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terça-feira, 22 de abril de 2025
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ENTRETENIMENTO SIM, HISTÓRIA NÃO; AS MINHAS OBSERVAÇÕES SOBRE A SÉRIE MARIA E O CANGAÇO
Por Junior Almeida
Estreou no
streaming Disney Plus no último 4 de abril (de 2025) a série “Maria e o
Cangaço”, que tem seu enredo baseado no livro da escritora Adriana Negreiros,
“Maria Bonita, Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço”, publicado em 2018. A
obra cinematográfica da produtora norte americana, evidentemente, despertou a
curiosidade de milhares de cinéfilos, além dos muitos pesquisadores do cangaço.
Como historiador que se dedica a cascavilhar a sangrenta saga nordestina, assim
como demais colegas, também me interessei em assistir aos seis primeiros
capítulos da temporada de estreia, decidindo, assim que o fizesse, tecer alguns
comentários a respeito da referida produção. Deixando claro que além de ver o
trailer da própria série, praticamente não li nada a respeito sobre a obra, um
ou outro anúncio, ou chamada de matérias, isso, para não me deixar influenciar
pela opinião dos outros. Pela compreensão de tudo que vi no filme e consegui
entender, respeitando sempre quem pensa diferente, vamos às MINHAS observações:
A fotografia
do filme é impecável. Os cenários naturais, destacados pelas imagens aéreas de
drones são belíssimos. As imagens da Baixa do Chico, em Glória, na Bahia, com
seus majestosos cânions secos, são uma atração à parte da película. As terras
da árida Cabaceiras, na Paraíba e Piranhas, em Alagoas, ambos municípios
sertanejos, também foram usadas nas locações da série. Na chamadas “Lapinha do
Sertão” e “Roliúde Nordestina”, eu tive a oportunidade de conhecer alguns
desses cenários, os naturais, e os montados pela produção da série. Na segunda
cidade, a casa/museu do Padre Ibiapina, localizada ao lado esquerdo da igreja
que serviu de cenário para o maravilhoso “O Alto da Compadecida”, clássico do
cinema nacional, em “Maria e o Cangaço” é a sede das forças de repressão ao
banditismo. Foi nessa casa que aconteceu um dos tiroteios fictícios entre
militares e cangaceiros. Outro imóvel de Cabaceiras, esse, ao lado direto da
referia igreja, que os Estúdios Disney usaram em suas filmagens, foi a fictícia
bodega de um coiteiro e compadre de Lampião, assassinado covardemente pelo
sádico personagem tenente Silvério Batista. Em setembro de 2024, estive em
Cabaceiras, no evento “Borborema Cangaço”, conhecendo esses lugares. Havia
pouco tempo que a equipe do Disney esteve por lá, filmando, deixando as celas
no museu do Padre Ibiapina e a bodega/cenário ainda montadas, servindo como
atração turística. Bela sacada das pessoas de lá.
Como
pesquisador às vezes é um “bicho” meio chato, encontrando até mesmo uma vírgula
fora do lugar na obra de um colega, não poderia deixar de observar alguns
detalhes da série, que não condizem com a realidade do que foi a grandiosa e
sangrenta História do cangaço. Logo na abertura do primeiro capítulo, aparece a
legenda informando que a obra “é baseada em fatos reais”. Não é bem assim. Em
minha modesta opinião, ficaria melhor a informação de que tal filme “continha
personagens reais e imaginários em um enredo fictício.” Seria mais lógico e
honesto.
Na série, a
indumentária dos atores/cangaceiros, não é o que de fato existiu no cangaço. No
lugar da mescla caqui e azul dos bandoleiros, os chamados guerreiros do sol
usam gibões de couro, parecendo, aos olhos menos atentos, com simples
vaqueiros. Os chapéus de abas quebradas dos cangaceiros não têm os adereços que
conhecemos, especialmente da fase mais exibicionista do cangaço lampiônico,
como as estrelas de Davi, encontradas nos chapéus dos ditos capitães Virgulino
e Corisco, dentre outros, ou mesmo a simples cruz, do chapéu de Candeeiro II
(Manoel Dantas Loiola). O que vemos na série são chapéus adornados com várias
estrelinhas de metal, dessas usadas em peças de couro, como o chapéu coco do
vaqueiro ou arreios para animais. Além da diferença da vestimenta, também falta
o colorido dos bordados nos bornais. No filme, essas peças parecem mais com
rotos bisacos de caçador.
Uma mudança
nos antagonistas da saga cangaceira, esse sim, um erro grotesco, é que ao invés
de lutarem contra as forças policiais dos Estados nordestinos, os cangaceiros
têm como seu ferrenho perseguidor o Exército Brasileiro, com direito da
exibição em cena, do símbolo daquela instituição militar. Como se não bastasse
a nódoa histórica pelo EB ter assassinado os miseráveis de Canudos, ter
implantado a ditadura no país em 1964, além de episódios mais recentes, agora,
vem uma produtora estrangeira associar a imagem da respeitada instituição a
eventos em que não participou diretamente. Decisão infeliz dos produtores, em
inserir o “Braço Forte Mão Amiga” no enredo. Aliás, o roteiro é todo pró
cangaceiro, pois todas as mortes praticadas pelo personagem inimigo principal
dos bandoleiros, foram realizadas com atos de covardia. O filme é feito para
quem assiste odiar a força policial, no caso, o Exército.
Ainda no
primeiro episódio da série, que se passa em 1932, aparece um veículo de
transporte para os militares. Como a cena mostra o caminhão de longe, não dá
para identificar bem o modelo. Parece ser um GMC CCKW, esse, que começou a ser
produzido a partir de 1941, mas se o veículo usado nas cenas foi o Reo, fica
mais anacrônico ainda, pois o primeiro modelo desse bruto só começou a ser
fabricado em 1950.
A talentosa
Ísis Valverde, a primeira dama do cangaço, no enredo, portanto personagem a
principal da série, é mineira de Aiurioca. Pode ela interpretar o papel da
baiana Maria Bonita?! Lógico que sim. A carioca Tânia Alves, por exemplo, até
hoje é lembrada como a Maria Bonita, do seriado da Globo de 1982, no que ela
mesma diz que “não foi ‘um’ papel e, sim ‘o’ papel” de sua carreira. O problema,
em minha opinião, é o sotaque da atriz, que para quem é de fora da região, pode
até passar despercebido, mas, para um nordestino raiz, desses do interior, soa
estranho. Ficou caricato. Um estereótipo do que geralmente as emissoras do
Sudeste fazem do nordestino. Outra coisa, que não gostei, foi uma espécie de
escorbuto que arrumaram para a rainha do cangaço. Pelo que se sabe, ou o que se
sabia, até então, é que Maria Bonita tinha uma dentição perfeita, dentes
certinhos e brancos. O amarelo da boca de Ísis Valverde ficou feio, aparentando
falta de higiene da mulher de Virgulino.
Quanto ao
gaúcho Júlio Andrade, o Lampião do filme, para mim, assim como Isis Valverde, o
problema é a maneira de falar. Não que seja da minha conta, claro, mas
questiono: será que em todo Nordeste, capitais ou interior, não tinha um ator
traquejado com a fala e os costumes da região que pudesse atuar nesse papel?!
Acredito que sim.
No segundo
capítulo, aparece uma cena aonde o tenente Silvério mata covardemente um
agricultor, mesmo obtendo dele informações do paradeiro de Lampião, fazendo com
que o espectador alimente ódio às forças de repressão ao cangaço. Como dito,
aliás, o enredo é bem parcial nesse sentido, pois enquanto mostra cenas como
essa, de covardia dos homens da lei, por outro lado, sempre procura mostrar que
os cangaceiros são sertanejos de fé, místicos, com suas rezas fortes de
fechamento de corpo. Até na abertura da série, umas das primeiras imagens é de
um oratório, ligando-o aos cangaceiros. No terceiro episódio, em uma cena em
que o volante Silvério Batista chega ao coito e não encontra ninguém, então
esbraveja perguntando "quem foi a 'alma sebosa' que avisou aos cangaceiros
para que eles fugissem". Expressão totalmente anacrônica, que não existia
na época. Esse termo se não criado, foi muito disseminado pelo apresentador
pernambucano Joslei Cardinot, quando apresentava seu programa policial na Tv
Tribuna, do Recife. Mais à frente, a atriz que interpreta “Lídia de Zé Baiano”,
que na série tem outro nome (como veremos adiante) usa uma expressão que não
era dela, ao dizer que "o cangaceiro quis 'abusar' dela". Quanto
refinamento nas palavras de pessoas tão rudes. Não acredito que condiz com a
realidade da época e lugar.
Outras cenas
do enredo, que acredito estarem dentro da chamada licença poética, não da
história real, é a que mostra a recém parida Maria Bonita, fugindo, cavalgando
de pernas escanchadas no animal, bem como o batizado de Expedita, com apenas
Lampião e sua companheira, sem nenhuma segurança, um fato impensável para quem
entende o mínimo de cangaço. Nesse episódio do batizado, foi realizado um
ataque da força volante, isso, por conta de uma delação de um irmão de Maria de
Déia. Depois, por conta dessa suposta traição, o irmão de Maria Bonita foi
ferrado pelo cangaceiro Zé Bispo (Zé Baiano) e, depois assassinado, novamente
pelas costas, pelo tenente Silvério Batista. Tal evento nunca existiu na
História do cangaço! Está apenas na fantasia de série.
No capítulo
quatro, Maria Bonita é quem flagra a mulher do cangaceiro Zé Bispo (Zé Baiano),
com Lourdes (Lídia) em adultério com o cabra Curió. Na trama, prevendo o que
poderia acontecer, a companheira de Lampião deu dinheiro à imprudente
bandoleira, para que ela e o amante pudessem fugir. Pura fantasia. Por outro lado,
como na vida real, a mulher adúltera foi morta a pauladas pelo seu companheiro,
sendo diferente da realidade o desfecho, pois na série, dois cangaceiros foram
mortos, o “urso” e o cangaceiro que também queria foliar com Lídia, ou melhor:
com Lourdes, quando sabemos que o bandoleiro que corneou Zé Baiano, protegido
pelo chefe Corisco, não foi morto nesse episódio. Por falar no chamado “Gorila
de Chorrochó”, no filme, o deixaram com um tom de pele mais claro e
tiraram-lhes os cabelos. O Zé Baiano (Zé Bispo) da série é moreno claro e
careca.
Ainda, uma
coiteira baiana de nome “Fideralina” (referência à baiana Dona Generosa, ou à
matriarca cearense da família Augusto? À segunda não deve ser, pois essa
faleceu em 1919) é incumbida por Lampião de comprar terras para ele, mas
termina o traindo para roubá-lo, sendo mutilada como punição. Na ficção, essa
coiteira é muito culta e tem uma filha que canta em inglês e toca no piano
músicas clássicas. Fideralina acompanha a filha, pois é uma talentosa soprano.
Puro glamour em meio às caatingas baianas.
No capítulo
cinco, outra licença poética do enredo, pois Maria Bonita é presa, quando ia
fugindo, após o volante Silvério Batista, sempre apresentado como sádico e
covarde, ameaçar matar a pequena Expedita, apontando-lhe uma arma na sua
cabeça. Neste mesmo episódio, uma cena inimaginável para quem estuda cangaço:
furiosa, Dona Déia confronta Lampião, o chamando de maldito, por conta de ele
ser o responsável pela morte de um dos seus filhos, no caso, o seu cunhado, três
anos antes. O detalhe que chama atenção nesse capítulo, é o agravamento da
tuberculose de Lampião. Essas cenas teoricamente se passam em 1935. Corroboram
para esse pensamento, a passagem em que Maria Bonita é Baleada. Na vida real,
tal evento ocorreu em julho daquele ano, em terras pernambucanas de Serrinha do
Catimbau, então distrito de Garanhuns, Pernambuco. Nessa passagem, foi dada
mais emoção ao caso, pois a baianinha, que estava presa, foi resgatada a cavalo
pela cangaceira Dadá, mas quando fugia em sua garupa, o tenente Silvério
(sempre ele) atirou nela pelas costas. De acordo com a História, sem contar
Angico, a única vez que Maria de Déia foi baleada, foi em 20 de julho de 1935,
em local já citado.
Nesse mesmo
episódio, dar-se um pulo no tempo, mostrando Maria já curada na data de 7 de
março de 1938 e, dizendo que já são sete meses depois dos ferimentos da
bandoleira, portanto, tal ação teria ocorrido em agosto de 1937. Outro
confronto de datas da vida real para série, é que aparece ao bando, Benjamin
Abrahão, capturado e desconhecido de Lampião e seus cabras. Historicamente as
datas não batem. O chamado Turco já era conhecido de Lampião desde 1926, em
Juazeiro. Outra coisa: as filmagens de Benjamim foram realizadas em 1936,
portanto, um ano antes do que mostra o filme. Também achei o vocabulário dos
cangaceiros do filme bem refinado, o que não condiz com o linguajar sertanejo
de homens sem instrução daquela época.
No último
episódio, um primeiro tenente (Silvério Batista, no enredo, é segundo tenente)
chega à sede de operações policiais e, ao perceber o desleixo dos militares,
fala que “sabe porque essa praga comunista que chamam de cangaço não se acaba.”
Essa passagem nos chamou atenção, tendo em vista, que na História já se tentou
ligar o cangaço ao comunismo, mas, isso com pouca frequência. Em um desses
episódios, Frederico Pernambucano de Mello, citando o jornal Gazeta de Notícias
de 26 de agosto de 1936, nos conta em seu “Estrelas de Couro a Estética do
Cangaço” o seguinte:
O secretário
do Interior e Justiça do Ceará, Martins Rodrigues, membro da poderosa Liga
Eleitoral Católica, a LEC, movimento direitista simpático ao governo, em visita
à cidade de Juazeiro do Norte no mês de agosto de 1936, em discurso às
lideranças locais, disse com ares de mistério que tinha consultado ‘certos
documentos’ no Rio de Janeiro, que lhe permitiam sustentar que os dirigentes do
extremismo vermelho não tinham escrúpulos de lançar mão de todos expedientes e
elementos, até mesmo de cangaceiros como Lampião, para serviço de seus
sinistros planos.
Para nós, do
meio “cangaceiro”, uma grata surpresa no último episódio da série, por conta da
aparição do talentoso poeta Neto Ferreira, de Campina Grande, declamando em uma
típica feira nordestina, pouco antes de eclodir um tiroteio entre Lampião e
policiais. Uma cena emocionante, que gostei, foi a que aparece Maria Bonita,
triste, imaginando estar com a filha Expedita, sentindo a sua falta. Acredito
que isso deve sim ter acontecido por várias vezes, afinal, a bandoleira era mãe.
Por falar na filha de Lampião, no seriado Expedita teria sido criada por uma
tia, e não pelos vaqueiros Manuel Severo e sua mulher Aurora. Neste mesmo
episódio, Lampião e Maria Bonita abandonam seu bando, com o propósito de fugir,
depois se arrependem e voltam para os seus comandados. Passagem impensável para
quem conhece do assunto.
Outras
disparidades históricas da série, por mim observadas: a morte de Zé Baiano se
dá em 1938, e não em 1936, como aconteceu de verdade e, ao invés de ser morto
por civis, na ficção, ele é assassinado por um outro cangaceiro. Nas cenas
finais, não aparece a figura do coiteiro Joca Bernado, nem toda trama que
culminou na morte do rei do cangaço e parte de seu bando. No enredo dos
Estúdios Disney, quem entregou o coito de Lampião foi um cangaceiro desgarrado
do bando e, depois da delação, foi (novamente) covardemente assassinado pelo
tenente Silvério Batista. No dia do combate em Angico, Corisco sozinho, é quem
faz o parto de Dadá e, por isso não atravessou o rio para se encontrar com
Lampião no coito. No início da das cenas do combate de Angico, Lampião orienta
Maria Bonita “a pegar Sila e Inacinha e fugir. Como assim?! Inacinha tinha sido
presa em Piranhas, dois anos antes, portanto, não estava em Angico. Para ser
mais específico, a frase dita pelo Lampião da série foi:
Tu (Maria
Bonita) pega Sila e Inacinha e as outras, e arriba!
Outra fantasia
dessa passagem, é que todos os cangaceiros viram quando os homens do Exército
estavam chegando e cercando o local para ataca-los, diferente do que realmente
aconteceu em Angico, onde a força chegou na surdina. Aliás, o local da morte de
Lampião, no filme, é bem diferente de onde aconteceu o fato. Em “Maria e o
Cangaço”, a batalha final se deu em campo aberto, numa planície. Na minha opinião,
já que a equipe do seriado estava na região, bem que poderiam ter usado o
cenário real, a Grota de Angico, para essa filmagem. Neste tiroteio do filme
(Angico), morreram três mulheres, isso ainda quando Maria Bonita atirava ao
lado de Lampião, quando se sabe que na história do derradeiro combate de
Lampião foram duas as mulheres a morrer; Enedina, mulher de Zé de Julião, o
Cajazeira, e a própria Maria Bonita.
Nos créditos
da produção aparece como tendo dado consultoria à equipe da série, o Mestre Frederico
Pernambucano de Mello e Jairo Luiz Oliveira, de Piranhas, dois experientes
estudiosos do cangaço. Por tudo que vimos nos seis capítulos do filme, ficou a
impressão de que a dupla de pesquisadores não teve acesso à totalidade do
roteiro, ou mesmo a ideia de que suas opiniões não foram levadas em conta, pois
são erros bobos, que poderiam muito bem não aparecer no filme. Se tivesse que
dar uma nota à série, como entretenimento, minha nota seria alta, mas isso,
analisando a película como fantasia, pois se a nota fosse dada pela análise da
História, seria pequena, pois, da maneira como foi produzido, acredito que o
filme vá muito mais confundir a cabeça dos que estão iniciando suas pesquisas
cangaceiras. Em MINHA opinião, a série “Maria e o Cangaço” é uma boa pedida
como entretenimento, como História não!
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O CANGACEIRO GITIRANA
Por Guilherme Velame Wenzinger
Restauração da foto do cangaceiro Gitirana publicada no jornal O Globo por ocasião de sua prisão, noticiada em agosto de 1940. O trabalho foi realizado por mim, com o uso de inteligência artificial e Photoshop, buscando preservar ao máximo a fidelidade à imagem original.
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
ESTE ERA O ESCRITOR E PERSQUISADOR DO CANGAÇO RUBENS ANTONIO
Por José Mendes Pereira
| |
Local | Salvador, Bahia, Brasil |
Introdução | Mestre em
Geologia, cursei Geologia, Artes Plásticas e História, Entendo-me como um
Historiador Natural, com aspectos também de Filósofo Natural. Ministrei
aulas, na Universidade Estadual da Bahia - UNEB de: - Antropologia -
Epistemologia - Metodologia do Trabalho Científico - Ensino de História -
Elementos de Geologia - Paleontologia - Sedimentologia - História da Ciência
* email: rubensantonio@gmail.com |
Interesses | Geologia, História, Artes
Plásticas, História Natural, História das Artes, Paleontologia, Astronomia |
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"Conquista do Paraíso" Vangelis, "Tema de Gabriel"
Morricone, "Inverno" Vivaldi, "Immortele" Lara Fabian,
"Por enquanto" Cássia Eller |
Livros favoritos | "O Nome
da Rosa" Umberto Eco, "Estória sem fim" Michael Ende Ele faleceu no dia 20 de abril de 2025. http://blogdomendesemendes.blogspot.com |
BENITO ALVARADO VIVEU NA ESPANHA DO SÉCULO XIX.
Por Fatos Curiosos
Não era bonito
segundo os padrões tradicionais. Mas as mulheres adoravam-no.
Benito
Alvarado viveu na Espanha do século XIX. Nasceu com distrofia congênita e
aparência rara, mas isso não o impediu de se tornar o homem mais desejado de
toda a Catalunha.
Não só atraía
olhares... hipnotizava. Dezenas de mulheres se renderam ao seu charme.
Casamentos acabaram. Escândalos explodiram. E todas, mais cedo ou mais tarde,
acabavam nos seus braços.
Até que um
dia, o ciúme cobrou o seu preço. Um grupo de maridos furioso agrediram-no até
à morte.
Mas o verdadeiro segredo de Benito não morreu com ele.
Só uma pessoa o conhecia: a sua mãe
Depois de sua
morte, ela revelou que Benito não era apenas um sedutor... Era perfumista. E
tinha criado uma fragrância com o feromono humano mais poderoso já visto.
Um cheiro ao
qual nenhuma mulher poderia resistir.
História
encontrada na net.
Crédito:
Histórias
Fotos de
España Antiguas.
Patrocínio Everest
Mix, tudo para sua casa
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QUEM ENTERROU OS CORPOS NA GROTA DO ANGICO? | CNL | 1711
Por O Cangaço na Literatura




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