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sábado, 9 de fevereiro de 2019

REVISANDO O BAIRRO FLORESTA

Clerisvaldo B. Chagas, 8 de fevereiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.057

Estar no Face a venda ou a troca de um terreno entre a UFAL e o Hospital Clodolfo Rodrigues de Melo. Não vai demorar muito a ser negociado, pois o impulso das unidades acima, mais o asfalto de acesso, vão transformando o lugar. A transformação básica com certeza ocorrerá no bairro inteiro, porém a grande virada, que já teve início, por enquanto será apenas na parte alta. Apesar dos dois grandes empreendimentos estarem assentados no extremo oeste do bairro e não no centro, essa área atualmente está sendo o filé do todo como financeira comercial e prestadora de serviços. Encontra-se em franco desenvolvimento o novo comércio moderno no lugar de antigos casebres, e que vai descendo a rua principal desde a unidade de saúde e que só terminará de se expandir quando chegar à ponte do riacho Salgadinho, já com várias casas comerciais.

UFAL EM CONSTRUÇÃO. (FOTO: B. CHAGAS/ARQUIVO).
    
     Além da rua principal, espinha da colina que liga a parte baixa à parte alta e que será somente comércio, as ruas paralelas e transversais, estão ganhando status de classe média. A transformação do antigo para o novo é completamente visível. Mesmo assim ainda existe muita pobreza por ali. Sobre a parte baixa é bastante um olhar sereno para atestarmos que tudo continuará como antes, porque nenhum fato novo ainda foi desenhado: uma grande empresa, o asfalto até o sítio Olho d’Água do Amaro, uma faculdade, uma indústria, uma nova estrada para ir até a futura maior estátua sacra do mundo... Nada, ficando imprensada essa parte baixa entre a barreira e o percurso do riacho Salgadinho.
     Quem reside ao longo da colina têm visões panorâmicas de parte da cidade. O problema está na distância para o centro e a falta de coletivo inexistente em Santana. O deslocamento do indivíduo que não possui automóvel tem como opções seguir a pé, tornar-se usuário das centenas de moto táxi ou do táxi propriamente dito. Assim a paisagem privilegiada dos que habitam a colina, cobra esse viés. Após o Hospital, em direção ainda a serra da Remetedeira, está sendo construído grande condomínio, inclusive, com faculdade que fará parte da estrutura. Fala-se em asfaltamento do local diretamente à BR-316, sem precisar usar a via que leva do Centro ao hospital.
     Estar presente, portanto, esse olhar geográfico social e físico de uma fatia da Capital do Sertão.


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UM SOL QUE ABRASA SERTÃO E VIDA

*Rangel Alves da Costa

Há um sol que abrasa sertão e vida. O mesmo sol de todo lugar, porém muito mais ardente, mais quente, mais calorento, mais brilhante, mais tudo. O sol vivido e vivenciado pelo sertanejo.
O sol sertanejo é outro sol. Disso não há como duvidar. Apenas contextualizado nas definições dos dicionários e dos livros, de quase tudo se afasta para ter um conceito próprio.
Ora, dizem as letras que sol é a estrela em torno do qual a Terra se move. É o astro central do sistema solar e é principal fonte de luz do nosso planeta. Sendo centro do sistema planetário, é o principal responsável pela alimentação, através de sua luz, de toda a vida na terra.
Já o sol sertanejo pode ser tido como uma estrela escaldante que não somente envolve toda a terra como parece estar adiante de cada um, de cada ser, de cada planta, de cada bicho. É também fonte de alimentação para a vida, mas também é o principal responsável pela dizimação da existência.
O sol sertanejo pode ainda ser tido como uma bola de fogo que desce de boca aberta e vai, voraz e ferozmente, primeiro aquecendo, para depois esturricar e devorar tudo. Possa estar na distância que for, mas sempre parece pairando sobre a cabeça, entrando pela janela, espalhado vivo em cima do chão.
De sua boca faminta vão sendo lançadas chamas terríveis, faíscas insuportáveis, labaredas chamejantes, raios fulgurantes, fornalhas intoleráveis, línguas vulcânicas, raios chispantes. E tantas vezes, sob sua fúria, o que está embaixo ou ao redor acaba com o meu destino de folha seca tornada pó.
O sol do sertão, contudo, não é outro senão o sertão no seu jeito diferente de ser. Não há meio-termo nem talvez, mais ou menos ou entrelinhas, pois tudo é ou não é. Basta saber que pode chover dois meses seguidos e tudo verdejar pelos campos, para em seguida, com apenas uma semana de sol, e tudo já secar, perder a cor, esfarelar.
Ou as plantas do sertão possuem características diferentes, sendo muito mais frágeis que as demais de outras regiões, ou o sol é diferenciado mesmo. E assim por que num instante tudo está verdinho e no momento seguinte já acinzentou, já pendeu, já morreu.


Só pode ser a força diferenciada do sol. As fontes e os tanques tudo fazem para suportar a boca sedenta do sol, mas não há jeito. A sede é tamanha que tudo vai sendo bebido, tomado insistentemente, até que só reste o visgo amolecido nos fundos. E logo o barro petrificado e também chamejado pela fúria solar.
Fato realmente inexplicável é a relação do bicho de cria com o sol. A planta se entrega logo, esturrica logo, morre logo, mas como explicar que a vaca, o boi e o cavalo, dentre outros, continuem suportando tanto sol e tanto queimor sobre si? Num mundo sem sombras, sem água fresca, sem lugar algum para repouso, e os bichos pastando de cima a baixo, dia após dia.
A verdade é que o sol sertanejo parece pouco esmorecer os bichos. A vaca sofre e definha pela fome e pela sede, mas não pelo seu queimor. Mesmo com mil sóis sobre suas cabeças, o bicho ainda vai de canto a outro e até adormece em cima da fornalha. Mas com a fome e a sede é diferente. O sol nunca faz cair, arriar por falta de forças, mas outras carências sim.
E o que dizer do homem, do sertanejo, perante o sol do seu mundo. O chapéu não é enfeite não, é por causa do sol mesmo. A correria no animal não é só pela pressa de chegar ou de pegar o bicho, mas também para fugir da fogueira aberta. Ainda assim, mesmo de chapéu ou na fuga, logo o seu rosto começa a ter a vermelhidão do barro cozido na olaria.
Coronel Pascácio Cabroeira passou a maior parte de sua vida jurando morte ao sol inclemente que descia sobre suas terras e que não deixava nada vingar. Num acesso de verdadeira loucura, chamou uma dezena de jagunços e ordenou que matassem o sol de todo jeito. O que se viu foi uma chuvarada de bala pra cima que mais parecia que o mundo ia acabar.
Tanta fumaça fez que o tempo ficou totalmente nublado. Até que enfim havia matado o sol, brindou o velho potentado dos sertões. Mas não demorou muito e as nuvens se dissiparam. O sol voltou parecendo ainda mais forte, mais valente, mais revoltoso. E daí em diante foram dez anos seguidos sem um pingo de chuva. E nas terras do coronel nada ficou, nem bicho nem pé de pessoa. Ele virou cinzas.
Assim o sol sertanejo. Coisa que na cidade é motivo de festa e de alegria, no sertão é muito diferente. Lampião mesmo, o valente Capitão, temia mais o sol que bala de volante. Temia e venerava. Levava um bem ao centro da aba de seu chapéu cangaceiro. Quando era noite de breu ele se alumiava todinho.

Escritor
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1° EXPEDIÇÃO GROTA DO ANGICO.

Por Giovane Gomes

Em 2016, fizemos nossa 1° Expedição Grota do Angico, paguei a promessa feita ao Ex-Volante Neco de Pautilia. 


Foi uma experiência nunca e um sucesso, nosso objetivo éramos revivemos as últimas 12 horas de vida do Rei do Cangaço Lampião. 


Em comemoração aos 80 anos do combate em Angico fizemos a 2° Expedição Grota do Angico 2018, onde fizemos uma pesquisar de campo, debates, reconhecimento nos terrenos com detectores de metais e teste de balística.


Aderbal Nogueira

Agora como disse meu amigo Cineastra Aderbal Nogueira, Angico pra mim, já tem começo, meio e fim.

Raso da Catarina

Meu próximo objetivo é fazer a Expedição Raso da Catarina.

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ESTE É VIRGÍNIO FORTUNATO OU NÃO?


Por Antonio Davi Aleixo

Eu consegui identificar em uma fotografia um cangaceiro do bando de Lampião em 1926, no Juazeiro do Norte no CE, um cabra que tem uma alta semelhança com o cunhado de Lampião Virgínio o Moderno, e se fosse ele mesmo? Vejam a semelhança. Poderia ser o Virgínio?


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A GÊNESE DO BANDO DE LAMPIÃO

Por Geziel Moura

Não é novidade que Lampião e seus irmão, Antônio e Levino, tornaram-se cangaceiros antes da morte de sua mãe, Maria José Lopes, em 03/05/1921 e de seu pai José Ferreira dos santos em 18/05/1921, pois os irmãos Ferreiras participavam de grupo cangaceiro, desde agosto de 1920, aliás, a morte de Zé Ferreira se deu justamente, após assalto na cidade alagoana de Pariconha, que ensejou no deslocamento da policia, comandada pelo sargento José Lucena Maranhão, ao Sítio Fragoso, em Santa Cruz do Deserto, município de Mata Grande (AL), em busca dos irmãos Ferreira, e que resultou numa operação desastrosa, sendo mortos o dono do sítio, Sinhô Fragoso e Zé Ferreira, inocentemente.


Lampião e seus irmãos sempre operaram em grupo, antes de unir-se a Sinhô Pereira, eles andaram com Antônio Mathildes, Pirulito, Caneta, Carrossel, Meia Noite, além de Baliza e Gato (Não confundir com Santílio Barros) do grupo de Sinhô Pereira e os irmãos Porcinos (Antônio, Pedro, José, Cícero, Raymundo e Manoel) de Alagoas.

Quando Sinhô Pereira foi para Goiás, em agosto de 1922, Virgolino assumiu o grupo do ex-chefe, porém alguns componentes do grupo, vieram com ele e seus irmãos, dentre eles, os cangaceiros Meia Noite, Antônio Rosa, o Toinho do Gelo, eles aparecem na famosa foto flagrada na Fazenda Pedra, em Princesa (PB).

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COMPONENTES DO ALTO COMANDO DA COLUNA PRESTES...


Por Voltaseca
A IDENTIFICAÇÃO: Nº 1 - MIGUEL COSTA; Nº 2 - LUIZ CARLOS PRESTES E Nº 3, JUAREZ TÁVORA. - 
Fonte da foto: Google

FATO HISTÓRICO NO BRASIL. ESSES TENENTES REVOLTOSOS PERCORRERAM MAIS DE 24.000 quilômetros EM TERRITÓRIO BRASILEIRO.

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A FALSA NOTÍCIA DA MORTE DE LAMPIÃO


Por Beto Rueda

O periódico recifense Jornal Pequeno, na sua edição de 13 de fevereiro de 1926, publicou a notícia da emboscada armada pelo tenente Optato Gueiros dando fim ao cangaceiro Lampião entre os municípios de Custódia e Alagoa de Baixo (Sertânia), em Pernambuco: 


Lampião estaria morto.

Para a surpresa dos leitores que confiaram na credibilidade do Jornal Pequeno, a notícia de sua morte era falsa.

Convidado a combater a Coluna Prestes em março do mesmo ano, ele recebeu a patente de Capitão de um funcionário público de Juazeiro - que, mais tarde, afirmou que diante dele e seus cabras assinaria até a demissão do então presidente Arthur Bernardes. Lampião já era muito popular.

Três anos depois conheceu a baiana Maria Gomes de Oliveira, a Maria de Déia, por quem se apaixonou e a levou para as batalhas no sertão.

Numa época em que as teorias raciais eram levadas a sério e a "civilização litorânea" vivia sob ameaça das constantes revoltas das "sub-raças sertanejas", tal como descritas pelo engenheiro Euclides da Cunha em Os Sertões, a presença feminina de uma sertaneja altiva e vaidosa vivendo em harmonia com o cangaceiro mais famoso, chocou o país. Em meio à violência, crueza e aridez do cangaço, haveria espaço para algum sinal de beleza ou de uma real história de amor?


No sertão, as fronteiras do Nordeste são outras, aproximando os estados que parecem mais distantes de quem só conhece o litoral. Daí que, quando o cerco em alguns dos sete estados por onde o bando de Lampião andava se fechava, ele se movia por essas fronteiras com o suporte de uma rede bem montada (e remunerada) de informantes, fazendeiros e pequenos proprietários dispostos a lhe dar refúgio. Os chamados coiteiros.


Como sabemos Lampião viveu mais doze anos até a sua morte por tropas alagoanas comandadas pelo tenente João Bezerra na grota do Angico, Sergipe, em 28 de julho de 1938.

REFERÊNCIAS: FERREIRA, Vera ; ARAÚJO, Germana Gonçalves de. Bonita, maria do capitão.
Salvador: Editora da Universidade do Estado da Bahia, 2011.
MELLO, Frederico Pernambucano de. Guerreiros do Sol: violência e banditismo no Nordeste.
São Paulo: Editora Girafa, 2004.
LUSTOSA, Isabel. De olho em Lampião: violência e esperteza.
São Paulo: Editora Claro Enigma, 2011.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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BIOGRAFIA



José Di Rosa Maria é o nome artístico de José Ribamar de Carvalho Alves, como escritor; nome criado em 21 de novembro de 2018 em homenagem a sua mãe Rosa Maria da Costa, que vive em cadeira de rodas. 

Di Maria, antes assinava seus trabalhos com o nome de José Ribamar e depois  com o nome de José Ribamar Alves.

Ele é cordelista, cantador, repentista, declamador, músico, poeta e escritor de bancada. Nascido em 16 de março de 1962, na Fazenda Solidão, Caraúbas/RN. Filho de José Alves Sobrinho (In Memorian) e Rosa

Maria de Carvalho, o sobre nome Carvalho foi um erro de cartório e só há na documentação do poeta. Avós paternos: Francisco Alves da Silva e Maria Ferreira Alves Avós maternos: Vicente Cabral da Costa e Sofia Maria da Conceição.

Antes de completar um ano de idade, José Di Rosa Maria foi levado pelos pais para morar com eles no Sítio Boa Vista município de Severiano Melo-RN. Foi lá onde recebeu as primeiras lições do alfabeto, de sua madrinha Ceci Ferreira, que ensinava em sua própria residência, isolada da comunidade Boa Vista. Quando fazia o primeiro ano primário em um grupo escolar da referida Comunidade, foi afastado da escola para ajudar seu pai no trabalho da roça e, foi no Sítio Boa Vista que o poeta viveu sua mocidade.

José Di Rosa Maria é  casado com Rita de Oliveira Carvalho, com quem tem quatro filhos: Isaías Alves, Itamar Alves, Itamara Alves e Taumaturgo Alves. Di Maria vem de uma família de 11 irmãos e tem quatro netos: 

Érica Kauane, Luiz Henrique, Kaio Manoel e Maria Clara. Começou a cantar profissionalmente, em 1983, aos vinte e dois anos de idade, quando já era pai de dois filhos. Somente em novembro de 2001, começou a escrever e publicar seus primeiros trabalhos.

LIVROS:

Meia Dúzia de Cordéis (2006) Brinquedos do Pensamento (2007)
Espelho de Carne e Osso (2011) Chorando na Chuva (2012)
Pela Vida do Planeta (2014) Solidão Noturna (2015)
Viagem Sem Passos (2016) Viagem Sem Passos II (2018)
Crônicas que a vida me deu (2018)
ESTORINHAS INFANTIS:
01-O menino bonzinho e o Peixinho falante
02-Sonhos de criança
03-A galinha castigada
04-O boi que dizia não
05-A conversa da Cabrinha com a amiga Vaquinha
06-Papagaio de papel

ALGUNS FOLHETOS DE LITERATURA DE CORDEL

Armadilha do destino, Confusão no cemitério,
Escolhas das mãos humanas, Mistérios de um transplante,
Debate do professor com o pai do estudante, A outra face da fé,
Escravidão de menores, Pela vida do planeta, Visões da vida,
Vozes do além, A trajetória cristã de João Paulo II, A mãe do filho do lixo,

Documentário da vida de Elizeu Ventania, Premiado pela sorte,
A resistência do povo de Mossoró ao cangaço, Deveres do cidadão,
A virgem de Siracusa e seu exemplo de fé, Prevenção da próstata e Pela saúde da mulher.

CANÇÕES:

Alienação, Amor de costureira, Calúnia, Conclusão, Coração sem controle, Esperança de amor, Falta de chances, Grão de esperança, Ilusão de amor, Induzimento, Mentira e ciúme, Mulher carente, Na lama do pecado, Paraibana, Um ano de saudade e Viva o nordeste.

PARTICIPOU DE FESTIVAIS DE REPENTISTAS
NAS SEGUINTES CIDADES:

Planaltina-DF, Mossoró-RN, Pombal-PB, Alto Santo-CE,
Tabuleiro do Norte-CE, São José do Seridó-RN,
Catolé do Rocha-PB, Martins-RN, Caicó-RN,
Natal-RN, Touros-RN,  Lucrécia-RN, e Pau dos Ferros-RN.
Chegando a ganhar algumas premiações de primeiro lugar.                                                                                                                   
PROGRAMAS DE RÁDIO:  

José Di Rosa Maria já foi titular de programas de cantoria, com alguns companheiros de trabalho, nas seguintes Rádios:
Centenário de Caraúbas/RN, em parceria com Chicó Gomes e Raimundo Lira, por mais de três anos. Rádio Libertadora de Mossoró/RN, com Raimundo Lira, durante dois anos e quatro meses. Rádio Rural de Mossoró/RN, com Raimundo Lira, durante um ano e seis meses.
Rádio Tapuyo de Mossoró/RN, com Severino Inácio, durante dois meses
e Rádio Rural de Mossoró/RN, pela segunda vez com Raimundo Lira, por mais de dois anos.

PARTICIPOU DOS SEGUINTES EVENTOS CULTURAIS:

 .Auto da Liberdade, Lançamento do Projeto Arca das Letras, Natal.
.Projeto Quartinha Cultural da Petrobrás-Projeto Canto Potiguar.
.FESTUERN, Por duas vezes.

.Prêmio fomento de literatura de cordel por várias vezes.
.Em 2010, teve o Cordel Pela Vida do Planeta escolhido pelo PNUD, Programa das Nações Unidas.
.Ainda em 2010, o Cordel Pela Vida do Planeta, foi contemplado pelo Ministério da Cultura através do Edital Patativa do Assaré.
.Em 2010, 2011 e 2012, participou de evento do SESC de Mossoró-RN,
como as feiras de livros e outros mais.
.Participou do primeiro Concurso de Literatura de Cordel da Biblioteca Municipal Belmonte – Edição 2005 – Santo Amaro – SP, obtendo a 6ª Colocação, dentre 68 participantes de todo Brasil.
.Participou do Seminário sobre Literatura de Cordel – 1977 - Casa do Cantador do Oeste Potiguar.
.Participou do curso de Iniciação à Poesia – Semana da Poesia – 1999 – Espaço Cultural O Sujeito.
.Participou da oficina de Normas Técnicas da Literatura de Cordel – 2003 - Mossoró Cidade Junina, proferida pelo poeta e escritor Crispiniano Neto.
(José Di Rosa Maria, Mora em Mossoró-RN, desde março de 1998).

Prezado amigo, José Mendes. Daria para trocar minha biografia que o saudoso e querido amigo Professor Romero, te pediu para publicar? Gostaria que publicasse esta e retirasse a outra; pois, troquei meu nome de escritor. Ficarei muito agradecido, amigo

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TU JÁ TINHA VISTO... FOTOS INÉDITAS DE ZÉ RUFINO EM 'MEMÓRIA DO CANGAÇO'?

 



As fotos foram divulgadas pelo recém criado canal do grande Thomas Farkas.

O Canal foi criado com o principal objetivo de difundir a produção cinematográfica do húngaro radicado no Brasil, Thomaz Farkas. Além de ter sido um importante fotógrafo na consolidação da tradição moderna da fotografia brasileira, Farkas também desenvolveu uma sólida produção cinematográfica. Tais filmes marcaram a produção do cinema documentário brasileiro e foram o início de uma transformação que influenciou diversos realizadores.

Lá estão reunidos 35 filmes de curta e média metragem que Thomaz atuou ora como produtor, ora como diretor de fotografia e ora como diretor.

Realizados entre os anos de 1964 e 1980, em plena ditadura militar, tais documentários investigam as manifestações culturais localizadas nos rincões do pais, forjando assim uma busca pela identidade da cultura popular brasileira. Os filmes realizados dentro deste período, sendo a serie pioneira Brasil Verdade (1964-65) e a segunda, essa realizada no Nordeste, Heranças do Nordeste, (1969-70) ficaram conhecidos como Caravana Farkas. Na mesma época em que Eduardo Coutinho realizava o antológico Cabra marcado para morrer (1964-1984), a Caravana Farkas decidiu lidar com a efervescência política do país (época do endurecimento do regime militar sobretudo com o decreto do AI-5 em 1968) se interessando pela cultura popular nordestina. A transformação social estando ligada, desse modo, com a expressão tradicional de um Brasil afastado  do eixo industrial.

O Canal Thomaz Farkas ressalta a importância do feliz encontro de diversos realizadores, alguns deles muito jovens neste período, que desempenharam papéis importantíssimos na futura trajetória do cinema brasileiro. São eles: Geraldo Sarno, Paulo Gil Soares, Sérgio Muniz, Maurice Capovilla, Guido Araújo, Manuel Horácio Gimenez, Affonso Beatto, Lauro Escorel, Eduardo Escorel, Sidney Paiva Lopes, Edgardo Pallero, Wladimir Herzog entre outros. Destacamos ainda três figuras citadas como referências no âmbito desta produção: Fernando Birri, Joris Ivens e Jean Rouch.

‘Baiano de alma’, como o próprio Thomaz dizia, o fotógrafo, produtor de cinema e empresário, deixou um legado cultural muito importante para a construção do país. Este canal tem por dever histórico e interesse político divulgar e difundir ao máximo tal propriedade intelectual brasileira.

 A grande motivação de oferecer todo o acervo em alta qualidade é fazer com que ele seja mais visível, e de modo intuitivo, tanto para pesquisa como para outras apropriações —, explica Guilherme, cujo avô morreu em 2011, em São Paulo.

Os 34 filmes, de curta e média metragens, estão disponíveis via streaming. Vão desde “Memória do cangaço” (o primeiro, de 1964, de Paulo Gil Soares) a “Hermeto campeão” (1981), do próprio Farkas. Além disso, há extras como fotografias de bastidores e documentos, como a tese de doutorado sobre o cinema documentário feita por Farkas, apresentada à USP em 1972.

Adendo Lampião Aceso:

Já que nossa primeira publicação de Memória do Cangaço, assim como centenas de imagens ,também expirou, vamos republicar, em parte única, para deleite de todos vocês.

Texto com informações do Canal Thomas Farkas e do Portal O Globo.com

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MARIA BONITA NUMA FOTO ESPETACULAR..!


Vendo-se as 07 ( sete ) voltas de ouro que ornamentavam seu pescoço, as quais foram roubadas no assalto de Lampião à Baronesa de Água Branca-AL, além de anéis e medalhões...

Foto: Revista A Noite, edição - 02-08-1938 / Benjamin Abrahão/ Família Ferreira...

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DOCUMENTÁRIO COMPLETO A MULHER NO CANGAÇO

Dados técnicos do documentário: http://cinemateca.gov.br/cgi-bin/wxis...

Fonte: Canal do Youtube de alencar2 - Créditos pra o amigo Paulo Davi Alcântara

Com cenas reconstituídas sobre algumas das mais de 50 mulheres que estiveram no cangaço. Destaque para Dadá (Sérgia Ribeiro, mulher de Corisco), Cila (mulher de Zé Sereno) e Adilia (mulher de Canário). Dadá relembra o dia em que foi raptada por Corisco.

Cila conta que teve que doar o filho, cujo parto foi feito por Maria Bonita, pois não dava para criar um bebê devido a peregrinação do bando pelas caatingas e sertões. Adilia conta que encontrou na companhia do marido, Canário, a liberdade que o pai lhe negava."

Exibido originalmente em 1976 no Globo Repórter da TV Globo com cenas gravadas no povoado de Sítios Novos, do município de Poço Redondo - SE. Um das muitas curiosidades é que Maria de Juriti se recusou a participar do filme

Dados técnicos do documentário: http://cinemateca.gov.br/cgi-bin/wxis...



https://www.youtube.com/watch?v=g6n2ia1Bb04

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2014/02/documentario-completo.html