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domingo, 3 de maio de 2020

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

Peça: franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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A PRISÃO DE ANTÔNIO SILVINO O "RIFLE DE OURO".

Por Geraldo Júnior


VÍDEO.

A prisão do cangaceiro ANTÔNIO SILVINO (o rifle de ouro). Página do youtube. Cangaçologia (Geraldo Antônio De Souza Júnior).

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A MODA E A CRIATIVIDADE

Clerisvaldo B. Chagas, 1 de maio de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.204
Extração de areia e rodas de pneus, ontem de 40 anos e hoje.
 (Foto: B. Chagas).
Muitas cidades mineiras orgulham-se dos seus ciclos históricos e conservam entre outras coisas, o calçamento bruto dos tempos de vila. Algumas nem permitem mais circulação de veículos por esses patrimônios compostos por edifícios e pedras antigas. Em Santana do Ipanema, Alagoas, a vila também ganhou calçamento bruto em toda a área do comércio, inclusive a Avenida principal Coronel Lucena. Era sim um orgulho santanense para uma vila que agia como cidade e ganhara pavimento moderno para a época. Mais alguém de fora sempre comparava a ignorância de “A” ou de “B” com o calçamento bruto de Santana do Ipanema. No governo municipal do senhor Ulisses Silva, foram demolidos os prédios antigos do comércio e arrancado o calçamento bruto da cidade. As pedras foram substituídas por paralelepípedos, pedras quadriculadas de granito apontadas como mais modernas.
Daí em diante as centenas de carros de boi de roda com aro de ferro, ficaram proibidos de circularem no calçamento novo. As cargas que o carro de boi pegava no próprio armazém e levava para a zona rural, ficaram então sendo transportadas de outra maneira dos armazéns para as areias do rio Ipanema, ponto de estacionamento dos carros de pau. O transporte de areia do rio em carro de boi também teve que ser adaptado. (toda Santana foi construída com areia do Panema). Diante disso, surgiu a nova moda para o carro de boi urbano. As rodas de madeira com aro de ferro, foram trocadas por pneus e seus acessórios no eixo. Assim o carreiro pode continuar seu trabalho rua acima, rua abaixo sobre o calçamento novo do prefeito Ulisses.
Aproveitando a transformação, os carroceiros passaram a imitar os carreiros. As carroças puxadas por burras, também foram adaptadas e as rodas que eram de outra modalidade, passaram a se apresentar com pneus de automóveis. Com pneus ou sem pneus  não parou a extração mineral no rio Ipanema. Mesmo agora em 2020 o seu leito é tremendamente explorado sem nenhuma restrição. Teve gente até que já se apoderou da imensa fatia do rio, extrai e vende o que é de todos os santanenses.
Vergonha!

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PATRIMÔNIOS CULTURAIS DE POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

Poço Redondo, município sergipano e sertanejo, talvez não compreenda bem o quanto possui de riqueza histórica, cultural, geográfica e turística. Para uma odeia da grandiosidade, a Gruta do Angico, onde foram mortos Lampião e parte de seu bando em 28 de julho de 38, está fincada em seu território.
E ainda a Estrada Histórica Antônio Conselheiro, onde em 1874 o missionário andante cruzou os sertões sergipanos em direção a Bahia, mas não sem antes reformar a igrejinha de Nossa Senhora da Conceição, na povoação ribeirinha de Curralinho.
Também a Serra da Guia, a Comunidade Quilombola Serra da Guia, a Maranduba (onde ocorreu a segunda maior batalha do bando de Lampião contra as volantes no ano de 32), o Morro da Letra, a Pedrata. E muito mais. Sem falar nos vinte e seis quilômetros de exuberante beira de rio. O São Francisco ladeia o município.
Desse modo, imenso é o patrimônio de Poço Redondo, e que não é devidamente explorado como fonte de emprego e renda para a população, por falta de políticas que priorizem a sua potencialidade. Os órgãos municipais que cuidam do turismo e da cultura talvez não se atenham ao próprio conceito de patrimônio, principalmente cultural.


Ser patrimônio cultural significa ser um bem preservado e passado de geração a geração. Significa uma riqueza gestada no saber ou no fazer de um povo e que vai tendo continuidade ao longo dos anos. Mais forte ainda é o patrimônio cultural que surge sem a intencionalidade de assim, mais tarde, ser reconhecido.
E assim acontece com a festança cangaceira do xaxado e a lida vaqueira de antigamente que se transformou em esporte apaixonante. O xaxado foi assimilado dos passos dançantes dos cangaceiros e se tornou em verdadeira arte sertaneja. Principalmente a beleza e a perfeição do Grupo de Xaxado na Pisada de Lampião, mas também diversos grupos preservam as pisadas, as marcações, os cantos e os adornos daquele repouso cangaceiro depois da luta. Grupos adultos e grupos mirins, e todos tornando Poço Redondo em verdadeiro celeiro dos festejos xaxadeanos.


Se o xaxado de hoje veio de imitação cangaceira, a vaqueirama remonta aos tempos bem mais distantes, desde que o sertanejo montou em cavalo para desbravar os sertões. O vaqueiro sempre existiu no mundo-sertão, desde os primeiros currais à necessidade de juntada de gado.
O que se tem hoje pelo nome de vaquejada é a consequência festiva, e muitas vezes como disputa, daquele amor antigo do vaqueiro pelo seu cavalo e pelo boi valente. E Poço Redondo possui profundo amor tanto pelo xaxado como pela vaquejada. São festejos e manifestações que correm nas veias, que fazem suar de paixão, que fazem mais contentes e alegres os dias de luta.
E que tornaram Poço Redondo como fraterno berço e palco maior destas duas paixões de um povo.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

O HOMEM NA FOTO (MEU AVÔ)


Por Hélio Xaxá

Parei para olhar sua foto
E vejo, não foi a toa
Olhando-a assim eu aposto
Você é aquela pessoa
Tipo, sei lá, gente boa
Daquelas que estão no topo...

Belas, bonitas por natureza
Da vida, em pleno gozo
Resplandecem toda beleza
Felizes mesmo a contragosto
Sorriem e impõem o oposto
Fazem submissa toda tristeza.

Vi na sua foto o rosto
Da alegria quase infantil
De um coração exposto
No traço suave e viril
Marcas do tempo juvenil
Cicatrizes da alma no corpo.

Vi na sua foto o rictus
Quase amargo da experiência
Dando enlevo aos sorrisos
Que bailam na sua essência
Luz íntegra da decência:
Tu és a imagem dos Anjos-Cristos.


Meu avô, meu amigo
Meu velhinho querido
Tu és meu exemplo de vida...


Meu avô, meu abrigo
É o teu peito, esconderijo
Dos meus medos, a saída...


Meu avô, homem santo
Perdoa as lágrimas, o meu pranto
É o amor em forma líquida...
Te amo. Te amo!
Hélio Xaxá


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CANGAÇO - ARISTEIA E SUA ENTREGA

Do acervo do Volta Seca

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MITOS NO CANGAÇO OLHO CEGO DE VIRGULINO O LAMPIÃO.

Por Verluce Ferraz

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"




Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

Peça já: 
franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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LAMPIÃO NO CEARÁ - FAZENDA PIÇARRA E A MORTE DO CANGACEIRO SABINO GOMES

Por Geraldo Antônio de Souza Júnior


Para comemorar os 100.000 inscritos no canal estamos trazendo o documentário "LAMPIÃO NO CEARÁ - FAZENDA PIÇARRA E A MORTE DO CANGACEIRO SABINO GOMES", que trás um depoimento do nosso amigo "Vilson da Piçarra", neto do fazendeiro Antônio da Piçarra antigo proprietário da Fazenda Piçarra (Porteiras/CE), onde no passado Lampião e seus homens costumavam se refugiar. Um vídeo que foi gravado pelo confrade José Francisco Gomes de Lima e que foi gentilmente cedido para publicação e exibição em nosso canal. Um dos mais completos trabalhos já produzidos sobre a morte do cangaceiro Sabino Gomes "Sabino das Abóboras" e sobre a passagem de Lampião pelas terras da Fazenda Piçarra, na região sul do estado do Ceará. Digno do momento. Obrigado a todos por acreditar e acompanhar nossos trabalhos. 

Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do Canal.

Categoria

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A CANGACEIRA DADÁ!


Por Geraldo Antônio De Souza Júnior



Dadá companheira do cangaceiro Corisco, em fotografia registrada pelos "Diários Associados" e estampada no Jornal "A Tarde" de Salvador/BA em sua edição de 11 de junho de 1940.


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