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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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FOLHAS E VENTANIAS


Nada é eternidade. Tudo que começa tem seu fim. Por mais que a permanência seja duradoura, ainda assim se findará um dia. Mas tal lógica nem sempre é compreendida. Gente há que se imagina petrificado em pedestais sobre a terra.
As folhas esperam as ventanias. Nascem, vicejam, ondulam, farfalham, mas depois de outonos começam a se reconhecer em fragilidade. E abrem suas asas como borboletas leves à espera de um sopro qualquer. E partem sabendo que assim há de ser.
Ora, a pedra não pensa diferente. Seja rochedo ou miudeza de beira de estrada, não vive a ilusão da eternidade. Na sua dureza petrificada, na sua face parecendo inquebrantável, sempre a verdade maior dizendo que tudo é pó e ao pó há de retornar.
Olhai os lírios do campo! A grandeza da vida está na simplicidade, na humildade, na compreensão. Os reinos são sucumbidos, os impérios são devastados, as potências são dizimadas. Resta apenas o que se compreende dentro de suas limitações.
As casas novas que se tingem do verniz do tempo. As casas velhas que se reconhecem o quanto serviram de abrigo. E neste reconhecimento até mesmo os escombros passam a contar de sua história e de sua serventia. Mas o resto não. Apenas some.
O ferro tão portentoso, impetuoso, ferrenho. O ferro que se impõe como indestrutível, como protegido de tudo e de todos. Aí vem o silêncio do tempo, aí vem a sonolência da maresia, aí vem o sal das fragilidades. E de repente a ferrugem corroendo tudo.
Vaidade das vaidades. É tudo vaidade! Assim ensinou o Eclesiastes. Então por que a soberba, o egoísmo, a vaidade, a arrogância, o orgulho, a empáfia e a altivez? Por que a imodéstia e a presunção? Mais adiante, na próxima curva, tudo se mostra pelo avesso.
Ainda o Eclesiastes com suas lições. Todo mundo sabe, todo mundo há de passar por isso, mas parece que ninguém acredita que depois da alegria vem a tristeza, depois do grito vem o silêncio, depois do regozijo vem o sofrimento, depois da vida vem a morte.
E a morte vem. A morte sempre chega. Não adianta o anel dourado no dedo, não adianta o título nem a honraria, pois ela sempre vem. E chega também para todos os demais. A diferença que pode existir é apenas a presunção que o poder também a vence.
Será preciso não criar ilusões. Linda é a flor do mandacaru. Mas que ninguém espere que sua beleza e formosura durem mais que uma noite. Abre-se em pétalas floridas ao anoitecer, enfeita-se e perfuma-se pelo resto da noite, mas ao alvorecer já vai perdendo seu viço. E depois seca. E depois morre.
Os avoantes cruzam distâncias imensas em determinados períodos do ano. Partem em imensos bandos e retornam depois de uns poucos meses em terras longínquas. Mas a simples revoada nem sempre retorna na tarde seguinte. Há pássaros que voam querendo ficar.
Se o tempo e a idade dificultam os passos pela estrada, será sempre preciso saber que se pode ir ao longe por outros caminhos. É o desejo de seguir que vai criando asas e de repente a pessoa voa como um passarinho. E em pensamento segue aonde quer chegar.
Igual aquele velho sábio que ao pé da montanha esperava sua morte chegar para melhor subir. Quando perguntaram por que fazia assim, ele logo respondeu: Jamais alcançaria aquele topo na idade que estou. Há em mim um pássaro que irá despertar quando da minha partida.
As lições da vida sempre permitem avistar realidades além das visíveis e compreender labirintos que se mostram impenetráveis aos que não querem desvendar além das aparências. O mundo não é só a casa, a calçada, a rua, a estrada, a fronteira, o distante. É muito mais.
Mas para se conhecer esse além-mundo é preciso primeiro conhecer o mundo íntimo e o mundo ao redor. Nenhuma valia terá alcançar terras distantes se o quintal ainda não foi desvendado, se os caminhos ao redor ainda não foram percorridos.
E mesmo velho brincar de criança. E mesmo criança compreender a velhice. E mesmo desesperançado abrir a porta da frente para a esperança chegar. Experimentar do picolé de graviola e beber água de moringa. Querer a doçura do araçá e buscar fruta gostosa no mato.
Nunca deixar que a idade avançada impeça viver. Nunca deixar que a idade diga não aos outros tempos da vida. Eis que sempre há tempo de fazer o que não foi feito no passado. Ainda há tempo de tomar banho nu debaixo da chuva e desenhar corações em vidraças embaçadas.
Eu jamais tingirei meus cabelos já esbranquiçados. Também não nego minha idade nem o que pretendo na estrada. Que se espante se digo que ainda sou criança ou que já tenho mais de cem anos na idade que estou agora. Sei que sou o ontem, mas nada sei do amanhã.
Apenas sei que o amanhã, no tempo da vida, será do Eclesiastes. O fruto a terra retorna. E quando a ventania chegar jamais fingir ser tronco. Apenas a folha.

Escritor
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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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A REPRESENTAÇÃO... DO... CANGAÇO.!


Muito se tem usado a simbologia do cangaço representado pelos seus famosos trajes / indumentária; nomes; símbolos em locais públicos e, sobretudo privados.

Por que esses símbolos atraem tanta gente? Por que o chapéu do cangaceiro é um dos símbolos dos bravos do nordeste?

Por que tudo isso é explorado comercialmente?

O C A N G A Ç O...A ...MARCA...QUE...VENDE...!

Foto: Entrada de um dos famosos restaurantes MANGAIO.

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ASCRIM/PRESIDENCIA – GORETTI ALVES CANTORA MOSSOROENSE, DESTAQUE DE PIONEIRISMO – OFÍCIO 093/2017.


MOSSORÓ (RN), 13.08.2017

DESTACAMOS A ATUAÇÃO DA NOSSA DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS, NUMA TRAJETÓRIA DE PIONEIRISMO E EMPENHO CULTURAL, A ACADÊMICA GORETTI ALVES, NAS SEGUINTES ÁREAS:

-PRIMEIRA CANTORA MOSSOROENSE  LANÇAR UM CD, INTERPRETANDO COMPOSIÇÕES DE AUTORES GENUINAMENTE MOSSOROENSES.

-PRIMEIRA CANTORA MOSSOROENSE EM TRABALHOS DE FILANTROPIA(PRA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E IDOSOS NOS HOSPITAIS E ZONA RURAL)NO PERSONAGEM DO PALHAÇO “PAÇOCA”.

-PRIMEIRA CANTORA MOSSOROENSE QUE ORGANIZOU UM CORAL DE TERAPIA HOSPITALAR(CORAL CANTO SAÚDE/HRTM).

-PRIMEIRA CANTORA MOSSOROENSE, A FAZER O ELOGIO NO RIGOR DO RITO OBRIGATÓRIO DA AFLAM(CADEIRA Nº 35, DA PATRONA MARINÊS), COMO MUSICISTA HOMENAGEANDO UM MÚSICO, FRONTISPÍSCIO  TESE, ENFOQUE DE UM DOS CLÁSSICOS DA LITERATURA DA MÚSICA BRASILEIRA, ENFATIZANDO A MÚSICA NORDESTINA.

-PRIMEIRA CANTORA MOSSOROENSE QUE ESTREOU O PALCO DO TEATRO MUNICIPAL DIX-HUIT ROSADO  NO DIA DA INAUGURAÇÃO.
-PRIMEIRA CANTORA MOSSOROENSE QUE PRESTA ASSISTENCIA SOCIAL INFANTIL EM ESCOLAS E BAIRROS DA PERIFERIA, NO PAPEL DE “PAPAI NOEL”.

AÇÕES ALTRUÍSTICAS DESSA SIMILITUDE MERECEM O PRESENTE DESTAQUE, A EXEMPLO DA ACADÊMICA PLURI-ATIVA DA ASCRIM MARTHA CRISTINA, QUE PUBLICAREMOS EM BREVE.   
   
EVIDENTE, OS ACADÊMICOS DA ASCRIM QUE FIZERAM, FAZEM E FARÃO PIONEIRISMO DESSE ÁPICE ILUSTRE, SEMPRE REPRESENTANDO COM GALHARDIA O NOME DA ASCRIM, SERÃO CONTEMPLADOS COM ESPECIAL OUTORGA DE TÍTULO HONORÍFICO ASCRIM DO MÉRITO DE HONRA CULTURAL “MILTOM MARQUES DE MEDEIROS”.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-

P.S.: NOSSO ESTÍMULO E PARABÉNS AOS ACADÊMICOS DA ASCRIM, QUE SE EMPENHAM E QUE SE DEDICAM,COM FERVOR A ESSAS CAUSAS NOBRES !

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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POVO BRASILEIRO - NO SUBTERRÂNEO DA MASMORRA DA CORRUPÇÃO.

Por Alfredo Bonessi

Na America do Sul nós temos um país em que a liberdade foi roubada por um grupo de bandidos. Roubaram a força econômica roubaram todos os direitos dos cidadãos roubaram o progresso e  o futuro das gerações. Esse país é a Venezuela um dos países mais ricos do mundo na atualidade. O povo venezuelano não tem forças para reagir e recuperar a sua liberdade. Somente uma força de coalizão internacional poderá entrar na Venezuela e às custas de homens e armas recuperar o estado democrático de direito daquele povo. Mas não espere  que os inimigos da Venezuela façam isso; não espere que os EUA farão isso eles irão esperar para ver como fica e irão negociar com o ditador de lá. Os EUA não se dão conta de que os inimigos que se apossaram da Venezuela são também inimigos dele também. Aos poucos os comunistas vão cercando os EUA já estão infiltrados e a corrosão política e social  já instalou por lá.

O Brasil se escapa desse grupo de salteadores do poder, mas não consegue se livrar dos trilhos do comunismo ruma velozmente, cada vez mais,  para o fim dessa linha, que não  tem saída.

O povo brasileiro está trancafiado no porão da corrupção não vê uma saída não tem nenhuma esperança para dias melhores.

O presidente da republica envolvido em corrupção gastou milhões para continuar no poder ninguém o tira de lá; as caladas da noite e sem agenda publica se reúne com quem indicou para a alta corte de justiça isso é ético ? foram tratar do que  ?

As caladas da noite reúne um grupinho de amigos e colegas para tratar de reformas políticas que realmente irão realizar........como se eles fossem os qualificados para isso. Você acredita que um poder ditatorial de esquerda dominante e escravocrata irá realizar alguma mudança se posicionando no lugar do povo ? claro que não. Brigam por mais poder por mais dinheiro para gastar mais  e não vê a realidade porque passa o povo: nas mãos dos bandidos sem escolas sem educação sem investimentos. Investimento para as novas eleições: R$ 3,6 bilhões.

A moral e a ética política não existe por aqui.

Não é concebível que esse poder independente e acima da lei escravize o povo brasileiro esse poder é um enorme parasita que suga todas as forças do trabalhador brasileiro  - e não dá nada  em troca: é irresponsável gasta demais não é assíduo emprega apadrinhados desnecessários ganha comissões em cima de verbas públicas destinadas as obras que poderiam ajudar de alguma maneira a população -   essas obras não são concluídas e ficam pelo caminho da corrupção.

O Brasil e o povo brasileiro não precisa de políticos principalmente da qualidade desses que aí estão: o presidente da república envolvido em corrupção ; o presidente do senado envolvido em corrupção; o presidente da câmara envolvido em corrupção e não há leis que os puna, porque a alta corte de justiça toma decisões que assombra a todos nós: são decisões pessoais, de favorecimento,  deixando de lado os interesses nacionais, e ferindo os preceitos da ética e da moral que sustentam a sociedade.

Enquanto isso o crime devora a sociedade, dizimando as famílias e fazendo vítimas a todo o instante. Os bandidos são mais assistidos que os cidadãos honestos.

A quem possa interessar tudo isso?

Leis são papeis que um fósforo  queima. Quando a lei fica desatualizada e mesmo quando os infratores encontram nela abrigo, ela precisa ser reformada atualizada e posta em prática. A lei normatiza a conduta dos cidadãos. Quando um cidadão transgride a lei precisa ser punido não importa as suas condições. Não há poder, cargo ou outra condição que proteja um infrator  e se for investido de um cargo de confiança que nem de um político deva ser retirado do cargo e punido na forma da lei.

Mas deve-se evitar também o sensacionalismo, a denúncia criminosa cujos fatos são inexistentes e meramente oportunistas essa forma de desestabilização da ordem publica e social deve ser rigorosamente reparada.

No mais o Brasil está parado no tempo e no espaço ninguém tem coragem de fazer o que é preciso, de cortar os gastos públicos, de reformar a política de tal maneira que possa ser eficiente e  produtiva para a sociedade, de reformar as leis antigas do comercio e instituir outras novas e mais atualizadas, que possam proporcionar a melhoria da população -  nem mesmo não há ninguém que possa separar o mau do bom e proporcionar segurança e paz social a todos nós.

Sabemos que não é obrigação do governo proporcionar bem estar e felicidade aos cidadãos eles mesmos é quem deve procurar a sua realização pessoal e o seu sucesso econômico, pela livre iniciativa, pela vontade de crescer e de produzir riquezas para si mesmos o que não pode é o governo, que foi eleito pelo povo, atrapalhar  a vida dos cidadãos, criar obstáculos para eles, cobrar por algo que não faz, retirar recursos da população, aplicá-los mal e não prestar contas disso, de outra forma, se apossar do dinheiro dos cidadãos e não dar-lhes nada em troca; ser sustentado pela população e estar acima dela, em um verdadeiro desvio de finalidade e uma inversão de valores.

Dessa forma não se pode continuar não pode ficar dessa maneira: um governo acima de todos e governando sobre o todos e não para todos.

Esse é o grito de liberdade que o povo brasileiro, no porão da corrupção, clama a pleno pulmões mas quem irá ouvi-lo?

Alfredo Bonessi    

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A JARARACA HUMANA


DEPOIS DA FERA DOMINADA... TODOS QUEREM SAIR NA FOTO. 

Trecho do livro "LAMPIÃO E O RIO GRANDE DO NORTE - A HISTÓRIA DA GRANDE JORNADA de Sérgio Augusto de César Dantas. 

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MAIS DOIS BANDOLEIROS QUE SE ENTREGAM À POLICIA. “BOA VISTA” CULPA O PRÓPRIO PAE – TODOS DOIS TEM MULHER E FILHO.

Material do acervo do pesquisador do cangaço Geraldo Júnior

CIDADE DO SALVADOR, 9, (Succursal) – Escoltados por duas praças do destacamento de Geremoabo, chegaram a esta capital, pelo trem das 11 horas, de Sergipe mais dois ex-bandidos do grupo de Lampião e Corisco que, ante o desanimo era reinante nos meios do crime onde viviam, decidiram se entregar à policia.

São elles, os dois recém-chegados:

Delindo José Ferreira vulgo “Moita Brava” e Manoel Francisco dos Santos, também conhecido por “Boa Vista”. Vieram acompanhados de suas respectivas mulheres Sebastiana Rodrigues de Lima e Laura Alves de Barros.

TRANQUILOS E CONFIANTES

Abordado pelo repórter dos “Diários Associados”, na gare da via-férrea, “Moita Brava”, rodando no dedo um cacho de laranja e uma lâmpada electrica que trazia disse:

- Sou bahiano mesmo, de Várzea da Ema. Estive com Corisco seis meses, mas já tenho sete annos de cangaço... (Parecia falar sobre a profissão mais honrosa do mundo).

Por que entrei no cangaço? Promode um companheiro com quem tive uma arrelia. Elle me denunciou aos soldados e aos cangaceiros, e eu preferi fugir. Me entendi com “Azulão” meu primo. (Ele fala orgulhoso mais uma vez...) E foi Azulão quem me encaminhou no cangaço. Tenho 26 annos... minha mulher nasceu em 17...

ENTREGUES POR UM COITEIRO

“Boa Vista” também falou:

- A gente queria se entregar mesmo. Mas foi o Odilon quem levou a gente prá Geremoabo... Não sei o nome todo... Um tal Odilon, que era coiteiro... A gente queria se entregar à policia da Bahia porque ella é mais camarada com a gente...
Não sou bahiano não, Nasci em Alagoas... Minha mulher também. Eu tenho 22 anos e ella 19. Fiz parte do “Grupo de Moreno”. Estive com elle oito mezes. Faz dois annos que estou no cangaço. Fui obrigado por meu pae... A elle é que eu mais culpo. Elle era casado e tinha 18 filhos, filhos de minha mãe. Mas depois arranjou uma “fregueza”... Eu me damnei um dia e quis dar uma surra na “fregueza”. Elle se zangou e me denunciou à policia. Ahi eu fui preso.
Me açoitaram muito e até me ameaçaram de morte.
Mas depois eu fugi da prisão, Moreno está hoje no Ceará.
“Moita Brava” tem um filhinho menos que – diz elle – está em poder do dr. Manoel Candido.

A mulher de “Boa Vista”, também está esperando um filho.
Obs: O texto acompanha a ortografia da época.
Fonte: Diários Associados
Transcrição: Geraldo Antônio de Souza Júnior

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"ALBUQUERQUE: A HERANÇA DE JERÔNIMO, O TORTO"


Este excelente livro de Cândido Pinheiro Koren de Lima, com o título "Albuquerque: A herança de Jerônimo, o Torto" da Coleção Borges da Fonseca da Fundação Gilberto Freyre, é pura Genealogia e História Pernambucana e Brasileira. 

Dimensão do livro 23 x 30 cm. 
São 654 páginas, capa dura, papel especial. pesando 2,7kg. 
Uma obra de qualidade e de conteúdo. 
Recomendo. franpelima@bol.com.br

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AS MÃOS DO MEU PAI

Por Mário Quintana 

As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já cor de terra
- como são belas as tuas mãos -
pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram
na nobre cólera dos justos...
Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
essa beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam
nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas...
Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,
vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?
Ah. Como os fizeste arder, fulgir,
com o milagre das tuas mãos.
E é, ainda, a vida
que transfigura as tuas mãos nodosas...
essa chama de vida
que transcende a própria vida...
e que os Anjos, um dia, chamarão de alma.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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