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domingo, 27 de agosto de 2017

TOADA AOS VELHOS VAQUEIROS DE POÇO REDONDO.

Por: Rangel Alves da Costa

Toada aos Velhos Vaqueiros de Poço Redondo

De perneira e de gibão
em riba de cavalo alazão
uma história de vaqueiro
que reinou sobre o sertão

naqueles idos primeiros
lá na Rua dos Vaqueiros
se reuniam os catingueiros
falando de bois tão ligeiros

Tião de Sinhá e Mané Cante
tendo Abdias mais adiante
venciam o espinho cortante
pro boi derrubar num instante

chamando a garrota menina
gritava Chico de Celina
eita vaqueiro mais traquina
na vaqueirama nordestina

Paulo Grassú e Humberto
João Paulo vaqueiro experto
caçavam o boi mais incerto
deixando patrão boquiaberto

Mané Lameu e João Lameu
na mata fechada em breu
sabiam onde o boi se meteu
como se o sertão fosse seu

do Poço de Cima e fazendas
cavalos ornados de prendas
reis cavaleiros em oferendas
sertões de heróis e de lendas

e depois do cansaço do dia
galope de veloz montaria
no pé de balcão cortesia
e no aboio a melhor cantoria

vaqueiros sem meia metade
e pra dizer na sinceridade
vaqueirama assim de verdade
só mesmo aboiando saudade.

Rangel Alves da Costa

Rangel Alves da Costa, filho de Alcino Alves da Costa, eterno e inesquecível Caipira de Poço Redondo, um dos melhores e mais perfeitos seres humanos que Deus colocou na Terra.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O SILÊNCIO DOS PÁSSAROS

*Rangel Alves da Costa


Há um inquietante silêncio nos pássaros. Em muitos lugares os pássaros não cantam mais. Mas principalmente no sertão os pássaros não cantam mais. Não há como ouvir canto daquilo inexistente, não há mais como ouvir trinado passarinheiro se as aves arribaram de vez, sumiram das galhagens e deixaram a mataria sertaneja em doloroso silêncio. E também os ninhos, restando somente as gaiolas com seus prisioneiros tristonhos. Triste sina viver chorando e o seu dono pensar que está cantando.
Rolinha fogo-pagô, coleirinho, curió, sabiá, sofrê, cabeça, azulão, pintassilgo, toda uma passarinhada voava de galho em galho em cada palmo daquele chão. E também o caboclinho, o tiziu, o tico-tico, a lavandeira, o sanhaço, numa festança de vida por cima das catingueiras, baraúnas e quixabeiras. E ainda o lamento rouco do carcará, do gavião, do anum, da coruja e do caburé. Cadê o piar da nambu e o palrar do periquito?
Passarinho pousava na mão, cantarolava em plena janela, fazia ninho na cumeeira e pelas vagas das coberturas de palha ou telha. O menino era amigo do passarinho, conversava com ele e prometia que jamais iria puxar seu pescoço mesmo que a fome apertasse demais. Pelo seu voo e pela escolha do local do ninho, logo o sertanejo sabia se a chuvarada se aproximava. Eis que passarinho em alvoroçado voo ou quando faz moradia rente ao chão é porque pingo grosso vai cair. Todo bom sertanejo sabe que é assim.
Os ouvidos atentos do sertanejo não precisavam ir muito longe na mataria para sentir a presença da orquestra passarinheira. Nas margens das estradas, nas malhadas das fazendas, nas beiradas de riachos, tanques e açudes, onde houvesse proximidade com mato e água, ali sobressaía a plangência da cantoria. Muitas vezes difícil de avistar o cantor, eis que pequenino e escondido na copa da grande árvore, mas a certeza de sua presença.
Mas também um tempo diferente, um passado até recente onde as aves possuíam garantia de moradia e de pouso e repouso. Não precisavam voar muito para encontrar uma galhagem segura para construir seu ninho e procriar. Por todo lugar os arvoredos, ainda que nem sempre grandiosos e imponentes, permitindo o aconchego da passarada. Os viveiros se formavam entre os galhos, enquanto que os troncos e arredores acolhiam outras espécies da fauna sertaneja.
O sertão era assim, tomado de uma vegetação rica e adaptada às condições climáticas, sem ter que se curvar ressequida todas as vezes que a seca do dia a dia chegasse querendo a tudo devorar. Em meio ao xiquexique, facheiro, mandacaru, ao cipó e à macambira, as árvores amigas da catingueira se espalhando de canto a outro. Juazeiros, angicos, cedros, umburanas e bonomes dividiam espaço com plantas que trocavam folhas por espinhos. Paisagem tão conhecida, e muitas vezes entristecida, retratava a pujança e a fragilidade de uma terra.
Fragilidade sim, pois mesmo que o sertão seja visto como a Fênix que sempre renasce das cinzas e o seu habitante, o sertanejo, um forte, na expressão euclidiana, não há pedra fincada no tempo que resista à brabeza da seca maior. E tudo se curva e se dobra, esmorece e definha, se prostra esperando a gota d’água. Até mesmo o mandacaru, tido como imortal diante das inclemências, mantém seus braços ossudos e espinhentos em direção aos céus. E dizem que chora, dizem que implora.
Mesmo com as plantas ressequidas, com a nudez marrom-acinzentada, e mais tarde embranquecida, enfeando toda a paisagem, e o homem tudo fazendo pra manter água barrenta no fundo da moringa, ainda assim se ouvia o canto da passarada ao amanhecer. Cantoria que ia diminuindo quando os galhos já estavam nus e não restava nem lama no fundo do poço. Era o instante de a asa branca arribar para outras distâncias e lá permanecer até a invernada chegar. E toda a revoada passarinheira fazia o percurso de volta, enchendo de canto bonito toda aquela vida sertaneja.
Mas hoje não há mais passarinho nem quando os tanques estão cheios e as plantas rasteiras florescem verdejantes. A mão do homem, que antes aprisionava o pássaro, passou a utilizar de outra arma: devastar a moradia do pássaro. E onde não mais pé de pau, onde não há mais copa de árvore, não pode haver ninho nem passarinho. Apenas o silêncio.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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PRIMOROSO DESENHO EM GRAFITE SOBRE PAPEL FEITO PELO DISCENTE, FUTURO GEÓGRAFO, ICARO FERNANDO PEREIRA DE MENEZES

Icaro Fernando Pereira de Menezes, discente do Curso de Licenciatura em Geografia do Campus Central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Primoroso desenho em grafite sobre papel feito pelo discente, futuro geógrafo, Icaro Fernando Pereira de Menezes, presenteado ao Prof. Msc. José Romero Araújo Cardoso, quando da décima segunda à decima sexta aulas da disciplina Geografia Regional do Brasil, realizadas no dia 28 de julho de 2017. 


Retratando com retoques sublimes um engenho de rapadura, agroindústria que ainda desfruta de grande importância para a economia nordestina, sobretudo nas regiões do Araripe (CE), Ibiapaba (CE), Serra da Baixa Verde (PE) e Brejo de Areia (PB), observamos neste desenho a grafite sobre papel detalhes encantadores que a genialidade de Icaro Fernando efetivou, a exemplo do carro-de-boi, usado para transportar, com especial atenção, a cana-de-açúcar, destinada às moagens, constituindo a matéria-prima principal do processo de fabricação de rapaduras e outros produtos, bem como o animal utilizado para o serviço imprescindível nos engenhos que ainda resistem pelas quebradas de diversas mesorregiões nordestinas. Além da rapadura, geralmente ainda são produzidos nos engenhos nordestinos o alfenim e o mel.

https://www.youtube.com/watch?v=_tkhLFWpQMY - Só para efeito de conhecimento. Ele não faz parte do Museu do Sertão de Mossoró de propriedade do professor Benedito Vasconcelos Mendes

Existem no Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde, localizado na estrada da Alagoinha, zona rural do Município de Mossoró/RN vários exemplares de engenhos de rapaduras com todos os acessórios expostos à visitação pública, destacando que este importante repositório que reguarda peças fabricadas pela arte utilitária sertaneja concretizada pela engenharia empírica do homem regional é fruto da dedicação e zelo do 

Professores: Benedito Vasconcelos Mendes e sua esposa Suzana Goretti

Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes, o qual há mais de quarenta anos vem se dedicando à preservação da luta do povo da Civilização da Seca pela sobrevivência perante à inclemência das condições mesológicas apresentadas pelo quadro natural da região.

Prof. Msc. José Romero Araújo Cardoso
UERN/FAFIC/DGE

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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POR FAVOR, NUNCA DIGA QUE UMA PESSOA É SEM CULTURA.

Por Everton Moreira

Entenda o que é Cultura: É o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.

O ser humano é o único ser vivo capaz de produzir e transmitir Cultura.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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REFLEXÃO DE IVONE BOECHAT

Por Ivone Boechat

A Pátria

A Pátria não é o imenso território, nem o ofertório de flores que a Natureza deposita diariamente aos pés do Senhor; não são os rios escandalosamente grandes e lindos que saem por aí dando show de beleza e esplendor;

nem tampouco as  montanhas e vales nada tímidos que se escancaram de amor e  se declaram publicamente, sem pudor!


A Pátria tem o suave perfume do auriverde pendão da minha terra, estandarte, cantado em prosa e verso, abençoado, consagrado e beijado por milhões de brasileiros...

Minha Pátria parece uma menina sem juízo: cresceu, apareceu, brilhou e se esqueceu de se comportar com civismo e se vestir dignamente com a grandeza da potência de todos os primeiros mundos...

A Pátria sai, às vezes, de sapato nada alto, enrolada num manto bordado de democracia, gritando feito louca, sacudindo os chocalhos da dominação...

com essa cara de  viciada em berço esplendido, essa menina-Pátria sabe plantar, colher  e comer sozinha, já é adulta, contudo, não perdeu ainda a mania de ganhar comida na boca.

Enviado pela professora universitária Ivone Boechat

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TV Guanabara NORDESTE EM 2 RODAS EM MOSSORÓ 2017

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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IRONIA

 Por Severino Coelho Viana

Na comunicação nós captamos ser a melhor forma de ultrapassar, perseguir metas e conquistar espaço na vida social, política e profissional quando sabemos trabalhar bem o uso da linguagem falada, escrita ou gesticulada.

O bom uso da palavra eleva às alturas das estrelas, mas o mau uso empurra para o abismo, por isso, quem não tem competência não se estabelece, assim diz o dito popular.

Na vida real, o uso da linguagem, quer seja falada quer seja escrita, de acordo com a capacidade de articulação do falante e capacidade de compreensão do ouvinte, sempre aparecerá o grau de civilidade ou de grosseria no âmago da mensagem emitida.

Na comunicação virtual, ou seja, na nossa era digital, a ironia e o sarcasmo estão um verdadeiro horror, além de recheados de muita mentira, principalmente na esfera política quando pessoas inocentes curtem e compartilham sem se darem conta da cilada engendrada. Informações maliciosas e prejudiciais são repassadas com o interesse de desfazer a imagem de outrem com o fim exclusivamente eleitoreiro. As agressões em ambientes virtuais são um cartucho de espingarda Doze: os grãos de chumbo se espalham para todos os lados. O estilo dos gangsteres digitais não se trata de ironia ou sarcasmo, mas de mentiras políticas deslavadas patrocinadas pela cúpula partidária.

Antes, porém, de adentrarmos sobre o tema da IRONIA, gostaria de mostrar uma pequena distinção entre as palavras: ironia e sarcasmo. Ironia: figura de linguagem através da qual se expressa o oposto daquilo que se diz. Sarcasmo: é o uso ofensivo da ironia, com intuito de escárnio e gozação.

O sarcasmo aparece com mais escracho e pode ser utilizado através de diversas formas, como através do riso, de palavras, atitudes, gestos, etc. Enquanto a ironia é caracterizada em situações onde a pessoa diz o oposto daquilo que pensa, em tom de crítica e censura. O sarcasmo é mais voltado para a provocação e comédia. O sarcasmo magoa, fere e causa mais constrangimento.

Outra diferença entre ambas as figuras de linguagem é que o sarcasmo pode ser classificado como maldoso, ferino, malicioso, já a ironia costuma ser mais sutil.

A ironia pode ser de três tipos: a ironia oral, quando é dita uma coisa e pretende expressar outra. A ironia dramática, ou a ironia satírica, quando uma palavra ou uma ação coloca uma situação em jogo, por exemplo, no teatro, a plateia entende o significado, mas a personagem não. A ironia de situação que é a disparidade existente entre a intenção e o resultado da ação.

Em contrapartida, a mensagem enviesada pela comunicação digital de natureza política é mentira planejada, premeditada e articulada pelas gangs digitais com o intuito de prejudicar os adversários políticos, desmoralizando-os e jogando-os mais na profundeza do lamaçal. É preciso muita esperteza para não cair facilmente na teia dos manipuladores da dignidade alheia. Essas gangs digitais são patrocinadas pelos partidos políticos que têm interesse em desconstituir a imagem do adversário. É aquela velha ideia, joga no ar, se colar, colou! Os blogueiros (pelo menos na sua maioria) são os asseclas pagos pelas calúnias e difamações nas redes sociais. Todo cuidado é pouco, não caia na rede desses malandros!

Segundo o que podemos observar nas nossas leituras, o termo IRONIA é originalmente socrático, quando o filósofo grego falava as suas ironias com inteligência e sabedoria. Portanto, significa a maneira de expressão em que o indivíduo diz o contrário do que pensa, em tom zombeteiro, de modo a acentuar o fato que está sendo negado.

A ironia quando dita com leveza, configurado pelo lábio entortado para o lado esquerdo ou os olhos dirigidos para o horizonte, pode estimular aquele que a recebe a corrigir-se, mas, geralmente, irrita e é contraproducente.

Enquanto que a ironia no ato de escrever é um instrumento de literatura ou retórica que consiste em escrever aquilo que expressa com clareza, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos.

A ironia, falada ou escrita, é a arte de gozar com alguém, de denunciar, de criticar ou de censurar algo ou alguma coisa. Procura valorizar algo, quando na realidade quer desvalorizar, inclusive, na ironia falada, o timbre de voz pode melhor caracterizar o ato. É aquele tipo que costumamos dizer: “eu adoro camarão, mas sou alérgico”. Ou de outra forma mais corriqueira e banalizada: “botinha, mas ordinária”.

A sutil diferença entre o sarcasmo e a ironia é que nesta soa o tom de amenidade enquanto que naquela percebe-se perfeitamente o tom de ofensa. Concebemos que o sarcasmo demonstra ser mais contundente.

O mais difícil de entender é a brincadeira proferida com o sentido verdadeiro deixando todos que o circundam de cabeça erguida para o horizonte com aquele pensamento paralisado: é ou não e?! E nesse caso, a dúvida toma de conta do raciocínio humano com palpitações vindo de todos os lados. 

No nosso convívio social, constatamos que as ironias são, por vezes, o princípio de inimizades irreconciliáveis. A nosso sentir, é uma arma dos fracos que não têm a coragem de falar com franqueza e escrever com clareza, utilizando a ambiguidade da própria ironia, para se desculparem, quando encontram uma reação enérgica.

Cuidado com o que fala e o que diz – um dia a vaca vai pro Brejo!

João Pessoa PB, 21 de agosto de 2017.

SEVERINO COELHO VIANA
scoelho@globo.com

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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HISTÓRIA CANGACEIRA


(Sobre os livros confrontantes “Lampião o Mata Sete” e “Lampião contra o Mata Sete”)

Enéas Athanázio

É curioso observar como o cangaço continua a despertar o interesse dos pesquisadores em geral. No momento em que escrevo tenho conhecimento de que pelo menos dois livros importantes acabam de ser publicados sobre o tema, existe um filme em andamento e são várias as matérias de jornal abordando o assunto. Isso se justifica, em parte, pelo fato incontroverso de que o cangaço foi um fenômeno brasileiro por excelência, com características próprias, sem similar na história ou no mundo, o que talvez explique a razão de tal interesse, inclusive de investigadores estrangeiros de várias áreas. E falando em cangaço, uma figura emerge da história e se alteia sobre as demais, qual seja Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, cognominado o Rei do Cangaço. Tido como modelo da coragem, inteligência e liderança do homem sertanejo, enfrentou por quase duas décadas a vida errante de bandoleiro, à frente de seus homens, desafiando a perseguição das volantes de sete estados nordestinos e só foi eliminado graças a uma traição, enquanto dormia, no interior da chamada Grota do Angico, em Sergipe.
  
Homem duro, implacável com os inimigos, ninguém jamais se atreveria a colocar em dúvida sua hombridade e nunca pairou a menor sombra a respeito de sua condição de homem-macho. Mas eis que de repente, quando menos se esperava, e, ao que parece, inspirado pelo antropólogo Luís Mott, surge o livro “Lampião, o Mata Sete”, de autoria do magistrado aposentado Pedro de Morais, onde o autor sustenta que Lampião foi afeminado desde mocinho e teria sido homossexual, além de manter uma “ménage a trois” com Maria Bonita, sua mulher, e Luís Pedro, integrante de seu grupo, em plena caatinga. Não bastasse isso, sustenta que Maria Bonita manteve relações com outros homens na vigência do casamento. As teses do autor se baseiam em indícios e informações que, segundo ele, comprovariam os fatos, ainda que contrariando a imensa bibliografia sobre o assunto, a opinião dos estudiosos e o testemunho de incontáveis pessoas em diversas épocas. O livro vem provocando verdadeiro terremoto, uma vez que, na opinião geral, Lampião pode ter sido tudo, ou quase tudo, exceto um homossexual.

A reação não tardou e começaram a surgir manifestações em contrário, avultando entre elas o livro-contestação “Lampião contra o Mata Sete”, de autoria de Archimedes Marques (Info Graphics Gráfica e Editora – Aracaju – 2012). Estudioso do assunto de muito tempo, leitor aficionado da bibliografia existente e com pesquisas realizadas in loco, o autor se debruçou sobre a obra de Pedro de Morais, examinando-a capítulo a capítulo, página a página, parágrafo a parágrafo em cotejo com as opiniões de numerosos outros autores para concluir que as teses nele defendidas são improcedentes e não encontram qualquer amparo em provas, mesmo indiciárias, tudo não passando de verdadeira ficção. Para tanto, buscou subsídios em numerosos autores de várias épocas, desde aqueles que foram contemporâneos de Lampião até os mais modernos, sem esquecer os ensaístas consagrados cujas obras constituem referências. Numa espécie de operação desmonte, tudo foi submetendo a uma análise crítica implacável, muitas vezes contundente, rebatendo as afirmações com cerrada argumentação. Ao longo de 550 páginas densas e pensadas, esmiuçou a obra em questão de tal forma a não deixar pedra sobre pedra, recolocando tudo nos devidos lugares e devolvendo a Lampião a masculinidade que jamais lhe fora negada.

Embora não seja especialista no assunto, tenho lido bastante sobre o cangaço e Lampião e até escrito a respeito. Nessas leituras nunca deparei com qualquer insinuação sobre a homossexualidade do chamado Rei do Cangaço, suas relações com outros homens ou a triangulação com  Maria Bonita e o cangaceiro Luís Pedro. Em livro recente, denominado “De olho em Lampião: violência e esperteza”, de autoria de Isabel Lustosa, pesquisadora titular da Fundação Casa de Rui Barbosa, não encontrei qualquer referência ao assunto. Como se trata de obra visivelmente contrária ao cangaceiro, não creio que silenciasse sobre o fato caso houvesse sustentação para tanto. Também na obra “Lampião – Entre a espada e a lei”, de autoria do magistrado potiguar Sérgio Augusto de Souza Dantas, trabalho criterioso e exaustivo sobre a vida e os feitos de Lampião, nada encontrei a respeito. Como não seria possível esconder essa pretensa homossexualidade de todos e por tão dilatado espaço de tempo, ainda mais em se tratando de personagem histórico tão estudado, acredito que tudo não vai além do terreno da mera suposição.

A par do debate sobre o tema em todas suas minúcias, o autor Archimedes Marques fornece inúmeras informações a respeito de Lampião, seu grupo, o cangaço em geral e o meio sócio-econômico onde se desenvolveu. Apenas esse conjunto de elementos paralelos já faria do livro “Lampião contra o Mata Sete” uma grande obra.
        
Sobre o autor Enéas Athanázio: Contista, crítico, biógrafo com extensa bibliografia, é um dos escritores mais publicados e conhecidos de Santa Catarina. Reside em Balneário Camboriú e é m dos fundadores de Literatura – Revista do Escritor Brasileiro, na qual tem colaborado assiduamente.
         
Bibligrafia: O Peão Negro  (contos, 1973); Dimensões de Lobato (ensaios, 1975); O Azul da Montanha (contos,1976); Godofredo Rangel (biografia, 1977); O Promotor Público na Justiça Eleitoral ( jurídico, 1978); Meu Chão (contos, 1980);  o Mulato de Todos os Santos (ensaios, 1982); Tapete Verde (contos,1983);  Figuras e Lugares (ensaios,1983); A Pátina do Tempo (ensaios,1984); Falando de Gilberto Amado (ensaios, 1985);  Presença de Inojosa (ensaios,1985); Erva-Mãe (contos,1986); Meu Amigo Hélio Bruma (ensaios, 1987);  Tempo Frio (contos,1988); O Amigo Escrito (biografia,1988);  A Cruz do Campo (novela,1989);  O Perto e o Longe – Vol. I (ensaios,1990); O Perto e o Longe – Vol. II (ensaios,1991);  O Aparecido de Ituy (contos,1991); Enéas Athanázio (biografia e antologia, 1991); Jornalista por Ideal (ensaios,1992); São Roque da Ventania (novela,1993);  Roseilho Velho (contos juvenis,1994); Adeus Rangel (ensaios, 1994); Fiapos de Vida – Vol. I (causos nanicos,1996);  Um Artista Chamado Antônio (biografia,1997);  Vida Confinada (autoficção,1997); As Razões da Queda (ensaio,1998); A Gripe da Barreira (contos,1999); Fazer o Piauí (ensaios, 2000); O Cavalo Inveja e a Mula Manca (contos, 1991); As Antecipações de Lobato e outros escritos (ensaios, 2001); Mundo Índio (ensaios, contos e artigos, 2003);  Fiapos de Vida – Vol. II (minicontos,2004);  Crônicas Andarilhas (crônicas, 2005);  Direito Internacional Público (jurídico, 2006);  A Liberdade Fica Longe (novelas, contos e crônicas, 2007);  O Pó da Estrada (crônicas, 2008); Meu Amigo, o Piauí (critica, 2008); Ensaios Escoteiros(ensaios, 2010).
             
Opúsculos:  Algemas (contos, 1988); Sílvio Meira (ensaios,1989); Joaquim Inojosa e a Pregação Modernista – ensaios – duas edições – 1983 e 1984; Martinho Bugreiro, Criminoso ou Herói? – ensaio – 1994; 7 Causos Nanicos – minicontos – 1985; Monteiro Lobato Abriu os Caminhos – ensaio – 1993;  Como Casei com a Filha do Coronel – conto – 1991;  A Ilha Verde – crônica – 1995;  A Pátria Comum – artigo – 1995;  Solidão, Solidão – contos – 1995;  Novo e Diferente – artigos – 1996; O Regionalismo Passado a Limpo – ensaio – 2000;  A Liberdade Fica Longe – novela – 2001;  José Athanázio, Meu Pai – biografia – 2006
Para adquirir um exemplar deste livro, escreva para o autor no endereço:

archimedes-marques@bol.com.br

Boa leitura

http://gibanet.com/2012/07/31/historia-cangaceira/

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LAMPIÃO EM MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira

Em 13 de junho de 1927, Virgolino Ferreira da Silva o homem que bateu o martelo e deve ter dito (agora sou cangaceiro com o apelido de Lampião), não conseguiu levar nenhum vintém dos cofres públicos e nem da população mossoroense, mas devido a sua visita que estava programada a alguns dias para invadir Mossoró, fez com que a economia caísse por total. Não matou ninguém, não roubou, não destruiu prédios e nem fazendas, mas preocupou muito as autoridades e os moradores, porque quase toda cidade procurou abrigo em outros lugares adjacentes.

A sua visita foi muito triste para todos da cidade, mas uma coisa Lampião fez de bom: fez com que Mossoró no Rio Grande do Norte ficasse conhecida em todo território nacional, de Norte a Sul, e de Leste a Oeste do chão brasileiro, e até alguns países do mundo.

A cidade ficou tão conhecida, que quando alguém fala em seu nome, nem fala que é no Rio Grande do Norte, quem ouve, já sabe que é no Estado do Rio Grande do Norte.

O poeta Antonio Francisco de Mossoró, esteve sexta-feira passada no canal "Globo de Televisão", no programa "Encontro com Fátima Bernardes", enalteceu Mossoró, mas não falou que a cidade é no Rio Grande do Norte, porque se falar Mossoró, quem ouvir este nome, já sabe em qual Estado ela está localizada.

Assista ao vídeo do Antonio Francisco

https://www.youtube.com/watch?v=7AJ-VZlYBqU

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DIVULGADO TEMA DAS FESTIVIDADES DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DESTE ANO

Por Marcelino Neto

A Paróquia do Bom Sucesso de Pombal divulgou de forma oficial o tema da Festa de Nossa Senhora do Rosário 2017.

O evento será aberto no próximo dia 21 de setembro e encerrado no dia 01 de outubro.

O tema escolhido foi: “Maria, no Rosário és aparecida como fonte de bênçãos fortalecendo a nossa fé”.

A tradicional Festa do município, como acontece todos os anos, será aberta numa quinta-feira com o translado do Rosário até a igrejinha de 1721 que simboliza a fé e devoção do povo pombalense e em seguida o hasteamento da bandeira e missa de abertura das festividades.


O encerramento acontecerá no domingo 01 de outubro com a tradicional procissão do Rosário e celebração da santa missa pela manhã.

A tarde haverá ainda procissão com as imagens de Nossa Senhora do Rosário, São Sebastião, São Francisco e São Benedito precedida pela celebração da missa de conclusão dos festejos alusivos à Nossa Senhora do Rosário.

A programação religiosa e social ainda não foi repassada uma vez que está sendo concluída.

Este ano contará com as presenças do Bispo Diocesano, Francisco de Sales Alencar Batista, do novo pároco, José Elias de Sousa Sá, além de autoridades religiosas locais e de outras cidades.

Durante os novenários também serão homenageadas instituições, órgãos públicos, escolas e poderes constituídos.

Como acontece todos os anos a Rádio Liberdade FM fará a transmissão dos principais momentos.

Marcelino Neto


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LANÇAMENTO DO NOVO LIVRO LAMPEÃO EM 1926 DO ESCRITOR LUIZ RUBEN F. DE A. BONFIM

Autor Luiz Ruben
Introdução

Virgulino Ferreira da Silva de alcunha Lampião, foi o cangaceiro mais conhecido do Brasil, sendo a partir de 1926, oficialmente, capitão do batalhão patriótico, e ainda, segundo a imprensa “uma revivescência cabocla de Átila”, ou “Lampeão o Átila sertanejo”, ou ainda, “O Imperador dos Sertões. Esse ano foi sem dúvida muito especial para consolidação de sua fama. Era o seu sétimo ano de banditismo sendo o quinto como chefe de bando.


Apresento neste trabalho a transcrição de matérias dos jornais publicadas no ano de 1926, em que Lampião, com seus companheiros de armas, foi protagonista das notícias ligadas a sua atuação nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Ceará.

Não faço afirmações nem análise, apenas coloco à disposição dos pesquisadores e estudiosos, os fatos como eles foram divulgados na época em que aconteceram. Faço somente a atualização dos nomes das cidades na época relacionada ao ano de 1926: Vila Bela, hoje Serra Talhada-PE, Paulo Afonso, atual Mata Grande-AL, Meirim, atual Ibimirim-PE, Leopoldina, atual Parnamirim-PE, povoado Nazaré ou Carqueja, atual Nazaré do Pico, Floresta-PE, Alagoa de Baixo, atual Sertania-PE.

A iconografia deste trabalho está restrita ao ano de 1926, com algumas exceções para enriquecer as transcrições que seguem em ordem cronológica, mas, os jornais não cumprem nenhuma prioridade geográfica, sendo o critério utilizado na pesquisa, o tratamento jornalístico por cada órgão noticioso, mês a mês. Observem que a imprensa apresenta o nome Lampeão sempre grafado com “e”, mas, em novembro de 1926 o Jornal Pequeno grafou com “i”, foi um fato isolado e mesmo depois vemos sempre a palavra escrita com “e”, Lampeão.

As matérias mostram a efervescência política do momento, com discussões e opiniões, cartas de leitores, com denúncias que retratam a genuína preocupação dos habitantes daquelas paragens, para que os jornais divulguem os tormentos passados, nas diversas localidades de ação dos cangaceiros, instigando o poder público, cobrando uma ação mais efetiva. Fica claro também a preocupação do estado na luta contra o banditismo, apresentando os telegramas trocados pelas autoridades, as justificativas pela demora em conter o bando de Lampeão ...

A imprensa oposicionista denuncia o governador de Pernambuco que proíbe a divulgação dos telegramas informando a atuação dos cangaceiros no interior do estado.

As primeiras medidas tomadas pelo governador Estácio Coimbra ao assumir o governo de Pernambuco, conjuntamente com o governador de Alagoas, senhor Costa Rego, foi ordenar a prisão dos proprietários sertanejos que protegiam o bando de Lampião, isto em dezembro de 1926.

Um ano em que o próprio congresso nacional sediado na época, no Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil, através de seu representante se dedicou nas sessões legislativas para tratar do legalismo em que Lampião foi levado, através das articulações do padre Cícero, prefeito de Juazeiro do Norte, e Floro Bartolomeu deputado federal pelo Ceará, na luta do governo de Artur Bernardes contra o movimento tenentista e sua coluna denominada de Prestes e Miguel Costa.

A imprensa fala sempre das correrias do bando de Lampião e que ele não enfrenta a polícia. Veja o que o Dr. Atualpa Barbosa Lima, então um conhecido político cearense, que esteve na região do Cariri responde ao redator do Correio do Ceará, sobre essa questão. Segundo o Dr. o irmão de Lampeão teria lhe dito “primeiro porque não tem interesse em matar soldados, pois o governo tem muitos para substituir os que morrem, segundo porque gastam inutilmente a sua munição, terceiro porque se desviam dos seus fins, que é para matar e roubar a quem tem dinheiro e joias, quarto porque arrisca a pele sem proveito. Brigamos, em último caso, quando não há meio de escapulir, aliás, o segredo de nossa vitória está em que sabemos brigar e fugir na ocasião precisa. Achamos sempre melhor correr, do que brigar, e quem sabe correr raramente morre”. Nessa entrevista o Dr. Atualpa faz declarações de fatos que ainda não foram confirmados.

Para aqueles que duvidam da liderança de Lampião com seus cabras, leiam neste trabalho o trecho do jornal quando o caixeiro da Standard Oil Company fez o pedido para que o cabra de Lampião devolvesse a sua aliança de casamento.

Em outubro de 1926 aparece a notícia de “Lampeão, o Bonelli Brasileiro”, talvez a primeira tentativa de publicação de um livro sobre Lampião. Ao que parece não foi publicado.

Interessante também a entrevista do professor Lourenço Filho, importante figura nacional, sobre o lançamento de seu livro “Juazeiro do Padre Cícero”, onde ele aborda as relações do padre com o cangaço.

Acrescentei uma matéria de setembro de 1933, para enriquecer um fato relevante acontecido em 1926. Trata-se da entrevista feita com Pedro de Albuquerque Uchoa, “ajudante de inspetor agrícola no Juazeiro”, sobre sua participação no episódio da lavratura da patente de capitão do batalhão patriótico do Juazeiro a Lampião e de tenente ao seu irmão Antônio Ferreira.

Estive na capital de São Paulo cerca de 10 vezes, tendo sido hóspede do mestre Antonio Amaury. Nas nossas longas conversas sobre o cangaço, fiz-lhe inúmeras perguntas e ele me respondeu todas. Certa vez perguntei ao mestre quem estava com o padre Cícero e Lampião quando este recebeu a patente de capitão do batalhão patriótico do Juazeiro do Norte. Eis a resposta: - eu entrevistei João Ferreira, irmão de Lampião testemunha ocular do fato, que estava acompanhado de sua esposa Joaninha, ele já um homem feito, com 22 anos de idade. Sobre os presentes no local ele me falou que recordava que estavam presentes no recinto no momento em que Pedro de Albuquerque Uchôa escrevia as patentes: ‘além de Lampião e Padre Cícero, Benjamim Abrahão, meu irmão Antônio Ferreira, Sabino, Luiz Pedro’, e lembrou-se que João Ferreira pouco depois cita Zabelê, além de uma quantidade não contada de outros cangaceiros no recinto.

A data da morte de Antônio Ferreira, sempre me causou dúvidas, pois pesquisadores escreviam que foi em janeiro de 1927, mas, nas minhas pesquisas a imprensa informava que o fato ocorreu entre 10 e 15 de dezembro de 1926. Vejam na matéria do Jornal do Recife de quinta-feira, 16 de dezembro de 1926: “Corre com insistência, aliás, com algum fundamento, pelo sertão, que o célebre bandoleiro Antônio Ferreira, irmão e ‘lugar tenente’ do bando chefiado por Lampião foi morto em dia da semana passada, nas imediações do lugar Poço do Ferro, do município de Tacaratú.” Esse jornal publicou com detalhes, inclusive o acidente com Luiz Pedro. Já o Diário de Pernambuco do dia 18 de dezembro publica que foi uma luta travada com a polícia no município de Floresta, dias depois, essa mesmo jornal repete a versão do Jornal de Recife.

Nesses anos todos de pesquisa em jornais e outros documentos, observei que nunca foi consenso a quantidade de cangaceiros divulgada pela imprensa ao longo do ano de1926, que variava entre 49 e 200 homens.

Surpreendeu-me a diferença dada a fatos como a batalha de Serra Grande, e o sequestro praticado por Lampião, do representante da Souza Cruz e Standard Oil Company, ocorridos na mesma semana. A batalha foi pouco explorada e divulgada, no entanto, o sequestro foi muito bem documentado, com entrevistas e matérias de vários jornais.
Alguns fatos que foram publicados no período proposto por esse trabalho não foram destacados, embora tenham a mesma importância dos que foram aqui lembrados.

Boa leitura
Luiz Ruben F. de A. Bonfim

Economista e Turismólogo - Pesquisador de Cangaço e Ferrovia

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QUATRO MONUMENTOS EM DESTAQUE NO CENTRO HISTÓRICO DE POMBAL/PB. QUATRO MONUMENTOS EM DESTAQUE NO CENTRO HISTÓRICO DE POMBAL/PB.

 Por Verneck Abrantes

No centro histórico de Pombal, 4 monumentos em destaque: Igreja de Nossa Senhora do Rosário, de 1721, mantém sua arquitetura original. Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, iniciada em 1872 e concluída em 1897, com apenas uma torre. A segunda torre foi construída na metade dos anos de 1950 e, nos anos de 1970, ocorreu uma reforma nos na sua parte interna. Finalmente, a Praça Getúlio Vargas e a Coluna da Hora, construídas pelo prefeito Sá Cavalcanti em 1940.


Verneck Abrantes.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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SÍNTESE BIOGRÁFICA


José Romero Araújo Cardoso:

Natural de Pombal (Estado da Paraíba), nascido em 28 de setembro de 1969. Filiação: Severino Cruz Cardoso e Maria de Lourdes Araújo Cardoso. Geógrafo (UFPB). Escritor, autor de livros como Nas Veredas da Terra do Sol (1998 – Fundação Vingt-un Rosado - Coleção Mossoroense – Mossoró - RN), A importância da Caprino-ovinocultura em assentamentos rurais de Mossoró (2002 – Fundação Vingt-un Rosado - Coleção Mossoroense – Mossoró - RN) e Notas para a História do Nordeste (2015 – Editora Ideia – João Pessoa – Paraíba (E-book) ), entre outros. 


Professor-adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB, 1996-1997) e em Organização de Arquivos (UFPB, 1997). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UERN, 2000 - 2002). Membro do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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