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sábado, 3 de janeiro de 2015

História do cangaço


Nesta foto, também já conhecida, vemos à esquerda, o cangaceiro Amoroso, e ao seu lado, com chapéu branco, o cangaceiro Canário,  que era de Poço Redondo no Estado de Sergipe. 

Canário era casado com a cangaceira Adília, e segundo ela, o seu companheiro Canário a maltratava muito. Era muito rude, e ela sofreu muito nas mãos dele. 

Na entrevista ainda afirmou a Adília de Canário que jamais voltaria ao cangaço.

Foto do cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira

Em entrevista em 2008, na cidade de Poço Redondo, onde vivia, segundo seu depoimento, juntamente com Sila de Zé Sereno, era uma vida de sofrimento e correrias.

Fonte: facebook
Página: Severino Barros Barros

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Quem são os bandidos mais famosos da História? – Parte I


AL CAPONE

O mais famoso gângster americano, Alphonse Capone nasceu em 1899 e faleceu no ano de 1947. Dominou o crime organizado na Chicago da Lei Seca, faturando alto com o mercado negro de biritas e mandando matar muita gente - como no brutal Massacre do Dia de São Valentim. 

Precoce, o pequeno Al inaugurou sua carreira de delitos na sexta série, quando largou a escola no Brooklyn para se juntar aos delinquentes do bairro. Foi quando uma briga de rua deixou a marca no rosto que lhe valeu o apelido de Scarface (Cara de Cicatriz). 

Com 28 anos, sua fortuna, fruto também do jogo e da prostituição, era calculada em 100 milhões de dólares. Graças ao agente federal Eliott Ness, Al foi preso por evasão fiscal. 

Os Intocáveis (1987), com Robert de Niro na pele do gângster, é um momento clássico na vasta filmografia sobre o facínora.

Al Capone era filho de Gabriele Capone que nasceu em 1865 e faleceu em 1920, e de Teresina Raiola que nasceu em 1867 e faleceu em 1952. O pai era barbeiro na cidade de Castellammare di Stabia, uma vila a alguns quilômetros ao sul de Nápoles, Itália. A mãe, Teresina, costureira e filha de Angelo Raiola, oriunda de Angri, comarca da província de Salerno.

A família Capone emigrou para os Estados Unidos em 1894, somando-se aos 42.977 italianos que assim também procederam (Wikipédia).

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-sao-os-bandidos-mais-famosos-da-historia

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O cantor João Mossoró fará show hoje, dia 03 de Janeiro de 2015, no Rio de Janeiro



O cantor João Mossoró fará show hoje, dia 03 de Janeiro  de 2015, no Rio de Janeiro, no bairro Benfica 

no"Mercadão Cadegue".

Uma festa portuguesa,  no "Cantinho das 

Concertinas".



Será uma festa bastante animada. 

O artista cantará as suas mais lindas canções.


Você que mora no Rio de Janeiro prestigie o artista, 

participando do seu show.

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RASO DA CATARINA


UM DOS LOCAIS DE ESCONDERIJO DE LAMPIÃO E SEU BANDO E BERÇO DOS ÍNDIOS PANKARARÉS, TRIBO QUE CONTRIBUIU COM VÁRIOS DE SEUS MEMBROS PARA AS FILEIRAS DO CANGAÇO.

Foto: PASUR

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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A lenda de Lampião continua viva

Por Miro Marques

Segundo “O Diário”, antigo jornal de Ilhéus, Lampião continuou pela região Sul da Bahia causando polvorosa onde passava.

Continuando a viagem pelas páginas do informativo do sul baiano, na sua primeira página, edição especial sobre o famoso grupo de cangaceiros que aterrorizou a população do Nordeste, o Diário traz notícias das últimas andanças de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, e seu bando.

Eles chegaram no começo da noite, depois de terem sequestrado Antonio da Piçarra. A notícia correu toda a cidade. Diziam que Lampião tinha vindo se vingar de um traidor e esse traidor era seu compadre, coiteiro, o velho Antonio de Piçarra. Por sorte, o velho conseguiu fazer com que sua mulher e filha escapassem com vida, ele quase que não teve a mesma sorte. Dois dos cabras, Jararaca – uma fera humana; e Zabelê, foram os responsáveis por tirar o couro do pobre homem. Mas, Deus estava do lado de Antonio. A volante, chefiada pelo sargento Getúlio, chegou antes deles matarem o coitado. Ouve troca de tiros. Um dos cabras fugiu, o outro não teve a mesma sorte.

Depois de sua passagem meteórica por Ilhéus, Lampião e seu bando seguem pelo Litoral Sul, onde deverão fazer pousadas em diversas cidades.

A população da região cacaueira está apreensiva e ansiosa, mas todos ainda querem ver o capitão.

Fontes seguras informaram ainda que o temível Capitão esteve na capela de Lourdes, no Alto de São Sebastião, onde fez oração e pediu bênção ao Padre José. Contam que o Padre, corajosamente, disse: “Lampião você está perdendo o juízo? Você aqui não mata ninguém”. E em seguida aconselhou o cangaceiro que, revoltado, saiu resmungando morro abaixo. Disseram ainda que na estrada para Tabocas, plantou umas cruzes, os chamados cruzeiros do acontecido – e rezou novamente, com a alma compungida, embora tenha ainda o punhal assassino, latejante, perto do selvagem coração…

As recentes informações da Sra. Maria Ferreira (Dona Mocinha), confirmam o que disse o Sr. Guilhermino Ferreira um retirante sertanejo que chegou a essa região para se alojar nas bandas de Itatí, antiga rancharia de Corindiba, onde comprou uma pequena propriedade e passou a viver com os seus filhos. Mais tarde foi trazendo toda a família para morar por ali. Guilhermino Ferreira, segundo contava, era primo de Lampião e temendo represália aos parentes mais próximos, após a morte do “Rei do Cangaço” em 1938, refugiou-se com a família nessas pirambeiras. Ainda lá pelas bandas da zona rural de Ribeirão de João Dias, a família Moreira do Vale que ali também se alojou, contava que eram primos carnais do cangaceiro Volta Seca e fugiram para se refugiarem nesta região, após ter assistido o primo bandoleiro matar a tiros um homem na feira livre da cidade de Chorrochó, região norte da Bahia, tendo o sangue espirrado nas roupas do membro da família Antonio Moreira do Vale.

Também no distrito de Bandeira do Colônia viveu com sua esposa até que a morte separou os dois, o Sr. José Alves que tinha um pedacinho de terras que ia até as margens do rio Colônia, onde plantava cereais. E ali ele tinha uma pequena parte de pasto onde criava umas vaquinhas e os seus bois de carro e mantinha alguns pés de mangas onde a gurizada lhe infernizava a vida, quando estava em época de safra, roubando os frutos. A profissão do velho Zé Alves era carreiro. Todo mundo cochichava que ele era remanescente do bando de Lampião e que viera para cá fugido, com medo da volante do Tenente Bezerra, porém, ninguém tinha coragem de passar isso a limpo. Seu Zé Alves era coxo de uma perna, por isto falavam que a sua deficiência física fora causada por um balaço da polícia na perseguição ao grupo de fora da lei.

Depois da bonita história da coronela do sertão da ressaca, Isabelinha Ferraz, muitas pessoas estão me pedindo para relatar trechos da história de Lampião o Rei do Cangaço. E desta forma, o meu amigo Zé Ventinha, pessoa literalmente comprometida com as boas informações do relato histórico regional em todos os aspectos, encontrou em São Paulo a Revista Diário Dez, com uma brilhante reportagem sobre a Dona Maria Ferreira, irmã de Lampião, que me trouxe muito mais subsídios para os novos artigos de minha coluna no Jornal Dimensão.

Já o meu amigo Dr. Roberto Flores, de excelente linhagem política de Vitória da Conquista, com marcas indeléveis na paisagem urbana dessa metrópole, também me chamou a atenção para a reportagem do Jornal A Tarde de 25.072011, da Sucursal de Vitória da Conquista, coluna do meu amigo Juscelino Souza, que descreve com riqueza de detalhes a saga de Anésia Cauaçu, a última cangaceira do cerrado sertão de Jequié, enfocada pelo jornalista, escritor e membro fundador da Academia Jequieense de Letras, Domingos Ailton. Segundo o relato do autor, Anésia Cauaçu foi a primeira mulher no sertão baiano de Jequié a ingressar no cangaço e liderar um bando de cangaceiros. Contam os mais velhos que sua força vinha de poderes ocultos, tipo magia negra. Em dados momentos, ela envultava, isto é, se desmaterializava, virava uma rocha, um touco de árvore ou outra coisa qualquer conforme sua vontade ou a ocasião. A julgar pelo que se lê, esta história vai virar enredo de novela ou mini série dentro de breves dias.

Voltando ao relato do Jornal “O Diário” que registrou a passagem de Lampião pelo Sul da Bahia, quando se referiu ao coiteiro Silvestre Guedes, chamado pelo bando de Lampião de «líder”, descreveu que esse disse à polícia alagoana que acoitou mesmo Lampião e alguns dos cabras em fevereiro de 1938. Disse ainda que ele e “seu pai”, mostraram juntos a fazenda, o rio e as vaquinhas que ambos criavam na roça. “Eu caminhei com o grupo quase oito horas e não vi nenhum sinal de cansaço. Lampião é um capitão destemido, corajoso, valente. Igual a ele não há”, informou Silvestre Guedes aos jornalistas. Perguntado sobre se acoitaria novamente o “Robin Hood” dos sertões, mesmo temendo represália da Volante, disse: “Quantas vezes for preciso. O capitão e Dona Maria sempre serão bem vindos nessa casa, não é meu pai?”

Silvestre Guedes foi liberado pela polícia logo depois de ouvido…

http://dimensaojornal.com.br/a-lenda-de-lampiao-continua-viva-ii/

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CANGAÇO - EU OUVI DE QUEM ESTAVA LÁ

Por Charles Garrido

Prezados, saudações.

É uma grande alegria poder reencontrá-los e sempre agradecendo a todos, o carinho e atenção para com nossas postagens. E hoje, trazemos uma grande notícia. Por gentileza, leiam atentamente o texto abaixo, que aliás, foi a terceira inserção que publicamos aqui em nosso espaço, em julho do ano passado. Trata-se do relato da ex-cangaceira Sila, que nos conta como foi a sua entrada no cangaço. Logo após à narrativa, teremos uma surpresa:


"Já estava tudo acertado, não tinha mais como fugir do meu destino. Zé Sereno já havia resolvido que ia ter que acompanhá-lo na vida do cangaço, se recusasse, eles matariam todos os meus familiares. Não havia saída. Eu só tinha catorze anos, era ingênua e inocente.

Chegou o momento e partimos em retirada. Me deram um chapéu, um bornal, um lenço, e uma arma curta pra eu me defender; mas eu não sabia atirar e não havia tempo pra aprender. Passamos o dia todo caminhando. Tinha uma mulher chamada Nenê, que acompanhava o marido, Luís Pedro. Eram de oito à dez cangaceiros na ocasião e em princípio, iríamos nos encontrar com Lampião, no dia seguinte. Essa era a única coisa boa que eu tinha em mente, pois queria conhecer aquele homem que todos temiam e admiravam ao mesmo tempo.

Nenê do Ouro, Luiz Pedro e Maria Bonita

Continuávamos caminhando, eu só fazia chorar. Foi quando Nenê me chamou e disse:

- Menina, vá se acostumando, você ainda irá chorar muito. Esqueça seus irmãos, seus pais, seus amigos; pois sua família agora é a gente.

Continuamos andando. Eu não entendia o porque deles caminharem o tempo todo de orelha em pé, e o último, cuidando de apagar o rastro dos outros.

Até que depois de tanto caminhar pelo mato, chegamos à uma casa, era quase fim de tarde. Achávamos que estava tudo bem. Foi quando de repente, Luís Pedro chama Zé Sereno, e diz:

O cangaceiro Zé Sereno

- Zé, aí tem "moca"

Quando eu ia perguntar o que diabo era "moca", não deu mais tempo, eu ouvi foi o "pipocado" de bala. Os macacos chegaram de supetão.

Eu por ser nova no bando, não sabia o que fazer. Já estava quase tudo escuro, não dava pra enxergar direito e o barulho era ensurdecedor. A gente tinha que fugir, e só quando clareavam os tiros, era que conseguíamos dar alguns passos. 

Havia uma cerca de arame nos fundos da casa, se conseguíssemos ultrapassá-la, estaríamos mais seguros. E assim tentamos. Porém, a minha mais nova amiga; Nenê, quando foi tentar pular, levou um tiro de fuzil, e já caiu morta. Meu Deus, nunca tinha visto ninguém morrer, ainda mais assim de um modo tão trágico. Não podíamos tentar socorrê-la, pois víamos que o caso era sem jeito. Quem ficasse, poderia morrer também. Todos os outros conseguiram escapar do tiroteio.

Luís Pedro estava desolado, desesperado.

Finalmente o dia seguinte chega. Eu não consegui pregar um olho sequer e sabíamos que até o fim da tarde iríamos encontrar Lampião e os demais cangaceiros.

No meio do caminho até o coito, encontramos três homens trabalhando numa roça, eles não sabiam quem éramos nós, pois as roupas eram muito parecidas, tanto as das volantes, quanto as dos cangaceiros. Luís Pedro se aproximou dos três rapazes; e perguntou:

- Me digam uma coisa, se vocês virem os cangaceiros por aqui, o que vocês farão?

- Com certeza iremos entregar à volante (disse um deles ingenuamente)

- Vocês vão é morrer. (Luís Pedro)

O cangaceiro, revoltado e enfurecido com a perda da companheira, saca de seu parabélum e impiedosamente mata os três sertanejos indefesos e inocentes à sangue frio. Foi outra cena que jamais esqueci e era apenas o meu segundo dia na vida do cangaço.

Seguimos viagem.

No final da tarde, finalmente chegamos onde estavam os outros. Não tinha como não saber quem era o chefe. Um homem alto, magro, cheio de ouro, até o óculos brilhava.

Logo ele chegou até nós, e perguntou:

- Zé Sereno, quem é essa menina?

- É Sila, minha mulher (Zé Sereno)

- Mas ela ainda é uma criança (Lampião)

- Com o tempo ela se acostuma (Zé Sereno)

Lampião, como já era de esperar, tratou logo de perguntar:

- Luís, cadê Nenê?

Luís Pedro, que até então passara a maior parte da viagem calado, não suporta mais e desabafa aos prantos abraçado ao velho amigo:

- Lampião, mataram a minha companheira.

Foi a primeira vez que vi um "homem feito", chorar".

Analisemos a foto:

Na imagem (acima) podemos ver, Lampião (o primeiro da esquerda para direita), sendo os dois últimos Luis Pedro e Nenê, respectivamente.

Pois bem, meus caros, a novidade é a seguinte: por incrível que pareça, descobrimos que existe uma testemunha ocular ainda viva, que presenciou todo esse episódio do combate onde a cangaceira Nenê, foi morta, há exatos setenta e oito anos atrás. E a mesma, gentilmente aceitou nos ceder uma entrevista. Obviamente não iremos revelar o nome e nem em qual estado essa pessoa mora, mas muito em breve, estaremos publicando esse relato, que indubitavelmente será de grande valia para as pesquisas, por trata-se de algo inédito.

Só para que tenhamos uma ideia da preciosidade que será esse depoimento, a primeira pessoa que Luiz Pedro conversou assim que chegou à casa, foi ela.

Aguardem, meus amigos. E creiam, todo esse esforço é única e exclusivamente em prol de vocês, que a nós, referendam tanta credibilidade.

EU OUVI DE QUEM ESTAVA LÁ

Charles Garrido
Pesquisador
Fortaleza-CE
Fonte: facebook

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MAIS SOBRE CANUDOS - GUERRA DE CANUDOS

Por Miriam Ilza Santana

O cenário era a Bahia do século XIX, quem governava o Brasil era Prudente de Morais. O Nordeste brasileiro serviu de palco para que ocorresse uma das mais significativas revoltas sociais da primeira República.

A rebelião conhecida como Guerra de Canudos deu-se em virtude da situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos arroubos dos coronéis. As terras pertenciam aos grandes proprietários rurais – os conhecidos coronéis – que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos, por exemplo.

Os moradores do arraial acreditavam ser ele um divino mestre, que já praticara até milagres. Antônio Conselheiro fundou o vilarejo denominado Canudos e os sertanejos e suas famílias para lá passaram a migrar. Vários fatores contribuíram para o desenvolvimento de Canudos. O clima seco castigava severamente a região, danificando o plantio de alimentos, secando os diques e matando os animais que não resistiam à falta de água. Os sertanejos também tentavam sobreviver, mas a cada ano milhares morriam de fome e sede. A maneira tão desumana de viver estimulava o surgimento de desordens e agitações sociais, transformando os camponeses em malfeitores que andavam em bandos pelos sertões do Nordeste, fortemente armados, apavorando as populações locais e invadindo as propriedades dos coronéis.

Antônio Conselheiro, entre outros devotos, propagava a salvação da alma e o povo tinha fé que seu messias os ajudariam a sair daquela situação precária. A igreja começou a perder seus fiéis para um falso religioso, na concepção do governo, e assim ele passou a ser malquisto pela Igreja. No ano de 1896, o arraial contava com mais ou menos 20 mil sertanejos que repartiam tudo entre si, negociando o excesso com as cidades vizinhas, adquirindo assim os bens e produtos que não eram gerados no local.

Mulheres e crianças: prisioneiros da Guerra de Canudos

Os habitantes de Canudos precisavam se resguardar e decidiram então organizar milícias armadas, pois era de se esperar uma reação contrária da parte dos coronéis e da Igreja Católica. Enquanto a igreja perdia seus fiéis, os coronéis sentiam-se prejudicados com o constante deslocamento de mão-de-obra para Canudos, que prosperava a olhos vistos. A população abandonou a sociedade republicana convencional, que até então só a alimentara de falsas promessas, e partiu para na direção da nova sociedade que despontava. Mesmo sem nenhuma garantia, pois não havia falsas promessas, o que era mais honesto. Os padres e coronéis coagiram o governador da Bahia a tomar providências urgentes, eles queriam que o governo desse fim a Canudos. Os jornalistas e intelectuais também eram contra os moradores do arraial, pois entendiam que os mesmos desejavam a volta da monarquia, algo totalmente fora de propósito.

A Destruição de Canudos

Foram instituídas três empreitadas militares, que foram vencidas pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Em virtude de tamanha dificuldade, o Governo Federal assumiu o comando. A quarta expedição foi organizada pelo então ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, o qual recrutou cerca de 10 mil homens que, comandados pelo general Artur Costa, apoderaram-se de Canudos e promoveram um terrível massacre, no qual muita gente inocente morreu, principalmente idosos e crianças, que só buscavam uma melhor qualidade de vida. A Comunidade de Canudos foi arrasada no dia 05 de outubro de 1897, entrando para a história como o palco do mais intenso massacre já presenciado na história.

http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-canudos

(Nota: Fato ocorrido no Estado de Pernambuco.

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