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quarta-feira, 1 de abril de 2015

'LAMPIÃO MATA DEZ EM UM ÚNICO DIA'

Por Carlos Alberto Lantyer da Silva

“(...)A equação macabra do cangaço foi: Cangaço = homicídios + latrocínios + chacinas + formação de quadrilha + pistolagem + roubos + extorsões + sequestros + estupros + ferro em brasa no rosto e nas nádegas das mulheres + castrações de homens + requintes de perversidade x 1.000 = Lampião e seus cangaceiros.

Sendo assim, a seguir venho a relatar apenas um dos crimes mais brutais, covardes e hediondos cometidos por lampião e seus cangaceiros. 10 homicídios em um único dia com requintes de perversidade no município de Jeremoabo-Ba.”

A chacina da família Salina

“Este foi um dos crimes mais brutais, covardes e hediondos cometido por lampião em terras baianas, contra família indefesa de lavradores pobres, honestos e trabalhadores do município de Jeremoabo. Este crime tem inquérito policial e consta no livro LAMPIÃO NA BAHIA, escrito por Oleone Coelho Fontes.

Manoel Francisco de Brito conhecido por Manoel Salina, era proprietário da Fazenda Almêcega, a 18 Km da sede do município de Jeremoabo. Em outubro de 1932, o Sr. Manoel Salina recebeu um bilhete de lampião, que exigia a importância de 5 contos de réis. Embora a importância significasse grande sangria na economia doméstica da família, Salina mandou entregar ao quadrilheiro o dinheiro exigido. Meses depois lampião, novamente passando pelas proximidades da Fazenda Almêcega, despachou outro bilhete para o velho Salina no qual exigia mais uma vez quantia igual à anteriormente estipulada. Desta feita Salina envia ao bandido apenas metade do que este havia solicitado, alegando dificuldades, família numerosa, compromissos, a seca, a quebradeira geral em que estavam mergulhados os sertões. Lampião, recebeu o dinheiro, mas não ficou satisfeito e mandou um recado ameaçando o Sr. Salina de morte, quando se encontrassem frente a frente.

Diante da ameaça e aconselhado por amigos e familiares, Sr. Salina decidiu estabelecer-se em Jeremoabo, onde poderia viver com segurança, pois Jeremoabo possuía um numeroso contingente de policiais e, lampião não entrava na cidade, porém, vivia pelas redondezas.

A cada semana mandava um dos filhos até a fazenda para ver em que pé estavam as plantações, as criações, as cabras, os bodes….., porém, o Sr. Salina começou a enfrentar problemas financeiros, pois vivia ociosamente em Jeremoabo e, decorridos alguns meses da ameaça, estando a plantação de mandioca madura para ser colhida, Salina resolveu fazer um adjunto com filhos, parentes e amigos, a fim de arrancar tudo de uma só vez, fazer a farinha e voltar correndo para Jeremoabo. Reuniu ferramentas, sacos, animais e caçoás com 5 filhos, 3 sobrinhos e 4 vizinhos.

Quando estavam fazendo a farinhada, Lampião chegou ao local, agarrando o chefe de família, cercando toda a propriedade sem dar tempo a que nenhum deles conseguisse escapulir.

O velho foi amarrado. Um dos filhos imediatamente assassinado com um tiro de parabelo na cabeça. O segundo tem a mesma sorte: também tomba por tiro de igual arma, à queima-roupa. O terceiro que fora mandado subir no telhado para destelhar a casa, por nome Fabiano, ao observar a família ser friamente assassinada, pula e dispara mata a dentro, conseguindo escapar dos tiros que lhe são desfechados, não parando senão em Jeremoabo onde tenta conseguir socorro.

Escapam 2 filhas, conhecidas por Moça e Dá-Nega, para que fossem contar aos comandantes das volantes o que acabavam de assistir. Uma caiu sem sentido; a outra a tudo assistiu e foi quem narrou, com detalhes, a ocorrência em Jeremoabo, o sofrimento de sua família nas mãos de medonho sicário.

Os amigos de Salina, que se achavam presentes ao adjunto da farinhada, por nomes Boa Batata, João Grande e Antonio Batata, foram sumariamente fuzilados, juntamente com os filhos de Manoel, no mesmo instante.

O velho a tudo assistia, paralisado, talvez desejando que o quadro que se desdobrava em sua frente não passasse de atroz pesadelo.

Terminada a chacina e ateado fogo em tudo o que ali existia, Lampião arrebata Salina e corta-lhes as orelhas, castra-o, arranca-lhes as unhas, arrebenta todos os dentes, fura-lhes os olhos e o obriga a montar, assim mutilado, no lombo em pelo de animal e com ele dirige-se à casa de outro dos seus filhos, Ulisses. Este residia a alguns quilômetros do local da chacina, na fazenda Bandeira, de Ângelo Bandico, de quem era vaqueiro.

Ulisses, de 23 anos, casado com a filha de Severo da Malhada Velha, era pai de filha de apenas 2 meses. Antes de chegar a sua porta, Lampião reuniu o grupo, colocou Salina no meio sem que o filho tivesse conhecimento do estado em que o velho se encontrava, mostrou-o e acabou de matá-lo em uma descarga. Em seguida mandou abrir o corpo do mutilado a talho de facão, arrancar-se o coração e colocá-lo no terreiro ao lado do cadáver. E a malta hedionda também assassina Ulisses e arriba a galope.

Foi realizado um inquérito policial, sendo um drama jamais visto. Choravam os filhos, chorava a viúva, choravam os parentes e amigos e chorava toda a população.

Fonte Minuto Sertão"
Transcrição Sálvio Siqueira
Fonte jeremoaboagora.com.br
Foto Joãozinho Retratista (meramente ilustrativa)
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Fonte: facebook

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FOTO HISTÓRICA (1926)


Segundo Pe. Frederico Martins, as tropas de Carlos Prestes (Coluna Prestes, que na revolução tentou separar o nordeste do sudoeste), permitiu essa foto poucos dias antes de se encontrar com o bando de Lampião. Local não bem definido (interior de Sergipe ou Alagoas). Ou, "Os cangaceiros" estavam bem armados, com fuzil americano (ou o famoso rifle "papo amarelo", ou a famosa "Winchester"), Lampião, já com a patente de capitão, viu que a tropa de Carlos Prestes era superior, e resolveu cair fora. Sabendo disso, o Comando da Polícia Militar de Pernambuco passou a persegui-lo, como traidor. Não existe qualquer registro oficial de que o bando de Lampião tenha se confrontado com a Coluna Prestes. Na realidade, desdo o "pacto" de Juazeiro do Norte, com a presença do Padre Cícero, que sempre esteve envolvido com políticos "inescrupulosos", mesmo ele não sabendo, o poder de Getúlio Vargas estava em jogo. E o "cangaceirismo", também, o incomodava, junto com os políticos do sul. E, partir daí, foi estudado uma "maneira" de se eliminar o bando ou o que pudesse mostrar a força política de Getúlio, que para ele, naquela época, o nordeste ainda era um "estigma" a ser resolvido. E uma das "soluções finais" ( ele era simpatizante dos nazistas alemãs) , surgiu o grande "impasse": Por que não eliminar o bando de Lampião? O tenente Bezerra foi escolhido porque se sabia que não conhecia bem Lampião, mas tinha toda informação sobre os "coiteiros!" Então, foi fácil. Usou de uma "estratégia" bem conhecida através do "coiteiro", chegaremos a grota de Angico. O resto, vocês já sabem!

Obrigado pela atenção! E, diferente de outros grupos, podem deixar perguntas por aqui que poderei responder, não melhor do que vocês, é claro, mas, pelo menos, espero que tenha contribuído com vocês!

Fonte: facebook
Página: Breno Dos Santos

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Jenipapo: Primeira Parada do Cariri Cangaço em Terras Nazarenas !

Cariri Cangaço na Fazenda Jenipapo - Nazaré do Pico

A tarde do último dia de Cariri Cangaço Princesa 2015, sábado - dia 21 de março, marcou a extraordinária visita da Caravana Cariri Cangaço ao distrito de Nazaré do Pico, município de Floresta no vizinho estado de Pernambuco. Terra dos valentes e valorosos Nazarenos, maiores perseguidores de Lampião, da história e marcaria um dos momentos mais emocionantes do Cariri Cangaço Princesa 2015.

A Caravana Cariri Cangaço saiu de Princesa Isabel por volta das 15 horas, debaixo de uma chuva fina desceu a serra, passando por Flores, Calumbi e Serra Talhada, seguindo rumo a Floresta encontrou com os anfitriões tendo a frente um dos descendentes dos irmãos Flor: Hildebrando Nogueira Neto, Netinho Flor. Da entrada de Nazaré a Caravana partiu para a primeira visita da tarde: Fazenda Jenipapo.

 Netinho Flor e a memória dos acontecimentos da Fazenda Jenipapo
Rubelvan Lira explanando como tudo aconteceu no Jenipapo

No Jenipapo, o Cariri Cangaço foi recepcionado pelos proprietários da fazenda; senhor Francisco de Assis, filho de Gomes Jurubeba e seus filhos; Mabel e Moabe Nogueira, tendo ainda Netinho Flor e Rubelvan Lira, que fizeram uma espetacular explanação sobre os principais fatos ocorridos no lugar, ainda no inicio da vida fora-da-lei de Virgulino Ferreira. Segundo Mabel Nogueira "até agosto estaremos inciando a restauração da casa grande da fazenda do Jenipapo".

 Casal Lamartine Lima e Manoel Severo no Jenipapo
Narciso Dias, Jair Tavares, Jorge Remigio, Jose Cícero e Sousa Neto
 
Pedro Barbosa, Manoel Severo, Sousa Neto, Jair Tavares, Narciso Dias, Netinho Flor, Rostand Medeiros e Jorge Remigio no Janipapo
Ana Lúcia Souza e a visão da Serra do Pico

Na fazenda Jenipapo, a cerca de 5 km do centro da vila de Nazaré, na estrada que liga Nazaré a Betânia aconteceu o célebre desafio de Virgulino e seus irmãos a João e Antônio Gomes Jurubeba. Eram idos de 1919 e Virgulino, juntamente com seus irmãos, Antônio e Levino, acompanhado de outros cabras se aproximaram da fazenda Jenipapo onde estavam retelhando a casa João e Antonio Gomes Jurubeba, ao que Virgulino falou: "Benção meu padrinho !" se dirigindo a João que se encontrava em cima da casa, que respondeu imediatamente: 

"Não sou padrinho de cangaceiro..." 

Ao que provocou a ira dos irmãos, principalmente de Antônio Ferreira que queria matá-los ali mesmo, mas foi contido por Virgulino. Naquele dia era escrito mais um capítulo da novela de ódio e sangue entre os Ferreira e o povo de Nazaré, ódio esse que se recrudesceria e teria repercussões anos a fio, inclusive com o incêndio e a depredação das propriedades do jenipapo e redondezas em 1926.

Antônio Gomes Jurubeba, pai de João Gomes de Lira, se encontrava ao lado do irmão, João Gomes Jurubeba; retelhando a casa do Jenipapo (foto abaixo).

"Naquela época a maioria das famílias moravam por estas bandas, em Betânia, Ipueiras, Ema, e aqui no Jenipapo. Tinha casa aqui o Gomes Jurubeba e alguns membros dos Flor. Em 26 (1926) no ataque frustado de Lampião a Nazaré ele saiu incendiando tudo que encontrava pela frente, aqui no Jenipapo tocou fogo na casa de Gomes Jurubeba, de Euclides e Afonso Flor, não sobrou nada, animal, cerca, casa, tudo foi destruído pelo fogo." diz Netinho Flor.

Neli Conceição na Fazenda Jenipapo
 José Cícero Silva
João de Sousa Lima e Geraldo Ferraz
Maria Amélia Souza e dona Gildete
Jair Tavares, Jorge Remigio, Ivanildo Silveira e Narciso Dias

"É a união da seriedade, responsabilidade, alegria e emoção... O Cariri Cangaço Princesa-2015, demonstrou que este Encontro é o melhor espaço para se discutir o universo do Cangaço, essa é uma ação inesgotável!!!! " Ressalta Maria Amélia de Souza.

Cariri Cangaço Princesa 2015
Dia 21 de Março de 2015
Fazenda Jenipapo - Nazaré do Pico, Floresta - Pernambuco

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2015/04/jenipapo-primeira-parada-do-cariri.html
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As Mulheres no Cangaço e Theophanes Ferraz em Manha de Cariri Cangaço Princesa 2015


A manhã do terceiro dia de Cariri Cangaço Princesa 2015, dia 21 de março, trouxe aos salões do Acqua Parque em Princesa Isabel duas primorosas Conferencias, com os renomados pesquisadores e escritores; João de Sousa Lima de Paulo Afonso e Geraldo Ferraz de Recife. A abertura ficou a cargo do curador do Cariri Cangaço Manoel Severo que deu as boas vindas a todos os participantes e ressaltou a importância dos dois temas: "É extremamente importante termos um olhar dedicado a este importante e vital recorte da historiografia do cangaço que é sem dúvidas a entrada das mulheres a partir de Maria Bonita e ninguém melhor que o pesquisador João de Sousa Lima, dedicado rastejador das coisas do sertão e que vem lá do berço da morena da terra do condor, para nos contar essa história; e no ano em que comemoramos os 100 anos da prisão de um dos cangaceiros mais famosos, Antonio Silvino, ninguém menos que o grande Geraldo Ferraz, neto de Theophanes Torres, personagem principal desse episódio para  nos brindar a todos aqui em Princesa Isabel".

João de Sousa Lima
 Geraldo Ferraz
 Aderbal Nogueira
Ivanildo Silveira
Wescley Rodrigues

"E o que dizer de Maria de Déa, a Rainha do Cangaço, que ousou deixar um marido com quem se casara ainda adolescente, rompeu os paradigmas de sua época, abandonou os costumes, tradições e feriu a honradez da família ao optar em acompanhar Lampião e viver uma vida de confrontos com a polícia, fugas pela caatinga, sem a paz suficiente para manter vivos em seu ventre os filhos gerados e poder sequer ser a mãe presente na vida de sua menina, Expedita, criada por amigos?  Como compreender essa mulher quando mandou de volta o irmão que queria entrar no cangaço a ela é atribuída a frase: "desgraçada por desgraçada aqui, basta eu"... revela João de Sousa Lima, o  pesquisador de Paulo Afonso.

"Nos alegra momentos como esse, somos uma grande família e ela está sempre crescendo, em conhecimento, qualidade, respeito, e em número de membros...Manoel Severo com sua generosidade impar, foi o idealizador e dividiu com todos os pesquisadores, não só o sonho... mas também a realização... e desde então, não paramos mais, e cada conquista, e olha que já foram muitas e muitas ainda estão por vir, comemoramos e agradecemos a todos que tem compartilhando conosco esta história fantástica que é o Cariri Cangaço. Este evento de Princesa extraordinário..." Fala a pesquisadora Juliana Pereira. 

 Tomaz Cisne, João de Sousa Lima, Manoel Severo e Neli Conceição
 Valmir Pereira, Manoel Severo e Roberto Soares
 Andrade Junior e Professor Pereira
 André Vasconcelos
Elane Marques e Patrícia Brasil
Luana Lira, Gerlane e Alcides Carneiro

"Uma das maiores emoções de minha vida foi conhecer Durvinha, pela qual me apaixonei profundamente, paixão que hoje transferi para sua filha, nossa querida Neli" confessa João de Sousa Lima.

André Vasconcelos, de Triunfo ressalta, "para mim é sempre motivo de alegria participar do Cariri Cangaço e seus debates, reencontrar amigos como Manoel Severo, Rostand Medeiros e tantos outros, além de ter a oportunidade de visitar locais que formam a identidade histórica e cultural do nosso sertão nordestino. Sempre volto renovado, entusiasmado e embriagado de sertão. Valeu !!!" 

Geraldo Ferraz a partir de um minucioso trabalho de pesquisa trouxe os principais pontos sobre a personalidade de seu avô, um dos mais brilhantes comandantes de volantes da ápoca do cangaço, Theofanes Ferraz, protagonista da prisão de Antônio Silvino.

Lamartine Lima 
Carlos Alberto
Juliana Pereira, Freira Francinalda Lima e Aderbal Nogueira
 
 José Bezerra Lima Irmão, Jair Tavares e Ezequias Aguiar
 Narciso Dias, Geraldo Ferraz e Ivanildo Silveira
Thiago e Rosane Pereira

Completa Geraldo Ferraz: "Em agosto de 1914, Theophanes e seus companheiros foram informados que havia estourado, no Velho Continente, uma grande guerra, a primeira entre várias nações, que muito transformaria o panorama mundial. No segundo trimestre daquele mesmo ano, com 19 anos, foi nomeado, novamente, delegado de polícia de Vila Bela, onde teve a oportunidade de impor a lei e promoveu a prisão de alguns bandoleiros que já possuíam uma certa fama. Em setembro daquele mesmo ano, quando da sua nomeação como delegado de Taquaritinga, estava para acontecer a realização de um dos seus sonhos - a captura do mais famoso cangaceiro daquela época, o temível Antônio Silvino, também conhecido como "Rifle de Ouro" ou "Governador do Sertão". Com aquela formidável prisão, conseguiu por fim a uma carreira de mais de 15 anos de terror no Sertão. Por conta daquele ato de bravura foi promovido ao posto de tenente e nomeado delegado de Limoeiro."

Para a neta do coronel Zé Pereira, Rosane Pereira, "ficamos felizes em saber que agora fazemos parte desta família Cariri Cangaço, e pegarem os as estradas com muita alegria e voltaremos todas as vezes com a bagagem mais pesada de conhecimentos e amigos." Já o casal Alcides e Gerlane Carneiro, de Serraria,"ainda deslumbrados com tantos momentos maravilhosos, queremos, de coração, agradecer tanta gentileza . Jamais esqueceremos a maneira carinhosa como fomos recebidos pelo Cariri Cangaço aqui em Princesa ! Foram dias que curtimos esta cultura que nos deixou encantados com tanta riqueza de detalhes . Nossos sinceros agradecimentos e o compromisso de voltarmos para outros eventos."

 Oleone Fontes, Abreu Mendes e Manoel Severo
Sousa Neto, Manoel Serafim, Roberto Soares e Luana Lira
 Angelo Osmiro e Rostand Medeiros
 Abreu Mendes, Ana Lucia Souza e Neli Conceição 
Celsinho Rodrigues e Ingrid Rebouças
Vagner Ramos, Alexandre França, Washington Rosa e Lívio Ferraz
Manoel Severo e Carmelo Mandu

Novamente os salões do Acqua Parque ficaram repletos de expectadores para mais um momento de palestras do Cariri Cangaço Princesa. Pesquisadores e escritores de todo o Brasil, tinham ali a oportunidade de reencontrar amigos, estreitar laços e aprofundar conhecimentos. "Tão importante quanto as Conferencias e as Visitas são estes momentos de "bastidores" quando trocamos idéias com os muitos amigos de todo o Brasil, realmente uma rara oportunidade que o Cariri Cangaço nos proporciona" fala Narciso Dias, de João Pessoa.

"Na qualidade de um dos Conselheiros do Cariri Cangaço, gostaria de agradecer ao Prefeito Dominguinhos pela grande receptividade a todos nós que fazemos essa grande familia de pesquisadores, assim como, pela elegância do evento que está sendo coroado de êxito. Tenho plena certeza que Princesa encantou todos os participantes e sem dúvida ficará para sempre na minha memória como dos maiores eventos que já participei. Parabéns  reforça o pesquisador e escritor Archimedes Marques, de Aracaju. Já o Prefeito de Princesa Isabel confirma: "fico feliz em ser o prefeito nessa ocasião e poder colaborar para a vinda desse evento para o nosso município. Aqui temos gente de diversos lugares do pais, pessoas do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ceará, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte de outras unidades da federação. Aqui estamos resgatando a cultura e história. Princesa é uma cidade inserida no contexto da história da cultura da Paraíba e do Brasil. Isso é muito gratificante”

 Aguiar Caçula, Raimundo Candido, Humberto Paz e Manoel Severo
 Manoel Severo e Angelo Osmiro
 Rostand Medeiros e Manoel Severo
 Sonia Jacqueline e Wescley Rodrigues
 Archimedes e Elane Marques
Manoel Serafim e Maria Amélia

Ao final da manha de palestras nos salões do Acqua Parque de Princesa Isabel os convidados do evento participaram de um coquetel e logo após puderam acompanhar a sensacional apresentação de Teatro do Grupo Sound Chash de Princesa Isabel com o espetáculo contando a vida de Virgulino Ferreira.

Fotos: Pedro Bruno e Ingrid Rebouças
Gravura: Cristiane Campos

Cariri Cangaço Princesa
21 de Março de 2015
Princesa Isabel, Paraíba

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