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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Cangaceira Maria Bonita e Sua Verdadeira Data de Nascimento Na Revista Contexto Em Artigo do escritor João de Sousa Lima

Por: João de Sousa Lima(*)

A cangaceira Maria Bonita foi notícia na Revista Contexto, da Secretaria de Educação de Petrolina, Pernambuco.


Uma análise sobre a data de nascimento da cangaceira mais famosa,  Maria Bonita, Pesquisa realizada pelo padre Celso Anunciação nos arquivos da Igreja Católica, na Cúria de Paulo Afonso, Bahia.


A Revista Contexto merece uma leitura obrigatória tanto por seus temas atuais e dinâmicos quanto por sua qualidade de impressão.


A Rainha do Cangaço mais uma vez é tema de um artigo que foi minuciosamente analisado.


O texto foi  escrito tendo por base um artigo vinculado no Jornal Folha Sertaneja de 30 de setembro 2011, ano VIII, edição número 91, páginas 05 e 06.

(*) Escritor, Pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 e-mail: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

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Já oficializada a data do Cariri Cangaço 2013


Por: Manoel Severo
Manoel Severo e Napoleão Tavares Neves

Caros amigos, 
já temos a data do Evento Cariri Cangaço, 
17 A 22 DE SETEMBRO - Cariri Cangaço 2013.
 Agora é só se programar.
 CONTAMOS COM TODOS VOCÊS. 
Veja mais em: www.cariricangaco.com

Grande abraço

Manoel Severo

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Luiz Gonzaga - Eterno Rei do Baião

Por: Marcos Barreto de Melo
Dona Helena, Luiz, Rosa e Dona Marieta (sogra de Gonzaga)

A identidade de Luiz Gonzaga com o Nordeste e, principalmente, com a terra que o viu nascer, o torna indubitavelmente o maior símbolo do sertão. Luiz Gonzaga é a expressão mais viva e autêntica do homem sertanejo, de sua vida e de seus costumes. A sua obra é um patrimônio que transcende as fronteiras de Exu, no sertão de Pernambuco, para atingir toda uma Nação, além de constituir-se num documento histórico de significado inconteste, no momento em que registra os sentimentos e a alma dessa gente simples e sofrida da terra nordestina. Luiz Gonzaga é o sertão em corpo e alma. Como já disse o renomado mestre e folclorista Luis da Câmara Cascudo, "Luiz Gonzaga é um documento da cultura popular. Autoridade da lembrança e idoneidade da convivência. A paisagem pernambucana, águas, matos, caminhos, silêncio, gente viva e morta. Tempos idos às povoações sentimentais voltam a viver, cantar e sofrer quando ele põe os dedos no teclado da sanfona de feitiço e de recordação". Luiz é uma bandeira do sertão nordestino que tremula no Brasil inteiro, no momento em que ele faz gemer os 120 baixos de sua sanfona branca. Uma sanfona mágica, de esperanças e recordações.

Luiz Gonzaga é a imagem do retirante nordestino, que foge da terra seca e exaurida pelo sol causticante da caatinga, deixando para sempre o seu tão pobre e querido torrão natal. Do retirante que vende tudo o que tem que joga a família em um pau-de-arara e parte rumo ao Sul na busca ilusória de melhores dias. Luiz é o sertanejo que planta, replanta e não perde as esperanças de um bom Inverno. É o nortista forte e valente, mas que, chegada a hora de partir, esquece a sua rudeza nativa e se deixa levar pela emoção. É o caboclo que chora, quando se sente condenado a deixar o seu pedaço de chão.

Luiz Gonzaga é o vaqueiro das caatingas do Nordeste, de chapéu de couro, gibão e perneiras, destemido e forte como uma aroeira, que anda no coice da boiada e corre no carrasco, no marmeleiro fechado ou entre espinhos de mandacaru no encalço de uma rês desgarrada. É o vaqueiro que laça, derruba e domina uma rês enfezada. É o vaqueiro afamado e bom de campo que arranca aplausos da multidão nas festas de vaquejada quando, ligeiro como um corisco, derruba o boi mandingueiro e cobre a pista de poeira. Que acorda antes do sol e sai para o campo ainda de madrugada, que almoça farinha com rapadura, que bebe da água represada nas lagoas e que toma cachaça no chocalho. Luiz Gonzaga é o vaqueiro que, no cansaço da luta, descansa à sombra de uma barriguda e que, no fim do dia, junta o gado, sacode o pó do marmeleiro e vai para junto do seu bem.

Luiz Gonzaga é o caboclo da roça, homem simples e trabalhador, que acredita no canto agourento da acauã chamando a seca, no canto triste do vim-vim e na profecia do pássaro carão, que quando solta o seu canto é sinal de muita chuva no sertão. É o caboclo esquecido, de mãos grossas e calejadas e que traz o rosto marcado pela vida árdua do campo. É o roceiro que faz experiências com as pedras de sal, que espera ansioso pela barra do sol no dia de Natal e que só se convence da seca quando vê passar sem chover o dia de São José, o santo de sua devoção.

Luiz Gonzaga é o sertanejo de fé, que reza por uma chuva e pede a Deus pra não ter seca, que faz promessa ao Padim Ciço pra se curar de uma doença e que vai para as missões pedir uma bênção a frei Damião. É o caboclo que nasceu na caatinga e que dali não quer sair, porque para ele não existe lugar melhor. É ali que está enterrado o seu umbigo e é neste mesmo chão que ele quer morrer. Ser enterrado à sombra de um velho umbuzeiro, vestido de vaqueiro e com uma cruz de madeira amarrada com cipó, no meio da caatinga onde tanto aboiou e onde, infelizmente, o seu grito de aboio ficará para sempre esquecido.

Luiz Gonzaga é o morador de pé-de-serra, que trabalha de sol a sol durante toda a semana, mas que não abre mão de um samba de latada com o chão de barro batido e a luz mortiça do candeeiro, onde triângulo, zabumba e uma sanfona de oito baixos comandam a alegria. Um forrozinho onde a cabroeira brinca, dança e se diverte, enquanto a poeira sobe e o tocador, animado, vai castigando a sua concertina.

É o caboclo reimoso, esperto, brincalhão e prosista, com muitas estórias engraçadas para nos contar, com aquela maneira que lhe é particular.

Luiz Gonzaga é o caminho que nos traz de volta aos pés-de-serra do sertão nordestino através de xotes, baiões e toadas que tão bem retratam a nossa terra. Luiz é a energia que mantém viva em cada retirante a lembrança do seu longínquo sertão e a esperança derradeira de um dia ainda voltar para ele.

Luiz Gonzaga é tudo aquilo que emana do sertão. É a expressão de uma terra pobre e sofrida, ora seca e triste, ora verde e alegre. De uma terra esquecida e castigada, mas infinitamente bonita pela pureza de sua gente.

Luiz Gonzaga é a Asa Branca que volta correndo para o sertão quando ouve o ronco das primeiras trovoadas; é o cheiro gostoso da terra molhada; é o juazeiro com o seu eterno verde esperança; a peitica que, na copa do umbuzeiro, canta alegre com a chegada do inverno; é o riacho que corre vorazmente, arrastando árvores com as águas da primeira chuva; é o açude que sangra após anos de seca; é um fole velho gemendo numa palhoça, alegrando o São João na roça; é a rama verde da gitirana que, quando nasce, faz renascer o sertão.

Luiz Gonzaga é o filho de Januário que nasceu em Exu, em pleno sertão pernambucano, nas terras dos Alencar, e que aprendeu com o pai a puxada da sanfona. Luiz é aquele moleque que fugiu de casa em 1930, para tornar-se, um dia, o grande e insuperável Rei do Baião. Luiz Gonzaga é o sanfoneiro do Riacho da Brígida, de rosto redondo e riso largo, que deixou o sertão do Araripe para ser o dono de um reinado que não tem fim, posto que, o seu canto é eterno.

Marcos Barreto de Melo

http://www.revivendomusicas.com.br/reportagens.asp?id=78

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Livros sobre "Cangaço"

1938 - Angico

Autor: Paulo Medeiros Gastão


Lampião de "A a Z"


Os livros 1938 - Angico e Lampião de A a Z podem ser
adquiridos através
deste e-mail:
paulomgastao@hotmail.com
Diretamente com o autor (não está a venda em livrarias).
Preço por exemplar:
R$ 20,00 (vinte reais+ frete).

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Reunião no Cariri difine a data do Cariri Cangaço 2013 !

 Sousa Neto, Bosco André, Manoel Severo, Dona Cláudia e Dr. Pedro Luís

Aconteceu neste último final de semana um conjunto de encontro entre parceiros realizadores e Conselheiros do Cariri Cangaço na região do Cariri cearense. Estiveram presentes os municípios de Crato, Missão Velha, Aurora e Barro, através dos senhores: Dr. Pedro Luis Camelo, Promotor de Justiça da Comarca de Crato e Conselheiro do Cariri Cangaço, João Bosco André, Memorialista de Missão Velha e também Conselheiro; George Camelo, secretário de cultura de Missão Velha; José Cícero, secretário de cultura de Aurora e Conselheiro e ainda Sousa Neto, secretário de cultura de Barro.

Secretário George Camelo à mesa com Manoel Severo, José Cícero, Sousa Neto e Bosco André, Membros do Conselho Cariri Cangaço.

O encontro aconteceu na sede da Secretaria de Cultura de Missão Velha; portal de entrada do Cariri; quando ficou definido entre outras coisas, a data definitiva do Cariri Cangaço 2013:


As principais novidades; os resultados da visita do Conselho Cariri Cangaço em Missão Velha e muito mais, você fica sabendo aqui no www.cariricangaco.com e em nossa página no facebook.
  

Conselho Consultivo Cariri Cangaço

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Jornal "Tribuna do Ceará" em 18 de Fevereiro de 1981

Por: Antonio Vicelmo

Entrevista com Vicente Cordeiro

Clique para ampliar. A margem esquerda contem um falha que certamente ocorreu no ato da digitalização (ausencia de tres letras) com jeito e paciencia dá pra ler e entender.





Oh! Manoel Severo, este brilhante reporter e fotógrafo não pode sermais um ilustre espectador ele nos deve uma palestra sobre este e outros encontros, bote seus meninos em persiga, intime o homi para o Cariri cangaço 2013.

Fontes:

www.cnfcp.gov.br
http://lampiaoaceso.blogspot.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com


Gulherme, Mariano e Zanotti em 2013 !

João de Sousa e Guilherme Machado

Amigo Severo, fiquei deslumbrado! 
Conte comigo para o Cariri Cangaço 2013. Por aqui vou costurando com os novos gestores, para ver as possibilidades junto ao órgão público, assim que puder mande o formato e a estrutura...

Guilherme Machado
Serrinha - Bahia


Grande Pesquisador, idealizador, coordenador e amigo Severo, desejamos tudo de Melhor. Estamos aguardando chegar o Grande Evento Cultural e Histórico, do Nordeste e hoje do Brasil, que mostra e ensina as condições Sociais do homem do nordeste, o nosso Cariri Cangaço 2013.
 Muito Bom, precisamos de muitos gestores e realizadores como você. Abraços, e até breve.

Comendador Mariano e Dra Maria Amélia


Companheiro e amigo Severo, bom ter noticias tão boas no início do ano. Conte comigo no que for preciso para divulgar o Cariri Cangaço 2013 aqui no SUL.
Grande abraço, saúde e harmonia em 2013.
 
Luiz Zanotti
Campo Largo - PR


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