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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

JUNIOR ALMEIDA: A VOLTA DO REI DO CANGAÇO NO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS


Eu fui presenteado com esta obra pelo autor Júnior Almeida, e já iniciei a leitura. Nela, são revelados fatos que aconteceram no "Instituto Nina Rodrigues", e que são fatos gravíssimos. 

Não deixe de adquiri-la, para você saber o que aconteceu com o material genético dos cangaceiros mortos na madrugada de 28 de julho de 1938, lá na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, e mais outros assuntos do seu interesse. 

Não deixe para depois, vez que livros escritos sobre "Cangaço" são arrebatados por leitores, escritores e pesquisadores, principalmente pelos colecionadores, e você poderá ficar sem ele.

O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

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ELEIÇÕES DA ADUERN: DEBATE ENTRE AS CHAPAS SERÁ REALIZADO NO PRÓXIMO SÁBADO (05)


O debate entre as chapas que concorrem à direção da Associação dos Docentes da UERN (Aduern), biênio 2017-2019, será realizado no próximo sábado (05) às 9h, no salão de eventos do sindicato. 

De acordo com a comissão eleitoral, que é quem promoverá o debate, a escolha do sábado deu-se para garantir que todos os sindicalizados/as possam acompanhar a discussão sem comprometer seus horários de trabalho e consequentemente o bom funcionamento das atividades na UERN. O debate também será transmitido ao vivo na página da ADUERN no facebook.

REGRAS – O debate será composto por cinco blocos. No primeiro, serão feitas as considerações iniciais e apresentação do programa de cada candidato. Já no segundo bloco, os candidatos respondem à perguntas feitas oralmente pelo público. O terceiro bloco consistirá em perguntas entre os candidatos.

O quarto bloco irá garantir a participação da plateia com perguntas escritas e sorteadas. Serão realizadas duas rodadas, sendo que as perguntas serão sorteadas em urnas específicas para cada candidato.

Já o quinto bloco contará com as considerações finais. A ordem de ação em cada bloco será definida em sorteio no início do debate. A mesa diretora dos trabalhos consistirá na comissão eleitoral, que presidirá os trabalhos; um jornalista que mediará o debate; e os representantes das chapas que auxiliarão os candidatos.

AS CHAPAS – Diferente dos últimos pleitos, neste ano duas chapas disputam a direção da ADUERN para o próximo biênio.

A chapa SINDICATO É PRA LUTAR, é encabeçada pela professora Rivânia Moura, lotada na Faculdade de Serviço Social (FASSO), e tem também Alexsandro Donato – Vice-presidente; Márcia Maria Alves – Secretária; Ciclene Alves – Secretária Adjunta; Valdomiro Morais – Tesoureiro; Zacarias Marinho – Tesoureiro Adjunto; Ana Lúcia Gomes – Cultura, esporte e Lazer; Verônica Aragão – adjunta Cultura, esporte e Lazer; Felipe Caetano Oliveira – Diretor Aposentados; Taniamá Vieira – Diretora Adjunta de Aposentados.

A chapa UNIDOS PELA ADUERN, terá como candidato à presidência o professor Denys Tavares de Freitas, docente da Faculdade de Direito (FAD).  A chapa é composta também por Mademerson Costa – Vice-presidente; Antonia Liria Nogueira – Secretária; Lucirene Lopes – Secretária Adjunta; Janderson Dantas – Tesoureiro; Isac Nogueira- Tesoureiro Adjunto; Leonardo Rolim – Cultura, esporte e Lazer; Isaac Oliveira Filho – adjunto Cultura, esporte e Lazer; Luzinete Cabral – Diretora de Aposentados e Antonio Gomes Diretor adjunto de Aposentados

Jornalista

Cláudio Palheta Jr.
Telefones Pessoais :
(84) 96147935

(84) 88703982 (preferencial) 
Telefones da ADUERN: 

ADUERN
Av. Prof. Antonio Campos, 06 - Costa e Silva
Cep: 59.625-620
Mossoró / RN
Seção Sindical do Andes-SN
Presidente da ADUERN
Lemuel Rodrigues

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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GREVE DA GOTA SERENA!

Clerisvaldo B. Chagas, 03 de agosto de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.707

Estão em nossa “Repensando a Geografia de Alagoas”, os principais problemas da cidade grande. E se fôssemos falar como os desbocados do nosso Sertão, “foi para lascar”, terça-feira última em Maceió. Capital com mais de um milhão de habitantes com a maioria dependendo de ônibus urbanos, não poderia ter sido diferente. Bastou um dia para gerar desesperos em todas as organizações sociais do povo maceioense. Sem dúvida alguma os maiores aperreios estavam nos necessitados de saúde e os empregados particulares que não conseguiam chegar ao local de trabalho. As vans e as motos aproveitaram-se da miséria alheia, os preços ganharam asas e se não alcançaram os céus, chegaram aos dois dedos lembrando safada anedota brasileira.
MACEIÓ SEM ÔNIBUS.  Foto: (Clerisvaldo B. Chagas)

O que normalmente custava três reais subiu a escada ligeiro como perna de ema para cinco, dez, vinte e até mesmo trinta reais para o trabalhador sacrificado, liso e refém da ambição humana. Onde só cabia quinze, houve milagre da física e da matemática que acolheram trinta. E quem ainda tinha o pudor de defender a traseira, nem sequer podia mover o “bumba” dentro das vans sardinhas e fedorentas. Idoso e deficiente ou chegaram a casa sem camisa ou desistiram no ponto dos espertos antes do embarque na aventura. Pela precisão, grande número de automóveis voltou às ruas, cujo trânsito não alisava ninguém na chuva, nos buracos e nas pragas. Qualquer radinho peba que falasse em greve de ônibus fazia grande sucesso onde diabo fosse ligado, mesmo aqueles chamados “consolos de cornos” da velha China.
No embate entre patrões e empregados foi preciso a Justiça intermediar acordos em posições endurecidas. Sabe-se que trabalhadores de empresas particulares em todos os setores se sentem como escravos diante dos salários pagos no estado. Inúmeros empregados falam mal dos próprios sindicatos acusando-os de conchavo. Mas os que trabalham em ônibus reclamam direto dos salários escravagistas.
Por sua vez empresário não coloca ônibus suficientes para a população e em lugar de três põe um só na rua. O coletivo demora a circular para juntar mais gente nos pontos e andar lotado. O que acontece que os prefeitos se curvam quanto ao ar condicionado nos coletivos para a altíssima temperatura de Maceió? O que está por trás disso? Os abrigos para os usuários são verdadeiras piadas de gosto azedo diante de um serviço de terceira categoria? E esse terceiro mundo vai se arrastando para gestor nenhum dá jeito, seja ele velho ou novo. Precisamos de mais cinquenta anos à frente para que os serviços viários coletivos se igualem aos do Canadá, por exemplo.

E sobre o que aconteceu na terça-feira, àquela velhinha da boca mole que havia escapado do caos dominante, falou querendo puxar conversa: “O senhor viu? Foi uma greve da gota serena!”.



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OXENTE, VÔTE!

*Rangel Alves da Costa

Tá estranhando, vôte! Estranhe não, pois vôte é gíria sertaneja para expressar espanto, surpresa, admiração. Vôte, o que foi isso? Vôte, o que foi aquilo? Assim o expressar de um povo.
Segundo os dicionários, vôte é uma interjeição que manifesta certa rejeição, repugnância a alguma coisa. Mas também para exprimir assombro, repulsa, perplexidade. Utiliza-se vôte, por exemplo, quando se está diante de algo inesperado.
“Vôte, já vi de tudo, mas gato latindo é a primeira vez!”. “Vôte, quem já viu dizer que muié casada namorasse com outro homi?”. “Vôte, mulher mijar em pé é a primeira vez que vejo!”.
“Comer cuscuz com feijão? Vôte!”. “Chegar com o corpo quente, suado e logo beber água fria? Vôte! Vai querer adoecer”. “Chupar melancia e depois beber leite? Vôte, num vi dizer. Quer estuporar”.
E assim por diante. Mas vôte também faz lembrar o oxente tão caipira. E assim por que oxente também expressa surpresa, admiração, espanto. Ou ainda oxe, que também denota admiração perante algo. Na surpresa surge o “oxe!”.
“Oxente, homi, quem já viu dizer plantar roça e meia e não colher nem um saco de feijão?”. “Oxente, muié, vê se deixa de besteira e vista uma saia florida pra ir pro forró”. “Saiu aquela hora e ainda não voltou? Oxe!”.
“Oxe, vai-te pra lá com sua ousadia!”. “Oxente, cabra, tá me desconhecendo, é?”. “Já chega metendo a mão no pote sem ter permissão. Oxe! Quem já viu dizer?”. “Quem já viu dizer tanto querer ser dono sem minha permissão? Oxente, se assunte homem!”.
Quem é nordestino ou sertanejo deve estar acostumado com o palavreado local. Gírias, regionalismos, caipirismos, tudo faz parte do linguajar próprio de um povo. E nenhum erro há em si, vez que costumeiro modo de expressão.
O vôte, o oxe e oxente, dentre muitas outras expressões populares, tornam-se linguística e gramaticalmente aceitas. No contexto da morfologia, há que observar-se que tais expressões são surgidas a partir de outras da norma culta.
Por sua vez, no contexto da fonologia, tem-se que os sons produzidos por tais palavras, bem como os elementos que a constituem, fazem parte de acertos ortográficos contidos em outras palavras.
Falar oxe, oxente ou vôte, não significa, contudo, pronunciar palavras diferentes daquelas existentes na língua padrão ou na norma culta. Não é o caso de dizer “adevegado” ao invés de advogado, de falar “própio” ao invés de próprio. Nada disso.
Tais expressões também não se ajustam ao conceito de regionalismo, pois não se está trocando uma palavra por outra, como “arretado” ao invés de bom ou legal, como “aluado” ao invés de abobado ou desajuizado. Ou ainda “mangar” ao invés de zombar.
Verdade que muitos autores as colocam como regionalismos. Entretanto, considerando que regionalismo é tido como criação linguística ou falar próprio de determinada região, não se ajusta a tal conceito apenas um arranjo de palavras, como acontece, por exemplo, em “vixe”.
O termo vixe, como substituto de virgem, soa como corruptela fonética ou variação popular. Expressa também espanto, surpresa. É geralmente utilizado quando alguém quer dizer “Virgem Maria” após uma frase que expresse um sobressalto: “Ainda nessa idade e já fazendo isso, vixe Maria!”.
Quem é nordestino ou sertanejo também está acostumado a ouvir um “eita. Tal interjeição logo indica admiração, espanto ou satisfação, perante um acontecimento. “Eita, e agora?”. “Convidou meio mundo de gente pra festa de aniversário e não matou sequer uma galinha. Eita!”.
Daí que o vixe, o eita, o oxente, o vôte e oxe, são de uso tanto correntes como corretos perante populações inteiras. As pessoas estão tão acostumadas com os seus usos que compreendem perfeitamente cada expressão e também os assimilam no falar cotidiano.
Trata-se, apenas de ajustamentos ou arranjos da língua a situações peculiares. Ajustamentos por que o “vôte” surgiu como arranjo ou assimilação de “vou te dizer”. Ao invés de falar “Vou te dizer que está errado”, apenas diz “Vôte, tá errado!”.
O mesmo ocorre com o “oxente”, originário que é de “oi gente”, “ei gente”, “aí gente”. Assim, ao invés de dizer “E aí gente, não tá vendo isso não?”, simplesmente diz: “Oxente, não tá vendo isso não?”.
Há situações em que tais expressões são ainda modificadas, afeiçoando-se ao um rearranjo no arranjado. Muitas pessoas vão além do “vixe” para o “viuje”. Então dizem: “Mesmo sendo casada se mete a namoradeira, viuje!”.
Mas assim o falar de um povo, na sua língua que é tão inteligível como sua palavra e na liberdade com que lhe é permitido falar. E não há que estranhar nada. Estranhar por quê? Oxente!

Escritor
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AÇUDES DA REGIÃO DE CAJAZEIRAS E SOUSA NÃO ACUMULAM GRANDES QUANTIDADES DE ÁGUA E SITUAÇÃO HÍDRICA É PREOCUPANTE PARA VÁRIAS CIDADES

Por Luzia de Sousa

Lagoa do Arroz abastece as cidades de Santa Helena, Bom Jesus, São João do Rio do Peixe e a zona norte da cidade de Cajazeiras.


Açude de Boqueirão de Piranhas não acumulou grandes volumes este ano

O inverno chegou ao seu final na região de Cajazeiras e a situação dos açudes da região é muito preocupante, principalmente para o capivara em Uiraúna com capacidade para armazenar mais de 375 milhões de metros cúbicos de água, está com apenas R$ 136 milhões de metros cúbicos, segundo dados da AESA.

O açude está abastecendo de forma racionada seis cidades da região do Vale do Rio do Peixe e a cidade de Souza. O abastecimento da água da cidade de Bernardino Batista foi interrompido em função da atriz da construção da estrada de Triunfo, que também enfrentou o colapso no abastecimento em função do Açude de Gamelas ter secado ano passado, também está sendo implantado uma adutora da barragem da capivara para abastecer a cidade.

A situação de Cajazeiras só não é mais preocupante em função da implantação de uma adutora pelo governo do estado no Açude Lagoa do Arroz, que está abastecendo a zona norte. Antes toda a cidade era abastecido por Engenheiro Ávidos (Boqueirão de Piranhas), que também não tomou água no inverno deste ano e está com pouco mais de 129 milhões de metros cúbicos de água, o que representa apenas 5,7% de sua capacidade máxima, que é de 255 milhões de metros cúbicos de água.

O Açude de Lagoa do Arroz tem capacidade para armazenar mais de 80 milhões metros cúbicos de água e está com 10 milhões de metros cúbicos de água, o que representa 12,69%.

Lagoa do Arroz abastece as cidades de Santa Helena, Bom Jesus, São João do Rio do Peixe e a zona norte da cidade de Cajazeiras.

A grande pergunta é, será que esses mananciais terão água suficiente para garantir o abastecimento das cidades até fevereiro do próximo ano quando começa a quadra invernosa? A solução para os Açudes de Cajazeiras e Sousa, que é abastecido com água de Boqueirão em São Gonçalo seria a chegada das águas da transposição que também só devem chegar no próximo ano.

Do Gazeta do Alto Piranhas

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Sobre o assunto

Quatro maiores açudes da PB estão com menos de 7,2% de seus volumes, diz Aesa



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O CINEASTA DO CANGAÇO APÓS BENJAMIN ABRAÃO O CEARENSE ADERBAL NOGUEIRA

Por Camilo Lemos

Ainda criança, aos 10 anos despertou seu interesse pelo tema, aos 15 começou as leituras, caiu nas estradas e veredas do Sertão aos 25 anos. 


Aderbal Nogueira o Benjamin Abraão do nosso tempo em mais uma visita a Grota do Angico. Aprendi que em cada vez que visitamos o Local sentimos uma emoção diferente. 


Desta vez para mim foi ter podido acompanhar uma das mais importantes referências que tenho nos estudos do Cangaço.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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GROTA DO ANGICO, 28 DE JULHO 2017.

Por Camilo Lemos

Aderbal Nogueira e Adauto Silva cujo trabalho e doação a tema são responsáveis pelo melhor trabalho documentado. Uma honra estar diante desses Gigantes. Devemos a eles rostos, vozes, depoimentos as imagens em vídeo. — com Aderbal Nogueira.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/685824864959794/?comment_id=685922418283372&notif_t=group_comment_mention&notif_id=1501784929209207

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NOTÍCIAS SOBRE O FIM DE LAMPIÃO

Material do pesquisador Alfredo Luiz Pacheco




https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

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COMO É QUE UM PAÍS COMO O BRASIL PODE PRODUZIR FRUTOS DE PRIMEIRA QUALIDADE SE AS FIGUEIRAS SÃO PODRES?

Por José Mendes Pereira

O Brasil não pode formar adolescentes honestos porque o congresso nacional (com letras minúsculas) só tem ladrões.


O bando de ladrões do congresso nacional diz que nada pode fazer pela educação, saúde e segurança porque não tem dinheiro. Se o bando de ladrões roubou tudo e nada é devolvido, como é que o Brasil tem dinheiro para cuidar disso?

Todos os ladrões acusados irão ficar impunes, além do mais, mangando da gente. "Não devolveremos nada, bandos de brasileiros bestas! Estamos aguardando os seus votos para o próximo ano."

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ANTES E DEPOIS: O RIO PIANCÓ DE POMBAL

Por Verneck Abrantes

Depois de 60 anos do rio perenizado pelo Açude de Coremas, o Rio Piancó agoniza com escassez de água, o seu leito praticamente seco em muitos pontos, hoje, é uma triste realidade. Que as bênçãos das chuvas de inverno logo voltem para revermos esse grande bem natural que é o nosso Rio Piancó. 


Verneck Abrantes

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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POMBAL: 155 ANOS COMO CIDADE.

Por Verneck Abrantes de Sousa

Em 21 de julho de 1862 a Vila de Pombal foi elevada à categoria de cidade, por sugestão do Dr. Augusto Carlos de Almeida e Albuquerque, a redação e leitura final na Assembleia Legislativa foi apresentada por Dr. Manuel Tertuliano Thomas Henriques. O projeto de lei foi sancionado pelo Presidente da Paraíba, Francisco de Araújo Lima. Na época, as edificações residências não passavam de cem casas, formando três ruas: a do Comercio (hoje Cel. João Leite), a Rua do Rio (hoje Cel. José Fernandes) e a de São Benedito, situada ao sul, dando formação ao antigo largo do Bom Sucesso. Pombal tinha, ainda: a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, depois denominada Nossa Senhora do Rosário, Casa do Mercado, um Cemitério, a Casa da Câmara e a Cadeia.
Verneck Abrantes.


Fotos da Festa do Centenário de Pombal: 21 de julho de 1962, prefeito municipal: Dr. Azuil Arruda.

Pombal tem três datas: Fundação do Arraial: 27 de julho de 1698; Emancipação Política: 04 de maio de 1772; Elevação ao Status de Cidade: 21 de julho 1862.

Por que as outras duas datas são “esquecidas”? Porque quando Pombal completou 100 anos da sua elevação ao status de cidade, ocorreu em 1962 a grande Festa do Centenário da cidade de Pombal. A partir daí essa Festa se repetiu anualmente e, as pessoas menos avisadas, pensam que essa data é de emancipação ou fundação da cidade. Lerdo engano.


Nomes que o lugar recebeu: Arraial do Pinhancó (ou Piancó), que se convencionou chamar Arraial de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Pinhancó. Depois, Vila Nova de Pombal e, finalmente, Cidade de Pombal.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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ROTA GEOGRÁFICA DO CANGAÇO DE JESUÍNO BRILHANTE(1870-1880).



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AMBOS DESENCARNARAM NO DIA DOIS DE AGOSTO

Por José Romero de Araújo Cardoso

Ambos se encantaram para a eternidade no dia dois de agosto. Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu/PE - 13 de dezembro de 1912 - Recife/PE - 02 de agosto de 1989).


Severino Cruz Cardoso (Biró de Onofre) - (Pombal/PB - 15 de novembro de 1926 - Pombal/PB - 02 de agosto de 1976).


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO EXU


A programação Cariri Cangaço Exu ainda prometia. Perto das 15 horas nos deslocamos da Fazenda Caiçara e cerca de 800 metros a frente , na direção de quem retorna para Exu, chegávamos a outro cenário deslumbrante e cheio de história: A lendária Fazenda Araripe e sua vila. Aqui nos defrontaríamos com a pequena entrada da vila, onde desponta por entre casinhas de um lado e de outro a escolinha municipal Luiz Gonzaga; começávamos a voltar no tempo...

A estradinha de pouco mais de 600 metros nos levam ao núcleo principal da Fazenda Araripe, não sem antes passarmos em um ponto obrigatório de visita: A Casa de Januário. Aqui nessa casinha amarela morava Januário e Santana, pais do Rei do Baião, e foi aqui o cenário inspirador para a famosa música "Respeita Januário", quando o já famoso filho, retorna a casa paterna.
  Manoel Severo e Rodrigo Honorato: A Casa de Januário no Araripe: 
"Luiz respeita Januário"... 
Foi nesta janela da casa de Januário que em 1946 o rei Luiz Gonzaga ao chegar de madrugada bateu e disse:
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Cícero Aguiar, Dona Raimunda e José Tavares
Manoel Severo e Jamile

Os mais de 200 pesquisadores que participavam do Cariri Cangaço Exu estavam tendo a oportunidade de adentrar ao núcleo da Fazenda Araripe, berço de uma das mais tradicionais famílias nordestinas: Alencar. A beleza do lugar se une a seu enigmatístico significativo. A casa do Barão de Exu, datada do século XIX se destaca pela imponência e beleza, a igreja de São João Batista com seu piso de tijolo batido e seu teto inigualável, a casa dos Alencar, berço do clã da família que fundou o município de Exu, um conjunto verdadeiramente encantador e cheio de força histórica.

Casa atual da Familia Alencar no Araripe
 Casa do Barão do Exu
Vila do Araripe
Pedro Lucas, Ney Vital Guedes, Paulo Vanderley e Rafael Lima
Ney Vital Guedes e Manoel Severo

Para o pesquisador e escritor de Juazeiro do Norte, Daniel Walker : "Todos nós vivemos nesse Cariri Cangaço Exu momentos inesquecíveis e de muita história, além do aconchego amigável dos colegas. Foi um imenso prazer estar junto de tanta gente boa. Aprendi muito sobre o cangaço com os colegas mais experientes. O Cariri Cangaço é história viva feita por gente que sabe o que faz. Até o próximo!" 

Já Quirino Silva, pesquisador e grande artista paraibano: "Venho aqui para testemunhar o quanto me sinto feliz, e dizer que: parte desta felicidade vem do maravilhoso círculo de amizade que adquiri durante o passar dos anos e especialmente dos amigos que fiz no GPEC da Paraíba e Cariri Cangaço do Brasil. Agradeço a Deus e a todos, por me tornar uma pessoa melhor e mais feliz. Peço que me ajudem a disseminar a arte e a cultural do meu povo, porque ela é valiosa e precisa ser elevada. "

Igreja de São João do Araripe em Exu
 Ingrid Rebouças e a Fazenda Araripe
Sob as bençãos de São João do Araripe: Marcelo e Liz Alves...
A bela e singela Igreja de São João Araripe em Exu
 
 Ranaise e Junior Almeida
 Sob o sol que nos protege e sob o sino do Araripe
 
Aqui tudo nos remete a história dos Alencar, de Gonzaga e sua imensa repercussão na própria historia do nordeste. Na visita à igreja de São João Batista e à própria Casa do Barão de Exu, gentilmente cedida para a visitação do Cariri Cangaço pelos descendentes do Barão; Guálter Martiniano de Alencar Araripe, primeiro e único barão de Exu.

A Igreja de São Batista do Araripe, resultado de uma promessa do Barão de Exu foi construída em 1868. A cólera avançava por todas as regiões e Gualter Martiniano de Alencar - na época ainda não havia recebido o título de Barão de Exu – e sua esposa, prometeram que, se a doença não chegasse ao Araripe, construiriam uma igreja para São João Batista. Assim se realizou e haveria de se imortalizar por sua beleza. As imagens foram trazidas da França e uma delas também imortalizada pela canção do Rei do Baião…"Ah São João, São João dos Carneirinhos..."

Família Cariri Cangaço nas terras do Araripe
Quirino e Célia Silva
Trio Pé de Serra de Jonez Bezerra
 Rodrigo Honorato: Tudo pronto para Cecília do Acordeon
  O Cariri Cangaço ganhava mais um presente:Cecília...

Entre uma visita e outra, a Caravana Cariri Cangaço viveu momentos realmente especiais e cheios de emoção. O forró pé de serra e o baião imperaram no Araripe, o secretário de cultura de Exu, Rodrigo Honorato convidou a todos para experimentarem a autentica música de raiz com o trio pé de serra capitaneado pelo grande sanfoneiro Jonez Bezerra. Foi neste momento que o Cariri Cangaço apresentou sua mais nova componente, a pequena e talentosa sanfoneirinha de apenas 9 anos: Cecília do Acordeon !

 Cecília do Acordeon
 Cariri Cangaço do Pé de Serra e Baião
 Simplesmente Cecília...
 Yasmim Almeida e "Sanfona Sentida"
Cecília, Menino Pedro e Jorge Remígio

"Cecília, essa menina linda que tem o dom de tocar, cantar e encantar a todos com sua meiguice e carisma. Tenho certeza de que seu nome , assim como o de Lucy Alves e tantos outros que iniciaram a carreira e a paixão pela sanfona soam em todos os recantos. Muito sucesso, grande pequenina, foi sensacional!" confessa Ranaise Almeida... Já o pesquisador Jair Tavares do GPEC fala: "Um show sob o brilho de todos os sóis do mundo. Da pureza infantil da menina cantora aos semblante festivos de todos os presentes. Não tem preço um show desses de Cecília do Acordeon no Cariri Cangaço".

As surpresas não pararam por ai, sob o xote da sanfona sentida, os convidados mirins do Cariri Cangaço entrarem em cena. Yasmim Almeida, filha do casal de pesquisadores, Ranaise e Junior Almeida; ao lado de Cecília de Acordeon encantou a todos com "Sanfona Sentida" de Luiz Gonzaga e o sucesso recente das redes sociais, "Trem Bala". Já outro dos convidados especiais, Pedro Popoff, o "Menino Pedro do Cordel e do Baião" levou todos a muito xote nos pés ao lado de Cecília do Acordeon com direito a uma "canja" do pesquisador Jorge Remígio... Uma emoção atras da outra, a isso chamo Cariri Cangaço!


Por entre as apresentações e o som macio e forte da sanfona, o curador do Cariri Cangaço; Manoel Severo; convidou ao Conselheiro Cariri Cangaço Narciso Dias e a pesquisadora de Teresina, Francimary Oliveira, para passar ás mãos da pequena Cecília do Acordeon seu Título de Amiga do Cariri Cangaço, num dos momentos mais emocionantes de todo o evento.

A emoção de receber o Título do Cariri Cangaço...
"Verdade; a emoção tomou conta de mim, meu coração batia acelerado, meus olhos brilhavam , meu sorriso era de muita felicidade🌵obrigado a toda família Cariri Cangaço"
Cecília 

Um Pouco Mais da Família Alencar...

Alencar, outrora Alancar, Alanquar, Alamquer, Alenquer ligado a povoação portuguesa. Considera-se que o nome provém de Alan ( dos alanos) e Kerk ( templo ou igreja). Os Alanos eram povos nômades e guerreiros de origem árabe, da região do atual Irã, em virtude destas guerras acabaram dispersando-se por diversas regiões da África e Europa, e no Século V, d.C - chegaram a Portugal e fundaram pequenos povoados, entre eles a Freguesia de Alenquer ( nome adotado por Dorotéa de Alenquer = Alencar, mãe de Leonel de Alencar Rego, patriarca da Família Alencar no Brasil).

 Yasmim e Cecília do Acordeon...
 Ana Gleide, de Floresta para o Baião no Araripe... 

"A edição do Cariri Cangaço Exu foi espetacular! Os diálogos, os encontros, as pessoas, os lugares, tudo isso de uma forma intensa e apaixonante. Certamente o matulão de cada um ali presente retornou mais recheado. A isso eu chamo Cariri Cangaço", revela Ana Gleide Souza, pesquisadora de Floresta.

Já Abreu Mendes, pesquisador de Aracaju, Sergipe: "Meu caro Severo , parabéns por levar ao encontro Cariri Cangaço a pequena e grandiosa Cecilia , menina de luz e uma menina anjo de Deus . Fez muito barbado chorar de emoção, mas o Ceará é assim mesmo; de gente de talento : humoristas , poetas , escritores , compositores , cantores e uma gente simples que bem sabe receber .Sou de sangue cearense os Mendes de Antônio Vicente Mendes Maciel , Antônio Conselheiro .Parabéns por bem saber organizar. Valeu  irmão".

Porta Retrato de Cecília do Acordeon...

 Mariana, Wilma Sá, Cecília e Maciel Silva
Gerlane Carneiro e Cecília
Cecília e Aparecida Carneiro

 Edvaldo Feitosa, Cecília e Zilda Lima
 Glicia, Gilka e Cecília
Cecília e Maricô
Cariri Cangaço Exu
Visita a Fazenda Araripe, Casa do Barão de Exu
Igreja de São João do Araripe
21 de Julho de 2017, Exu, Pernambuco

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