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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

HOMENAGEM PÓSTUMA AO AUTOR DO LIVRO “CAMINHOS DE LAMPIÃO”, RUBENS ROCHA

Por Sálvio Siqueira

Vimos, em nome de todos os associados, mui solidariamente prestarmos homenagem ao ilustre escritor e colunista baiano Rubens Rocha.

Rubens era Licenciado em História pelo Instituo de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Católica de Salvador, membro da Academia de Letras e Tucano e membro titular da Academia de Letras Municipais do Brasil, hoje, partiu para uma nova dimensão.


O que difere o escritor do resto dos profissionais não é apenas a necessidade incontrolável de escrever ou “a vontade crescente de transformar folhas rabiscadas em retratos magníficos do cotidiano”.

O escritor, as vezes, sem saber como continuar com as informações colhidas no decorrer do seu trabalho de campo, sem conseguir manter a cabeça no mundo real, precisa, com urgência, transportar toda informações para sua amiga, uma folha de papel. Porém, por vezes ao escrever alguma frase, depois ao lê-la, tem a certeza de que não vira nem citação de Facebook.

“O escritor é o cara que, comumente, bate com a face em muros e com o dedão em pedregulhos maiores do que meteoros. E, tais colisões não acontecem por distração, pelo contrário, acontecem, pois os escritores são viciados em observar, atentamente, a forma específica que o desconhecido de cicatriz na cabeça segura a cintura da desconhecida de pescoço longo e nariz de batata.

Os escritores enxergam as entrelinhas das entrelinhas do dia a dia e pescam, com maestria, as miúdas ações capazes de desencadear os mais grandiosos sentimentos. Eles são capazes de ouvir falas que nem sequer foram ditas e de escrever diálogos que fazem com que os leitores sintam-se grampeados e internamente filmados.”

Em nossa humilde opinião, a mais importante característica de um escritor é a capacidade de reconhecer e de colocar “peculiaridades universais” no papel.



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ANTIGO E BOM EXEMPLO

Clerisvaldo B. Chagas, 9 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.777

         O homem vai modificando as paisagens naturais do planeta por necessidade ou por espírito destrutivo. Mas também, em meio a essa loucura de destruição semeada em todos os recantos do Globo, surgem exemplos de superação que merecem registros. Um deles aconteceu há muito no Rio de Janeiro, quando o café começou a ser plantado em grande quantidade pelos arredores da Urbe, em 1760. Esse plantio era favorecido pelo clima quente e chuvoso e solos férteis. Logo essas plantações iniciaram à ocupação dos morros cariocas, em detrimento à floresta tropical, bela e exuberante. Já no século XIX, o café se tornou a principal atividade econômica do Brasil, coisa que exigia cada vez mais a expansão de terras e desmatamento da Mata Atlântica.

PARQUE DA TIJUCA

Com a extinção da floresta, logo surgiram às consequências.  Vários córregos que tinham origem nas matas, secaram, dificultando o abastecimento na cidade do Rio de Janeiro que crescia rapidamente. Foi aí que teve início um ousado plano de reflorestamento em 1861. Foram desapropriadas várias fazendas para o plantio de árvores nativas e até espécies exóticas, cujos cálculos vão a mais de 100 mil mudas, criando-se assim a floresta da Tijuca. Com essa reação consciente na segunda metade do século XIX, a floresta foi reconstituída e seus mananciais recuperados. É de se imaginar o esforço desprendido para a realização total do projeto, levando-se em conta os recursos tecnológicos da época.
“Já em 1961, cem anos depois do início do reflorestamento, a floresta da Tijuca foi transformada em parque nacional, juntamente com outras áreas adjacentes de mata preservadas”. Paisagens famosas no mundo inteiro estão no Parque Nacional da Tijuca, entre elas o Corcovado, onde se encontram a estátua do Cristo Redentor e a Pedra da Gávea. É uma das principais atrações turísticas do Rio de Janeiro, recebendo por ano, cerca de dois milhões de visitantes.
A floresta exerce importante papel na conservação de espécies da flora e da fauna e de oxigenação para a “Cidade Maravilhosa”.

Pense num exemplo!

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PROEZAS DA SOLIDÃO

*Rangel Alves da Costa

Assim que o sol arrefece, o brilho boceja chamando o suspiro do entardecer, faço minha peregrinação de todo dia. Boto o pé fora de casa e sigo em direção ao velho tronco de cedro que fica mais adiante.
Desse lugar vejo tudo ao redor. Olhando pra trás a porta e a janela abertas de minha casinha de taipa, ao lado o centenário umbuzeiro de linhagem quase familiar, mais adiante a mata, os caminhos, as veredas, as estradas, os descampados.
O cachorro vem e vai. Gosta de se meter pela mataria em busca de preá. Gosto disso não, e até já gritei mais de vez com ele. Tenho certeza que por sua culpa os outros bichos não saem de suas tocas e chegam pertinho para firmar amizade.
Tenho uma vontade danada de um dia conversar com bicho, com tamanduá ou raposa. Ouvi e dizer, ouvi e dizer, na certeza maior do mundo que jamais haveria falsidade entre a gente. Converso com passarinho, mas aí já é proseado antigo desde que eu era molecote protegendo os ninhos da sanha das cobras.
Quando sento aqui é como esquecesse o mundo. O mundo todo não, apenas aquela parte que dói demais na gente só de lembrar. Digo assim, mas coitado do mundo que ganha fama ruim por causa do ser vivente. Esse sim, bicho malvado e perigoso demais.
Mas não posso reclamar muito não, de jeito nenhum. Tem gente milionária que não tem o sossego que Deus me dá, tem cada um por aí que vive arrotando riqueza e não tem de seu nem o chinelo do pé. E eu não, pois tenho reino e reinado, soberano que sou nessa vida abençoada que levo.
Tudo é muito bonito, grandioso, singelo demais. A natureza ladeando a vida e o tempo passando lento, num faz de conta que o ser é eterno. E o vento vem chegando macio, outras vezes mais veloz, trazendo folhagens. Lanço a mão, agarro o vento, prendo o afoito no embornal que é pra quando eu precisar ser soprado ao céu.


Quanto é vento de folhagem me dá uma tristeza danada. Quando chega o outono é sempre assim, principalmente quando já está indo embora. Aquelas folhas secas pelo ar são como cartas que haveriam de ser lidas se já não estivessem esfacelando. Cartas apagando, com letras chorosas por não terem surtido o efeito desejado.
Um dia mandei uma carta assim. Peguei uma folha seca que entrou pela minha janela, guardei por uns tempos debaixo de uma tábua e quando já estava firme parecendo uma folha de papel cinzenta escrevi um verso de amor e saudade. Digo não que tenho vergonha, mas foi bonito demais. Começava com o nome dela e terminava beijando ela.
Depois me deu uma vontade danada de fazer chegar até ela aquela cartinha na folha. Se fosse lida não duvido que bateria na minha porta numa tarde bem bonita. Mas como moro longe demais, bem distante de tudo, não encontrei outra saída senão soltar na ventania da tarde, deixando subir e seguir como folha do outono.
A carta não encontrou a janela, mas a resposta veio. Uma música sem orquestra, um zumbido leve, uma cantoria da brisa que corta montanha e passa bem ao lado do meu ouvido. Sempre acho que ouço um nome, sempre o mesmo nome. E às vezes fico imaginando se ela despontasse lá na curvinha da estrada ao longe.
Não é só uma curva, mas várias curvas de estrada. De onde estou seguindo adiante os caminhos vão se abrindo para destinos jamais imaginados. Algumas vezes apenas uma trilha, outras vezes uma vereda, ou ainda uma estrada de terra que certamente vai muito distante.
Quem segue adiante não olha pra traz. Se olhasse dava o adeus merecido. Mas não dá não, apenas segue adiante. Tem gente que pisa em caminho de chão e não dá nem dois passos e já está navegando no rio que corre dos olhos. É o leito da partida que se alarga feito oceano.
Um dia também vou seguir adiante. Sem olhar pra traz. Mas só quando Deus quiser. Não quero navegar nas águas da minha tristeza. Apenas subir numa escada. E subir e subir.

Escritor
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DEFESA DE MONOGRAFIA - CONCLUDENTE: RITA DE CÁSSIA ROCHA FERNANDES - TÍTULO: ESPAÇOS DA RESISTÊNCIA: A PERMANÊNCIA DA PRODUÇÃO DE FARINHA E GOMA DE MANDIOCA EM TENENTE LAURENTINO/RN - DATA DA DEFESA: 08 DE NOVEMBRO DE 2017.

Concludente Rita de Cássia Rocha Fernandes e o Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira
Prof. Esp. Francisco das Chagas Silva e a Concludente Rita de Cássia Rocha Fernandes
Concludente Rita de Cássia Rocha Fernandes e a Geógrafa Nadja Gabrielle
Concludente Rita de Cássia Rocha Fernandes e a Geógrafa Nadja Gabrielle
Concludente Rita de Cássia Rocha Fernandes e o Prof. Me. José Romero Araújo Cardoso
Prof. Esp. Francisco das Chagas Silva, Concludente Rita de Cássia Rocha Fernandes, Prof. Me. José Romero Araújo Cardoso e o Prof. Dr. Jionaldo Pereira de Oliveira
Concludente Rita de Cássia Rocha Fernandes


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CORONEL CAZUZA TROMBONE

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

José Francisco de Paula Cavalcanti¹, o “Coronel Cazuza Trombone”, proprietário rural dos engenhos: Massangana e Santana, e Deputado Estadual à Constituinte da Paraíba pelo Partido Progressista, eleito com 25.814 (vinte e cinco mil, oitocentos e quatorze) votos, conforme ata da primeira diplomação de deputados estaduais à constituinte paraibana do Tribunal de Justiça Eleitoral do Estado da Paraíba de 10 de Janeiro de 1935²/³, nasceu em 25 de Janeiro de 1853, natural de Itambé, Estado de Pernambuco, e faleceu em 26 de Fevereiro de 1941, com 88 (oitenta e oito) anos de idade no Engenho Massangana, cujo corpo foi sepultado na Capela do Engenho Santana, no município Cruz do Espírito Santo, Estado da Paraíba, diante dos olhos de seus familiares, lideranças políticas, correligionários, moradores e eleitores com grande comoção. Ele é filho único de Pedro da Cunha  Andrade de Albuquerque4 e Alexandrina Lins de Albuquerque5, ambos com data de nascimento e de falecimento estimada entre 1788 e 1848.
              
O coronel Cazuza Trombone casou-se em primeiras núpcias com Luzia Lins Cavalcanti6, nascida em 1º (primeiro) de Janeiro de 1865, natural de Itambé, Estado de Pernambuco, e falecida em 25 de Outubro de 1920, com 55 (cinqüenta e cinco) anos de idade, no Engenho Massangana, Cruz do Espírito Santo, Estado da Paraíba. Luzia Lins é filha de José Lins Cavalcanti de Albuquerque7 (chamado carinhosamente por seus familiares, empregados e criados de “Bubú”), nascido em 29 de junho de 1836, natural de Itambé, Estado de Pernambuco; e falecido em 20 de maio de 1926, no Engenho Corredor, município de Pilar, Estado da Paraíba, (é importante mencionar que Antônio Leitão Vieira de Melo e Luzia Cavalcanti Lins de Albuquerque, são os pais de “Bubú”) e Joana Bezerra8, nascida em 7 de maio de 1845, natural de Itambé, Estado de Pernambuco (filha de João Álvares de Carvalho Cesar e Antônia do Monte Cavalcanti Junior) e falecida em 13 de novembro de 1920, no Engenho Corredor, Município de Pilar, Estado da Paraíba, com 75 (setenta e cinco anos de idade). O coronel Bubú e sua esposa Joana Bezerra tiveram os seguintes filhos: Luzia Lins Cavalcanti; Antônio Lins Albuquerque; Isabel Lins Cavalcanti; Antônio Monte Lins de Albuquerque; Maria Lins Cavalcanti de Albuquerque; Sergio Lins Cavalcanti e Amélia Lins Cavalcanti (a mãe do escritor José Lins do Rego Cavalcanti).
           
É importante mencionar de que o coronel “Bubú” e Joana Bezerra, faziam parte da aristocracia açucareira dominante no nordeste do Brasil no século XIX e até a primeira metade do século XX, de modo que eram proprietários e senhores de vários engenhos na Várzea do Paraíba, dentre os quais: Santana, Massangana, Itapuá e o Engenho Corredor, berço natal do escritor José Lins do Rego Cavalcanti, seu neto.
           
Do casamento do Coronel Cazuza Trombone com Luzia Lins, nasceu à filha única Andradina Lins Cavalcanti9, em 21 de Agosto de 1901, no Engenho Massangana, Município de Cruz do Espírito Santo, Estado da Paraíba, e que casou-se com José da Cunha Coelho10, nascido em 3 de abril de 1895, natural de Sapé, Estado da Paraíba, filho de Simplício Alves Coelho e de Emilia da Cunha Coelho, ambos falecidos e sepultados no Cemitério Nossa Senhora da Assunção, em Sapé, Estado da Paraíba.
          
Andradina e José da Cunha Coelho tiveram os filhos.: Geni (casou-se com o agropecuarista e médico José Marinho Falcão), Simplício (casou-se com Terezinha Lins Falcão), José Hildebrando (casou-se com Ivone Lins Falcão), Terezinha (casou com Antônio Vieira de Melo), Inês (casou-se com Bráz), Bartolomeu (casou-se com Maria José – “Zezé”) e Plácido da Cunha Coelho (casou-se com Risomar Panta). São estes os netos de Cazuza Trombone e Luzia Lins Cavalcanti. Com o falecimento de Luzia Lins Cavalcanti em 1920, o Coronel Cazuza Trombone casou-se em segundas núpcias com Maria Augusta Lins Cavalcanti, sobrinha de sua falecida esposa. Do segundo casamento não houve filho. É um cidadão honrado e de grandes posses, porém de poucas letras, sua vida foi sempre dedicada ao trabalho agroindustrial de seu tempo.
        
A vida parlamentar do Deputado e Coronel Cazuza Trombone é marcada por lutas em favor da coletividade da várzea do Paraíba, fato esse demonstrado quando:

[...] Em 1914 outra grande enchente do Rio Paraíba obrigou a sede do município passar para o município de Sapé até 1935 quando o Coronel José Francisco de Paula Cavalcanti, o “Cazuza do Trombone”, então Deputado Estadual conseguiu que Cruz do Espírito Santo fosse restabelecido (PMCES,201510)

Dentre os primeiros candidatos eleitos e diplomados pelo Tribunal Regional de Justiça Eleitoral da Paraíba, conforme a denominação do Tribunal Regional Eleitoral na década de 30 do século XX, está o Deputado Estadual José Francisco de Paula Cavalcanti – o coronel Cazuza Trombone, representante oficial da aristocracia rural na várzea do Paraíba. Com o seu falecimento ocorrido em 26 de Fevereiro de 1941, a Estação do Trem inaugurada em 7 de setembro de 1983 (PB – 3669 com trilhos) de propriedade da E. F. Conde D’Eu (1883-1901); Great Western (1901-1950); Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975) e RFFSA - Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (1975-1997), que chamava-se “Entroncamento” e que passa por dentro das terras de seus engenhos: Massangana e Santana, passou a chamar-se de “Paula Cavalcanti”, em sua homenagem, porém, com o decorrer dos tempos registramos em síntese que:

[...] A estação de Entroncamento foi inaugurada em 1883, no primeiro trecho aberto pela E. F. Conde D'Eu. O nome foi alterado para Paula Cavalcanti nos anos 1950, em homenagem ao "Cazuza Trombone", alcunha de José Francisco de Paula Cavalcânti, proprietário dos Engenhos Massangana e Santana, no município. Ali acontecia o cruzamento de duas linhas: o ramal de estação. "Vivemos momentos felizes naquela época', lembrou Francisca de Oliveira, referindo-se aos anos 1960 e início dos anos 1970, quando a ferrovia viveu seu tempo áureo na Paraíba. “Hoje vivemos só de saudade e o distrito está esquecido pelos administradores públicos e pela população do Estado, é lamentável”, completou" (Correio da Paraíba, sobre a estação de Paula Cavalcanti, 11/09/2005). "Eta estaçãozinha difícil de se encontrar! Fui a Santa Rita, a cidade mais perto dela, onde ninguém a conhecia com este nome, principalmente os motoristas de taxi! Após as devidas explicações, um motorista mais velho se lembrou de um lugar chamado Entroncamento (nome anterior dela). Ela fica por via férrea a 20 quilômetros desta cidade, porém para chegarmos nela rodamos mais de 50 quilômetros por canaviais e pastos. O curioso é que passa uma BR muito próxima, porém do outro lado do rio Paraíba e sem acesso rodoviário. Uma das estações triangulares do Brasil" (Coaraci Camargo, 05/2005). (Fontes: Jônatas Rodrigues, 05/2006; Guias Levi, 1932-1984; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, volumes IV e XVII, 1958; Nilson Rodrigues, 2006; Estudo Descriptivo das Estradas de Ferro do Brazil, Cyro Deocleciano R. Pessoa Jr., 1886; Correio da Paraíba, 11/09/2005; Coaraci Camargo, 2005 apud GIESBRECHT, 2009).

E assim termina não só o ciclo iniciado com a implantação da Rede Ferroviária na Paraíba, mas também o ciclo profetizado pelo teor dos romances: Fogo Morto, Menino de Engenho, Bangüê e Usina, de autoria de José Lins do Rego Cavalcanti, sobrinho afim do Coronel Cazuza Trombone.

[...] Portanto, as narrativas presentes em Fogo Morto, Menino de Engenho, Bangüê e Usina reafirmam a viabilidade da utilização do discurso literário enquanto fonte para a construção da interpretação sociológica do processo de modernização da economia açucareira nordestina dos fins do século XIX e início do século XX (SANTOS, 2010).

De modo que tudo culmina com a desativação total dos engenhos paraibanos e nordestinos, da linha férrea e do inicio de um novo ciclo social e cultural na referida área rural, na história de vida do povo ali residente e a invadir para residir, na modernidade ideológica dos novos tempos que transpassaram as terras dos engenhos: Massangana (resta apenas o bueiro erguido) e Santana (tem a capela e parte do bueiro em pé), assim como em quase todos engenhos e engenhocas (exceto o São Paulo, dos Fernandes de Carvalho, em Cruz do Espírito Santo/PB, na várzea do Paraíba), até então existentes diante da avalanche de invasões patrocinadas ideologicamente pelo MST – Movimento dos Sem Terras e tendo como culminância a desapropriação pelo Governo Federal e implantação de assentamentos dos trabalhadores rurais e/ou campesinos sem terras desde as últimas décadas do século XX. É a implantação da ideologia de que a terra é de Deus e sua propriedade é de ninguém tendo em vista que “a historiografia mexe constantemente com a história que estuda e com o lugar onde se elabora” (CERTAU, 1982, p. 126 apud AGUIAR, 2016, p. 15).

¹ Cf. : ARAÚJO, Claudete Cavalcanti. José Francisco de Paula Cavalcanti. In.: Geni – Árvore Genealógica Mundial – Myheritage. Disponível in.:< https://www.geni.com/people/Jos%C3%A9-Francisco-de-Paula-Cavalcanti/6000000035778088954> . Acessado em , 05 Jan 2017.
² Cf.: TRE/PB - Ata da primeira diplomação de Deputados Estaduais Constituintes na Paraíba.Disponível página 1 in.:< http://apps.tre-pb.jus.br/memorial/index-menu.php?menu=historia1&conteudo=eleicoes#prettyPhoto/4/ > e página 2 in.:  http://apps.tre-pb.jus.br/memorial/index-menu.php?menu=historia1&conteudo=eleicoes#prettyPhoto/5/ . Acessado em, 03 Mar. 2017.
³ Cf.: TRE/PB – Diploma do Deputado Estadual e Constituinte José Francisco de Paula Cavalcanti (1935). Disponível in.: < http://apps.tre-pb.jus.br/memorial/index-menu.php?menu=historia1&conteudo=eleicoes#prettyPhoto/22/ >. Acessado em, 03 Mar.2017.
4 Cf. : ARAÚJO, Claudete Cavalcanti.  Pedro da Cunha Andrade de Albuquerque. In.: Geni – Árvore Genealógica Mundial – Myheritage. Disponível in.:< https://www.geni.com/people/Pedro-Andrade-de-Albuquerque/6000000035778249975 > . Acessado em , 05 Jan 2017.
5 Cf.: ARAÚJO, Claudete Cavalcanti.  Alexandrina Lins de Albuquerque. In.: Geni – Árvore Genealógica Mundial – Myheritage. Disponível in.:< https://www.geni.com/people/Alexandrina/6000000035778057995 > . Acessado em , 05 Jan 2017.
6 Cf.: ARAÚJO, Claudete Cavalcanti.  Luzia Lins Cavalcanti. In.: Geni – Árvore Genealógica Mundial – Myheritage. Disponível in.:<   https://www.geni.com/people/Luzia/6000000035777742947 . Acessado em 07 Jan. 2017.
7 Cf.: ARAÚJO, Claudete Cavalcanti.  José Lins Cavalcanti de Albuquerque. In.: Geni – Árvore Genealógica Mundial – Myheritage. Disponível in.:< https://www.geni.com/people/Jos%C3%A9-Lins-Cavalcanti-de Albuquerque/6000000035777027541> . Acessado em , 05 Jan 2017.
8 Cf.: ARAÚJO, Claudete Cavalcanti.  Joana Bezerra. In.: Geni – Árvore Genealógica Mundial – Myheritage. Disponível in.:< https://www.geni.com/people/Joana/6000000035687674870> . Acessado em , 05 Jan 2017.
9 Cf.: ARAÚJO, Claudete Cavalcanti.  Andradina Lins Cavalcanti. In.: Geni – Árvore Genealógica Mundial – Myheritage. Disponível in.:<  https://www.geni.com/people/Andradina/6000000035777834960> . Acessado em, 05 Jan.2017.
10 Cf.: CRUZ DO ESPIRITO SANTO/PB – História. Disponível in.: < <http://www.cruzdoespiritosanto.pb.gov.br/cruz-do-espirito-santo/historia/ >. Acessado em, 31.Mar.2017.


ICONOGRAFIA

REFERENCIAS

AGUIAR, Francisco de Paula Melo. Santa Rita, Sua História, Sua Gente. 2ª ed. São Paulo: Clube de Autores Publicações S/A, 2016. Disponível in.: <http://www.agbook.com.br/book/228439--Santa_Rita_Sua_Historia_Sua_Gente . Acessado em 03.Abr. 2017.
CARNEIRO, Renato César. Origens da Justiça Eleitoral na Parahyba: de 1932 a 1937. João Pessoa/Pb: TRE/2012. Disponível in.: < http://apps.tre-pb.jus.br/memorial/plaquete_origens_da_JE_na_Parahyba.pdf >. Acessado em 31 Jan.2017.
GIESBRECHT, Ralph Mennucci. [Elaborador da Página]. Estações Ferroviárias do Brasil. Paula Cavalcanti (ex-Entroncamento). Município do Cruz do Espírito Santo, PB - 2009. Disponível In.: <http://www.estacoesferroviarias.com.br/paraiba/paula.htm >. Acesso em: 10 Jun. 2016.
MEMORIAL DA JUSTIÇA ELEITORAL DA PARAIBA. História da Primeira Fase – Eleições [1932-1937]. João Pessoa/PB:TRE/PB. Disponível in.:< http://apps.tre-pb.jus.br/memorial/index-menu.php?menu=historia1&conteudo=eleicoes#prettyPhoto >. Acessado em 18 Mar.2017.
______________. Diploma do Deputado Estadual José Francisco de Paula Cavalcanti. João Pessoa/PB.: TRE/1935. Disponível in.:< http://apps.tre-pb.jus.br/memorial/index-menu.php?menu=historia1&conteudo=eleicoes#prettyPhoto/22/ >. Acessado em 07 Abr. 2017.
PIERECK, Louis. José Francisco de Paula Cavalcanti [Foto]. Recife/PE/Brasil: Coleção Francisco Rodrigues/Fundação Joaquim Nabuco. Foto do final do século XIX e início do século XX. Disponível in.: <http://digitalizacao.fundaj.gov.br/fundaj2/modules/visualizador/i/ult_frame.php?cod=3299 > . Acessada em, 03 Abr.2016.
___________. Luzia Lins Cavalcanti [Foto], Engenho Massangana, Espírito Santo, Paraíba. Recife/PE/Brasil: Coleção Francisco Rodrigues/Fundação Joaquim Nabuco/Fundaj – Cehibra , Fotografia do final do Século XIX e inicio do Século XX. Disponível in.: <http://digitalizacao.fundaj.gov.br/fundaj2/modules/busca/listar_projeto.php?cod=30&from=1740# >. Acessado em 03 Abr. 2016.
­­­­___________. José Lins Cavalcanti de Albuquerque [Foto]. [Engenho Corredor, Pilar, PB]. Recife/Pe/Brasil: Coleção Francisco Rodrigues/Fundação Joaquim Nabuco/FUNDAJ/CEHIBRA. Foto do final do século XIX e início do séc. XX. Disponível in.: <http://digitalizacao.fundaj.gov.br/fundaj2/modules/busca/listar_projeto.php?cod=30&from=3945#>. Acessado em 31 Jan.2016.
SANTOS, Gladson de Oliveira. José Lins do Rego e a modernização da economia açucareira. Aracajú/SE: Universidade Tiradentes, 2010. Disponível in.: <https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/13598/1/GladsonOS_DISSERT.pdf >. Acessado em 10 Mai.2017.

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(*) Dentre outros livros publicados:
TRAPIÁ POÉTICO – de Francisco de Paula Melo Aguiar
SANTA RITA, SUA HISTÓRIA, SUA GENTE – de  Francisco de Paula Melo Aguiar
EDUCAÇÃO FÍSICA, MÍDIA E OBESIDADE INFANTO-JUVENIL – de Francisco de Paula Melo Aguiar
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA RITA/PB (2014-2024).
O CURRÍCULO ESCOLAR E O USO DO VÍDEO EM SALA DE AULA

(Livro)
(Artigo) 

Enviado pelo escritor Francisco de Paula Melo Aguiar

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LUTO NA FAMÍLIA LEÃO!!!

Por Lindomarcos Faustino
Dona Vera Leão

Faleceu hoje (ontem 08 de novembro 2017) em Natal-RN, pela madrugada dona Vera Leão, filha da Professora Heloísa Leão de Moura. Ela faleceu vítima de câncer, Seu velório está ocorrendo na Capela Central de São José, em Natal-RN e seu sepultamento será às 18:00, no Cemitério Morada da Paz, Emaús. 

O grupo Relembrando Mossoró se solidariza com seus familiares por esta perda, vão aqui os sentimentos de pesar a toda família.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"A família Leão em Mossoró tem nome e renome, e bem admirada pelos mossoroenses. Não sei se dona Vera Leão era irmã da professora Sergina Leão, do cardiologista Dr. Zé Leão e do ex-comerciante Pedro Leão. Siga em paz com Deus, dona Vera Leão!"

https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5

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POR QUEM OS SINOS DOBRAM... NAZARÉ 100 ANOS

Por Manoel Severo
Placa Comemorativa fixada solenemente no Cemitério de Nazaré do Pico

Dois momentos seriam mais que especiais dentre todos os grandes momentos do Cariri Cangaço Floresta 2017 celebrando o Centenário de Nazaré, que inclusive se configuraram como iniciativas inéditas e que além de reconhecerem e prestarem as devidas homenagens ao bravo povo nazareno, possibilitou também a todos que participaram do evento, um recorte importante e rico da história da vila mais famosa do cangaço: Primeiro, a visita "casa a casa, porta a porta" mostrando os principais lares e cenários daqueles que fizeram história na luta contra o cangaço e segundo, o "Cortejo Especial" e Fixação de "Placa Comemorativa" em memória aos valorosos nazarenos que tombaram em combate contra os bandos cangaceiros, no cemitério local.

Eram por volta das 17 horas quando a Caravana Cariri Cangaço sob os sinos dobrados da Igreja de Nossa Senhora da Saúde em Nazaré, partia para um dos momentos marcantes da programação. Da Igreja de Nazaré até o Cemitério local, pesquisadores de todo o Brasil juntamente com as famílias nazarenas realizaram um cortejo representativo e solene em homenagem aos nazarenos que tombaram no campo de batalha.

 Realmente o Brasil de Alma Nordestina reverenciou este que sem dúvidas é um dos mais emblemáticos cenários da historiografia do cangaço: Nazaré do Pico; em Floresta; que nos recebeu de forma digna, como digna é sua historia e a força de sua tradição.
Muito obrigado Floresta, muito obrigado Nazaré, saibam que juntos, 
temos a responsabilidade de consolidar nossa memoria e historia! 
"O Cariri Cangaço de Floresta e Nazaré do Pico, resumo em duas palavras: Sonho Realizado!" Raimundo Evangelista

"Uma coisa que me marcou profundamente foi ver nesse cortejo histórico os alunos; meninos e meninas de Nazaré; levando os nomes dos verdadeiros heróis dessa saga sertaneja, foi simplesmente arrepiante, inesquecível" revela o pesquisador e Conselheiro Cariri Cangaço, Manoel Serafim. "Floresta e Nazaré deram um grande exemplo de maturidade, competência e zelo no trato com História, Cultura e Memória de sua terra e seu povo. O evento Cariri Cangaço Floresta e Nazaré foi um sucesso total. História viva. Avante amigo Manoel Severo. Parabéns", emenda o pesquisador e Conselheiro Cariri Cangaço, Professor Francisco Pereira de Cajazeiras.

Prefeito Ricardo Ferraz e Manoel Severo
Família Nazarena conduz seus Heróis 
Nivaldo Pereira e Ivanildo Silveira 
Um dos grandes idealizadores da tarde/noite, Zinho Nogueira

"Sem dúvidas um dos momentos que considero mais emocionantes do evento: A homenagem aos combativos nazarenos que deram sua vida na luta contra o cangaço, entre eles, meus tios-avós João Ferraz de Souza (João Neu) e Antonio Ferraz de Souza (Antonio Néu) friamente emboscados pelos cangaceiros em Betânia-PE no ano de 1925" Lembra Wagno Ferraz. 

 
Louro Teles pesquisador e escritor, Conselheiro Cariri Cangaço 

Cerca de 350 metros separam a Igreja de Nossa Senhora da Saúde até o Cemitério de Nazaré, os componentes da Caravana Cariri Cangaço percorreram em silêncio reverente todo o trajeto para parar diante do campo santo de Nazaré, ali onde já repousam muitos dos principais vultos históricos da Vila, recebia simbolicamente os filhos que foram sepultados no campo de batalha.

"Manoel Severo faz, como pouquíssimos, um trabalho extraordinário. Na verdade, ele se dá por inteiro; sem medir esforços, esquece de si e leva à Família Cariri Cangaço o que há de melhor. Não há como não reconhecer o que fez e fará por Floresta e por Nazaré do Pico esse pequeno grande homem. Parabéns, Manoel Severo. Conte sempre com a Família florestana e nazarena." Completa o pesquisador e historiador Florestano, Leonardo Ferraz Gominho.

Os sinos dobram por todos os Nazarenos mortos em combate, homens dignos e de uma coragem ímpar, defensores de seu lugar e de sua honra...
O Grande Encontro...
Rubelvan Lira, Ivanildo Silveira, Manoel Severo, Netinho Flor; Mestre de Cerimônia da Homenagem; e prefeito Ricardo Ferraz
Ivanildo, Manoel Severo, Jadilson Ferraz,Netinho e Ricardo Ferraz

Para o pesquisador cearense radicado em João Pessoa, Jair Tavares, 
 "O cortejo foi de arrepiar de emoção. Enquanto o sino badalava, as crianças seguiam à frente empunhando as placas com os nomes dos heróis mortos e logo atrás todos os integrantes do Cariri Cangaço junto aos familiares dos heróis. Em frente ao cemitério, foi citado o nome de cada um in memoriam e fixado na parede um postulado de gratidão aos mártires da guerra contra o banditismo lampionico. Foi realmente algo de intensa emoção pra todos os presentes"

 Netinho Flor e as Homenagens ao Heróis Nazarenos de Ontem, Hoje e Sempre...

"Resolvemos homenagear e simbolicamente trazer até o campo santo de Nazaré, seus filhos queridos; verdadeiros heróis; que deram sua vida no campo de batalha para defender a honra do sertão e foram sepultados longe de sua Nazaré querida; hoje espiritualmente se unem aos brilhantes filhos do lugar que repousam em paz..." Manoel Severo.

Vamos recorrer ao grande pesquisador e escritor Florestano, Cristiano Ferraz para elencar os nomes desses personagens de Nazaré que foram homenageados na tarde/noite histórica. "Na Maranduba-SE morreram quatro nazarenos, os irmãos Hercílio Nogueira e Edelgísio, João Cavalcanti e Antônio Benedito. Já Inocêncio e Olímpio morreram no combate das Baixas em 1924. Ildefonso, filho de João Flor, morreu no tiroteio de Xique Xique em Vila Bela em 1925,  Luiz Gonzaga foi morto em Belmonte em 1922, João Gregório foi morto na Favela, em Floresta. em 1926. José Teotônio em São Caetano de Betânia em 1925. Os irmãos João e Antônio Neo em Betânia em 1925, no dia de Natal, Cândido na Ingazeira em 1926 e finalmente Aureliano Sabino no Gravatá em 1930.

 Prefeito Ricardo Ferraz e a Homenagem aos Nazarenos
"Lutar contra o cangaço. Identidade dos Nazarenos"

"Quando da nossa estada nas cidades de Floresta e também aqui na linda Nazaré do Pico, fomos calorosamente acolhidos pelo povo do lugar e pelo Excelentíssimo Prefeito da cidade o Sr. Ricardo Ferraz acompanhado de sua esposa. Também compartilhou conosco momentos especiais do Cariri Cangaço o Secretário da Cultura do Estado de Pernambuco o Senhor Marcelino Granja. Foi maravilhoso! Somente temos que parabenizar pela organização, agradecer, e nos colocar a disposição para que, com muita dedicação e carinho, possamos efetuar o nosso trabalho de preservação da Cultura Nordestina e em especial, enriquecer a força histórica que emana daquela região." Assevera o pesquisador e ator paraibano Quirino Silva.

"Ainda sinto o cheiro das árvores plantadas ao redor da praça, em Nazaré... saudades de tudo que tive o prazer de vivenciar, em Floresta, em Nazaré...amigos que fiz, o que aprendi, e principalmente as pessoas que pude abraçar! Que venham os próximos encontros do Cariri Cangaço, como diz o nosso ilustre Curador Sr Manoel Severo: Avante!!!!!!!" Fala a pesquisadora de Recife, Márcia Filardi.

 Rubelvan Lira, um dos organizadores do Cariri Cangaço Nazaré Centenário 
e Manoel Severo
Rubelvan Lira, Marcelo Alves, Manoel Severo, Juliana Pereira e Ingrid Rebouças
"Realmente, entre os dias 12 a 15 de outubro desbravamos as memórias dos nossos antepassados e visitamos os rincões onde as histórias aconteceram.Floresta e Nazaré do Pico sediaram um evento enriquecedor que ficará na história desse povo, de valor inestimável pelo resgate e valorização da cultura e tradição. A caminhada foi longa e difícil, porém a chegada foi de enorme satisfação. Nós, Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Floresta e Nazaré do Pico, agradecemos à Prefeitura Municipal de Floresta pela realização deste grandioso evento em parceria com o Instituto Cariri do Brasil. O conjunto de esforços e dedicação tornou este evento possível e de sucesso inquestionável. Amigo Manoel Severo, você é o nosso orgulho, através do Cariri Cangaço, Floresta entra na rota do cangaço e realiza o sonho de muitos estudiosos e amantes do tema. Manoel Severo, cidadão Florestano e que muito honra o povo dos Tamarindos, do Pajeú, do Riacho do Navio e dos combatentes do cangaço." Comemora Ana Gleide Souza Leal, uma das organizadoras do Cariri Cangaço Floresta - Centenário de Nazaré.

Fotos: Evanilson Sousa e Louro Teles

Cariri Cangaço Floresta-Centenário de Nazaré 
Cortejo e Placa de Homenagem aos Heróis-Cemitério , 14 de Outubro de 2017
Nazaré do Pico-Floresta, Pernambuco

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