Por Sálvio Siqueira
Vimos, em nome
de todos os associados, mui solidariamente prestarmos homenagem ao ilustre
escritor e colunista baiano Rubens Rocha.
Rubens era Licenciado em História pelo Instituo de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Católica de Salvador, membro da Academia de Letras e Tucano e membro titular da Academia de Letras Municipais do Brasil, hoje, partiu para uma nova dimensão.
O que difere o
escritor do resto dos profissionais não é apenas a necessidade incontrolável de
escrever ou “a vontade crescente de transformar folhas rabiscadas em retratos
magníficos do cotidiano”.
O escritor, as
vezes, sem saber como continuar com as informações colhidas no decorrer do seu
trabalho de campo, sem conseguir manter a cabeça no mundo real, precisa, com
urgência, transportar toda informações para sua amiga, uma folha de papel.
Porém, por vezes ao escrever alguma frase, depois ao lê-la, tem a certeza de
que não vira nem citação de Facebook.
“O escritor é
o cara que, comumente, bate com a face em muros e com o dedão em pedregulhos
maiores do que meteoros. E, tais colisões não acontecem por distração, pelo
contrário, acontecem, pois os escritores são viciados em observar, atentamente,
a forma específica que o desconhecido de cicatriz na cabeça segura a cintura da
desconhecida de pescoço longo e nariz de batata.
Os escritores enxergam as entrelinhas das entrelinhas do dia a dia e pescam, com maestria, as miúdas ações capazes de desencadear os mais grandiosos sentimentos. Eles são capazes de ouvir falas que nem sequer foram ditas e de escrever diálogos que fazem com que os leitores sintam-se grampeados e internamente filmados.”
Em nossa
humilde opinião, a mais importante característica de um escritor é a capacidade
de reconhecer e de colocar “peculiaridades universais” no papel.
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