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quinta-feira, 13 de julho de 2017

SOUSA 164 ANOS A HISTÓRIA CONTINUA


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero Araújo Cardoso

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É TEMPO DE URTIGA


Clerisvaldo B. Chagas, 12 de julho de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.692

Aproveitando esse maravilhoso inverno sertanejo, é bom alertar para os que não conhecem a região e gostam de andar em trilhas a que nós chamamos veredas, varedas para os nossos roceiros. Nesta época, além de aparecer bastantes formigas pretas, surgem bandos de pequenos mosquitos de frutas e a mutuca que tem o triplo do tamanho de mosca comum. Esta costuma posar na pele provocando dor rápida e abusada. Não ataca em bandos. É individual e faz você exercitar a palma da mão tentando matá-la em qualquer parte descoberta do corpo. Os mosquitos trazem enfado e agonia, gastura, como se diz por aqui. Exigem seu deslocamento rápido do lugar. Quanto às formigas pretas, atacam ferozmente quando se coloca o pé no lugar errado. 
 
O raizeiro examina uma das 45 espécies de urtiga. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).
No mato verde da caatinga, porém, o cuidado especial é com a urtiga, planta que se prolifera com facilidade e marca presença em todos os recantos. Suas folhas causam queimaduras, coceiras e agonia que levam horas para melhorar. Essas folhas são revestidas de pelos que contém ácido fórmico que produz vermelhidão e muita dor. Os coronéis costumavam punir seus desafetos com surras de urtiga, planta que se conhece desde os tempos de antes de Cristo. O leite de magnésia é recomendado para o caso de ser tocado pela planta.
Coincidindo com o tempo invernoso dos nossos sertões, recebemos como presente, o cordel sobre plantas da caatinga e suas curas, do cantor, compositor e raizeiro Ferreirinha. É um folheto de cordel longo que fala sobre outras coisas também em relação às plantas.
Mas a urtiga não é somente maldade para os passantes da caatinga. “Na medicina de ervas moderna, raiz de urtiga é usada para tratar a hipertrofia prostática benigna. Várias formas de raiz, incluindo cápsulas, extratos e chás, são tomadas para aliviar os sintomas urinários desta condição comum. Porém, novos ensaios clínicos são necessários antes que este uso possa ser amplamente recomendado e comprovado”.
Mas, independente dos conselhos médicos, raizeiros do Sertão não deixam de indicar os benefícios da urtiga, folhas ou raízes. E como já disse outras vezes, não existe um só pé de mato sertanejo que não sirva para remédio.
É a medicina popular em favor da saúde contra os altos preços das farmácias brasileiras.


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MARIA XIQUEXIQUE, A CANGACEIRA

*Rangel Alves da Costa

A história de Maria Xiquexique, a cangaceira, acaso contada em detalhes pelos escritores e pesquisadores do fenômeno cangaço, certamente causaria um rebuliço danado, senão uma reviravolta sem igual sobre tudo o que até hoje foi contado.
Foi batizada com nome bastante costumeiro para uma sertaneja naqueles idos: Severina. Este o prenome da filhotinha nascida de pai sertanejo e de mãe cabocla de raiz indígena. Sapequinha a menina, desde muito cedo já despertava curiosidade quando ouvia falar em cangaço e cangaceiros.
Mas um dia, já chegada aos dezoito anos, a mocinha estava estendendo roupas no varal quando ouviu um rebuliço estranho pela povoação inteira e em seguida os gritos de seus pais para que saísse daquele quintal e os seguisse em correria fugindo dos cangaceiros.
Com efeito, a cangaceirada de Lampião nem bem havia adentrado o lugarejo e a povoação inteira já corria desesperada em busca de salvação. Numa gritaria danada, entre lágrimas e desmaios, as pessoas se debandavam como podiam em direção à caatinga oposta aos cangaceiros, em direção ao rio ou sem qualquer direção. O que importava mesmo era fugir.
Quanto mais os pais gritavam pedindo que a mocinha se apressasse mais ela dizia a si mesma que enfim havia chegado a hora de conhecer Lampião e seu bando. Decidida a ficar, gritou: “Corram ligeiro que já vou atrás!”. Seus pais se apressaram, de vez em quando olhando pra trás, mas ela nada de aparecer. Ela nunca fugiria de Lampião.
Danada a mocinha. Ao invés de se embrenhar debaixo da cama (e dizem que por ali não havia cama que não estivesse tomada de gente debaixo, tremendo, se mijando, nas agonias) o que fez foi abrir a porta de casa e se postar faceira bem no meio da rua poeirenta da povoação. E aí ficou esperando a chegada da cangaceirama.
De uma esquina foi surgindo aquele monte de gente diferente de tudo jamais avistado ali. Alguns cabeludos, com óculos escuros, mas todos vestindo um grosseiro mesclado azul, com cartucheiras trespassadas, embornais brilhosos e envernizados de sol, punhais, cartucheiras, armas nas cinturas e nas mãos. Com feições tingidas em queimor, certamente com mais de dia sem banho, mas com cabelos que pareciam na brilhantina e um perfume adocicado que fazia a ventania embriagar.


Enfim, os cangaceiros, disse ela, sem sair do lugar. Mas de repente percebeu que o grupo rumava em sua direção. À frente, tendo ao lado sua Maria Bonita, Lampião caminhou vagarosamente até ficar a dois passos de onde estava a mocinha. Foi nesta distância que levantou o punhal e colocou sua ponta bem debaixo do queixo daquela estranha no meio do tempo. Mesmo com o punhal na sua pele, ela continuou na firmeza de afrontar qualquer um.
Lampião sorriu, em seguida baixou a arma e disse: “Essa é das nossas”. Logo em seguida se aproximou um cangaceiro jovem, igualmente cheio de ouro nos dedos e na roupa, e pediu licença para segredar ao ouvido do Capitão. Em seguida este pronunciou: “Se for da aceitação dela, entonce pode levar pra ser sua companheira”. No passo seguinte, o cangaceiro puxou um anel do dedo e ofereceu à mocinha, que sorriu e logo cuidou de se enfeitar.
A mocinha já saiu dali com novo apelido. Aquela Severina havia ficado para trás e a que seguia no bando era Maria Xiquexique. E dizem que muito mais bonita do que a Maria do Capitão e todas as demais cangaceiras. E foi a beleza de Maria Xiquexique, aliada ao seu instinto de tempestade, que provocaria o maior rebuliço, senão a maior desordem, no mundo do cangaço, sendo uma história dentro da própria história, mas que até hoje ninguém teve coragem de contar. 
Entrando no bando para ser companheira de Tiziu, não demorou muito e Maria Xiquexique começou a se engraçar por Ingazeira, que, aliás, era companheiro da cangaceira Veremunda. Mas depois que Ingazeira envenenou a cuia de Tiziu e despachou Veremunda pra casa dos pais, a danada da Xiquexique simplesmente disse-lhe que com ele só ficaria se tomasse coragem e fosse perguntar a Lampião por que a olhava tanto e de um jeito tão safado.
Tudo mentira. Tudo para ver o circo pegar fogo. E achando pouco, eis que a Xiquexique começou a espalhar que toda cangaceirama estava morrendo de amores por ela. As mulheres se rebelaram contra seus companheiros e estes, enraivecidos com os demais cangaceiros, começaram a puxar armas para dar um fim de vez àquela pendenga toda. Foi quando Lampião pulou no meio e gritou: “Chamem essa Xiquexique aqui, pois foi ela quem virou a cabeça de todo mundo e é ela a responsável por tudo isso. Vou arrancar a cabeça dessa urtiga agora mesmo!”.
Mas arrancou não. Arrancou nada. Depois de deixar o fuzuê armado, o sangue fervendo na panela cangaceira, Maria Xiquexique saiu de fininho e tomou o caminho do mundo. Até hoje ninguém sabe onde a danada se meteu. Dizem até que ela nunca existiu.

Escritor
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Pedro Motta Popoff abraçou a cultura Nordestina de coração!

Enviado pela mamãe do Pedro Motta Popoff Carla Motta.

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NOTÍCIAS TRISTE DE VANDALISMO EM MOSSORÓ.

 Por: Asclepius Saraiva Cordeiro

Chegando ao meu local de trabalho me deparo com esse CRIME em nosso MUSEU HISTÓRICO LAURO DA ESCÓSSIA, PIXADO por VÂNDALOS na madrugada de 13/07/2017. 



Já notificamos a guarda Patrimonial do Município para INVESTIGAR esse CRIME gravíssimo de prédio tombado. 




Os equipamentos públicos ou qualquer outros NÃO tem culpa de nada. Vamos Preservar nossa história e conservar-lá Sempre para todas as gerações. Espero que os vândalos sejam encontrados e punidos.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero Araújo Cardoso

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NA ROTA DO CANGAÇO

Por Pedro R. Melo

Fazenda Patos, localizada em Piranhas(AL), palco de chacina, moravam a família de Domingos Ventura, acusado erroneamente de ter delatado Lampião. 


Sua família, inocente, foi atacada, num ato de fúria e ódio por Corisco, numa monstruosa vingança. Degolou o vaqueiro Domingos e mais cinco pessoas da sua família, só não matou todos para que a história fosse contada. 

Recolhidas as cabeças, enviou-as até chegar as autoridades, como troco da morte dos cangaceiros abatidos em Angico.

Foto: Rosalvo Sampaio. Nesse local, Corisco ensandecido praticou a sua mais cruel brutalidade, o festim de sangue e horror.

Pedro Ralph Silva Melo (Administrador)
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COMUNICADO! NEM AS CASAS RELIGIOSAS ESCAPAM DOS LADRÕES.

Por Manoel Vieira Guimarães
Padre Guimarães

Comunico, com muita tristeza, que na madrugada de hoje a nossa Casa da Santíssima Trindade foi invadida por ladrões que levaram quase todo o material que estávamos guardando para o nosso Jantar, marcado para o próximo dia 22 de Julho.

Misteriosamente eles cortaram os arames da cerca elétrica, sem que o alarme fosse detonado, pularam o portão e arrombaram a porta da cozinha levando:

- Um liquidificador
- Um faqueiro
- 06 kg de Arroz
- 10 kg de Filé de Frango
- 03 litros de óleo
- Uma garrafa de vinho (de Missa)
- 03 Vasilhas de Mantimentos. 

A Empresa de Segurança contratada por nós disse que, na hora, o sistema de alarme da cerca estava desligado. Como isto aconteceu não sabemos explicar, uma vez que o acesso ao painel de controle era usado por apenas uma pessoa que garante não ter desligado. Há cerca de dois dias atrás um funcionário da referida Empresa foi fazer uma visita para saber como estavam os equipamentos e não sabemos ainda se ele, por descuido, desligou e se esqueceu de ligar.

Como os ladrões descobriram que o sistema estava desligado também não sabemos. Parece que são pessoas que conheciam os movimentos da Casa, como sempre acontece.

Fizemos o Boletim de Ocorrência na Delegacia especializada no assunto e a Empresa garantiu uma vigilância mais ostensiva nos arredores da nossa Casa.

Ainda não sabemos se vai dar para realizar o jantar, dada a proximidade da data e a dificuldade de se conseguir a tempo todo o material perdido. Aguardem, portanto, que nós anunciaremos por aqui a decisão que iremos tomar. 

Lamentamos muito o ocorrido e pedimos a compreensão de todos. Se decidirmos pelo adiamento as senhas servirão do mesmo jeito. Se optarmos pelo cancelamento quem já havia comprado as senhas terão seus valores ressarcidos.

Rezemos por esses nossos irmãos que, por um motivo ou por outro, enveredaram pelos caminhos tortuosos do crime. São dignos de piedade. 

E rezem também por todos nós da Organização do Evento, para que saiamos melhores deste episódio tão triste.
Que Deus nos abençoe a todos.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero Araújo Cardoso

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A ORIGEM DA FAMÍLIA ROSADO MAIA: POMBAL(PB), CATOLÉ DO ROCHA (PB), MOSSORÓ (RN) e GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO (RN).

Por José Tavares de Araújo Neto.
Portal na entrada da cidade de Governador Dix-sept Rosado, RN.

A cidade de Dix-Sept Rosado, localizada na chapada do Apodi, no vizinho Estado do Rio Grande do Norte, ganhou este nome em homenagem ao ex-governador Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia, que, em pleno exercício do seu mandato, faleceu em virtude de um desastre aéreo, em julho de 1951.

Os cangaceiros Massilon, Lampião e Sabino Gomes

Anteriormente a hoje cidade de Governador Dix Sept Rosado era denominado Vila de São Sebastião, que entrou na rota do cangaço no dia 12 de junho de 1927, quando foi invadida e saqueada pelos bandos de cangaceiros comandados pelos famigerados Lampião, Sabino Gomes, Jararaca, Massilon Leite e Vinte e Dois, que se juntaram com plano de atacar a vizinha e próspera cidade de Mossoró.

Grupo de Lampião em 1927 na cidade de Limoeiro do Norte

Durante a passagem pela vila, os cangaceiros, além de saquearam o comércio, queimaram os vagões do trem e destruíram o telégrafo, sem que antes um agente da Estação conseguisse enviar mensagem para Mossoró informando que o bando estava a caminho, o que muito ajudou na organização da resistência.

Ex-governador do Rio Grande do Norte Dix-sept Rosado Maia

O ex-governador do governador Dix-sept Rosado era filho de casal de paraibanos, da catoleense Isaura Maia e do pombalense Jerônimo Ribeiro Rosado, este cultuado como o maior empreendedor da história de Mossoró, sendo nome de uma importante rua de Pombal, sua cidade natal.

Os pais da família numerada de Mossoró Jerônimo Rosado e Isaura Rosado

Antes de fixar residência em Mossoró, o farmacêutico Jerônimo Rosado teve uma passagem por Catolé do Rocha, onde casou com Maria Rosado Maia, conhecida por Sinhazinha, com quem teve três filhos: Jerônimo Rosado Filho, Laurentino Rosado Maia e Tércio Rosado Maia.

Igreja de São Sebastião, na cidade de Governador Dix-Sep Rosado, RN.

Três anos após o casal fixar residência em Mossoró, Dona Sinhazinha falece, vítima de tuberculose, e Jerônimo Rosado retorna a Catolé para sepultar sua esposa e contrai núpcias com uma irmã de Sinhazinha, chamada Isaura Maia, com quem teve mais 18 filhos, maior parte dos homens chamado “Jerônimo” e enumerados. Sendo que do terceiro até o décimo, a inspiração para os nomes era o latim. A partir do 11º, e só com a exceção do 12º filho, todos levaram nomes inspirados nos numerais franceses.

Túmulo onde se encontra sepultado o corpo do ex-governador do Rio Grande do Norte Dix-Sept Rosado, no cemitério São Sebastião, em Mossoró, RN.

Com Isaura, foram 11 homens e 7 mulheres. A maioria, dependendo do sexo, recebendo Jerônimo ou Isaura como primeiro nome.

Portanto, todos integrantes da tradicional e influente família Rosado de Mossoró, reconhecida pela inteligência e carisma, com destaque na política, negócios e nos meio sociais, tem como patriarca o farmacêutico Jerônimo Rosado, que foi imortalizado no livro "Jerônimo Rosado, uma ação brasileira na província de Mossoró - 1861/1930", de autoria do folclorista norteriograndense Luiz da Câmara Cascudo, pioneiro no estudo da cultura nordestina.

Fonte: facebook

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MINHA FILHA PRYCYLLA E MINHA CUNHADA LUZIA PAIVA COM ROBERTO CARLOS

Por José Mendes Pereira
Maria Prycylla Paiva Pereira e Roberto Carlos

Parece mentira, mas não é. No dia em que Prycylla fez esta foto com Roberto Carlos ela recebeu convite para ser modelo e como filha de pobre, não aceitou.

Roberto Carlos e Luzia Paiva Fernandes

Já a Luzia Paiva minha cunhada é fã do rei e o acompanha em quase todos os shows que ele faz por este Brasil, inclusive Cruzeiro. Luzia tem entrada grátis em seus shows.

Roberto Carlos e Luzia Paiva Fernandes

Biografia do Roberto Carlos

https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Carlos

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