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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

ANIVERSÁRIO DOS 90 ANOS DO PADRE SÁTIRO CAVALCANTI DANTAS


Por Pe. Charles Lamartine

Nossa Casa está em festa! 90 anos do meu mestre, pai, amigo e irmão! Admiração, Pe. Sátiro, por cultivar a esperança de um mundo mais justo, parabéns por sua vida, que transformou tantas outras. À vida longa, ao sagrado, aos muitos encontros que ainda virão e a parceria de todo dia, minha gratidão!

Pe. Charles Lamartine


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AINDA SOBRE A SANTA DA SERRA AGUDA

Clerisvaldo B. Chagas, 22 de janeiro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.250

Ainda não tive o prazer de visitar o recente trecho asfáltico Bairro Barragem – Novo Condomínio, no alto da Floresta. Dizem que o empreendimento particular faz parte do Novo Condomínio para uma entrada e saída mais rápida pela BR-316. Essa sempre foi uma sugestão nossa, mas para o poder municipal: Uma via de encurtamento de caminho para a UFAL e Hospital dos transportes que vêm de Poço das Trincheiras, Maravilha, Ouro Branco, Canapi e várias outras cidades do Oeste. Um acesso ao hospital sem precisar rodear mais de três quilômetros pelo centro da cidade. Não temos, porém, a informação se o trecho é privativo do Condomínio ou aberto para todos. Alternativa supimpa para expansão e mobilidade urbana.

SERRA AGUDA, O LUGAR DA IMAGEM (FOTO: B. CHAGAS).

Para se chegar até o topo da serra Aguda – lugar onde ficaria a imagem de Senhora Santana – poderá ser usada a via acima, cuja continuação dará acesso à serra, por trás, com a subida mais acessível. Também se pode chegar ao local do cimo, pela rua do Hospital, vindo do Centro, pela Floresta. Mas como ainda não sabemos como se dará o acesso ao monte, enxergamos outro acesso, não passando pelo hospital, mas saindo do Centro em direção à serra, pela frente, contornando o monte pela parte lateral a parte de trás. Nesse caso seria beneficiada a parte baixa da Floresta, os sítios serra Aguda, Lagoa do João Gomes e, indiretamente, a grande região do sítio Olho d’Água do Amaro. Com a primeira alternativa, os benefícios diretos seriam para a parte alta da Floresta permitindo possível expansão seguindo o lombo da serra da Remetedeira. De uma maneira ou de outra toda a região do antigo Bairro Floresta poderá sofrer profundas transformações para melhor.
Como se vê nesta análise, a imagem de uma santa eleva a fé, as condições físicas e sociais de uma região. Não é somente uma imagem para ser venerada e acalentar turistas.
Quem viver, verá.


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ALÉM DO SEXO

*Rangel Alves da Costa

De repente aconteceu. Aquela tanto sonhada para deitar em nudez sobre a cama, enfim estava lá. Nua, completamente nua, e pronta para o prazer.
Um ritual verdadeiramente mágico. Um rito de corpo que se aproxima da ilusão, da fantasia, do não acreditar que assim pudesse estar acontecendo. Uma cerimônia de corpo nu para corpo nu.
Ela, toda linda. Nada diferente daquilo avistado e desejado pelo olhar. Desde muito que os olhos desenhavam em papel de pele aquelas formas. A geografia corporal, os relevos da bunda e dos seios, a fonte úmida.
E que ritual ali no quarto, perto da cama, antes da nudez total. Cabelos espalhados, calcinha vermelha cuidadosamente tirada. Estava sem sutiã. Os seus miúdos e firmes não precisavam estar escondidos. E que imagem!
Assim acontece quando se está perante uma paisagem de nudez indescritível. A morenice clara da pele, os cabelos escorridos emoldurando a face meiga, o corpo em perfeita forma, o sexo ali à espera...
Sim, o sexo ali à espera. Bastaria se aproximar, tocar, abraçar, enlaçar, dizer palavras sem voz, procurar e procurar. Uma conjugação de desejos logo levaria ao afloramento dos instintos mais pecaminosos. Compreensíveis, desejados e aceitados em momentos assim.
Ora, ela estava ali. Tão desejada, tão esperada e, enfim, ali em completa nudez, esperando somente a aproximação e o enlaçamento. Estendeu a mão, fez menção em abraçar, se aproximou mais e fez a pele eriçar...
Abraçada, acariciada, beijada, levada à cama. Estendida sobre os lençóis e ainda mais bela. Ante aquela deusa nua, a volúpia até refreia perante a delicadeza do anjo. E foi o tempo, entre a admiração e o passo, que a verdade chegou.


Que coisa mais estranha de acontecer. Instinto normal do homem, ou quase na normalidade animalesca do homem, querer o sexo pelo sexo, o prazer pelo prazer, a possessão do corpo como em fúria desenfreada.
Mas se conteve um pouco, por um instante, mas pelo tempo suficiente de reflexão que daria um livro inteiro. Aquela mulher linda, vestida apenas da pele do corpo, em nudez total, em estado de perfeição, e apenas para o sexo. E o restante da beleza?
A muitos, e fato, o sexo é apenas instinto e cegueira. Há a tara, o desejo, o querer a todo custo, e tudo como um tanto faz depois de haver conseguido. Quer dizer, o alcance do prazer acaba retraindo os desejos, os sentimentos, o verdadeiro querer ao outro. Já consegui, e pronto!
Será que um corpo de mulher serve apenas ao uso, à tara, à volúpia, ao desenfreado prazer? Ou será que numa mulher, seja nua ou não, há um relicário maior e mais belo que precisa ser apreciado além do sexo?
Um corpo de mulher é pétala de flor, é asa de borboleta, é leve orvalho, é plangência de gota d’água que se derrama de haste. É preciso muito cuidado. É preciso não tentar destruir a beleza pelo mero instinto do prazer.
Que mau instinto é esse humano de desfazer de tudo depois do uso. Em muitas situações, é como a mulher não prestasse mais depois do uso. Serviu aos instintos, deu prazer, mas depois não vale nada. Vista a roupa e vá embora!
Mas não foi assim que aconteceu. Deitou ao lado dela, abraçou, beijou, acariciou, mas depois começou a sussurrar verdades ao seu ouvido. Mas a coisa mais importante que disse foi: “Eu vou ter prazer e vou lhe dar prazer, mas eu amo outra. E vou ficar pensando nela enquanto estiver com você. Aceita assim?”.
Ela aceitou, pois mesmo linda e desejada por todos, ali estava apenas para o sexo, para dar prazer àquele escolhido. Mas ele não. Ele não aceitou por que amava outra. Naquele instante, o instinto de homem transmudou-se por alguma razão que somente o coração explica.

Escritor
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JOANNA EPIPHANIA NUA EM PELO E SANGUE


Por Rubens Antonio



Joanna Epiphania Cardoso foi, em 11 de abril de 1931, vítima de algumas das piores violências.

Junto com o marido, Manoel José Cardoso, foi capturada pelo bando de Lampeão, no arraial São Paulo, próximo a Uauá, sertão baiano.

Aos 23 anos de idade, estava no oitavo mês de gravidez de sua terceira criança.

Fora o homem acusado de ser informante da polícia. Após Manoel ser assassinado, ela foi brutalmente espancada com uma chibata e lateral de facão, aplicada diretamente por Lampeão.

Teve cabelos da cabeça e genitália cortados a facão, por este cangaceiro. Despida, fizeram-na montar em um burro e desfilar pelo arraial. Levada, só foi liberada a quilômetros de distância.

Foi apelidada, pela população, "Joanna facão". Cometeu viver muito, falecendo na década de 1990.

 Gravura de Rubens Antonio

Sepultura de Joanna facão
Imagens gentilmente disponibilizadas por Basílio Gomes Gonçalves.

Fonte: "Cangaço na Bahia"  livro do autor ainda no prelo


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TRAÇOS DA FERA A VOZ DE LAMPIÃO


Por Antônio Corrêa Sobrinho

Sabemos que a voz e o modo como falamos é um dos grandes identificadores do ser humano, além de constituir um dos meios mais eficazes de comunicação. A voz é mais distintiva do que mesmo as impressões digitais, porque faz mais do que identificar, ela diz do nosso íntimo, como estamos passando, diz do nosso caráter, pois é um porta-voz, um instrumento de expressão da mente.



Lampião, não obstante as muitas pesquisas e biografias a seu respeito, informações sobre sua estatura, cor, cabelo, tipo físico, à farta para todos os gostos, jamais li algo sobre o tipo de sua voz, salvo e unicamente o contido na nota oficial do governo da Bahia, publicada em jornal em janeiro de 1929:

“O governo do Estado da Bahia oferece prêmio de 50 contos de réis à pessoa que conseguir capturar Lampião ou abatê-lo, devendo comunicar incontinente o fato à autoridade mais próxima. Sinais de Virgulino Ferreira: 28 anos, estatura média, cabra, voz afeminada, cogote raspado, óculos escuros, conversa galhofeira relatando sempre suas façanhas e nunca encobre a sua identidade”.

A voz de Lampião. Era fina, média, grave? Seu tom de voz era alto, médio, baixo? Seu falar era ligeiro ou lento, pausado ou corrido?


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A SAGA DOS CANGACEIROS GATO E INACINHA EM PIRANHAS


Vamos relembrar hoje na sessão "Do fundo do Baú" , uma das lendárias visitas da Caravana Cariri Cangaço, desta vez dentro da programação do Cariri Cangaço Piranhas 2015 e o destino foi a Fazenda Picos; local da prisão de Inacinha e depois da saga sangrenta do cangaceiro Gato rumo a Piranhas. Naquele dia cerca de 200 confrades, entre pesquisadores, escritores, alunos e professores, participaram da jornada que marcou o Cariri Cangaço Piranhas, sob o comando do Conselheiro Cariri Cangaço, Celsinho Rodrigues e sua esposa, Patricia Brasil. 

Era o mês de Setembro, o ano:1936; quando a volante comandada por João Bezerra cercava e trocava tiros com o grupo de Gato, que se encontravam acoitados na Fazenda Picos. Inacinha, gravida de oito meses acabou sendo foi baleada e capturada por João Bezerra. A companheira do cangaceiro Gato foi levada pela volante para Pedra de Delmiro para logo em seguida seguir para a cidade de Piranhas.  

Naquele dia tivemos a explanação do senhor João Lopes, que mostrou aos convidados Cariri Cangaço o mapeamento da rota do grupo de Gato; onde estavam, o cerco e por onde se aproximaram os homens de João Bezerra, depois foi mostrado o rumo que o bando tomou, para libertar Inacinha, na frustrada invasão de Piranhas, que teve final trágico para Gato, que na ruas de Piranhas seria baleado e perderia a vida logo depois.


Recorremos ao pesquisador João de Sousa Lima sobre o perfil do cangaceiro Gato: "Santílio Barros era o verdadeiro nome do cangaceiro Gato e não se tem na história do cangaço, outro homem que tenha sido tão sanguinário, perverso e frio como foi este cangaceiro. Era filho de Ana (Aninha Bola) e Fabiano, um dos sobreviventes da guerra de Canudos, seguidor do reverenciado beato Antonio Conselheiro. Era índio da tribo Pankararé.

Alem de Gato, duas irmãs sua foram pro bando: Julinha, amante de Mané Revoltoso e Rosalina Maria da Conceição, companheira de Francisco do Nascimento, o cangaceiro Mourão. Mourão mesmo sendo cunhado e primo de Gato, acabou sendo morto por ele, depois que Mourão e Mormaço acabaram uma festa, acontecida no Brejo do Burgo, onde deram alguns tiros colocando a população em pavorosa fuga, Gato sendo cobrado por Lampião que pediu providências por ser o pessoal de sua família, perseguiu e matou os dois companheiros, enquanto eles pegavam água em um barreiro, em um dos coitos no Raso da Catarina. Mourão deixou Rosalina grávida e desta gravidez, nasceu Hercílio Ribeiro do Nascimento, ainda vivo e residindo no Brejo do Burgo."

E continua João de Sousa Lima, "Gato por pouco não matou sua própria mãe por esta ter feito comentários sobre as constantes passagens dos cangaceiros por sua casa. Gato foi até a casa da mãe com a finalidade de corta sua língua, quando foi dissuadido por alguns familiares do macabro intento, mostrando pra mãe dois facões e dizendo: Este aqui é o cala boca corno e este é o bateu cagou!" A partir desse perfil traçada pela história do sanguinário Gato, é fácil compreender a sina macabra acontecida logo após a fazenda Picos.

Imagens por Raul Meneleu

You Tube: canal Tv Maria Bonita

Na época a fazenda Picos, pertencente ao Dr. Jorge Forte, nos recebeu em grande estilo. A sinalização histórica e o acesso a todos os cenários do marcante episódio do cerco da volante do tenente João Bezerra ao grupo de Gato, foram providenciados pela municipalidade de Piranhas, que tinha a frente a secretaria de Cultura e Turismo ,Patricia Brasil . 

Imagens do Fundo do Baú...
 Paulo Britto, Seu João, Manoel Severo e Patrícia Brasil Rodrigues 
Patrícia, João de Sousa, Celsinho, Manoel Severo, Dr. João Forte, Seu João, 
Reginaldo e Sonia Jaqueline
Dona Cláudia, Manoel Severo e José Cícero Silva
 Abreu Mendes, Romero Cardoso, Jose Joventino, Josue Macedo, Neli Conceição, 
Manoel Severo e Alan Pernambuco
 Dr Lamartine Lima e Neli Conceição
Antônio Amaury Correa de Araujo...
 Archimedes Marques, Getúlio Bezerra, Elane Marques e Renato Bandeira
 Aderbal Nogueira e Francisco Correia
Afranio Gomes, Manoel Severo e Wescley Rodrigues
 Dr Lamartine Lima
 Manoel Severo e Celso Rodrigues
 Kiko Monteiro, Narciso Dias, Jorge Remigio e Ivanildo Silveira
 Juliana Pereira e o local do tiroteio
Rostand Medeiros, Paulo Britto e Ane Ranzan

Fotos: Felipe Montargil / Ingrid Rebouças / Narciso Dias
Evento do Cariri Cangaço Piranhas 2015 - Fazenda Picos, 
Acontecido no dia 27 de Julho de 2015
Piranhas, Alagoas

ANTÔNIO AMAURY FALA SOBRE ANGICO EM PALESTRA NO CARIRI CANGAÇO


Angico foi e continuará sendo um dos episódios mais estudados e comentados do cangaço. Hoje vamos relembrar na sessão "Do fundo do Baú" , uma das lendárias Conferências realizadas em nosso Cariri Cangaço, desta vez com o Mestre Antônio Amaury Correa de Araujo; dentro da programação do Cariri Cangaço 2009, na cidade de Juazeiro do Norte no Memorial Padre Cícero. Na mesa: Aderbal Nogueira, Paulo Britto e Paulo Gastão, além do Doutor Leandro Cardoso, contando ainda com a participação marcante de Alcino Alves Costa. As imagens são de Aderbal Nogueira e sua Laser Video.

Veja a Palestra na Íntegra...


Fonte: YouTube Canal:Aderbal Nogueira

"Paulista, Antônio Amaury, é um dos maiores pesquisadores da vida de Lampião e da história do cangaço, há mais de 60 anos em busca de informações sobre o assunto realizou muitas entrevistas (com pessoas da sociedade, do cangaço e das forças policiais da época e familiares remanescentes). Suas pesquisas minuciosas, diretas, imparciais, fazem-no um autêntico mestre, criterioso e honesto. Nos anos 70, tornou-se conhecido em todo o Brasil ao participar do "Programa 8 ou 800", da TV Globo, respondendo sobre o assunto. Tem vários livros publicados sobre o assunto, entre eles:“Lampião: Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço”; “Assim Morreu Lampião”; “Lampião: As Mulheres e o Cangaço”; “Gente de Lampião: Dada e Corisco”; “Gente de Lampião: Sila e Zé Sereno”; “De Virgolino a Lampião”; “O Espinho do Quipá” (estes dois últimos em co-autoria com Vera Ferreira, neta de Lampião); “Lampião e Maria Fumaça” (co-autoria com Luiz Ruben F. de A. Bonfim, de Paulo Afonso – BA); “A Medicina e o Cangaço” (em co-autoria com Leandro Cardoso Fernandes, de Teresina – PI).
Seu trabalho mais recente é “Lampião e as Cabeças Cortadas”, também em co-autoria com Luiz Rubem Bonfim. É também Sócio-fundador da União Nacional de Estudos Históricos e Sociais – UNEHS.

Antônio Amaury Corrêa de Araujo possui fortes ligações com o Cariri Cangaço. Desde a primeira edição no ano de 2009 como um de nossos principais incentivadores e apoiadores, sendo figura principal dentre todos os ilustres convidados daquele que se prenunciava como um dos maiores eventos já realizados sobre a temática cangaço. Ao longo desses últimos dez anos de Cariri Cangaço, tivemos a honra e o grande privilégio de contar com o Mestre Antônio Amaury em incontáveis agendas, sendo referência na pesquisa e estudo da temática cangaço, muito nos honra em tê-lo na família Cariri Cangaço.

Palestra de Antônio Amaury
Realizada no Cariri Cangaço 2009
Cidade de Juazeiro do Norte,CE
26 de Setembro de 2009

DONA MOCINHA IRMÃ DE LAMPIÃO


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PADRE SÁTIRO CAVALCANTI DANTAS


Por Walterlin Lopes 




O querido Padre Sátiro Cavalcanti Dantas é o homenageado maior de hoje, dia 22 de janeiro, quando completa 90 anos de vida!

Merece demais todo o reconhecimento. É impossível listar todo o bem que ele fez e faz para a sociedade daqui e dalí. Inviável contar em poucas linhas a justiça da homenagem que receberá de todos os seus amigos.

Padre Sátiro é ícone do bem entre nós. Sabe das coisas de educação, da fé, da caridade total. Todos os aplausos do mundo para este homem que fez e faz história!


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DR. TARCÍSIO DE VASCONCELOS MAIA

Por Lúcia Rocha

Ele chegou aqui nos anos 1950, foi o primeiro pediatra de Mossoró e também dono de jornal. Sua residência em Mossoró era exatamente onde hoje é o extinto Hotel Caraúbas, na Dionísio Filgueira com a Meira e Sá. Adquiriu terras no Riacho Grande, zona rural de Mossoró e ali instalou a Fazenda São João. Foi Secretário de Educação do RN, deputado, governador e voltou para a casa do Pai, deixando viúva dona Teresa, que mora no Rio de Janeiro. Se você conheceu, trabalhou ou foi vizinho do casal, dê um depoimento sobre eles.


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JOANNA EPIPHANIA CARDOSO

Por Rubens Antonio

Joanna Epiphania Cardoso foi, em 11 de abril de 1931, vítima de algumas das piores violências. Junto com o marido, Manoel José Cardoso, foi capturada pelo bando de Lampeão, no arraial São Paulo, próximo a Uauá. Aos 23 anos de idade, estava no oitavo mês de gravidez de sua terceira criança. Fora o homem acusado de ser informante da polícia. 

Após Manoel ser assassinado, ela foi brutalmente espancada com uma chibata e lateral de facão aplicada diretamente por Lampeão. Teve cabelos da cabeça e genitália cortados a facão, por este cangaceiro. Despida, fizeram-na montar em um burro e desfilar pelo arraial. 

Levada, só foi liberada a quilômetros de distância. Foi apelidada, pela população, "Joanna facão". Cometeu viver muito, falecendo na década de 1990. Desenho meu.

Fonte: "Cangaço na Bahia" - livro de minha autoria... atualmente no prelo.



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