegar lá me escreva! Está bem, aguarde!

Quando o Asa Branca, que vinha do Ceará, aproximava-se da estação, um apito frenético anunciava a sua chegada. Em poucos minutos, estávamos a deixar, mais uma vez, a terrinha querida. O velho trem ao partir, fazia aquela chiadeira entrecortada, que nos remetia à lembrança dos versos do poeta Ascenso Ferreira: Vou-me embora pra Catende! Vou-me embora pra Catende! Vou-me embora pra Catende! Em marcha lenta partia deixando pra trás um monte de saudades. As ruas das mediações pareciam caminhar no sentido contrário ao trem, até os limites da Brasil Oiticica. Daí por diante, era somente saudades e nada mais.

Para amenizar o choque da partida nos restava cantar um musiquinha bastante conhecida: Ela me beijou demoradamente/De mim se afastou alegre e contente/Até breve coração, juizinho ouviu/Eu fiquei na estação até que o trem partiu/Vai em paz meu grande amor/Vá em paz e volte breve/Se você sentir saudade/Pega o lápis e escreve. Em seguida alguém gritava: ah que saudades da minha Amélia! Risos! Confirmações! Contestações da plateia feminina...


O Trem Asa Branca, com seu apito nervoso, já acusava a aproximação da próxima estação. O fiscal ao passar por nós anunciava: atenção senhores passageiros! Quem for de terceira, tome o vagão de terceira, quem for de segunda tome o vagão de segunda, quem for primeira fique onde está. Risos! O Fiscal nos encarava com o olhar de reprovação, porém, sem nenhuma reação e prosseguia a sua caminhada de vagão em vagão a repetir as mesmas palavras de ordem.

Enfim, nada mudava, e assim a gente prosseguia a caminhada até João Pessoa, onde o dever nos esperava. Mas, nos momentos de reflexões, remoia na cabeça o “vai em paz meu grande amor/vai em paz e volte em breve”. Últimas palavras da namoradinha que ficou repleta de saudades a nos esperar nas próximas férias. Ah que saudades que sinto! Daria tudo para que a máquina do tempo nos remetesse àquela fase esplendorosa da nossa vida. Infelizmente, a verdade verdadeira, é que, somos prisioneiros do tempo, posto que, mudamos no tempo, mas ainda não somos capazes de mudar o tempo. Esta é uma triste realidade!

*Economista e Escritor pombalense

FONTE: http://clemildo-brunet.blogspot.com.br/2017/04/no-tempo-do-asa-branca.html#more


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA E MOSSORÓ (FRAGMENTOS) - VINGT-UN ROSADO






Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE DECRETA PONTO FACULTATIVO NO DIA DA CHEGADA DAS ÁGUAS DA TRANSPOSIÇÃO


Meus Prezados,

Estou chegando à conclusão de que nasci no planeta errado. Decretar ponto facultativo em homenagem a uma “enganação pública” desse tamanho é, no mínimo, uma brincadeira de muito mau gosto! Notem a opinião, sobre o assunto, de João Abner, Doutor em Hidrologia e professor da UFRN, sobre os baixos volumes da Transposição que irão chegar na represa de Boqueirão. Quando a população se aperceber de que o racionamento de água em Campina, não irá ser encerrado com a brevidade esperada, a revolta será generalizada. Estão subestimando a inteligência do povo paraibano. 


Abraço

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Mendes Pereira

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PALESTRA PROF JIONALDO 09 08 2014

https://youtu.be/YyOC8ZWEjbI

Link do Youtube: https://youtu.be/YyOC8ZWEjbI
Abraço,
Milton
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif
--
Prof. Milton Mendes, D.Sc.
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação - UFERSA
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação - PPGCC
Programa de Pós-Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições - PPGCTI (Interdisciplinar)
Programa de Pós-Graduação em Ensino - POSENSINO (Multidisciplinar/Ensino)
Departamento de Ciências Exatas e Naturais - DCEN

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Mendes Pereira

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SENHOR SILVESTRE!

Por José Romero de Araújo Cardoso
Imagem: Luis Emidio 

Sr. Silvestre, conhecido por "Vestinho", avô do meu nobre aluno Roberto Bezerra, da disciplina Geografia do Nordeste, do terceiro período do Curso de Bacharelado em Turismo (FACEM/DETUR/UERN). O Sr. "Vestinho" é uma verdadeira enciclopédia viva da Geografia do Nordeste, em especial do Rio Grande do Norte. Cortesia e crédito da 


José Romero Araújo Cardoso

Enviado pelo o autor

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FERNANDO MENDES E LUIZ GONZAGA - A GRANDEZA DE DOIS ÍDOLOS

https://youtu.be/b4pJWnyzIF4

FERNANDO MENDES E LUIZ GONZAGA - A GRANDEZA DE DOIS ÍDOLOS

Publicado em 8 de agosto de 2013

No início da carreira do Fernando Mendes, Fernando estava na rádio globo divulgando a primeira música de sua cerreira, "A desconhecida" e Luiz Gonzaga disse Para Haroldo de Andrade da Rádio Globo ao lado de Fernando Mendes: "Haroldo se você for tocar duas músicas, toque uma minha e uma dele, se for tocar só uma toque a dele". Luiz Gonzaga. (Só quem é grande tem uma atitude deste tipo.)

Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube

Fonte: facebook
Página: Ricardo Silva
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MARIA ANITA CAETANO: SEGUNDA MULHER ELEITA VEREADORA EM CAJAZEIRAS.

Por Prof. José Antônio Albuquerque

Anita foi eleita em 02 de agosto de 1959, pelo PSP – Partido Social Progressista e obteve 215 votos (3,96%) dos votos apurados e era a representante do Distrito de Engenheiro Ávidos, que ao lado de seu pai, José Caetano do Nascimento, sempre esteve fazendo oposição.

Maria Anita Caetano

Nesta eleição outra mulher, Rita de Cássia Pereira, que já tinha sido eleita no pleito anterior como a primeira mulher vereadora do município de Cajazeiras, concorreu mas não foi eleita.

Os eleitos foram: Vicente Leite, que foi o mais votado, com 375 votos, Francisco Matias Rolim, Abdiel de Sousa Rolim, José Leite Furtado, Maria Anita Caetano, José Palmeira Sobrinho, Dorgival Carolino Braga, José Donato Braga e Júlio Marques do Nascimento. 

O prefeito eleito foi Otacílio Guimarães, que obteve 2.755 votos e o vice Epitácio Leite Rolim com 2547 votos. Nesta eleição o município tinha 6.522 eleitores e compareceram 5.435, com uma abstenção de 1.087 votos (16,67%).

Prof. José Antônio Albuquerque. Professor aposentado do Departamento de História do CFP/UFCG. Diretor-Presidente do Sistema Alto-Piranhas de Comunicação.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MANOEL VITÓRIO E O FILHO BENJAMIM FORAM CASTIGADOS PELOS CANGACEIROS ZÉ FORTALEZA, SUSPEITA, MEDALHA E LIMOEIRO

Por José Mendes Pereira
Adquira esta maravilhosa obra através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

O escritor Alcino Alves escreveu em seu livro “Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico” que Manoel Vitório dos Santos era proprietário da Fazenda Cassussu, e era casado com uma moça do ribeirinho do Bom Sucesso. O casal construiu numerosa prole, Temistocles (popularmente chamado de Temisto das Queimadas), sendo este famoso coiteiro de Lampião, Benjamim, Geminiano, Alice, Porcina, Bela, Júlia e mais dois filhos, uma menina e um menino. Os dois últimos eram filhos de Manoel Vitório com Maria das Virgens, que era a esposa de um senhor chamado Cante e, sendo esta, mãe do cangaceiro Canário.

Em fins de 1934 o cangaceiro Zé Fortaleza que já era chefe de um bando de cangaceiros, ficou arranchado juntamente com os seus comandados aos arredores da fazenda Cassussu, e lá, uma rês foi morta. Como precisavam cozinhar a carne, alguns cangaceiros foram até a pequena fazenda pedir uma panela emprestada. Com desejos de agradar aqueles delinquentes, o próprio Manoel Vitório foi até ao coito deixar a panela.  Mas o catingueiro não sabia que aquele gesto de humildade, iria trazer problemas terríveis e cruéis, tanto para ele, como sua generosa e amada família.

Ao chegar, entregou a panela e animadamente conversou com os bandoleiros sem temer nada. Recebeu um agrado (gorjeta), e por Zé Fortaleza, foi advertido que, não espalhasse na região que eles estavam ali, arranchados.

Elesbão que era filho de Maria das Virgens com o seu pai Manoel Vitório, estava passando uns dias com os seus irmãos, filhos da moça de Ribeirinho de Bom Sucesso, vendo os cangaceiros na casa do pai, ao retornar para Poço Redondo, contou o que viu, isto é, a presença dos cangaceiros na fazenda Cassussu do seu pai. E logo, a notícia se espalhou, e a partir daí a desgraça estava preste a acontecer.

Os desocupados fuxiqueiros que não faltam em uma comunidade qualquer, correram e foram contar a Zé Fortaleza o que estava se passando. Raivoso, o facínora põe toda culpa em cima do fazendeiro Manoel Vitório, e com desejo de vingança, disse que o Manoel Vitório iria ter o seu castigo, pela sua fraqueza de ter espalhado a sua presença com os seus comandados aos arredores da sua fazenda.



Como o sertão nordestino estava em dificuldades, devido à grande seca que assolava aquelas regiões, Geminiano foi morar no Estado de Alagoas, e lá, arrumou um pequeno trabalho numa fazenda chamada de “Soledade”, de um senhor chamado Neco Brito. E como as dificuldades continuam lá na Fazenda Cassussu, Geminiano levou o seu irmão Benjamim para sua companhia, e arranjou um trabalho para ele, numa fazenda de nome “Horizonte”, que ficava perto de onde ele morava. Benjamim havia se casado com uma moça de nome Mila, uma das filhas do renomado alagoano Joãozinho Correia.

No ano de 1935, o inferno foi muito bom em toda região nordestina, farturas e mais farturas estavam nas mesas dos camponeses. O mês de junho, o mês das festividades juninas, e Geminiano convidou o seu pai Manoel Vitório para passear pelas aquelas belas terras alagoanas, que tão bem haviam o acolhido e o seu irmão Benjamim.

Uns quinze dias das festas de São João seu Vitório chegou à fazenda “Soledade”, O baile, as fogueiras e os fogos foram na Fazenda “Mata Grande”, de um senhor chamado Pedro Cadeira, um dos seus parentes alagoanos. Os dias se aproximavam para os festejos, e seu Vitório nem se lembrava, que os festejos seriam no dia seguinte. 

Geminiano conversava com o pai, e o avisou que as festividades juninas seriam no dia seguinte:

- Papai, amanhã móis vamos para a Mata Comprida. Vamos para o São João de lá.

O velho põe-se a pensar nas festividades de Poço Redondo, e sem querer ir para as festividades de Mata Comprida, de imediato disse para o filho Geminiano:

- Vá, meu fio, vá! Pode ir! Destá, meu fio, que eu cuido dos afazes da fazenda.- Garantiu ele ao filho.

O velho ficou sozinho. Bem perto da Fazenda em que ele estava, trabalhava o seu filho Benjamim na Fazenda “Horizonte”. A sua esposa tinha ido às festividades, mas ele permaneceu em casa, na propriedade, junto com um dos seus amigos, um senhor de nome Pedro Serafim.

Nesse dia, era um domingo. Na “Soledade”, Manoel Vitório foi cuidar de apartar os bezerros. A noite chegou e o velho foi para o telhado cuidar de lavar os pés. Depois, cuidou de um café, assou carne de bode e ali mesmo comeu misturada com farinha, e de costume, procurou dormir.

Por volta da meia noite, deste domingo, o visitante da Fazenda “Soledade”, o seu Manoel Vitório foi convidado para abrir a porta. Mesmo não sendo daquelas terras, abriu-a sem nenhum receio, e viu de cara os velhos cangaceiros Zé Fortaleza, Limoeiro, Suspeita e Medalha.

O chefe do grupo, o Zé Fortaleza que não tinha a mínima ideia aonde estava morando Manoel Vitório, e o reconhecendo, mas mesmo assim, lhe faz uma pergunta:

- O senhor é o Manoel Vitório lá da Fazenda Cassussu?

Manoel Vitório não temendo nada, respondeu-lhe:

- Sim senhor, sou eu mesmo o Manoel Vitório!

- Que bom! Fazia um bom tempo que nóis istava a sua porcura. No seu rasto. Você sabe aonde fica o Cabôco?

- Não num sei não. Eu sou lá das terras de Sergipe, e por aqui eu não cunheço nada não sinhô!

Zé Fortaleza que estava querendo vingar aquele boato que saiu, que eles estavam acoitados próximo à sua Fazenda Cassussu, perguntou-lhe:

- Você tá lembrado quando nóis fizemos coito perto da sua fazenda e lhi pidimo uma panela emprestada, e você ispaiou a nutiça onde a gente tava, e si esqueceu que eu lhi pidi qui num dissesse nada a ninguém?

_ Seu Zé Fortaleza, o sinhô pode acreditá qui eu num falei nada a ninguém! – Respondeu o Manoel Vitório.

- E quem contôu?

- Deve ter sido o meu fio Alesbão. Eu me arrecordo que naquele mesmo dia eli foi pra Poço Redondo. – Responde o sertanejo com desespero.

O Manoel Vitório mais ou menos já estava sabendo o que iria acontecer com ele, vez que marginal, principalmente cangaceiro, não perdoa nada a ninguém.

Apoderado de ódio, o Zé Fortaleza perde o seu controle emocional, dizendo-lhe:

-Tá cunvessando, veio safado! Só pruquê si cumpricou, agora Istá quereno colocá o rabo de fora, e cum isso, acusa o seu fio, hein?!

E em seguida, ordena a um dos seus comandados:

- Medaia, amarre esse miseravi traidor!

Agora o velho sertanejo está amarrado, e irá passar por coisas que, até o momento, não tinha acontecido com ele.

Os facínoras o levaram até a fazenda onde o seu filho Beijo (Benjamim) trabalhava. Beijo é um rapaz fortíssimo e destemido. Como a sua esposa Mila tinha ido para as festas juninas, e ele estava acompanhado do amigo Pedro Serafim, Beijo está dormindo na sala, sobre um banco, apoderado de um travesseiro, o chapéu e um faca peixeira, esta, iria ser o instrumento de sua desventura.

Os bandidos estão ali, e logo um bate em sua porta, fazendo acordar os moradores. O primeiro a atender é o Pedro Serafim, e sem ter como reagir, o alagoano ficou totalmente dominado por dois cangaceiros, Limoeiro e Suspeita. Os outros dois, o Zé Fortaleza e Medalha tomaram de conta da casa, invadindo-a.

Despreocupadamente, ou possivelmente ainda não havia percebido o que ganhara naquele momento, Beijo continuava deitado sobre o banco. Medalha vai e por uma das pernas, o fez cair do banco. Os facínoras não esperavam a reação do Beijo que era dono de muita força física, sem medo, o enfrentou, e o Medalha é dominado.

O cangaceiro Zé Fortaleza que acompanhava a luta do Beijo e do Medalha resolveu ajudar o seu companheiro. Vendo a faca do Beijo no chão, apanhou-a, e aproximou-se dos dois lutadores, e cortou os órgãos genitais do pobre Beijo. Feito esta castração, Beijo deu um enorme grito, e em seguida, ficou totalmente desacordado.

O pai, o Manoel Vitório continuou amarrado, e nada pode fazer em favor do filho. E acreditava que ele está sendo judiado, sangrado pelas mãos dos perversos, mas sem nunca imaginar, que o filho tinha sido castrado.
Desesperado, fez pedido aos que se diziam justiceiros:

- Pelo amor de Deus, num mate meu minino! Eli é um inocente! Num fez nada! Deixi meu minino viver!...

O companheiro de Beijo o Pedro Serafim que estava na sua companhia não sofreu nada, e o Beijo estava estirado como morto. O Manoel Vitório estava enlouquecido, urrando como uma rês. A dor que sentia o Manoel Vitório era maior do que a dor que sentia o seu filho.

O Manoel Vitório iria pagar pelo o que não fez. Os cangaceiros acreditavam que foi ele quem espalhou o boato, que eles estavam acoitados lá nas terras de Cassussu.

Zé Fortaleza estava escalado para eliminá-lo deste planeta, e sem nenhuma piedade, misericórdia ou outra coisa semelhante, com a mesma faca que castrara Beijo desferiu 13 facadas, e um tiro no infeliz sertanejo das terras de Poço Redondo. Feito a vingança, a malta saiu da fazenda “Soledade”, e foi embora, feliz por ter justiçado um homem injustamente.

Pela manhã, a triste notícia tomou rumo a todos os lugares do sertão alagoano. Geminiano levou os amigos e transportaram o Beijo para cidade de Pão de Açúcar, para os devidos procedimentos médicos.

Infelizmente, Beijo ficou sexualmente inutilizado, mas tinha em casa, a Mila, uma senhora honrada, e que nunca desrespeitou o seu nome e nem manchou o nome do marido; cuidava dele com carinho e muito amor. Beijo e Mila só se separaram quando a morte os levou para seu mundo desconhecido.

Depois das perversidades feitas pelos os 4 cangaceiros, Zé Fortaleza, Limoeiro, Medalha e Suspeita não sabiam que o destino iria lhes cobrar o que fizera com aqueles pobres inocentes. Ao chegarem ao município de Mata Grande, encontraram a morte juntamente com o civil Félix Alves.

Fonte de Pesquisas

Livro: "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico
Páginas: 205, 206, 207 e 208
Edição: 3ª.
Autor: Alcino Alves Costa - O Caipira de Poço Redondo

http://blogdomendesemendes.blogspot.com