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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


Se você ainda não comprou este fantástico trabalho do escritor José Bezerra Lima Irmão, só restam poucos livros. Então procura adquiri-lo o quanto antes, pois os colecionadores poderão comprar os poucos que restam. Seja mais um conhecedor das histórias sobre cangaço, para ter firmeza em determinadas reuniões quando o assunto é "cangaço". 

São 736 páginas.
29 centímetros de tamanho. 
19,5 de largura. 
4 centímetros de altura.
Foram 11 anos de pesquisas feitas pelo autor 

É o maior livro escrito até hoje sobre "Cangaço". Fala desde a juventude  e namoro dos pais de Lampião. Quem comprou, sabe muito bem a razão do "Sucesso a nível nacional do Raposa das Caatingas". 

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:

Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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KENNEDY ALMEIDA - CANDEEIRO O ÚLTIMO CANGACEIRO !!

https://www.youtube.com/watch?v=KvKDrjzdVl4

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Alguns pesquisadores do cangaço afirmam que Manoel Dantas Loyola - o facínora Candeeiro, foi o último cangaceiro a falecer, mas quem faleceu por último foi José Alves de Matos, o cangaceiro conhecido como Vinte e Cinco, que residia no Estado de Alagoas. 

Segundo ele afirmou a alguns historiadores do cangaço, que quem lhe deu este apelido "Vinte e Cinco", foi o cangaceiro Corisco, porque ele entrou no cangaço no dia 25, mas não revelou o mês.

Publicado em 25 de julho de 2013
Candeeiro ou Seu Né cangaceiro de Lampião.
Categoria: Entretenimento
Licença: Licença padrão do YouTube

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ÍNDIOS PANKARARÉS


Tribo Indígena que habita o Raso da Catarina. 

No passado vários integrantes dessa tribo integraram o bando de Lampião, sendo os mais famosos: Gato, Antônia, Inacinha, Mourão, Mormaço, Assuçar, Balão, Ana, Julinha, Lica e Joana.


Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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CANGACEIROS CARIRI


Este domingo, me dediquei inteiramente à formatação de nossa agenda Cariri Cangaço 2016. O desejo de mostrar o que o sertão tem de melhor invade nosso coração. O senso de responsabilidade de hoje representar ao lado de confrades de todo o Brasil não só um evento, mas uma Marca... um Sentimento; nos impõem desafios sensacionais...


Assim, juntos, vamos construindo o ambiente favorável para o Encontro da Verdadeira Alma Nordestina. 


E muitas coisas novas virão... Tenho certeza que vale a pena esperar!

Muitas novidades vindas de todos os lados, sem falar na espetacular adesão de mais nove cidades ao empreendimento que tomou conta do Brasil...Passo a passo estaremos contando tudo por aqui...

Venha você também fazer parte dessa Grande Família Cariri Cangaço!

Fonte: facebook

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ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO DE ALCINO ALVES COSTA - ODE PARA ALCINO COSTA, O VAQUEIRO DA HISTÓRIA

Por José Bezerra Lima Irmão

No próximo dia 1º de novembro, faz três anos que faleceu o inesquecível Alcino Costa. Ele faleceu em 1º de novembro de 2012.

Repasso aqui, em síntese, trechos de mensagens transmitidas de toda parte naquela ocasião pelos seus amigos, pranteando a grande perda com palavras de sincero afeto.

Escritor e pesquisador do cangaço Alcino Alves Costa

Escrevi: “Faleceu Alcino Costa, meu maior incentivador nos estudos do cangaço. Fiz com ele memoráveis andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé: Cururipe, Capim, Lagoa da Cruz, Maranduba, Paus Pretos, Angico, Cajueiro, Macaca, Jerimum, Cuiabá, Pedra d’Água, Lagoa do Domingo João, Oroco, Pias de Felipe... Nós, seus amigos, que conhecemos aquele Alcino sempre sorridente e prestimoso, pau pra toda obra, verdadeira baraúna do sertão, nos sentimos agora um pouco órfãos. Alcino, com suas inseparáveis alpercatas, foi um exemplo de homem simples, mas que não se confunde com simplório. Ele próprio se autointitulava ‘o caipira de Poço Redondo’, ‘o vaqueiro da História’. Mas, surpreendentemente, por trás daquela comovente simplicidade, havia um homem de insuspeita argúcia intelectual, fruto de muita leitura, um profundo conhecedor da alma sertaneja, um pesquisador meticuloso da história de sua terra, um intérprete lúcido dos fatos do cangaço, tema no qual se especializou, sendo, sem dúvida, o maior pesquisador dos assuntos do cangaço nas terras sergipanas. Não é hora de lamento nem de luto. É hora, sim, de reconhecimento e veneração à sua figura. Temos o dever de cuidar da herança deixada por ele, preservando os valores do sertão que ele tanto amou – o sertão do mandacaru, do xiquexique, da macambira, do quipá; o sertão dos coronéis, jagunços, cangaceiros, volantes, coiteiros e beatos.”

Manoel Severo Barbosa

Manoel Severo, do blog Cangaceiros Cariri, curador do Seminário Cariri Cangaço, fez na ocasião um verdadeiro poema em prosa:


Hoje o sertão amanheceu mais triste.
O galo cantou mais rouco,
E os pássaros, as nhambus e as jaçanãs
Pareciam gorjear mais tímidos.
Hoje o Sertão amanheceu mais triste:
Seu poeta maior partiu.
O sol nascia parecendo trazer uma só dor:
A dor daqueles que amaram,
Amam e sempre amarão
Um dos seres humanos mais fantásticos
Que já pisaram
O chão tórrido e sofrido
Da caatinga amada de todos nós.
Vai, Alcino,
Vai, Caipira,
Vai, Decano,
Tua missão agora é no Céu.
Não te preocupes, porque aqui ficaremos bem,
Com uma saudade sem tamanho,
Mas com teu exemplo
De amor às coisas de nosso sertão,
De amor às pessoas,
De amor à vida.
Muito obrigado, querido amigo Alcino,
Por ter-nos permitido compartilhar contigo
Um exemplo de vida.
Todos os momentos vividos a teu lado
Ficam guardados no fundo do coração.
Saiba que fizeste e farás sempre parte de nossas vidas.
Se o teu sertão alegre chora,
Mas é de felicidade,
Por poder testemunhar a grande festa no Céu!
Por lá,
Todos estão falando e cantando:
“Hoje é festa no Céu,
Chegou o Caipira de Poço Redondo,
O Decano do Sertão!
Preparem as alpargatas
E o xaxado aprumado,
Que o bicho vai pegar!"

De Paulo Afonso, ouviu-se a voz sentida de João de Sousa Lima, outro amigo do legendário Alcino. João de Sousa, como eu, fizemos com Alcino aventurosas caminhadas pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé, garimpando informações, nessa jazida sem fim que são aquelas terras que margeiam o São Francisco, a ponto de Poço Redondo ser tida hoje como a Capital do Cangaço. Como disse João, Alcino era um amigo magnífico, envolvente, leal com suas amizades.

João de Sousa Lima e Antonio Galdino

O próprio João de Sousa passou a palavra ao Antônio Galdino, do jornal Folha Sertaneja, que, falando em nome de outros amigos, igualmente pesarosos – Luiz Ruben, Gilmar Teixeira, Rubinho Lima –, se associou ao luto que se abateu sobre Poço Redondo, assinalando que todo o Nordeste estava chorando a morte do grande pesquisador da saga do cangaço. Galdino escreveu: “Os que estudam, pesquisam, debatem sobre o cangaço estão entristecidos, cabisbaixos, melancólicos pela passagem do companheiro de tantas caminhadas”.

Antônio Galdino transcreveu o comunicado que recebeu do eminente confrade Ivanildo Silveira, que lhe comunicou o ocorrido: “Perdemos um amigo, e os nordestinos perdem um grande escritor, uma grande figura humana, um homem que sabia tudo do sertão, e que gostava de ser chamado de caipira”.

Citou também uma das últimas homenagens prestadas ao grande historiador do cangaço pelo recém-criado Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará (GECC), presidido por Ângelo Osmiro.

Escritor e Pesquisador do cangaço Ângelo Osmiro

E Ângelo Osmiro escreveu, por ocasião da morte do inesquecível amigo: “Grande companheiro de muitas jornadas em busca de conhecimentos sobre o cangaço. Alcino passou para um plano superior no dia de ontem.
Que o grande Decano de Poço Redondo encontre o caminho da luz”.

Cineasta Aderbal Nogueira e Alcino Alves Costa

O documentarista Aderbal Nogueira disse: “Ao longo do tempo conheci várias pessoas nessa andança em busca das histórias do cangaço. 

Ingrid Rebouças, Paulo Gastão e Elena Marques

Através de Paulo Gastão cheguei à figura de Alcino Alves, em 1997. Unanimidade não existe, mas Alcino se aproxima dela. Pessoa que cativa a todos os que tiveram e têm o prazer de conhecê-lo. (...) O Brasil perdeu um grande homem, um grande pesquisador. Os amigos perderam um irmão. Aquele que estava sempre com um sorriso e o coração aberto para receber todos aqueles que procuravam conhecer a história do sertão. Como ele mesmo dizia: ‘Um caipira de Poço Redondo que amava a sua terra’. E todos aqueles que visitarem um dia o sertão do São Francisco estarão vigiados por ele. Cuidem bem de sua terra, pois é a terra de Alcino Alves Costa”.



Também a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) lamentou a perda de Alcino: “É com pesar que comunicamos o falecimento do sócio ALCINO ALVES DA COSTA. Aos familiares enviamos nossa palavra de conforto. A perda para nossa entidade é muito grande, haja vista ter sempre sido um vigoroso defensor da entidade. Lemuel Rodrigues da Silva - Presidente SBEC”.



O “Blog do Mendes & Mendes”, do grande amigo José Mendes Pereira, destacou o título “Luto no Cangaço – Faleceu Alcino Costa”, com um comovente texto de João da Mata Costa, enviado pelo poeta, escritor e pesquisador do cangaço Kydelmir Dantas. Esse artigo contém as fotos de Kiko Monteiro, Alcino Costa e seu filho Rangel Alves da Costa; de Luitgarde Cavalcanti Barros e Antonio Vilela de Sousa; da família de Alcino Alves com Manoel Severo; de Alcino com Robervânio Rubinho, Antonio Tomáz, Aderbal, Leandro, Antonio Amaury, Paulo Britto, Chagas Nascimento, Manoel Severo, Professor Pereira, Kydelmir Dantas, Juliana Ischiara, Paulo Medeiros Gastão, Rostand Medeiros, João de Sousa Lima, Ivanildo Silveira, Ângelo Osmiro, José Cícero, Bosco André, Ana Lúcia, Jairo Luiz, Manoel Severo, Danielle Esmeraldo, Capitão Alfredo Bonessi, Tomaz Cisne e Archimedes Marques com sua esposa Elane Marques.

Saudades, caboco véio!


Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço 

José Bezerra Lima Irmão, autor do livro "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS".

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http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com
http://sednemmendes.blogspot.com
http://mendespereira.blogspot.com

Lançamento do livro CHARGES COM LAMPEÃO

Autor Luiz Ruben Bonfim

PEDIDO PELO GMAIL: 
luiz.ruben54@gmail.com

Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

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LAMPIÃO E O MENINO BIANO...TOCADOR DE PÍFANO


Biano tinha pouco mais de cinco anos quando foi convocado pelo pai a integrar o conjunto. "Ninguém me ensinou. Foi o bom Deus que me enviou pronto", brinca. "E Ele sabe que nunca houve técnica melhor do que a da nossa banda. Não há quem supere." Aos 96 anos, ele se permite ter mais memórias do que modéstia.

https://www.youtube.com/watch?v=O33Flqcp5B4

A confiança no próprio talento escapou de Sebastião somente uma vez na vida: aos oito anos, ao ser desafiado por Lampião. Acompanhado do pai e do irmão, estava há nove dias hospedado na casa de um rico fazendeiro, animando as festas de graças pela boa colheita da temporada. No último dia, enquanto o vigário rezava missa na capela da fazenda, o bando de cangaceiros invadiu a propriedade. Biano segurou a mão do irmão, a fim de fugirem juntos. “Ninguém corre”, advertiu o pai dos meninos.


Lampião se aproximou e, após anunciar que a visita se devia a um acerto de contas com o padre (queria quitar dívida com Nossa Senhora da Saúde, da cidade de Tacaratu), ordenou que os meninos tocassem o pífano. “Se sabem, toquem.” Os dois molharam (literalmente) as calças. "Minha língua estava grudada na boca, eu mal conseguia soprar", recorda Biano. Quando o pife finalmente soou, Lampião mandou buscar dois cangaceiros do bando - os responsáveis pela música durante as viagens - e bradou: "Esses dois pivetes tocam melhor que vocês, seus dois cavalões velhos!".

Fonte prncipal: Diário de Pernambuco, edição do dia 28-07-2015

Fonte: facebook

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NOS IDOS DE 1926, LAMPIÃO ENTROU TRIUNFALMENTE NO MÍSTICO RELUTO DO PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA, O JUAZEIRO DO CARIRI.

Por Nertan Macêdo

Nos idos de 1926, Lampião entrou triunfalmente no místico reluto do padre Cícero Romão Batista, o Juazeiro do Cariri.

Foi aí que ele recebeu, por ordem do taumaturgo, a celebérrima patente de Capitão Patriota para perseguir a Coluna Prestes que punha em constante sobressalto o governo Arthur Bernardes.

Agraciado pelo padrinho dos romeiros e beatos, agora ostentando seus três bonitos galões de oficial, Lampião mandou um emissário ao sertão pernambucano, Andrelino Pereira, natural da Bahia do Icó, aos comandantes de volantes que o perseguiam.

Queria saber apenas isto: como o receberiam os “colegas” pernambucanos...

Diz Optato Gueiros, em suas memórias, que a resposta não foi das mais tranquilizadoras.

Retornou Andrelino a um capão da chapada do Araripe, onde o Capitão aguardava a resposta, dando-lhe a informação seguinte:

- As coisas lá para as bandas do Salgueiro, como em Vila Bela, não andam boas. Todo mundo já sabe que vosmicê é Capitão, mas os tenentes, por uma só boca, estão dizendo que se o senhor aparecer por lá a coisa vai se complicar.

Lampião rosnou, conformado com a sua sina:

- É... Desta viagem eu queria ver de perto se esse tal de Carlos Prestes prestava mesmo. Mas, sendo assim, a espingarda vai cantar na cantiga velha...

E ordenou ao “cabra” Fogueira ler a patente, para que também Andrelino Não duvidasse da sua autoridade militar.

Quem mandou chamar Lampião a Juazeiro foi o general-deputado Floro Bartolomeu da Costa, de sombria memória no sertão cearense. O chamado foi feito em nome do padre Cícero, já que Lampião não confiava no general.

Um romeiro alagoano de Correntes, Francisco Chagas, foi encarregado de guia-lo ao Juazeiro. Encontrou o Capitão num raio de cinquenta léguas da cidade, num lugar denominado Carnaúba. Esse Chagas havia se valido da proteção do Padre Cícero. Cometera uma “presepada” de repercussão: todas as autoridades policiais de Correntes foram mortas por ele, escapando da chacina, apenas, o sargento do destacamento daquela localidade, assim mesmo com a perna quebrada. O crime fora cometido por Chico Chagas e um seu irmão, de nome Nepomuceno, no município de Garanhuns. Nepomuceno havia sido preso e espancado pelo destacamento de Correntes. Os dois emboscaram a polícia e trucidaram-na.

Lampião ao receber a carta, ficou desconfiado. Foi preciso intervir um amigo do padre Cícero, Né da Carnaúba, para atestar a validade da convocação.

Por medida de cautela, Lampião marchou para o Cariri, conduzindo Chagas à frente do bando. Pisava um terreno que conhecia bem, desde os idos de 1918, quando aderira ao cangaço. Suas irmãs haviam, naquele tempo, se refugiado no Juazeiro, receosas da perseguição policial, mas ele continuava visita-las às ocultas, vez por outra.

Ali chegou com seu irmão Antonio Ferreira, seu lugar-tenente, Sabino também nomeados oficiais legalistas, quando Chagas, o guia, fora agraciado por seu turno com a patente de tenente do exército patriota. E mais com os seguintes cangaceiros: Zé dos Santos (Seu Chico), Jorge Salu (Maçarico), Raimundo da Silva (Aragão), Manuel Boi, Inácio de Medeiros (Jurema), Sevwerino da Silva (Nevoeiro), Joaquim de Mariano, Antonio França, João José da Silva (Pinica-Pau), José de Souza (Tenente), José Lopes da Silva (Mormaço), Nunes, Marcelino, Antonio dos Santos (Cobra Verde), Antonio Batista, Antonio da Silva (Moita Brava), João Mariano (Andorinha), Laurindo Batista Gaia (Açucena), Antonio Mansinho (Cuscuz), Luiz Pedro do Retiro, Nunes da Cruz, Caetano da Silva (Moreno), José dos Santos (Três Pancadas), Sebastião Raimundo (Três Cocos), Hermínio Xavier da Silva (Chumbinho), Nunes Magalhães (Pensamento), João Soares (Juriti), Vicente Feliciano (Meia-Noite), Euclides Bezerra (Criança), Sebastião Cancão, João Cesário (Coqueiro), Antonio Caboclo (Sabiá), Félix Mata Redonda, Damásio Chá Preto,, Barra Nova, Bem-Te-Vi, Né Vieira da Silva (Lasca Bomba), Azulão Segundo, Manoel Marcelino (Bom de Vera), Josias Vieira (Gato) e Antonio José da Silva, conhecido por Beija-Flor.

O governo da República reforçou o bando com outros homens, fornecendo a todos excelentes mosquetões e trezentas balas a cada um.
Cercaram-nos a curiosidade pública, reverente e estatelada ante a sóbria figura e generosidade do Capitão, admirando lhe a indumentária colorida e bizarra e dos seus comandados.

O hospedeiro de Lampião foi o poeta João Mendes de Oliveira, que se intitulava historiador brasileiro, único vate que se gabava no sertão de ganhar dinheiro com literatura, autor de espaventosas louvações ao padre Cícero e filósofo, a seu modo, em sentenças como esta:

“A vida Melhor deste mundo é a dos outros”.

Quem não ficou satisfeito com a presença de Lampião foi o sargento José Antonio, comandante do destacamento local, e o coronel Pedro Silvino, do Crato.

Quiseram os dois prender o cangaceiro, mas o padre Cícero não consentiu:

Servem-se do meu nome e agora querem prendê-lo – obstou o reverendo.

Protegido por padre Cícero, Lampião recebeu a visita de “gente-fina” – as casacas” -, a que se refere o poeta José Cordeiro, ao descrever essa permanência do Capitão na santa cidade sertaneja.

Fonte: Capitão Virgulino Ferreira - Lampião
Autor: Nertan Macêdo
Capítulo 4 - Parte do todo
Edições: O Cruzeiro - Rio de Janeiro
Publicado em: 1970

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CORREIO DO SERTÃO - "CORISCO" PREFERIU MORRER!!


Um dos mais velhos jornais do interior da Bahia, o correio do Sertão; jornal fundado em 1927. Na bela Cidade do Morro do Chapéu Piemonte da chapada Diamantina. Break News da Morte do Cangaceiro Cristino Gomes da Silva Cleto. O Diabo Loiro Corisco. Notícias publicadas a 26 dias após a morte do cangaceiro, na cidade de Barra do Mendes Bahia.

Fonte: facebook

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INFORMAÇÃO AOS NOSSOS LEITORES!


Os comentários feitos na página deste blog ainda não foram liberados porque nós não estamos conseguindo usar a página de comentários para liberá-los. Está havendo um problema e ainda não foi resolvido, e também estamos sem condições de acessar os seguintes blogs: 

FATOS E FOTOS, MINHAS SIMPLES HISTÓRIAS E CANTINHO DA MÚSICA

Esperamos que os leitores que fizeram comentários não fiquem chateados com a não liberação, pois estamos abrindo o blog apenas com um gmail e sem condições de mexer nas opções, quando na verdade nós abríamos o blog com um e-mail. Este defeito nós não sabemos explicar o motivo da mudança de e-mail para gmail.

Muito Obrigado pela compreensão dos  nossos leitores.

José Mendes Pereira administrador.

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MATÉRIA DO DIÁRIO DE PERNAMBUCO CANGACEIROS: ALGOZES OU VÍTIMAS?



José do Rego Lins, em 1938, comemora o lançamento do seu primeiro livro com o título Cangaceiros (Nordeste, etc.) Conforme tinha prometido, aí está a matéria especial publicada do Diário de Pernambuco.

Texto de Fellipe Torres
fellipetorres.pe@dabr.com.br

OBS: A matéria aborda nomes de autores atuais. Caso não consiga abrir o link, copie e cole no Microsoft Office Word e use o "zoom".

Fonte: facebook


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CARIRI CANGAÇO - EDIÇÃO DE LUXO 2015


Sem dúvidas a realização do Cariri Cangaço Edição de Luxo - Ano V, comemorando nosso sexto ano de empreendimento e nosso quinto ano no Ceará, as cidades de; Crato, Juazeiro do Norte e as espetaculares Lavras da Mangabeira e Missão Velha, mostraram com força porque o Cariri Cangaço é Onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra!!!

Cariri Cangaço
Edição de Luxo - Ano V
23 a 26 de Setembro de 2015
Cariri do Ceará-Brasil

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JOÃO MARIA E ELÍSIO MAIA: O MANDO CORONELISTA ALÉM-FRONTEIRAS

Rangel Alves da Costa(*)

Nos sertões de antigamente, de um povo mais oprimido, depauperado e dependente do que agora, estendeu-se um manto coronelista que chamava para si não só o poder e o mando como a proteção às desvalias e injustiçamentos. Nas mãos do coronel estavam a chibata e o açoite, mas também a esmola e o abrigo contra difíceis situações. Era algoz e benfeitor, carrasco e protetor. Como a maioria dos sertanejos necessitava do amparo para sobreviver, a opressão quase sempre silenciava.

Era um poder desmedido dos coronéis, e não apenas nas circunscrições de mando, nos latifúndios e povoações, mas também além-fronteiras, muito além dos limites do alcance de suas ordens, avançando até mesmo em estados vizinhos. É neste sentido que o coronelismo baiano e alagoano ultrapassou as fronteiras estaduais para influenciar fortemente nos sertões sergipanos, sem que houvesse a mesma correspondência de alastramento de mando. Verdade é que os coronéis sergipanos já não existiam quando aqueles das vizinhanças continuavam em plena atuação.

Foto do coronel de Serra Negra - Acervo do pesquisador Volta Seca

Dois coronéis se sobressaíram na atuação além-fronteiras. O primeiro foi João Maria de Carvalho, a partir do sertão baiano de Serra Negra (atual Pedro Alexandre), e o segundo foi Elísio Maia, a partir do município alagoano de Pão de Açúcar. Estes dois senhores não só simbolizavam o coronelismo regional, comandando a vida local e influenciando em municípios circunvizinhos, como agiam muito além de seus feudos de mando. Suas vozes, desejos e intenções eram respeitados em toda a região sertaneja de Sergipe, principalmente nas confluências dos carrascais do Velho Chico.

João Maria de Carvalho, o famoso e até hoje prestigiado Coronel da Serra Negra, atuou fortemente na política, no latifúndio e principalmente através de uma rede de proteção que o tornava conhecido como refúgio de cangaceiros, bandidos comuns e de linhagem familiar, perseguidos políticos e injustiçados, todo tipo de gente que chegava aos seus domínios em busca de uma salvaguarda. Fato de relevância é que mesmo encastelado no sertão baiano da Serra Negra seus protegidos eram comumente de outros estados, principalmente de Sergipe.

Nascido em 24 de janeiro de 1890 e falecido a 09 de agosto de 1963, aos 73 anos, João Maria de Carvalho possuía dupla patente de coronel, a da legalidade e a de mando. De raiz familiar das mais afamadas da região, era irmão do Coronel Liberato de Carvalho, um dos principais chefes da polícia baiana no encalço de Lampião. Como verdadeira contradição familiar, enquanto o Coronel João Maria protegia Lampião e seus cabras, suprindo-os de abrigo e do que mais necessitassem, o seu irmão Liberato vivia como fera no rastro do predador dos sertões.

O poder e a influência do Coronel João Maria iam muito além da Serra Negra e região. Todo o sertão sergipano respeitava o seu nome e suas ordens interferiam não só nas políticas locais como estadual, pois era sempre ouvido pelas principais lideranças políticas do estado. Como Serra Negra faz divisa com Poço Redondo, foi neste município sergipano onde mais atuou. Possuía não menos que onze propriedades, verdadeiros latifúndios, na localidade (Fazendas Santo Antônio, Poço do Mulungu, Riacho Largo, Jurema, Recurso, Propriá, Exu, Pia da Barriguda, São Clemente, Paraíso e Cacimba Dantas).

Além disso, mantinha uma rede de poderosos compadres que acabava decidindo todo o destino daquele sertão sergipano. Mantinha constantes contatos com lideranças locais e por muito tempo foi protetor de Zé de Julião (José Francisco do Nascimento), após este deixar o cangaço com a alcunha de Cajazeira e quando se lançou candidato a prefeito de Poço Redondo. A preocupação do governo estadual era tanta com a possibilidade de eleição do ex-cangaceiro, que as forças de Leandro Maciel tudo fizeram para afastar o apoio do Coronel da Serra Negra. Mas, homem de palavra, prosseguiu apoiando, ainda que o seu protegido jamais pudesse vencer os canhões da velha política sergipana.

Em moldes diferenciados foi a atuação do poderoso alagoano Elísio Maia, senhor e mandatário de Pão de Açúcar e região. Diferente de João Maria, que tanto possuía latifúndios como influenciava pessoalmente no sertão sergipano, o coronel das Alagoas agia através da palavra. E nunca deixava de ter uma palavra ao compadre sergipano que o procurasse. E na voz a ordem, a tomada de providências imediatas, a senha de consequências apavorantes. Ademais, tanto acolhia a gente malfeitora enviada pelos compadres sergipanos como enviava seus cabras tanto para proteger como para atuar firmeza.

Elísio da Silva Maia, ou simplesmente Coronel Elísio Maia, ou ainda “Seu Elísio”, como carinhosamente chamado pelos conterrâneos, foi senhor absoluto de Pão de Açúcar e região por mais de quarenta anos. Temido, acusado das maiores atrocidades contra desafetos, homem de jagunço e paletó, foi delegado, prefeito, deputado, mas também tido com verdadeiro guardião dos necessitados. Negava a pecha de coronel e se intitulava “o Elísio Maia do povo”. Sua história se assemelha a de uma verdadeira lenda ora amada ora odiada. Mas o ódio político já não mais subsiste, pois a fama do homem reescreveu sua história.

Assim, João Maria de Carvalho e Elísio Maia representaram a força coronelista alastrando suas forças além-fronteiras. Por isso mesmo havia um ditado popular dizendo que depois do São Francisco quem manda é Seu Elísio e depois da Serra Negra quem manda é João Maria. Mas os dois atravessam o rio e vão muito além da serra.

Poeta e cronista
http://blograngel-sertao.blogspot.com.br

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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