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quinta-feira, 7 de julho de 2016

NOVO LIVRO DO ESCRITOR SABINO BASSETTI - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.
Não perca tempo e não deixe para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A MENINA DOENTE E A TRANSITORIEDADE DA VIDA

*Rangel Alves da Costa

A menina está doente desde antes de 1885, quando foi retratada pela sensível e emotiva genialidade de Edvard Munch. Obra-prima da pintura universal, a representação possui qualidade maior não apenas por ter surgida da paleta do artista de O Grito (o famoso quadro onde uma pessoa caminha espantada sobre uma ponte, com as mãos na cabeça, olhos saltados e a boca em grito), mas pela simbologia transmitida através da imagem da menina doente e a aflição de sua mãe.

Sempre demonstrei especial interesse pelas pinturas que vão além de retratações para explorar, através de simbologias, os sentimentos, as angústias, as tristezas e a solidões humanas. Aprecio muito - e isso me toma um tempo danado em frente aos retratos - os quadros onde Rembrandt retrata filósofos e religiosos nos seus mundos solitários, nos seus ambientes monásticos, permeados pelo claro-escuro, que é o próprio contraste da vida. As naturezas-mortas também não deixam de expressar reflexões acerca dos abandonos.

Contudo, já faz algum tempo que venho me encantando com uma magistral obra do expressionismo alemão, até mesmo despretensiosa para muitos, intitulada A Menina Doente onde o pintor norueguês Edvard Munch, retrata a angústia, o desespero e a dor de uma mãe ao lado do leito de uma menina enferma. Desenvolvida originalmente em litografia, um tipo de gravura feito a partir de um desenho matriz, alcançou fama exatamente pela expressividade da situação retratada.

Tal expressividade, contudo, possuía sua razão de ser. Munch simplesmente transpõe uma dolorosa situação familiar, pois na tela a mãe e a irmã do próprio pintor, sendo que esta acabaria morrendo de tuberculose aos quinze anos. Ali o artista transformado em testemunho de um sofrimento que se forjou em arte. Difícil imaginar o irmão e filho retratando tamanha aflição e, certamente de mãos trêmulas, dar posteridade a uma vida tão efêmera. E que situação mais triste, meu Deus!

Na obra, toda construída com riscados fortes e de cores escurecidas, muitas vezes chegando ao negro para expressar o sentimento doloroso mais aproximado à situação reproduzida, logo se vista um quarto onde repousa uma enferma. Nela vê-se uma jovem de pele clara (ou seria da palidez doentia?), cabelos lisos em tons avermelhados, vestida de negro, com mangas que chegam até os pulsos, com feições ainda de reconhecida beleza, deitada no seu leito, com os braços estendidos sobre uma colcha também escurecida e o rosto levemente voltado para uma mulher que segura na sua mão.


A menina se esforça para não demonstrar seu real estado, pois possui no semblante uma aceitação até confortante de sua frágil condição, tão própria dos enfermos que parecem querer consolar os outros mesmo em padecimento e proximidade do fim. Mas a mulher ao lado, sua mãe, é a mais pura demonstração de angústia e aflição. Sentada ao redor do leito, segurando com as duas mãos a mão esquerda da filha, na sua cabeça baixa e no seu corpo curvado reside toda a dramaticidade refletida pelo artista.

Não precisava que ela levantasse a cabeça para dizer de sua dor lancinante, nem deixasse os olhos à mostra para dizer de suas lágrimas incontidas. É uma mãe sim, e ali sua filha, e ambas velando a mesma dor dos que já se reconhecem partidos. Um consolo de mãe, um conforto de mãe. Mas que consolo, que lenitivo, que carinho, se a mais completa desconsolação recai sobre a própria mãe que chora, que grita por dentro, que não sabe mais o que fazer diante daquela situação?   

A pintura, pela sua expressividade e utilização de cores fortes e sombrias para descrever tanto a situação psicológica como o ambiente de convalescença, possui muitos adeptos, ainda que não iniciados na crítica de arte. Raquel Lautenschlager Santana, em texto intitulado “A Menina Doente”, publicado no site Belas Artes Médicas, (http://belasartesmedicas.blogspot.com/2011/09/menina-doente.html), assim se expressa sobre a pintura de Munch:

“Hoje acabei lembrando-me de um quadro de Edvard Munch intitulado ‘A Menina Doente’, que representa os últimos dias da irmã do pintor, que acabaria por falecer devido a um quadro de tuberculose. Neste quadro, há um predomínio de tons sóbrios e escuros, como as paredes e as vestimentas cinzentas das personagens, entretanto o fundo sobre o qual a menina repousa (o travesseiro) é luminoso. Tal luminosidade reflete o semblante da menina, que não parece enraivecida com sua condição. Muito pelo contrário, parece compreender a transitoriedade da vida”.

É isso mesmo, a transitoriedade da vida. E fico me perguntando e com raiva de mim mesmo, e daquele tempo e de tudo: por que aquele copo com remédio colocado num canto da mesinha não curou a menina doente? Tens razão, mãe, com sua dor. É a transitoriedade da vida. Sempre dói muito, mas é a vida em sua brevidade.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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ELEIÇÃO DA SBEC (SOCIEDADE BRASILEIRA DO ESTUDO DO CANGAÇO)

Por Elane Marques

Queridos colegas de todos grupos de estudo e pesquisa do Cangaço:

Como esposa do candidato à Presidência da SBEC venho solicitar de vocês que no dia 20 de julho de 2016 votem no nome do meu e nosso candidato, ARCHIMEDES JOSÉ MELO MARQUES. 

Agradeço antecipadamente o seu nobre gesto.

Elane Marques

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1734480103477786&set=gm.1256642507682198&type=3&theater

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CANGACEIROS E FANÁTICOS - GÊNESE E LUTAS - PARTE I

Por Rui Facó
DESPERTAR DOS POBRES DO CAMPO

1 — Males do monopólio da terra
2 — A emigração em massa
3 — Os cangaceiros
4 — Os "fanáticos"
5 — O "fanatismo", elemento de luta
6 — Distinção necessária

Clique no link abaixo para você ler 
a primeira parte

http://meneleu.blogspot.com.br/2016/07/cangaceiros-e-fanaticos-genese-e-lutas.html

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CANGACEIRA LAURA

Por Noádia Costa
Grupo de Moita Braba em Dezembro de 1938, foto: Diário da Noite

Uma grande quantidade de mulheres adentraram às fileiras do Cangaço depois da entrada de Maria Bonita. Algumas foram forçadas a levarem essa vida, outras vieram de forma espontânea. Algumas se tornaram bastante conhecidas, outras ainda permanecem de certa forma no anonimato. Hoje iremos conhecer um pouco mais da cangaceira Laura. 

Natural de Alagoas, Laura Alves era baixa, clara, de cabelos escuros. Antes de entrar para o Cangaço Laura passou por grande decepção amorosa, pois foi abandonada pelo namorado com quem iria se casar. 

A jovem Laura havia se entregado ao mesmo, fato esse que não demorou muito tempo para ser descoberto por sua família. O pai de Laura então achando que a jovem estava desmoralizada, e como forma de punição a manteve reclusa dentro da própria residência. A jovem não tinha permissão para sair. Tempos depois a família de Laura foi visitada pelos cangaceiros, e a jovem que vivia uma vida de reclusão, resolveu acompanhá-los. Se informou com outras mulheres cangaceiras sobre as dificuldades da vida no Cangaço, mesmo ouvindo sobre a fome, perseguições e dificuldades não desistiu. 

E disse que se as outras mulheres conseguiam aguentar ela também aguentaria. A jovem estava realmente disposta a sair da vida de reclusão e monotonia. Escolheu como companheiro Moita Brava, mais de forma decepcionante, foi rejeitada pelo mesmo. Porém, Laura não desistiu, e em seguida, conversou com outro cangaceiro solteiro, Manoel dos Santos que tinha como apelido Boa Vista. No Cangaço Laura recebeu o apelido de Doninha. Tinha como principais características sempre estar quieta e calada. Fez parte das entregas juntamente com seu companheiro. Após as entregas houve notícias que estavam morando no Sul da Bahia. Na foto abaixo vemos Sebastiana, Moita Brava, Boa Vista e Laura durante as entregas em Dezembro de 1938.

Noádia Costa, pesquisadora, Teresina PI
Fonte de pesquisa: Lampião As Mulheres e o Cangaço 
Antônio Amaury

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/07/cangaceira-laura-pornoadia-costa.html

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INAUGURAÇÃO DA PLACA EM HOMENAGEM À BISAVÓ CHIQUINHA

Por Moema Covello
Luiz Pereira da Silva Jacobina (Direita), nascido no ano de 1891, nas Ribeiras do Pajeú (São Francisco) Belmonte-PE, de uma família de 5 irmãos

Oi, Mendes:

Em 2013 estivemos no Barro a convite de Souza Neto para a inauguração da Placa em homenagem a bisavó Chiquinha. Na ocasião, meu pai e seu irmão Wilson presentearam Souza Neto com o coldre do meu avô .

Ele tem um acervo exposto na sua cidade Barro/CE.

Se tiver mais fotos interessantes como estas, agradeço por me enviar.

Abraço 
Moema Covello neta do cangaceiro Luiz Padre

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VIAGEM PELA AMAZONAS

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Viagem pela Amazônia. Mossoró-Fortaleza-Manaus (desceremos de barco, durante 4 dias o Rio Amazonas até Belém). Parada de 3 dias em Belém, depois desceremos o Rio Pará, de Tacamarã até a Ilha de Marajó, onde iremos visitar os municípios de Salvaterra e Soure. Voltaremos de Tacamarã para Belém, onde pegaremos o avião para Fortaleza. Chegaremos em Mossoró dia 16 de julho. Estou tendo como companheiro de viagem meu filho Milton Neto.





Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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