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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

MORENO E DURVINHA UMA IMAGEM PARA A POSTERIDADE...


Moreno e Durvinha foram integrantes do bando de Lampião e após a morte deste em 1938, fugiram para o Estado de Minas Gerais, onde permaneceram no total anonimato, até que no ano de 2005 o ex cangaceiro Moreno que se encontrava muito doente e provavelmente achando que viria a falecer, resolveu revelar para os filhos a verdade sobre o seu passado.

Moreno estava enganado e após a revelação ainda viveria mais cinco anos, tempo suficiente para contar suas histórias e revelar segredos do passado cangaceiro que ele e sua companheira Durvinha, mantiveram em sigilo durante todo o tempo em que permaneceram escondidos.

Adotaram os nomes José Antônio Souto (Moreno) e Jovina Maria da Conceição (Durvinha) ambos nomes falsos, como forma de se protegerem de eventuais perseguições e de ter a possibilidade de recomeçarem uma nova vida fora do mundo do crime.

Após terem suas identidades novamente reveladas, o casal cangaceiro reencontrou seu filho Inacinho (Inácio) que fora entregue, ainda criança, aos cuidados do Padre Frederico Oliveira da cidade de Tacaratu-PE, terra natal de Moreno, após 66 anos de separação.

Moreno e Durvinha foi casal cangaceiro remanescente do bando de Lampião com maior longevidade.


Durvinha faleceu em 28 de Junho de 2008 vitimada por um AVC e Moreno faleceria dois anos depois, no dia 06 de Setembro de 2010.

Moreno e Durvinha estão sepultados no Cemitério da Consolação em Belo Horizonte - Minas Gerais.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Foto: Documentário "Os últimos cangaceiros" de Wolney Oliveira.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior


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O Cangaço na Literatura; de Robério Santos

Por Manoel Severo
A arte das cabeças cortadas de Caribé

O Cangaço na Literatura é um projeto do confrade Robério Santos, sergupano de Itabaiana e que tem como objetivo apresentar ao grande público os principais cenários da historiografia do cangaço. Segundo Robério será "um programa que nos levará até locais que a maioria apenas lê em livros ou nem sabia de sua existência no universo do Cangaço."

Os episódios do Programa serão baseados em uma obra literária com o cuidado de no final apresentar uma outra indicação de leitura. Trata-se de um projeto independente e sem fins lucrativos, o mesmo é apresentado por Robério Santos e filmado por Thayane Matos. O primeiro episódio é sobre as cabeças dos cangaceiros após a chacina do Angico. Vejam o primeiro episódio de O Cangaço na Literatura:

O Cangaço na Literatura - Cabeças Cortadas S01E01
Tem boi no pasto...


Fonte: Youtube

Manoel Severo - Curador do Cariri Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/11/o-cangaco-na-literatura-de-roberio.html
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EX-CANGACEIRA DE LAMPIÃO REVIVE SAGA NO BUTANTÃ


O Estadão publicou...

Fonte: facebook
Página: Corisco Dadá

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MARIA BONITA E LAMPIÃO NA VISÃO DE RUBENS ANTONIO

Por João de Sousa Lima

O amigo Rubens Antonio tem se especializado em colorir as imagens do cangaço.


Sua arte é sempre bem apreciada por todos, até porque, até pouco tempo só conhecíamos o cangaço em preto e branco.




Suas imagens coloridas irão fazer parte de uma mostra fotográfica que acontecerá em breve e fica a certeza que será um trabalho bem realizado e uma mostra bem visitada.

Parabéns a Rubens Antonio!

João de Sousa Lima é escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 email: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

http://www.joaodesousalima.com/2014/11/maria-bonita-e-lampiao-na-visao-de.htm


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O CANGACEIRO CHICO PEREIRA

Por Cap Cangaceiro

Francisco Pereira Dantas vulgo Chico Pereira entra no cangaço como tantos outros para vingar a morte do pai. Chico Pereira tinha seu próprio bando, e se aliou aos irmãos Ferreira [irmãos de Lampião] para atacar a cidade de Souza, no estado da Paraíba.

Casa onde residia Chico Pereira

Depois de várias perseguições Chico Pereira foi preso e encaminhado para a cidade de Acari, no Estado do Rio Grande do Norte. Mas não tinha nada a ver as andanças de Chico Pereira em terras potiguares, pois o Chico Pereira não sabia nada sobre este Estado. Suas andanças eram mais para o lado paraibano.

Local onde morreu Chico Pereira

Chico Pereira foi morto em 20 de Outubro de 1928, em Currais Novos-RN,  na zona rural do município, onde foi enterrado.

Tenente Joaquim Teixeira de Moura foi o matados do cangaceiro  Chico Pereira sobre as ordens do então governador do Rio Grande do Norte Juvenal Lamartine.

Chico Pereira foi morto pelos oficiais da polícia potiguar, e foram eles: Tenente Joaquim Teixeira de Moura e sargento  Genésio Cabral de Lima e os soldados Feliciano Tertuliano e Luís, aspirante.

Fonte: facebook
Página: Cap Cangaceiro

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Manuel Marcelino - O Bom de Veras - II

Por Antonio Alves de Morais 

Para ler a parte I clique neste link

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2014/11/manuel-marcelino-o-bom-de-veras-parte-i.html

Na linguagem simples de homem da roça, habituado as agruras da vida, incapaz de recuar diante das mil dificuldades que lhe surgem no dia-a-dia penoso do sertão, Antonio Taveira falou a Revista Região.

Com seus 76 anos, natural da cidade cearense de Barbalha, Taveira, durante duas horas, conversou com o repórter. Estávamos na Casa Paroquial da pequenina cidade de Sítio dos Moreiras, ao lado deste formidável e íntegro Mons. João Câncio, através do qual conhecemos o nosso entrevistado.

A pergunta inicial foi formulada pelo próprio Mons. Câncio: 

- Seu Antonio, por que Manuel Marcelino entrou nessa vida de cangaceiro? 

- Tudo começou por causa de uma simples faca que o velho Ioiô Peixoto mandou tomar de João Marcelino, irmão de Manuel. Nesse tempo, o velho Ioiô era delegado de polícia de Caririzinho, hoje distrito de Sítio dos Moreira. João Marcelino, cujo nome de guerra, na época do cangaço, era João Vinte e Dois, estava jogando baralho com alguns amigos. Como é comum no sertão, João trazia à cintura uma faca, dessas fabricadas na Paraíba. Uma excelente faca. Zé Benedito, preposto do delegado, a mando deste, foi desarmar João Marcelino. A arma foi entregue sob protesto deste: 

- O que, Zé Benedito, eu entregar minha faca? Isso não.

- É melhor entregar. Você sabe: A policia não pode ficar desmoralizada. 

Com a aproximação do Delegado e de seus soldados, a faca foi entregue a autoridade. Mais tarde, João Marcelino, julgando-se desmoralizado, procurou o delegado Ioiô, com quem manteve o seguinte dialogo:

- Bem, Ioiô, pode ficar com a faca e fazer dela o que quiser. Não me interessa mais recebê-la. Já fui desmoralizado. 

- Deixe de conversa mole. Você é pagão. Converse pouco. Livra de apanhar.

- Apanhar? 

- Sim. Você sabe que tenho autoridade. 

- Está bem. Mas você vai ver.

A conversa encerrou aí. João Marcelino dirige-se imediatamente à casa do Velho Daozinho Lopes, com quem trocou duas novilhas por um rifle papo-amarelo.

Atendendo a uma pergunta do repórter, Antonio Taveira esclareceu que os Marcelinos eram filhos de Antonio Marcelino e Dona Neném. Toda família, ali, morava na propriedade de nome Olho Dágua, a eles pertencentes Manuel Marcelino, o Bom de Veras, era vaqueiro de João Coelho no minadouro.

Andanças e Lembranças

CONTINUA...


Enviado pelo repórter e pesquisador Antonio Morais


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